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Um incêndio de grande proporções assusta a população de Caxias do Sul (RS) na tarde deste domingo (3). O fogo se alastrou por um dos setores da empresa Marcopolo, fabricante de carrocerias de ônibus. As equipes dos bombeiros lotadas no município e em cidades vizinhas, como Flores da Cunha, foram chamados para ajudar no controle do fogo.

Nas redes sociais, fotos da ocorrência rapidamente se espalharam e a quantidade de fumaça impressiona. Ainda não há informações do que teria causado o incêndio. O Corpo de Bombeiros orienta que a população evite se aproximar do local, pois haveria risco de explosão.

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Segundo o site 'O Pioneiro', o prédio atingido fica a uma distância de aproximadamente 150 metros do pavilhão principal da fábrica e dificilmente o incêndio deve atingir outros setores. O trânsito da BR-116 foi totalmente bloqueado na região e a polícia pediu para que os motoristas não passem pelo local.

O local atingido pelo incêndio é onde funciona a produção de itens de plástico para carrocerias de ônibus. As chamas teriam se espalhado rapidamente devido à composição do material altamente inflamável.

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Apesar de tanta profissão em terra firme, tem gente que preferiu trabalhar nas alturas ou precisou se acostumar com a distância do chão para poder sobreviver e garantir seu ganha pão. Com a mesma tranquilidade de quem executa suas tarefas atrás de uma mesa de escritório, esses funcionários precisam muitas vezes ficar a mais de 100 metros do chão para conseguir realizar suas atividades. Em entrevistas ao LeiaJá, pedreiros, eletricistas e um alpinista industrial relataram um pouco de como é a sua rotina e como lidam com o medo e o perigo no ambiente de trabalho.  

É o caso do pedreiro Paulo Roberto, de 54 anos, que trabalha no 35° andar de uma construção da Moura Dubeux com 120 metros de altura, em Boa Viagem, no Recife. "Eu já estou nessa profissão há mais de 18 anos, sempre fazendo a mesma coisa, rebocando e aplicando pastilhas nas fachadas de prédios. No começo, eu tinha um certo medo, mas hoje trabalho a dezenas de metros do chão e já me acostumei. Eu precisei aprender a conviver com o medo e hoje vivo disso para sustentar minha família", explica o pedreiro.

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Enquanto algumas pessoas, reagem à altura com medo ou tontura, e até sentem a vista escurecer, esses profissionais aceitam desafios diariamente, percorrendo o topo de estruturas não só para ganhar a vida, mas também para apreciar a paisagem. Daniel Holder, por exemplo, é alpinista industrial. Ele executa suas tarefas em prédios com até 78 metros de altura, cerca de 26 andares, e utiliza as técnicas de rapel e escaladas que aprendeu nos treinamentos do esporte para limpar vidros e realizar manutenções em prédios.  

"Adquiri conhecimento na área de acesso por cordas e hoje tenho uma empresa que presta serviços em altura, como limpeza de fachadas, instalações, pintura, inspeção, resgate e manutenção de fachada. Como já sabia um pouco, só me especializei na área, mas eu que escolhi trabalhar com isso e me sinto muito feliz com minha profissão", comenta o alpinista.  

Diferentemente de Paulo e Daniel, Genilson Barbosa trabalha a no máximo 10 metros do chão, é eletricista da Celpe e responsável pelo monitoramento do trabalho de José Orlando, também eletricista da empresa, e que entrou há um mês. Em uma atividade de poda de árvores, por exemplo, eles chegam a subir no máximo 14 metros. 

"Hoje a gente está livrando a rede dos galhos das árvores e como José entrou agora pouco, estou responsável por ajudá-lo na execução da atividade. Eu tanto posso subir, como ele pode. Mas nesse caso, ele sobe e fico dando as instruções de segurança daqui de baixo", descreve Genilson. 

A altura enfrentada por Genilson e José Orlando é relativamente baixa, mas o trabalho em altura, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é qualquer função exercida dois metros acima do chão. E para exercer essas funções, esses profissionais precisam se adequar as regras de segurança e fazer todos os treinamentos necessários para evitar os acidentes.  

Não é qualquer pessoa que pode trabalhar em lugares altos 

De acordo com a técnica em segurança da Moura Dubeux, Vanessa Alves, quando o funcionário chega na empresa, a primeira coisa que ele passa é a integração. No caso dos profissionais que vão trabalhar a mais de dois metros de altura, é exigido uma série de exames para comprovar que esse funcionário estar apto para trabalhar em altura. Passando pelos exames médicos, eles recebem instruções e participam de palestras que podem ser mensalmente ou de seis em seis meses, dependendo do caso específico.

Profissionais que trabalham nas alturas precisam fazer diversos treinamentos de segurança. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

"Aqui a gente também tem o DDS (Diálogos Diários de Segurança), que acontece diariamente e sempre sobre algum tema que envolva essa área, como por exemplo, o uso do cinto de segurança. Só depois do treinamento de altura, que são 8 horas de palestra, e da comprovação dos exames exigidos é que eles podem exercer suas tarefas. Sendo assim, não é qualquer funcionário que pode atuar nessa área", conta a técnica de segurança.  

Dados 

Desde 1972, o Brasil conta com um serviço obrigatório de Segurança e Medicina voltado a empresas com mais de cem funcionários. Pelas regras, todas as empresas devem oferecer equipamentos de segurança aos trabalhadores, também conhecidos como EPIs – Equipamentos de Segurança Individual. 

"Os equipamentos que a gente usa vai depender muito da função. Para os funcionários que trabalham nas alturas, obrigatoriamente é necessário usar o cinto de segurança, capacete, óculos de proteção, em alguns casos luva ou protetor auricular no caso de uso de maquita (ferramenta usada para corte)", detalha Vanessa. 

Segundo uma pesquisa da Previdência Social feita em 2017, entre 2013 e 2015, o número de acidentes de trabalho no país passou de quase 725 mil casos para 612 mil ocorrências, ocasionando uma queda de 14%. Um dos motivos seria o investimento das empresas na área da segurança dos funcionários e sobretudo a aplicação das normas de segurança, que previnem e protegem os trabalhadores.  

Atualmente, 240.638 trabalhadores estão afastados do trabalho e recebem o auxílio-doença, que não tem limite. Isso porque, no Brasil, os trabalhadores estão amparados pela lei em casos de acidente. 

Perigo nas alturas 

Uma certeza é comum a todos os trabalhadores nas alturas: só cai quem desobedece às normas de segurança. "Só cai quem não tiver dentro das normas de segurança, quem não em comprometimento com o uso dos equipamentos. É muito difícil acontecer um acidente e de repente estar usando todos os materiais. A maioria das vezes, os peritos identificam que estava faltando algum EPI", revela o funcionário da Celpe que trabalha a mais de 10 metros do chão.  

O pedreiro da Moura Dubaux também conta que o perigo estar na entrada e na saída das balanças. "A primeira coisa que faço é colocar os equipamentos de proteção, aqui eu preciso usar o cinto de segurança, capacete, óculos e a luva. O trabalho aqui no alto tem seus riscos, mas também as suas recompensas, como o visual das cidades vistas de cima", revela o pedreiro. 

Assim como os treinamentos que os funcionários da Moura Dubeux recebem, os operários da MRV Engenharia também passam por uma série de instruções e exames antes de receberem a habilitação para trabalhar em lugares altos. A Engenheira de Segurança Nailma Cardoso explica como funciona na empresa e o eletricista da Celpe, Genilson Barbosa diz como se sente trabalhando em altura. Assista ao vídeo:

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*Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

Uma pesquisa realizada pela Randstad, empresa especializada em Recursos Humanos, aponta que o brasileiro está receoso em trocar de emprego. Nos últimos seis meses, de acordo com o estudo, 68% dos profissionais não mudaram de cargo ou trabalho por medo.

O levantamento foi realizado com trabalhadores de 18 a 65 anos. Sobre o medo da mudança, a Randstad acredita que a crise econômica, congelamento de contratações e redução de equipes são algumas das causas do receio.

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“Naturalmente, o latino é um povo que procura por segurança e estabilidade, é uma característica cultural. O fato de a grande maioria da população não ter mudado de emprego demonstra que o mercado de trabalho ainda não representa um ambiente seguro e, portanto, o brasileiro ainda tem medo de trocar seu atual emprego por algo desconhecido”, comenta o gerente regional da Randstad, Sócrates Melo, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Há quem diga que o Brasil, mesmo diante de uma série crise econômica e também política, começa a dar sinais de que a situação pode melhorar. Entretanto, para o gerente regional da empresa responsável pela pesquisa, ainda vai demorar para que o trabalhador se sinta seguro para arriscar em novas oportunidades de emprego. “Apesar de já observarmos maior confiança das empresas no cenário macroeconômico, isso ainda não se refletiu no dia a dia dos profissionais e, por isso, as pessoas ainda não se sentem respaldadas para sair da zona de conforto em direção a um desafio”, opina Melo.

As autoridades polonesas iniciaram neste domingo (9) a evacuação de cerca de 10 mil pessoas em Bialystok, no leste do país, após a descoberta de uma bomba alemã de 500 quilos da Segunda Guerra Mundial. De acordo com as autoridades municipais, os moradores de sessenta ruas em Bialystok e de 45 outras em duas comunidades vizinhas foram forçados a deixar suas casas por várias horas.

O esquadrão antibombas acredita que a bomba, descoberta em um canteiro de obras, poderia explodir caso fosse levantada por um guindaste. A evacuação também diz respeito as ruas ao longo da rota que o caminhão militar que deve transportar o explosivo percorrerá até o local onde será destruído em segurança.

Bombas da Segunda Guerra Mundial são encontradas regularmente em canteiros de obras poloneses, particularmente em Varsóvia, que foi bombardeada e teve o seu centro praticamente todo destruído pelos ocupantes alemães antes do final do conflito.

Vereador do Recife e presidente da Força Sindical em Pernambuco, Rinaldo Júnior (PRB) emitiu uma nota, nesta segunda-feira (3), em apoio a greve dos rodoviários que atinge a Região Metropolitana do Recife (RMR), desde às 00h de hoje. No texto, o parlamentar afirma que os motoristas e cobradores trabalham “sob pressão e medo”, por conta do número de assaltos aos coletivos que, de acordo com o sindicato da categoria, já ultrapassam a casa dos 2 mil apenas neste ano.  

Sob a ótica do vereador, é preciso que a população apoie a paralisação já que, segundo ele, os índices de insegurança aumentam “sem que o Estado tome uma providência para proteger esses trabalhadores e os usuários do sistema de transporte coletivo, sistema esse cada vez mais sucateado e caro”.  

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Além disso, Rinaldo ainda argumenta que “enquanto as empresas ganham ‘rios de dinheiro’ com essas concessões públicas, em contrapartida não fornecem um serviço de qualidade ao usuário” e ponderou que os salários dos profissionais estão "defasados". “Está provado que os aumentos que acontecem nas tarifas de ônibus não beneficiam em nada o usuário, muito menos a categoria dos trabalhadores rodoviários, beneficiando apenas os empresários, que aumentam seus lucros”, destaca.  

Veja a nota na íntegra: 

NOTA DE APOIO AO MOVIMENTO DOS RODOVIÁRIOS 

Vemos a público prestar nossa solidariedade e apoio aos trabalhadores Rodoviários, nesse dia de luta, profissionais estes que realizam um trabalho importante e essencial para a sociedade, um trabalho estressante e que não é valorizado pela classe patronal. Enquanto as empresas ganham “rios de dinheiro” com essas concessões públicas, em contrapartida não fornecem um serviço de qualidade ao usuário. Está provado que os aumentos que acontecem nas tarifas de ônibus não beneficiam em nada o usuário, muito menos a categoria dos trabalhadores Rodoviários, beneficiando apenas os empresários, que aumentam seus lucros. Os trabalhadores, pelo contrário, estão com os seus salários defasados, sendo obrigados a paralisar os serviços que são essenciais para a população. 

Aproveitamos para pedir o apoio dos usuários e da população ao movimento dos Rodoviários, para que juntos, possamos tentar sensibilizar os patrões para que valorizem esse trabalhador, que além de estar com salário defasado, vem trabalhando sob pressão e medo, por conta do aumento do número de assaltos a ônibus no Recife e Região Metropolitana, sem que o Estado tome uma providência para proteger esses trabalhadores e os usuários do sistema de transporte coletivo, sistema esse cada vez mais sucateado e caro. 

Vale ressaltar que no dia 24 de março deste ano realizamos uma audiência pública na Câmara Municipal do Recife sobre “O aumento da violência e a insegurança para usuários e trabalhadores do sistema de transporte público do Recife”​, atendendo a uma solicitação do Sindicato dos ​Rodoviários e que até agora não houve uma ação do poder Público, e o número de assaltos continua crescente, já passando de dois mil assaltos à ônibus apenas esse ano. 

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Mudar hábitos e fazer investimentos em segurança privada têm feito parte da vida dos moradores do bairro da Madalena e entorno, na Zona Oeste do Recife. Diante de uma série de abordagens feitas por bandidos às pessoas que circulam pelo local, medidas têm sido adotadas por moradores que já passaram a andar assustados. 

“Sempre ando aqui na [Avenida] Beira Rio, mas já vi muitos casos de pessoas de bicicleta e moto roubando o celular de quem caminha por aqui. Não tem policiamento. Dia desses passei e tinha um homem com dois facões ameaçando as pessoas”, contou a aposentada Lucineide Rodrigues, frisando que várias pessoas possuem histórias de insegurança no bairro para contar. Ela ainda denuncia que "tem viatura da polícia, mas ela apenas presta segurança à casa do governador Paulo Câmara" (Veja no vídeo no decorrer da matéria), localizada na Avenida. 

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A tensão não é só sentida por moradores, trabalhadores da área também apontam sofrimento por essa vulnerabilidade. “Já vi muito assalto aqui na porta e o que a gente faz é chamar a polícia, mas demora muito até eles chegarem e isso só vai acabar se eles ficarem 24 horas aqui na rua”, relatou um porteiro que preferiu não se identificar. Há cinco anos ocupando este posto, ele diz que já viu pelo menos três assaltos em um só dia na rua onde trabalha. 

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Andar na rua se tornou um trabalho que exige muita atenção. O consultor da Padaria Massa Nobre, situada na Rua José Bonifácio, Vicente Almeida, informou que alguns funcionários relataram ter sido vítimas das investidas criminosas. “Aqui dentro do estabelecimento nunca aconteceu, mas na rua, na vinda e saída de funcionários já houve relatos, sim. Alguns já tiveram seus celulares roubados”, contou. Ele afirma que a loja já investiu em segurança privada, mas não trabalha com profissionais armados. 

Por não sentirem a segurança proporcionada pelo poder público, alguns residentes do bairro resolveram investir em profissionais terceirizados. Nas proximidades do local onde uma mulher teve seu carro alvejado em tentativa de assalto, porém não foi atingida por seu veículo ser blindado, a instalação de câmeras e contratação de profissionais de segurança fazem parte do cenário. “Um prédio na rua ali do lado, por exemplo, vai contratar quatro profissionais e eu cuido dessa rua aqui que inclui aquele colégio”, disse um segurança privado cuja identidade não foi revelada. Com trabalho que exige exposição aos casos de criminalidade, ele afirmou que houve investidas, inclusive em estabelecimentos e residências. “Depois que uma câmera da SDS foi tirada daqui, tudo piorou. As pessoas precisam andar em grupo para se sentirem seguras. Só queria pedir que a polícia atuasse aqui”, revela. A Secretaria de Defesa Social (SDS) nega ser uma câmera da sua vigilância. 

Em nota ao LeiaJa.com, a Polícia Militar de Pernambuco “informa que tem intensificado o policiamento na Madalena e que continuará realizando rondas e abordagens na região diuturnamente”. A forma como é realizado o policiamento na área foi explicada. Segundo o comando do 13º batalhão, o trabalho “é realizado com Patrulhas do Bairro, contando ainda com o motopatrulhamento e com o recobrimento do Grupo de Apoio Tático Intinerante (GATI)”. A PM adiantou que “nos próximos dois finais de semana, o bairro vai contar com o reforço de mais uma viatura extra a fim de atender a demanda da sociedade”. 

Um peixe sem face e outras criaturas estranhas e maravilhosas, entre elas muitas espécies novas, foram capturadas nas águas profundas da Austrália durante uma viagem científica que estudou partes do oceano nunca antes exploradas.

A viagem de um mês ao longo da costa leste do país examinou a vida em um abismo escuro e frio quatro quilômetros abaixo da superfície do mar, usando redes, sonares e câmeras de profundidade.

O cientista líder a bordo, Tim O'Hara, dos Museus Victoria, disse à AFP nesta quarta-feira que a área de busca era "o ambiente mais inexplorado na Terra".

Exemplares incomuns como caranguejos espinhosos e aranhas-do-mar cegas foram recolhidos desde que os cientistas começaram sua viagem - de Launceston, na Tasmânia, para o norte, em direção ao Mar de Coral -, em 15 de maio.

Eles também encontraram um peixe sem rosto, que só havia sido registrado uma vez anteriormente, em 1873, pela equipe científica pioneira da expedição HMS Challenger, em Papua Nova Guiné. "Não tem olhos nem um nariz visível, e a boca está embaixo", disse O'Hara a partir do navio.

Em tais profundidades, é tão escuro que as criaturas muitas vezes não têm olhos ou produzem sua própria luz através da bioluminescência, acrescentou.

Outro achado foram esponjas carnívoras que usam espículas letais feitas de silício. Elas obtêm pequenos crustáceos que ficam enganchados em suas espinhas, para serem lentamente digeridos in situ.

Esta técnica difere da utilizada pela maioria das esponjas que vivem em profundidade, que se alimentam de bactérias e outros organismos unicelulares filtrados de correntes passantes.

"Nós temos 27 cientistas a bordo que são líderes em seus campos e eles me dizem que cerca de um terço do que encontramos são novas espécies", disse O'Hara. Milhares de espécimes foram recuperados até agora, a duas semanas do fim da viagem.

Em tais profundidades, com pressões esmagadoras, sem luz, pouca comida e temperaturas muito baixas, os animais desenvolvem maneiras únicas de sobreviver.

Como a comida é escassa, eles geralmente são pequenos e se movem devagar. Muitos são gelatinosos e passam suas vidas flutuando, enquanto outros têm espinhas e presas ferozes e esperam até que a comida chegue até eles.

Os dados recolhidos ajudam a melhorar a compreensão dos habitats do fundo oceânico da Austrália, sua biodiversidade e os processos ecológicos que os sustentam, disse O'Hara.

"Isso ajudará na sua conservação e manejo e ajudará a protegê-los contra os impactos das mudanças climáticas, poluição e outras atividades humanas", completou.

Na noite do último domingo (14), Marcelo Rezende concedeu uma entrevista ao Domingo Espetacular, em que falou sobre seu afastamento da TV por problemas de saúde. O apresentador do Cidade Alerta, da Record TV, foi internado na segunda-feira (8), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, três horas depois de ter concedido a entrevista ao programa, revelando que, aos 65 anos de idade, foi diagnosticado com um câncer no pâncreas, que irradiou para o fígado.

Durante a reportagem, Marcelo Rezende mostrou que está confiante para enfrentar uma das batalhas mais difíceis de sua vida:

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- Eu não tenho medo da morte. Eu não tenho. O homem não foi feito para ter medo. O homem que tem fé não tem medo porque sabe que irá vencer. Você acha que eu não sei que eu vou atravessar um período difícil? Eu vou, sei que eu vou. Mas nada é difícil quando se tem Deus, e eu tenho.

Segundo o apresentador, o tumor começou no pâncreas e logo se espalhou para o fígado. Os sintomas da doença surgiram quando ele passou a sentir cansaço, falta de apetite e aversão ao vinho, bebida que tanto aprecia. A partir daí, resolveu buscar ajuda e realizou uma bateria de exames, sendo amparado por um médico amigo. Ele ainda relembrou como foi o momento do diagnóstico:

-Com uma cara triste, o médico se aproximou e me disse: Não tenho uma boa notícia para você.

Bem-humorado, Rezende comparou a superação de antigos casamentos com a doença. E ainda demonstrou que não tem medo do mal, muito menos da morte:

- Eu tenho cinco filhos, de cinco ex-esposas. Quem venceu cinco ex-esposas, com cinco ex-sogras, vence qualquer coisa. Eu estou me lixando para a doença, quem gosta de doença é medico e hospital. Eu estou doente? Tá bom, mas quer que eu faça o quê? Desmaie? Não tem essa cena, toca a vida.

O único momento de emoção de Rezende se dá quando o apresentador passa a falar da família. Até então, apenas os filhos, parentes e alguns poucos amigos sabiam da doença e passaram a ficar preocupadíssimos, ao contrário dele, que tem demonstrando tranquilidade para vencer o problema, já que se sente amparado pela religião:

- Meus filhos ficaram preocupados, alucinados. Estão perturbados e eu sento com eles e digo para ter calma. Eu que tenho que acalmá-los. Eu explico exatamente o que eu estou falando aqui, minha crença sobre a morte.

Para ele, vencer a doença vai muito além de ficar curado ou não e que as consequências da quimioterapia e a rotina de tratamento não lhe preocupam:

- Qualquer coisa que seja o resultado, eu já sai dessa, porque um homem que tem Deus, nada é obstaculo, tudo é simples. Vencer não quer dizer sobreviver, quer dizer muito mais, quer dizer que você está alinhado com muito mais. O médico me ligou e disse assim: Essa quimioterapia não faz cair cabelo. E eu disse: Que cabelo? Não tem mais o que cair. Resumo: essas não são minhas preocupações. A minha preocupação é estar firme para vencer. Em mais de 60 anos, eu não tive nada, agora eu estou tendo uma coisa e caramba, o tempo pra trás não conta? Tem que contar o agora? Tudo que eu vivi foi felicidade, eu não tenho tristeza na minha vida. Isso é tudo tão pequeno diante de mais de 60 anos de alegria, felicidade, meus filhos cresceram, todos têm horizonte.

O comandante do Cidade Alerta ainda pediu orações para o público que o acompanha no programa e também nas redes sociais, informando que em breve deve voltar às telinhas:

- Ore por mim, isso vai ser importante, essa comunhão do amor vai fazer com que eu saia dessa mais forte ainda, mais repleto das convicções que eu tenho. E aqueles que me amam, você não se desespere, porque eu não estou desesperado. No momento que a gente orar junto, vai fazer com que o céu me abençoe nesse momento, que é difícil, mas não definitivo. Já já vamos estar juntos no nosso Cidade Alerta.

A polícia britânica admitiu nesta sexta-feira um aumento das atividades terrorista em Londres com prisões quase cotidianas, um dia depois de terem prendido um homem armado com facas perto do Parlamento.

"Depois do horror de há algumas semanas em Londres, quero tranquilizar à população a respeito do fato de que a polícia e os serviços de segurança em todo o país levam em conta o aumento do nível de atividade terrorista e procedem a prisões quase cotidianas", declarou nesta sexta-feira Neil Basu, coordenador nacional antiterrorismo em coletiva de imprensa.

Na véspera, em um um dia classificado de "extraordinário" por Basu, houve duas operações distintas.

À tarde, a polícia deteve um homem de 27 anos, vigiado pelas unidades antiterroristas, com várias facas perto do Parlamento de Westminster. Os agentes armados "o prenderam no marco de uma investigação das unidades antiterroristas", informou Basu, que acrescentou que a polícia estava fazendo dois registros relacionados a essa detenção.

Horas depois, uma "operação antiterrorista" no noroeste de Londres e no condado de Kent, sudeste da capital, resultou na detenção de quatro pessoas. Uma jovem na faixa dos 20 anos, que estava entre os alvos da operação, recebeu um disparo dos agentes e foi hospitalizada. Segundo Basu, ela foi gravemente ferida, mas estável.

Durante a noite, houve outras duas detenções vinculadas às anteriores.

'Neutralizar as ameaças'

A operação permitiu a prisão de seis pessoas, cinco no nordeste de Londres e uma Kent, todas suspeitas de atividades terroristas. Em primeiro lugar, os agentes detiveram três jovens de entre 16 e 28 anos e duas mulheres de 20 e 28 anos. A pessoa detida em Kent é uma mulher de 43 anos, informou a polícia.

"Em ambos os casos, acho que neutralizamos as ameaças que representavam", celebrou o responsável de antiterrorismo. "São as comunidades que acabarão com o terrorismo e dependemos de sua vigilância", acrescentou, pedindo à população que sinalize qualquer comportamento suspeito.

Segundo a imprensa britânica, a polícia está há semanas vigiando o indivíduo detido perto do Parlamento, depois de seus familiares informarem sobre sua radicalização. "Tudo ocorreu em alguns segundos", declarou Niklas Halle'n, um fotógrafo da AFP presente no momento dos fatos. O detido "parecia bastante tranquilo" e não disse nada, acrescentou.

As operações de quinta-feira acontecera, pouco mais de um mês depois de um homem ter matado cinco pessoas perto das Cortes britânicas em Londres. Em 22 de março, um indivíduo jogou seu veículo contra os pedestres na ponte de Westminster, que atravessa o rio Tamisa em frente ao Big Ben, antes de apunhalar fatalmente um policial em frente ao Parlamento.

Seu autor, Khalid Masood, um cidadão britânico convertido ao islã, foi abatido. Doze pessoas foram detidas depois do ataque, mas foram soltas sem acusações. O atentado foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), mas a Scotland Yard disse não ter "encontrado provas de uma associação" de Masood com o EI ou com a Al-Qaeda, nem provas de que se radicalizou na prisão.

Nessa segunda-feira (24), uma cena chamou a atenção de várias pessoas que passavam pela esquina da Rua do Sol com a ponte Duarte Coelho, área central do Recife. O acusado de roubar o telefone celular de uma mulher havia sido imobilizado por um homem que passava pelo local, testemunhou o crime e resolveu agir. Uma mulher que se apresentou como prima do assaltante afirmou que não fazia nem um mês que ele havia saído da cadeia.

Esse detalhe aliado ao fato de o suspeito ter sido detido por um popular deixa o fato inusitado, mas crimes desse tipo são episódios comuns na área. E o motivo é consenso geral: falta policiamento no bairro de Santo Antônio e em outros pontos do Centro do Recife, mesmo nas áreas mais movimentadas, as cortadas pelas avenidas Guararapes e Dantas Barreto. Pelo menos é o que dizem os comerciantes e pessoas que transitam no local.

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Josimar Gomes trabalha e se diverte na área. De segunda a sexta-feira, entrevista pessoas para o instituto de pesquisas do qual é funcionário e nos fins de semana, pratica patins e skate por lá e no Recife Antigo. “O ponto mais crítico é nas paradas de ônibus da Praça da Independência. A sensação de impunidade é tão grande que muitos ladrões chegam a assaltar usando facas”, revela. Em março deste ano, a reportagem do LeiaJá flagrou um homem sendo agredido na Avenida Dantas Barreto, após ser rendido por um policial militar. Ele portava um facão e foi acusado de tentar assaltar uma idosa.

A ocorrência rotineira de crimes é um dos principais agravantes comentados pela população. “Antigamente tinham seis policias só aqui na Guararapes, mas isso faz tempo”, afirma o feirante Genivaldo da Silva, porém, sem precisar a data em que o policiamento era mais efetivo. Entretanto, queixa-se do momento atual com a autoridade de um dos comerciantes mais antigos. “Hoje não tem um. Sou nascido e criado dentro do centro da cidade e nunca esteve tão ruim. Todo dia tem correria e a polícia é pouca”, reclama.

O farmacêutico Djair Moura precisa visitar várias farmácias do bairro durante a semana. No trajeto que cumpre, ele corrobora com a opinião de Genivaldo. “Raramente eu vejo uma viatura. Tem algumas câmeras por aqui, mas elas não coíbem nada. Ontem mesmo eu vi um assalto. Todo dia tem, inclusive, independente da hora”, conta.

À noite, a situação piora. Emanuele Nunes, que estuda direito à noite, afirma que sofre para chegar nas aulas e que precisa tomar algumas medidas preventivas. “Mesmo a parada de ônibus sendo tão perto de onde estudo, eu fico apreensiva pela falta de policiamento numa área tão perigosa. Sempre que largo, tiro relógio, escondo celular e coloco a bolsa na minha frente”, explica. 

Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco informou que seis guarnições fazem a segurança no Centro do Recife, diariamente, incluindo a Avenida Guararapes e o bairro de Santo Antônio. Segundo a assessoria, “existe um Plano Emergencial de Combate que também reforça a segurança no local, que tem por objetivo as abordagens, principalmente em praças públicas”. De acordo com PMPE, essa operação começou no mês de abril e já apreendeu 45 armas brancas.

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Em meio à tensão por conta de possíveis novos ataques terroristas, as forças de segurança da França evacuaram diversos colégios eleitorais do país devido a alarmes falsos.

Em Besançon, 410 km a sudeste de Paris, dois locais de votação foram fechados por um breve período após a Polícia ter descoberto uma carabina em um carro estacionado nas proximidades. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública do departamento de Doubs afirmou tratar-se de um caso de "direito comum".

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O veículo foi visto por volta de 10h (horário local), com o motor ligado, enquanto dois homens fugiam. Um caso semelhante ocorreu em Saint-Omer, 260 km ao norte da capital, onde um automóvel suspeito provocou o esvaziamento de dois colégios eleitorais.

O carro estava com os vidros abertos, cheio de pessoas e com placa estrangeira. Contudo, a Polícia verificou que não havia nada de anormal.

Já em Haguenau, na fronteira com a Alemanha, a evacuação foi causada por uma caixa térmica com fios elétricos expostos.O objeto estava a 60 metros de um local de votação e foi "neutralizado" por um canhão de água de alta pressão.

Na capital Paris, um carro suspeito estacionou perto de um colégio no 20º arrondissement e provocou o fechamento do lugar por cerca de 20 minutos. Nada de errado foi constatado.

A polícia da Suécia confirmou neste sábado (8) que o detido como suposto autor do atentado de ontem (7) com um caminhão no centro de Estocolmo é um uzbeque de 39 anos, mas não esclareceu se o mesmo é simpatizante do Estado Islâmico (EI), como apontaram alguns veículos de imprensa. A informação da agência EFE.

"Nada indica que detivemos a pessoa errada, ao contrário disto, as suspeitas ficam mais evidentes na medida em que a investigação avança. Mas ainda não podemos descartar o envolvimento de mais pessoas", declarou o chefe da polícia nacional, Dan Eliasson, em entrevista coletiva para informar sobre o ataque, no qual morreram quatro pessoas e outras 15 ficaram feridas.

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A cúpula policial se negou a confirmar, no entanto, se o indivíduo confessou ser o motorista do caminhão roubado, quando chegou à Suécia e seus supostos motivos.

Eliasson informou que a polícia está analisando um objeto encontrado no interior do caminhão, mas também não quis esclarecer se seria uma bomba de fabricação caseira que não chegou a explodir, como antecipou a emissora pública de televisão "SVT", citando fontes policiais.

"Encontramos um dispositivo no veículo que não deveria estar ali. Se é uma bomba ou algum tipo de explosivo, nós não sabemos. Há investigações técnicas em andamento", afirmou Eliasson.

O chefe do serviço de inteligência da Suécia (SÄPO, sigla em sueco), Anders Thornberg, informou durante a entrevista coletiva que o detido não figura em nenhum de seus registros, mas que, há um ano, o órgão recebeu informações sobre ele vindas do exterior que não puderam ser contrastadas.

A polícia também não quis oferecer detalhes sobre os mortos, já que a identidade dos mesmos ainda não foi determinada.

Um caminhão avançou ontem pouco antes das 15h local (10h de Brasília) sobre a principal rua de pedestres de Estocolmo e, após percorrer um trecho atropelando pedestres, se chocou contra a entrada principal de uma conhecida loja de departamentos da capital sueca.

O caminhão, um veículo de distribuição de cerveja roubado minutos antes do atentado, foi rebocado durante a madrugada para ser analisado pelos técnicos.

A Suécia decidiu fortalecer os controles nas fronteiras nos próximos dias para impedir que "o autor e eventuais colaboradores possam deixar o país", segundo o ministro do Interior, Anders Ygeman.

*Da Agência EFE

Uma onda de crimes está assustando os moradores da Pedreira, devido a vários assassinatos ocorridos recentemente. O bairro já é marcado também por muitos casos de assalto, furtos e sequestros relâmpagos. Nos últimos 15 dias do mês de março foram registradas 127 ocorrências, segundo os dados da Seccional de Polícia Civil da Pedreira. Protestos e o clima de tensão são frequentes.

No útimo mês, foram dois assassinatos em menos de 24 horas, seguidos de um protesto com queima de materiais velhos e madeira para chamar a atenção das autoridades. Moradores se sentem mais inseguros a cada dia devido à falta de policiamento na região. Vários se recusaram a dar entrevista ou comentar sobre os recentes acontecimentos. Para preservar a imagem dos entrevistados, que temem represália dos criminosos, nenhum terá sua imagem divulgada nesta reportagem.

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Nelson Barradas, morador da travessa do Chaco, conta que assaltos acontecem constantemente na esquina da rua com a Pedro Miranda, sendo mais comuns os com bicicleta e motos justamente pela fácil mobilidade de tais veículos. “Ficamos com receio e com medo, geralmente saímos precavidos até o portão e olhando para os lados”, diz. A maioria das casas próximas à dele, informa, fica com cadeados sempre fechados. “Assalto aqui é intenso. A gente só se sente seguro dentro de casa”, afirma Mauro Silva, outro morador da Pedreira. Ele comenta que seus familiares telefonam um para o outro sempre que chegam em casa, para não andarem sozinhos. A filha de Mauro, de apenas 10 anos, já se preocupa com o horário em que eles retornam. Manuel Garcia revela que já foi assaltado às 8 horas e se queixa do fato de hoje em dia nem poder sentar na frente de sua casa. “Saímos sobressaltados, preocupados, nunca sabemos o que vai acontecer e sempre tentamos verificar se alguém não causa uma suspeita”, disse.

O bairro é marcado por todos os tipos de crimes, sendo influenciados pela falta de policiamento. De maneira geral, os moradores apontam o horário de 18 às 22 horas como sendo o mais perigoso, mas não é raro delitos em outros momentos durante o dia. Um outro grande problema é a ronda. “Tem a ronda somente depois que passa tudo, ronda intensa não existe aqui”, “A ronda passa justamente na hora que eles (os delinquentes) não estão” e “Só depois de duas ou três horas que aparece um carro após a denúncia, é como se não tivessem feito” foram declarações dos moradores.

De acordo com testemunhas, no canal que corta a avenida Pedro Miranda, uma das principais do bairro, vários criminosos moram embaixo de pontes e aproveitam quando as pessoas passam para abordá-las. Moradores evitam passar pelo local e quando passam tentam sempre andar em grupo.

Em resposta à população, Daniel Lobo, chefe de operações da Seccional da Pedreira, afirma que "as rondas são específicas para capturar foragidos e elementos com mandado de prisão logo após o crime”. Ele também destaca que a polícia enfrenta no bairro problemas como iluminação ruim e falta de acessibilidade. Lobo ainda acrescenta que o número de adolescentes envolvidos em crimes dificulta a ação da polícia a falta de informações faz com que não se consiga chegar até os culpados, em muitos casos.

A polícia recomenda que o cidadão sempre fique atento a pessoas suspeitas, e que tente desviar e ficar a uma distância de 20 metros de quem se aproxima quando se sentir em perigo. Caso seja abordado, o cidadão não deve reagir. O número da polícia é o 190 e deve ser chamado.

Por Bruna Helena e João Costa.

 

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O grupo extremista Estado Islâmico (EI) poderia estar desenvolvendo uma bomba para ser inserida em dispositivos eletrônicos, como tablets e notebooks, informou a imprensa norte-americana nesta quarta-feira (22).

A emissora "ABC" disse que fontes do governo de Donald Trump afirmaram ter "indícios" de materiais explosivos dentro de equipamentos eletrônicos, o que teria motivado o republicano a vetar o transporte destes itens em bagagens de mão em voos proveniente de países do Oriente Médio e da África de maioria muçulmana. A mesma informação foi divulgada pela rede "CNN", mas citando a organização Al-Qaeda, e não o Estado Islâmico.

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A restrição anunciada ontem vigorará na Arábia Saudita, Jordânia, Catar, Egito, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Marrocos, nos aeroportos de Amã, Cairo, Kuwait City, Doha, Dubai, Istambul, Abu Dhabi, Casablanca, Riade e Jeddah. Os aeroportos são servidos por nove companhias aéreas com voos direitos aos Estados Unidos, como Royal Jordanian Airlines, Egypt Air, Turkish Airlines, Saudi Arabian Airlines, Kuwait Airways, Royal Air Maroc, Qatar Airways, Emirates e Etihad Airways.

A medida vem três meses após Trump banir a entrada de imigrantes de sete países (atualizados para seis em março) de maioria islâmica, como prevenção ao terrorismo.

O gesto, porém, foi criticado por ONGs de direitos humanos e juristas, desatando um caos nos aeroportos do mundo todo e uma batalha judicial nos EUA. Outros críticos afirmam que a restrição aos itens eletrônicos, em voos aos EUA, no entanto, tem caráter protecionista e comercial.

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Um vídeo que circula nas redes sociais tem deixado internautas de todo o mundo um tanto intrigados. Nas imagens, dois seguranças andam por um corredor escuro, onde as luzes apagam e acedem rapidamente, bem como uma porta pequena de metal bate, na lateral da parede, sem que ninguém esteja por perto. Com uma lanterna, os funcionários vão em direção das batidas e verificam que não há nada e nem ninguém por perto. A gravação assustadora gerou dúvidas sobre o suposto local que ocorreu.

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Em alguns comentários, usuários alegam que o fato teria acontecido no Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá, no Mato Grosso, enquanto que outros diziam ter sido no Centro de Atendimento Integral à Criança e ao Adolescente de Araucária, no Paraná.

De acordo com o jornal Extra, a gravação aconteceu, de fato, no Paraná, mais precisamente na Escola Municipal Eglé Cordeiro Machado Pinto, na rua Saracura, em Araucária. A direção da escola confirmou que o registro foi feito por guardas noturnos na noite deste último domingo (12), enquanto verificavam o que estaria provocando o abrir e fechar de uma porta.

O assunto lidera os trends do Twitter nesta terça-feira (14). "SOCORROOO esse vídeo do IML de Cuiabá passando pela TL. Alguém diz que era fake pelamor. Que cagaço", escreveu uma seguidora. Outra internauta também revelou estar assustada:"Talvez eu nunca mais consiga dormir depois de ver o vídeo do IML de Cuiabá. Meu pai do céu."

Confira o vídeo:

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Atualmente interpretando Alice na novela Sol Nascente, Giovanna Antonelli deu uma entrevista ao jornal O Dia em que falou sobre sua carreira, moda e até vida pessoal. Contracenando com Bruno Gagliasso, a atriz disse que tem sorte por trabalhar ao lado de pessoas tão incríveis e contou que o ator é um verdadeiro parceiro nos bastidores. Ela ainda revelou que, ao contrário da sua personagem da trama das seis, que é mais tímida e contida, na vida real ela é muito expressiva. 

Além disso, o estilo dos seus papeis é outro ponto que nem sempre coincide com o seu. A atriz afirmou que não costuma usar peças de suas personagens na vida real e ainda revelou que adora ajudar na montagem dos figurinos: "Quando estou no ar, gosto de contribuir com as equipes de caracterização e figurino e levo ideias, sugestões... É uma maneira de criar e construir coletivamente", disse.

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Apesar de já ter contracenado em muitas novelas, Giovanna não tem uma única personagem predileta: "Às vezes a repercussão não é tão grande, mas a personagem é uma delícia de fazer. Olho para todas elas com o mesmo carinho e respeito. Assim construí minha história. Mas tive grandes oportunidades e sou grata a muita gente". 

Em um jogo de perguntas e resposta sobre a vida pessoal, a atriz revelou que ama passar as horas vagas na sua casa, que nunca fez nenhuma cirurgia plástica, mas é super a favor, e que é viciada em chocolate! Além disso, Giovanna contou qual é o seu maior medo: a violência urbana".

Mãe de três, ela disse que não pretende ter mais filhos e não sabe o que esperar do seu futuro. "Não consigo pensar nunca tão à frente. Vivo intensamente hoje. Quero diminuir o ritmo. Mas me conheço... Tenho muita coisa pra fazer ainda", contou.

 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), em entrevista concedida a uma emissora da Paraíba, onde ele esteve nesta semana, falou que não teme uma possível disputa entre ele e Lula para ocupar a presidência do país, em 2018.  “Eu não temo ninguém. Eu não tenho obsessão por disputar nada. Eu encaro como lição e quem vai decidir é o povo. Eu não quero ficar brigando chamando um de feio ou de barrigudo. Também não vou mudar a minha maneira de ser”.

Bolsonaro disse que tem rodado o Brasil e até mesmo fora buscando possíveis soluções para o país. “Eu quero mostrar que tem solução e as minhas palestras pelo Brasil todo tem tido uma aceitação excepcional como tive aqui. O Brasil tem tudo para sair disso”.

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O parlamentar declarou que as surpresas que aconteceram na eleição de 2016 como a vitória do prefeito João Doria (PSDB) pode ser um indício de que também pode favorecê-lo em 2018. “Não só no Brasil como também nos Estados Unidos. O mundo se cansou da esquerda. Estão caindo na real. Não existe milagre. Nós acreditamos no capitalismo e temos que valorizar, em especial, a meritocracia para que o povo bem instruído possa ser produtivo para a nossa nação”.

Ele também falou sobre que o presidente Michel Temer (PMDB) iniciou um mandato encontrando um “país totalmente quebrado” e que o peemedebista está fazendo o que pode. “Agora, há um problema seríssimo. Grande parte de sua equipe são homens e mulheres citados na Lava Jato e isso, logicamente, incomoda e atrapalha o serviço dele. Espero que ele tenha sucesso, mas acho muito difícil ele começar a achar, vamos dizer, um ponto de equilíbrio”.

Bolsonaro ainda deu sua opinião sobre a Operação Lava Jato. “Há muita gente grande envolvida. Não quero falar por ela [Cármem Lúcia], mas a presidente do Supremo poderia ter homologado todas aquelas delações, mais ainda, dar a devida publicidade. Hoje em dia praticamente todo mundo é suspeito”, acredita. 

Sobre a crise nas penitenciárias brasileiras, o deputado disse que só chegou ao ponto que se encontra atualmente porque se defende quem está contra a lei e por tirar a autoridade do policial militar. “Em muitas oportunidades quem sai preso e respondendo processo é o policial, o que vale muito mais ali é a palavra do bandido do que a palavra do policial. Estão também retirando a autoridade do policial. Não temos que ter pena de bandido”, disparou. 

 

O mundo se prepara neste sábado (31) para uma longa noite de celebrações para receber 2017 em meio a fortes medidas de segurança, ao término de um ano abalado por uma série de ataques mortíferos contra civis. Istambul, Orlando, Bruxelas, Ouagadougou, Bagdá... A lista de cidades atingidas por ataques extremistas em 2016 é longa.

Em Nice (86 mortos no dia 14 de julho) e Berlim (12 mortos em 19 de dezembro), caminhões avançaram contra a multidão, o modus operandi mais temido pelos serviços de segurança neste Ano Novo. No entanto, milhões de pessoas sairão sucessivamente às ruas de Oceania, Ásia, Oriente Médio, África, Europa e América para comemorar a chegada de um ano repleto de incertezas políticas e geopolíticas.

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Devido à diferença de horário, Sydney será às 13H00 GMT (11h00 de Brasília) a primeira grande metrópole a receber o novo ano, que começará com 12 minutos de um show pirotécnico em sua emblemática baía. Mas a Austrália também está na linha de frente da luta contra o terrorismo. Um total de 2.000 policiais extras serão mobilizados em Sydney após a prisão de um homem por "ameaças vinculadas ao Ano Novo". Há uma semana, o governo já havia afirmado ter frustrado um "complô terrorista" para o dia de Natal em Melbourne.

"Encorajo todos a aproveitar o Ano Novo sabendo que a polícia faz tudo o que pode para garantir a segurança", declarou o primeiro-ministro do estado de Nova Gales do Sul, Mike Baird, para tranquilizar o milhão e meio de pessoas esperadas para este sábado nas imediações da ponte da baía e da Ópera.

- Paris volta a ser uma festa -

A segurança está no centro das preocupações em todos os continentes. A Indonésia também disse ter frustrado um projeto de atentado de um grupo ligado ao Estado Islâmico (EI) no Natal em Jacarta e dezenas de pessoas morreram nas Filipinas nos últimos dias em ataques atribuídos a extremistas.

Israel, por sua vez, divulgou na sexta-feira uma advertência sobre os riscos "imediatos" de atentados contra turistas, em particular israelenses na Índia.

Em Nova York, 165 veículos "bloqueadores" - como caminhões de lixo - serão colocados em "locais estratégicos" e, principalmente, nas imediações da Times Square, onde se espera que mais de um milhão de pessoas acompanhem a tradicional descida da bola que anuncia a mudança de ano.

Em Berlim, as autoridades colocarão blocos de concreto e veículos blindados nas artérias que conduzem ao Portão de Brandemburgo. Em Colônia, o número de agentes foi multiplicado por 10 para evitar que se repita a onda de ataques sexuais cometidos por migrantes registrados no ano passado e que provocaram uma onda de indignação na cidade.

Os dispositivos de segurança também foram reforçados em Roma, especialmente em torno da Basílica de São Pedro, onde o papa Francisco liderará durante a tarde o tradicional Te Deum.

Depois de uma véspera de Ano Novo sombria em 2015 após os atentados de 13 de novembro, Paris volta a ser uma festa. Meio milhão de pessoas devem se reunir na Champs Élysées. Mas a segurança será enorme, com quase 100.000 policiais, gendarmes e militares mobilizados em toda a França.

Em Madrid, a Puerta del Sol já espera os 25.000 privilegiados que receberão o novo ano comendo uvas no compasso das doze badaladas da meia-noite, protegidos por cerca de 800 agentes das forças de segurança.

- Mais um segundo -

No Rio de Janeiro, mais de dois milhões de pessoas invadirão a praia de Copacabana. Mas o espetáculo dos fogos de artifício foi reduzido de 16 para 12 minutos devido à crise e à falta de financiamento em uma cidade que tenta se recuperar do custo exorbitante da Copa do Mundo futebol de 2014 e dos recentes Jogos Olímpicos.

A América será o último continente a entrar em um novo ano, que se anuncia repleto de incógnitas, começando pela chegada à Casa Branca de Donald Trump, uma pessoa que ninguém teria apostado que venceria a disputa no início de 2016.

Também há incerteza sobre o conflito na Síria, cuja onda expansiva se propaga há quase seis anos muito além do Oriente Médio. Um cessar-fogo está em vigor desde 30 de dezembro, no qual são excluídos os grupos considerados terroristas, como o EI.

Mas antes de entrar no ano novo, os cidadãos de todo o mundo terão mais um segundo para aproveitar esta noite especial.

O minuto que vai das 23h59 às 00h00 durará um segundo a mais, 61, devido à inclusão de um "segundo intercalar" que permitirá sincronizar o tempo astronômico da rotação da Terra com a escala de tempo atômica, muito mais precisa.

Faltando quatro horas para o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste sábado (5), alguns feras já se concentram no campus Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mais de 8 milhões de pessoas farão as provas neste final de semana.

Everton Roberto Barboza da Silva, de 19 anos, e Ítalo Gustavo Barboza dos Santos, 16, moram no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife. Eles pretendem ingressar no curso de engenharia mecânica e o primeiro passo para realizar esse sonho vai ser dado hoje. Por isso, saíram cedo de casa.

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“Quanto mais cedo, melhor. Ainda vamos procurar o local da prova e tivemos medo de chegar atrasados”, afirmou Everton.

Harlan Roberto do Nascimento Souza, 17, também chegou cedo na UFPE. O estudante pretende entrar no curso de ciências da computação. “É a primeira vez que eu tento. Cheguei cedo para não me atrasar e encontrar o local da prova”.

A UFPE concentra várias ocupações contra a PEC 241 (agora denominada PEC 55) e a reforma do ensino médio. Estão ocupados o Centro de Educação (CE), o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e o Centro de Artes e Comunicação (CAC), Niate (CFCH/CCSA), no Campus Recife, assim como o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (CAV), Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

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Com informações de Camilla Assis

Em mais um capítulo criminoso que está impondo medo na população pernambucana, a cidade de Gameleira, na Mata Sul de Pernambuco, foi alvo de criminosos, nesta quarta-feira (2). Violência que levou a Polícia Civil a convocar uma coletiva de imprensa para tentar acalmar a sociedade, por meio do detalhamento de ações policiais integradas que prometem combater investidas contra agências bancárias. Segundo as autoridades, os grupos criminosos são muito bem articulados e fazem investidas utilizando armas de guerra. 

“A sociedade está precisando de uma resposta emergencial. Eles não estão mais atacando só agências bancárias. Estão começando a atacar comércio, farmácias, supermercados. A sociedade está ficando refém. Não posso falar que eles estão mais bem armados que a Polícia, mas realmente são armas de guerra. Usam calibre 762, mesmo que o exército brasileiro utiliza. Você colhe também capsula do calibre 556, mesmo que o exército americano usa em seus fuzis”, declarou o chefe de polícia Antônio Barros.

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Barros garante que a Polícia Civil de Pernambuco está preparada para enfrentar as equipes criminosas. “A Polícia também tem seu armamento de guerra através das suas unidades táticas, como o Core. Vamos enfrentar com o que há de melhor”, prometeu, reforçando que serão realizadas investigações interligadas para combater os criminosos. 

Neste mês de novembro, novas equipes direcionadas para prevenção, repressão e investigações de roubos e furtos entram em ação. Quatro grupos, contando com agentes e delegados, atuarão no interior do Estado, principalmente com foco no Agreste e Sertão de Pernambuco. 

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