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Dezessete finais serão disputadas na segunda-feira nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016:

Atletismo

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(10h40) Lançamento de martelo feminino

(11h15) 3000 m com obstáculos feminino

(20h35) Salto com vara masculino

(22h25) 800 m masculino

(22h45) 400 m feminino

Boxe

(17h00 - 19h45) 91 kg masculino

Ciclismo de pista

(17H23/20H23) Omnium masculino

Hipismo

(10h00 - 13h50) Adestramento individual

Ginástica artística

(14h00 - 16h25) Argolas masculino, salto masculino, barra de equilíbrio feminina

Levantamento de peso

(19h00-20h40) 105 kg masculino

Luta Olímpica

(17h38-17h52) 85 kg masculino

(18h31-18h45) 130 kg masculino

Natação em águas abertas

(09h00 - 11h40) Maratona 10 km feminino

Vela

(13h05 - 16h45) Regatas pela medalha Laser masculino e na Laser Radial feminino

É impossível dissociar a imagem de Michael Phelps dos Jogos Olímpicos. Na sua quinta, e última, participação, o nadador já cravou seu nome na história das olimpíadas como o maior medalhistas de todos os tempos. Nada mais justo que relembrar a carreira, nem sempre tranquila, do americano que precisou errar feio para nos lembrar que também é humano.
Jovem prodígio

Para falar sobre Phelps é preciso voltar no tempo, até 2000, Sidney. Com apenas 15 anos de idade, o jovem Michael, que já acumulava recordes em torneios nacionais em competições de juvenis, estreava em olimpíadas com um louvável quinto lugar nos 200m estilo borboleta. Poucos meses depois, o garoto mostrou que não estava para brincadeira e quebrou o recorde americano da prova no Mundial de Natação de Fukuoka, no Japão. Era o início de uma carreira gigante, oriunda de muito treinamento e um talento único no mundo.

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Em Atenas, 2004, já não se tratava mais de uma jovem promessa, Phelps era uma realidade. Com apenas 19 anos, o nadador já carregava consigo oito recordes derrubados em torneios mundiais. Claro, entrou como favorito. E não sentiu dificuldade em lidar com tal status. Foram seis medalhas de ouro (400m medley, 200m borboleta, revezamento 4x200m nado livre, 200m medley, 100m borboleta, revezamento 4x100m medley) e outras três de bronze (200m nado livre, 4x100m nado livre e 200m nado livre).

A maturidade e o auge

Se o talento era natural, a seriedade nos treinos, fruto do amadurecimento, só melhorou o desempenho do americano. O foco era um só: a olimpíada de Pequim em 2008. Michael utilizou os mundiais de Montreal e Melbourne como preparação e, ainda assim, continuou batendo recordes. Tanto que em 2007 desbancou o australiano Ian Thorpe, se tornando o maior vencedor de mundiais com sete medalhas de ouro. Além de quebrar mais cinco recordes mundiais, incluindo um que já pertencia a ele.

A rotina de vitórias contrastava com o cansaço dos treinos que ocupavam todo o tempo do atleta. Porém, tanto esforço iria render um aproveitamento perfeito em Pequim. Phelps disputou oito provas e venceu todas elas. Tornando-se bicampeão olímpico dos 200m e 400m medley, dos 100m e 200m borboleta, do revezamento 4x100m medley e 4x200m nado livre. Além de conquistar pela primeira vez os 200m livre e o revezamento 4x100m nado livre.
Desleixado, mas ainda campeão

Após os títulos em Pequim, a vida social do americano começou a ganhar destaque na mídia. Natural para quem se tornou uma celebridade. Porém, até para alguém visado, a situação começou a ficar complicada. Em 2009, Phelps foi flagrado em uma foto fumando maconha em festa com amigos e o retrato foi parar na imprensa. Por conta do ocorrido, a Federação de Natação dos Estados Unidos o suspendeu por três meses. O nadador foi a público pedir desculpas pelo que chamou de ‘um erro imaturo de um garoto de 23 anos’.

Com os jogos chegando, Michael faltava às sessões para curtir festas ou até dormir em casa. A indisciplina custou a boa relação com o treinador que o acompanhava desde a infância, Bob Bowman. Em uma das discussões, os dois trocaram xingamentos e gestos obscenos em público. Phelps chegava para a olimpíada de Londres, em 2012, com uma preparação defasada e transparecendo pouca confiança. Ainda assim, conquistou quatro ouros, tornando-se tricampeão dos 4x200m nado livre, 4x100m medley, 200m medley e 100m borboleta. Além de duas medalhas de prata (200m borboleta e 4x100m nado livre). 

O americano tomava o posto de maior medalhista da história dos jogos com 18 ouros, duas pratas e dois bronzes, superando a ginasta soviética Larisa Latynina.
Polêmicas, aposentadoria e o retorno às piscinas

Com 27 anos, maior medalhista da história das olimpíadas e cansado da rotina de treinos, Michael Phelps anunciou, em 2012, que estava deixando as piscinas. A partir daquele momento, iria curtir a família e os amigos. O mundo se chocava com tal notícia: todos queriam ver o nadador ir ainda além nos jogos de 2016, no Rio de Janeiro. O problema é que o período de aposentadoria foi curto, mas turbulento. Em 2014, poucos meses após desistir da aposentadoria, foi preso por dirigir alcoolizado em alta velocidade. Era o indício de que as coisas não estavam bem.

Phelps apresentava sintomas de vícios e depressão. Acabou condenado por um ano, teve a licença cassada e precisava manter o tratamento contra o alcoolismo. Passou 45 dias internado no centro de reabilitação The Meadows, em Phoenix. O período poderia ter encerrado a carreira do nadador, que já havia aproveitado a suspensão de seis meses da Federação Americana de Natação para dar outro tempo em seus treinos. Mas o campeão voltou a treinar forte em 2015 e brilhou nas seletivas olímpicas dos Estados Unidos, nas quais garantiu vaga para a Rio-2016.

A despedida

Independente de resultado, a Olimpíada do Rio de Janeiro é o último ato de Michael Phelps. Classificado, empolgado e com idade avançada para um esportista, o nadador está vivendo um novo momento emocional. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele deixou claro que chegou ao Rio com a intenção de deixar uma última boa impressão para deixar todas as polêmicas no passado.

“Em 2012 eu estava acabado, não queria mais nada. Agora, estou feliz novamente, como estava entre 2007 e 2009, meu melhor momento. Vou fazer o meu melhor, e se não conquistar medalhas fico feliz também porque sei que terei dado o melhor de mim”, disse Phelps.

Michael é um vencedor. E somente a presença dele já é motivo suficiente para acompanhar o Rio-2016. Vale a pena conferir o maior da história em seu último mergulho, justamente em piscinas brasileiras.

A Olimpíada do Rio de Janeiro será a vigésima oitava edição dos Jogos, que começaram sua versão moderna em 1896, em Atenas, Grécia. Nesse tempo todo, foram milhares de premiações distribuídas para atletas de delegações espalhadas por todo o planeta. Confira quais são os países recordistas em medalhas e qual a posição do Brasil neste ranking.

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O ouro de Rafaela Silva foi muito comemorado, mas a ressaca veio nesta terça-feira (9), dia sem medalhas para o Brasil nos Jogos do Rio e com poucas satisfações, tirando a vitória espetacular da seleção masculina de vôlei sobre a atual vice-campeã Espanha (66-65).

O jogo foi emocionante, decidido com uma cesta de Marquinhos a cinco segundos do fim. Com esse triunfo tão importante quanto inesperado, os comandados de Ruben Magnano ainda podem sonhar com a classificação para o mata-mata, apesar de integrar uma chave dificílima, com Lituânia, Croácia e Argentina, e até evitar um confronto com a 'Dream Team' americana.

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Enquanto isso, a seleção feminina sofreu a terceira derrota em três jogos, com derrota por 65-63 Nos tatames, esperava-se muito de Victor Penalber, único medalhista do país no último Mundial (levou o bronze em Kazan-2015), mas o judoca carioca caiu logo na segunda luta.

A grata surpresa foi Mariana Silva, que estava longe de ser considerada favorita e chegou às semifinais, com direito a vitória sobre a israelense Yarden Gerbi, campeã mundial em 2013, no Rio. A medalha não saiu, mas o desempenho da paulista de 26 anos foi digno de elogios.

Na ginástica artística, as meninas do Brasil se renderam ao nervosismo e cometeram muito mais erros do que na fase classificatório. Mesmo assim, só o fato de participar da final por equipes já é um feito e tanto.

A natação continua decepcionando: apenas Marcelo Chierighini avançou para semifinais nesta terça-feira, nos 100 m livre, com o 13º tempo. Nos esportes individuais, o alento veio com o o pugilista baiano Robson Conceição, que ficou a uma vitória da medalha ao vencer sua luta das quartas de final por nocaute técnico.

- A FAÇANHA: SELEÇÃO MASCULINA DE HÓQUEI

Era difícil imaginar que uma equipe que leva uma surra atrás da outra poderia entrar nessa categoria, mas o Brasil, estreante na competição olímpica de hóquei sobre grama, finalmente conseguiu anotar seu primeiro gol na competição. O autor da façanha foi Stéphane Verley-Smith, nascido em Recife e adotado por um casal europeu, com pai inglês e mãe inglesa.

O gol saiu aos três minutos de jogo contra a Grã-Bretanha e foi muito comemorado pela torcida, até porque foi o primeiro da partida, deixando no ar a ilusão uma possível surpresa. Não foi nada disso. A virada dos britânicos virou massacre, mas o primeiro gol marcado pelo Brasil não deixa de ser histórico. No total, o Brasil levou 28 gols em três partidas, mas, como diz o lema de Pierre de Coubertin, pai dos Jogos, "o importante é competir".

- A DECEPÇÃO: PEDRO E EVANDRO

O Brasil não tem tradição nenhuma no hóquei, mas tudo indicava que iria arrebentar no vôlei de praia, na praia de Copacabana.

As duas duplas femininas mantêm 100% de aproveitamento, mas não se pode dizer o mesmo dos homens. A derrota surpreendente de Alison e Bruno Schmidt para os canadenses Doppler e Horst, na segunda-feira, já ligou o sinal de alerta, mas a dupla ganhou o primeiro jogo e ainda tem boas chance de se classificar.

Para Pedro e Evandro, no entanto, a situação ficou bem mais complicada: a dupla carioca perdeu de virada para outros canadenses, Schalk e Saxton, o segundo revés em duas partidas. Um panorama preocupante quando se sabe que a expectativa era que as quatro duplas do Brasil brigassem por medalha.

- AS FRASES:

"Como estamos numa Olimpíada, a gente quer tirar foto de tudo para lembrar de cada momento especial que a gente teve aqui. Eu estou curtindo muito, é um momento muito importante. São amigas que eu já conheço de outras competições e eu gosto de tirar fotos com elas para ter elas na memória. Já tirei até foto com Simone Biles e quero tirar mais. Ela é super simpática, todas as americanas são. Ela foi muito bem", elogiou Flavinha Saraiva, da equipe feminina de ginástica artística, justificando porque fez questão de tirar 'selfies' com rivais.

"É uma inspiração a mais seguir o exemplo da Rafaela, que ganhou a medalha, uma menina que é da favela, assim como eu, veio debaixo como eu, batalhou bastante. É uma inspiração a mais para conseguir a medalha que ela tem também, que é a medalha de ouro", comentou Robson Conceição, que sonha em imitar a menina dourada da Cidade de Deus.

"Eu fui buscar a vitória, talvez tenha sido por isso que o público gritou meu nome mesmo depois da derrota. Até me surpreendi com isso no momento em que saí do tatame, não sabia o que pensar. Eu estava até meio envergonhado, para falar a verdade", relatou Victor Penalber, depois de dar adeus ao sonho da medalha em casa.

- A HISTÓRIA

Judoca brasileiro naturalizado libanês, Nacif Elias protagonizou uma das cenas mais curiosas desses Jogos. Inconformado por ter sido desclassificado na luta contra o argentino Emmanuel Lucenti por causa de um golpe ilegal, o capixaba se recusou a deixar tatame. Permaneceu no local por cerca de cinco minutos, gesticulando e reclamando, com o apoio da torcida, que não parava de gritar seu nome.

Quando finalmente aceitou sair, foi chamado para conversar com dirigentes da Federação Internacional de Judô e voltou cerca de uma hora depois, sozinho no tatame, para fazer a tradicional saudação japonesa, em forma de pedido de desculpas.

"Não me obrigaram a voltar, eu mesmo quis voltar para pedir desculpas, porque o povo merece esse pedido de desculpas. Peço desculpas pela minha atitude, porque isso não condiz com a postura de um atleta", confessou.

Por mais que tenha pedido perdão pelo 'chilique', Nacif continua discordando de decisão dos juízes e se disse vítima da "catimba argentina".

Mais um episódio da rivalidade com os 'Hermanos', que já resultou em briga entre torcedores na quadra central de tênis.

Impossível não combina com Michael Phelps. Aos 31 anos, depois de anunciar a aposentadoria e sofrer com problemas de álcool e depressão, o mito americano voltou a mostrar nesta terça-feira (9) que é o maior nadador de todos os tempos, ao elevar seu recorde de medalhas olímpicas para 25, incluindo 21 de ouro.

Phelps mergulhou na piscina pela primeira vez às 22h28, para reconquistar o ouro dos 200 m borboleta, sua prova predileta, da qual foi bicampeão em Atenas-2004 e Pequim-2008, antes ficar com a prata em Londres-2012.

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Uma hora e vinte minutos depois, o astro voltou a nadar para fechar o revezamento 4x200 m, que venceu ao lado de Conor Dwyer, Townley Haas e Ryan Lochte. Já são três ouros no Rio. O primeiro veio no domingo, com o revezamento 4x100 m. O momento mais forte da noite foi sem dúvidas a conquista do 20º título olímpico. Uma marca simbólica, numa prova que também tem um significado especial para ele.

Foi a primeira prova que disputou em Olimpíadas, nos Jogos de Sydney-2000, quando tinha apenas 15 anos. No ano seguinte, também foi nesta prova que o americano quebrou seu primeiro recorde mundial, uma marca que superou oito vezes desde então.

A vitória não foi nada fácil. Phelps completou a distância com tempo de 1:53.36, apenas 4 centésimos mais rápido que o japonês Masato Sakay (1:53.40), que ficou com a prata. O húngaro Tamas Kenderesi levou o bronze (1:53.62).

Por ironia do destino, o sul-africano Chad Le Clos, que tinha quebrado sua hegemonia na prova, ficou fora do pódio, em quarto (1:54.06). Uma doce vingança para o americano, que comemorou a marca histórica em grande estilo.

- Bebê nos braços depois do pódio -

Quando viu que tinha terminado a prova na liderança, Phelps fez seu gesto caraterístico, levantando as mãos e pedindo a resposta da torcida. Nem precisava pedir: todo o Centro Aquático se colocou de pé, gritando o nome do ídolo a plenos pulmões. Por mais que esteja acostumado a subir ao pódio, Phelps não conseguiu esconder a emoção quando ouviu o hino nacional americano tocar, com a vigésima medalha de ouro olímpica no peito.

Com olhos marejados, ele alternava choro e gargalhadas. Afinal, nem tudo foram flores para o americano neste ciclo olímpico, muito pelo contrário. Ele chegou a anunciar a aposentadoria depois de Londres-2012, mas voltou atrás para tentar um último desafio: a quinta Olimpíada, no Rio.

O caminho foi cheio de percalços. O americano foi flagrado dirigindo embriagado, em 2014, e chegou a entrar em depressão. A volta por cima aconteceu dois anos depois, na Cidade Maravilhosa, na frente de Boomer, seu filho recém-nascido de três meses.

Depois de descer do pódio, Phelps foi dar a tradicional volta olímpica da piscina e subiu até a arquibancada, onde estava seu filho, para pegá-lo nos seus braços, cercado de dezenas de fotógrafos. Certamente uma das cenas mais marcantes da história olímpica.

A comemoração do revezamento foi mais contida e sem lágrimas: apenas sorrisos e cumplicidade com seus companheiros de equipe. A lenda de Michael Phelps não para por aí. O astro ainda vai nadar duas provas individuais, os 200 m medley e 100 m borboleta, para continuar escrevendo a história no Rio de Janeiro.

Michael Phelps, recordista em número de medalhas na história olímpica, volta às piscinas nesta segunda-feira (8) nos Jogos Rio-2016, após avançar às semifinais dos 200 metros borboleta, prova que lhe garantiu o ouro em Atenas-2004 e Pequim-2008. Os brasileiros Léo De Deus e Kaio Marcio Almeida também se classificaram para as semifinais da prova, que serão disputadas esta noite.

No judô, Rafaela Silva tentará a medalha de ouro esta tarde na categoria até 57 kg. Outros dois brasileiros, Juan Nogueira e Alex Pombo, não tiveram a mesma sorte. Pombo levou um yuko e foi desclassificado na luta contra o chinês La Saiyyinjirgala, enquanto Nogueira foi eliminado após perder para o campeão mundial dos pesos pesados, o russo Evgeny Tishchenko.

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Ainda nos esportes individuais, a esgrimista brasileira Marta Baeza sofreu uma lesão no joelho e precisou abandonar a disputa na categoria sabre quando perdia de 4 a 2 para a polonesa Bogna Jozwiak.

Na ginástica, os meninos do Brasil, que já fizeram história ao se classificar para as finais por equipes, terão agora a oportunidade de buscar a medalha, algo impensável há alguns anos, quando o país sequer tinha equipe masculina.

Esta segunda-feira também foi marcada pela estreia nos Jogos das competições de vela, sempre cercada de grande esperança de medalha para o Brasil. O multicampeão e medalhista Robert Scheidt (classe Laser), o experiente Ricardo Winicki, o 'Bimba' (RSX) e Fernando Horn (Laser radial) disputaram as primeiras regatas de suas respectivas classes nas tão faladas águas da Baía de Guanabara.

Nos esportes coletivos, a dupla Ágatha e Bárbara brilharam no vôlei de praia sobre as argentinas Ana Gallay e Georgina Klug (parciais de 21-11 e 21-17), aproximando-se da classificação para as oitavas. As meninas do handebol e do vôlei, que iniciaram a competição com boas vitórias, voltam à quadra na fase de grupos do torneio de seus esportes para enfrentar Romênia e Argentina, respectivamente.

Phelps, a lenda

Mas o desempenho de Phelps não foi a única atração deste terceiro dia de natação, onde já foram batidos seis recordes mundiais desde que o torneio começo, no sábado. A rivalidade entre o 'bad boy' chinês Sun Yang e o australiano Mack Horton continua dentro e fora d'água.

Alguns veículos chineses classificaram de "arrogante cínico" e "imoral" o australiano nesta segunda-feira, depois que ele chamou Sun Yang de "dopado". Horton faturou no sábado o ouro dos 400 m livre à frente de Sun, vencedor da prova há quatro anos na capital britânica.

"Não tenho tempo para dopados", disse Horton após ter explicado que não retribuiu a um cumprimento do chinês durante um treinamento. Também causou frisson a classificação da russa Yulia Efimova à final desta segunda-feira dos 100 m peito, que reacendeu o debate sobre o doping na Rússia.

A detentora do título, a lituana Ruta Meilutyte, se referiu abertamente a essa questão. "Nunca é agradável" ter que competir com uma nadadora que testou positivo duas vezes. "Os nadadores de todo o mundo treinam duro todos os dias para conseguir resultados e representar nossos países. Treinamos com limpeza e quando algo como isto acontece, não é agradável, é uma falta de respeito. Estes não são os valores do esporte", destacou.

Phelps 19, Djokovic 0

Voltando a Phelps. Se o 'tubarão de Baltimore' continuou aumentando sua coleção com a décima nona medalha de ouro - 23 no total -, o sérvio Novak Djokovic não conseguiu exorcizar seus demônios olímpicos. E 'Djoko', o senhor do tênis masculino há dois anos - está há 108 semanas à frente do ranking da ATP -, continua sem poder se consagrar em Olimpíadas, após ter conquistado apenas o bronze em Pequim-2008.

Nesse domingo (7), ele sofreu uma das maiores derrotas em sua carreira, ao ser eliminado na primeira rodada do Rio-2016 pelo argentino Juan Martín Del Potro. Potro venceu por 7-6 (7/4) e 7-6 (7/2) e voltou a frustrar o sérvio, como fez quatro anos atrás, quando o derrotou em Londres-2012 na disputa pelo bronze.

Rivalidade futebolística fora de campo

E a tradicional e às vezes violenta rivalidade futebolística entre Brasil e Argentina salpicou os Jogos Olímpicos nesta segunda-feira. A partida entre Del Potro e o português João Sousa, pela segunda rodada de simples masculina, foi interrompida por alguns minutos por briga no alambrado entre torcedores brasileiros e argentinos, constatou um jornalista da AFP.

Cada vez que um torcedor argentino incentivava o compatriota, os brasileiros respondiam com vaias e assobios. Mas as coisas ficaram mais intensas no começo do terceiro game do primeiro set, quando um grupo de argentinos enfrentou a tapas alguns brasileiros que recriminavam sua torcida para Del Potro. O incidente acabou com a intervenção da Força Nacional de Segurança, que acabou levando os argentinos, despedidos por toda as arquibancadas aos gritos de "expulsão, expulsão".

Os Estados Unidos, que venceram neste domingo o revezamento 4 x 100 m livre do torneio de natação, com a participação espetacular do superastro Michael Phelps, lideram o quadro de medalhas dos Jogos do Rio:

A equipe americana soma três ouros, cinco pratas e quatro bronzes, e supera o time chinês, que tem três medalhas douradas, duas prateadas e três de bronze.

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Na terceira posição está a Austrália, com três ouros e três bronzes.

O Brasil ocupa apenas a 21ª posição, com uma medalha de prata.

Quadro de medalhas dos Jogos do Rio:

Ouro - Prata - Bronze - Total

EUA 3 5 4 12

China 3 2 3 8

Austrália 3 0 3 6

Itália 2 3 2 7

Coreia do Sul 2 2 1 5

Hungria 2 0 0 2

Rússia 1 2 2 5

Grã-Bretanha 1 1 0 2

Suécia 1 1 0 2

Japão 1 0 6 7

Taiwan 1 0 1 2

Tailândia 1 0 1 2

Argentina 1 0 0 1

Bélgica 1 0 0 1

Kosovo 1 0 0 1

Holanda 1 0 0 1

Vietnã 1 0 0 1

Canadá 0 1 1 2

Cazaquistão 0 1 1 2

África do Sul 0 1 0 1

Brasil 0 1 0 1

Coreia do Norte 0 1 0 1

Dinamarca 0 1 0 1

França 0 1 0 1

Indonésia 0 1 0 1

Nova Zelândia 0 1 0 1

Filipinas 0 1 0 1

Uzbequistão 0 0 2 2

Espanha 0 0 1 1

Grécia 0 0 1 1

Polônia 0 0 1 1

Em um dia de recordes mundiais na natação nos Jogos Olímpicos Rio-2016, o destaque voltou a ser o americano Michael Phelps, que conquistou sua 23ª medalha olímpica, a 19ª de ouro, com a equipe dos Estados Unidos que venceu o revezamento 4x100 metros livre.

Ao lado de Caeleb Dressel, Ryan Held e Nathan Adrian, Phelps integrou a equipe que venceu a prova com o tempo de 3:09.92. A França levou a prata e a Austrália o bronze.

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A americana Katie Ledecky cumpriu a promessa ao conquistar a medalha de ouro nos 400 metros livres com o recorde mundial. A americana prodígio, de 19 anos, venceu a prova com o tempo de 3:56.46 minutos, quase dois segundos a menos que o recorde anterior, de 3:58.37, que ela estabeleceu em 2014.

Ledecky completou a prova com uma grande vantagem para a medalhista de prata, a britânica Jazz Carlin. Outra americana, Leah Smith, faturou o bronze. O britânico Adam Peaty conquistou sua medalha de ouro dos 100 metros peito quebrando o próprio recorde mundial, que havia estabelecido nas eliminatórias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Peaty completou a prova com o tempo de 57.13 segundos, mais de 40 centésimos mais rápido do recorde registrado no sábado (57.55). O sul-africano Cameron van der Burgh conquistou a prata e o americano Cody Miller levou o bronze.

No primeiro recorde do dia, a sueca Sarah Sjostrom melhorou a marca mundial dos 100 m borboleta, para garantir seu primeiro ouro olímpico, depois de conquistar quatro títulos mundiais.

A melhor marca anterior era da própria Sjostrom, no Mundial de Kazan-2015, quando nadou em 55.64. A nadadora de 22 anos completou a distância em incríveis 55 segundos e 48 centésimos, superando a jovem canadense Penny Oleksiak, de apenas 16 anos, que ficou com a prata (56.46). A americana Dana Vollmer, que tinha levado o ouro em Londres-2012, teve que se contentar com o bronze (56.63).

Sonho dourado para Kosovo

O sonho olímpico se tornou real neste domingo, nos Jogos do Rio, com a judoca Majlinda Kelmendi, que fez história ao conquistar a primeira medalha em olimpíadas da história do Kosovo, enquanto a natação acumula recordes.

"Esta medalha significa muito, não apenas pelo esporte do Kosovo, mas por todo o Kosovo, como país. Sobrevivemos uma guerra, existem criança que ainda não sabem se seus pais estão vivos, que não têm nada para comer ou não tem livros para ir para a escola".

"Agora, as crianças do Kosovo me veem como uma heroína. É bom para eles pode dizer: 'quando vou crescer, quero ser igual a ela'. Eu me sinto abençoada. Só quero dizer para a nova geração do Kosovo que podem ser o que quiserem. Até presidente dos Estados Unidos se é isso que querem", brincou a jovem atleta de 25 anos.

A atiradora chinesa Zhang Mengxue conquistou no domingo o primeiro ouro da China no Rio ao vencer a prova de pistola de ar comprimido de 10 metros.

Com uma grande precisão, no parque olímpico de Deodoro, a atiradora de 25 anos superou a russa Vitalina Batsarashkina, enquanto que a grega Anna Korakaki ficou com o bronze.

A chinesa Wu Minxia se tornou a primeira atleta olímpica a conquistar cinco medalhas de ouro nos saltos ornamentais, ao vencer com Shi Tingmao a prova de saltos sincronizados no trampolim de três metros.

A dupla italiana Tania Cagnotto e Francesca Dallape conquistou a prata, e as australianas Maddison Keeney e Anabelle Smith completaram o pódio.

No Levantamento de Peso, o chinês Long Qingquan levou o ouro na categoria 56 kg com o recorde total de 307 kg (anterior 305 kg do turco Halil Mutlu nos Jogos de Sydney-2000.), sendo 170 kg no arremesso e 137 no arranque.

O norte-coreano Om Yun-chol ficou com a prata, com 303 kg, e o bronze foi para o tailandês Sinphet Kruaithon, com 289 kg.

A australiana Catherine Skinner levou o ouro na Fossa Olímpica do Torneio de Tiro, vencendo a neozelandeza Natalie Rooney (prata) e a americana Corey Cogdell (bronze).

A Itália surpreendeu neste domingo ao conquistar duas medalhas de ouro, com Fabio Basile, no judô, e Daniele Garozzo, na esgrima.

Basile levou o ouro ao vencer por ippon o coreano An Baul, na categoria até 66 kg. O uzbeque Rishod Sobirov e o japonês Masashi Ebinuma levaram o bronze.

Garozzo conquistou o título do florete ao derrotar na final o americano Alexander Massialas, vice-campeão do mundo e líder do ranking mundial.

Na disputa do bronze, o russo Timur Safin venceu o britânico Richard Krause.

No Tiro com Arco, a Coreia do Sul conquistou sua oitava medalha de ouro consecutiva no torneio feminino por equipes, derrotando a Rússia.

Choi Misun (N.1 mundial), Ki Bo-bae (N.3) e Chang Hye-jin (N.6) bateram as russas Tuiana Dashidorzhieva, Ksenia Perova e Inna Stepanova.

A Coreia do Sul venceu todos os títulos olímpicos desde que a competição por equipes entrou para o programa, nos Jogos em Seul-1988.

Com a nova medalha, a pentacampeã mundial Ki Bo-bae, de 28 anos, chegou ao terceiro ouro olímpico, depois do título individual e por equipes em Londres-2012.

A medalha de bronze foi conquistada pela equipe de Taiwan, que na disputa do terceiro lugar derrotou a Itália por 5-3.

No Levantamento de Peso, a taiwanesa Hsu Shu-ching conquistou o ouro na categoria 53 kg, com 100 kg no arranque e 112 kg no arremesso, para um total de 212 kg.

A filipina Hidilyn Diaz foi a medalhista de prata, com 200 kg, e a sul-coreana Yoon Jin-Hee levou o bronze, com 199 kg.

No Ciclismo de Estrada, a holandesa Anna van der Breggen conquistou o ouro, ao completar a prova em 3 horas, 51 minutos e 27 segundos.

A sueca Emma Johansson e a italiana Elisa Longo Borghini foram prata e bronze, respectivamente.

Novo drama no ciclismo

Um dia após a queda do colombiano Sergio Luis Henao e do italiano Vincenzo Nibali na Vista Chinesa, na etapa final do ciclismo de estrada, que provocou fraturas nos dois atletas, este domingo foi marcado por outro acidente no ciclismo.

A holandesa Annemiek van Vleuten, que liderava a prova de estrada, sofreu uma queda terrível, novamente na descida da Vista Chinesa, e foi levada para uma unidade de terapia intensiva com uma "concussão cerebral grave e três microfraturas na coluna vertebral".

Sua compatriota Anna van der Breggen conquistou a medalha de ouro ao vencer no sprint a sueca Emma Johansson e a italiana Elisa Longo Borghini, prata e bronze, respectivamente.

Surpresas no tênis

O argentino Juan Martín del Potro provocou a grande surpresa do domingo no torneio olímpico de tênis ao eliminar na primeira rodada o líder do ranking mundial, o sérvio Novak Djokovic, por 7-6 (7/4) e 7-6 (7-2).

Djokovic, que buscava o único título que falta em sua carreira, não conseguiu impor seu estilo ao argentino, que fez grande partida, com ótimos saques e uma direita devastadora.

Nos Jogos de Londres-2012, o argentino também derrotou Djokovic, na disputa pela medalha de bronze.

No torneio de duplas, os colombianos Juan Sebastián Cabal e Robert Farah eliminaram os franceses favoritos ao título Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, por 7-6 (7/4) e 6-3, protagonizando uma das maiores zebras destes Jogos.

Outro resultado inesperado foi a eliminação das irmãs Serena e Venus Williams, cabeças de chave número 1 do torneio de duplas, diante das tchecas Lucie Safarova e Barbora Strycova, por 6-3 e 6-4.

As americanas buscavam no Rio de Janeiro o quarto título olímpico nas duplas, após as medalhas de ouro em Sydney-2000, Pequim-2008 e Londres-2012.

A equipe de natação do Sport sagrou-se, neste sábado (28), em Fortaleza, no Ceará, tricampeã da Copa Nordeste – Troféu Sérgio Silva de Natação. O Leão somou um total de 3.264,5 pontos, com atletas da categoria Infantil à Senior, nas piscinas do Náutico Atlético Cearense. Além dos rubro-negros, o time da AABB também representou Pernambuco no pódio, com o terceiro lugar geral na competição regional, anotando 1.652 pontos. Completando os degraus da premiação, a prata ficou com o BNB Clube de Fortaleza, com 1.670 pontos. 

Garantido no topo, o Sport também terminou com a primeira colocação no quadro de medalhas da competição. No total, foram 111, sendo 37 de ouro, 40 de prata e 34 de bronze. Além de cinco troféus conquistados na categoria em equipe. Por fim, os destaques individuais ficaram por conta das premiadas Júlia Góes, Isa Galindo e Carolline Gomes. 

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Em entrevista ao Portal LeiaJá, o coordenador de esportes aquático leonino, Eurico da Fonte, parabenizou seus atletas e comissões técnicas pelo resultado conquistado e já revelou o próximo objetivo do Sport na atual temporada. “Esse resultado é fruto de um trabalho que a gente vem desempenhando há cerca de três anos, mesclando o lado técnico e o apoio que recebemos da diretoria do clube. Todos estão de parabéns pelo resultado. Posso dizer que temos uma equipe que vem evoluindo, de forma notória, a cada temporada”, vibrou. E finalizou: “Agora, a nossa próxima grande ‘mira’ é o tri consecutivo do Norte-Nordeste, em setembro”.

Confira classificação final do torneio:

1º - Sport Clube do Recife (3.264,5 pontos)

2º - BNB Clube de Fortaleza (1.670 pontos)

3º - AABB-PE (1.652 pontos)

4º - Agitação Iate (1.535 pontos)

5º - MAC Nina (1.262 pontos)

6º ACEB da Bahia (1.158 pontos)

7º Náutico Atlético Cearense (993 pontos)

8º Nikita Português (952 pontos)

9º AABB-PI (798,5 pontos)

10º Iate Nadart (697 pontos)

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A formação de um atleta é imprescindível para explorar o alto-rendimento e alcançar a profissionalização. Pedro Balduíno mal havia aprendido a andar, aos três anos, quando iniciou os treinamentos de judô. A inspiração e a empolgação pelo esporte veio após assistir as aulas do irmão Thales, que à época tinha quatro anos. Atualmente, quase uma década depois, a dupla, que arrasta vários títulos, já soma mais de cem medalhas conquistadas. O próximo passo é o Campeonato Brasileiro Regional II. O torneio será disputado neste sábado (2) e domingo (3), em Natal.

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“Eu pensei em colocar os meninos para fazerem algum esporte e Thales escolheu entrar no judô”, lembra o pai dos meninos, Douglas Balduíno. Os dois estudavam em um colégio em Olinda, Pedro ia para as aulas porque esperava pelo irmão, mas não podia participar por causa da idade. Quase seis meses depois, convenceu o treinador a entrar para a turma de judoca, apesar de ser permitido só para crianças com no mínimo quatro anos.

Thales e Pedro são treinados no Sport Club do Recife por Jemima Alves, a primeira judoca pernambucana a disputar os Jogos Olímpicos, em Barcelona, em 1992. “É muito importante essa formação que os meninos têm, é o que dá sustentação para fazer uma boa carreira”, disse a treinadora. E completou: “É cedo para dizer se vão fazer parte da seleção ou disputar Olimpíadas, mas o caminho está sendo feito da melhor maneira”.

Os garotos fazem parte da seleção pernambucana e têm uma dieta específica por um motivo curioso: não disputar torneios um contra o outro. Thales (13 anos) e Pedro (12) treinam juntos, ambos competem no sub-15. O primeiro, entretanto, luta na subcategoria para até 48 quilos, enquanto o segundo é até 44. “A gente faz sim esse controle na alimentação”, explica a mãe deles, Keise. Thales ainda brinca, “quem sofre com isso é Pedro, porque tem que fechar a boca para não subir de peso”, diz rindo.

Este é o último ano de Thales no sub-15, já que o judoca faz aniversário em 17 de junho e estoura a categoria em 2017. Por outro lado, o garoto inicia a dura preparação para competições do sub-18, que tem um número maior de competidores e requer ainda mais esforços. “Estes próximos anos serão cruciais na profissionalização de Thales, essa é a idade da provação e da afirmação. É um garoto que tem talento, mas preciso manter a dedicação no máximo”, explica Jemima Alves.

Em paralelo à dura, mas insistente, rotina de treinos, Thales e Pedro quase não recebem incentivos financeiros. No Sport, os judocas apenas usufruem da limitada estrutura. Já no colégio em que estudam, o GGE, têm bolsa por serem atletas de alto-rendimento. “A gente faz tudo na base do paitrocínio”, até brinca Douglas. A situação dos irmãos é um cenário comum e lamentável do esporte olímpico de base brasileiro. Ainda assim, os garotos continuam brigando para se aproximar das conquistas da treinadora e chegar à disputa dos Jogos Olímpicos.

Encerraram-se neste domingo (15) as disputas das competições individuais dos Jogos Escolares da Juventude (JEJs), e os pernambucanos que estão participando conseguiram bons resultados nas suas categorias. Garantidos para a competição realizada em Londrina, no Paraná, através dos Jogos Escolares de Pernambuco, os representantes do estado mostraram ter adquirido bastante experiência no torneio em casa.

Até este domingo, Pernambuco já possui sete medalhas garantidas, entre as de ouro, prata e bronze. Destaque principal para as primeiras posições da campeã mundial de xadrez escolar, Ramyres Coelho, e do campeão de salto em altura, Thiago Caffé, ambos de Petrolina. Quem também teve grande participação foi a recifense Isa Galindo, com duas pratas na bagagem, uma delas sendo conquistada nos 50m borboleta.

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Dos representantes de Ouricuri vieram duas medalhas, uma prata e um bronze, Ingrid Martins foi segundo lugar no lançamento de disco e Janaína Rodrigues ficou em terceiro no salto em distância. Outro bronze veio no judô, com Wesley Araújo, da Escola Dom João, de Garanhuns. As modalidades coletivas dos Jogos Escolares da Juventude serão iniadas na próxima terça-feira, com a realização de competições em quatro modalidades a expectativa é que o quadro de medalhas do estado possa aumentar mais.

A delegação brasileira não conseguiu repetir, em Doha, o desempenho do País nas mais recentes edições do Mundial Paralímpico de Atletismo. A competição chegou ao fim neste sábado (31) no Catar e o Brasil conquistou 35 medalhas, sendo apenas oito delas de ouro. Em Lyon (França), em 2013, haviam sido 40 e 16, respectivamente. Em Christchurch (Nova Zelândia), em 2011, os brasileiros não ganharam tantas medalhas (30), mas foram ao alto do pódio 12 vezes.

Principal nome do atletismo paralímpico brasileiro e astro dos Jogos de Londres, em 2012, Alan Fonteles não brilhou em Doha. Depois de um ano sabático, ficou com a prata nos 200m da classe T44. Marcou 22s04, longe do seu recorde mundial, que é 20s66. O ouro da prova foi para o norte-americano Richard Browne.

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Yohansson Nascimento, que corre na classe T47 (ele não tem as mãos), venceu os 200m, com 21s90 (recorde pessoal) e foi prata nos 100m. Petrúcio Ferreira, recordista mundial dos 200m, está machucado e não competiu em Doha.

Na classe T11 (para cegos totais), Felipe Gomes venceu os 100m e foi prata nos 200m, enquanto Daniel Guedes ganhou os 400m e ficou com bronze nos 200m. Nos 400m, Felipe chegou na frente, mas o guia dele, Jorge Pereira Borges, pisou na linha em uma curva e acabou desclassificando o corredor cego.

Entre as mulheres da mesma classe, o Brasil também teve problemas com guia. Terezinha Guilhermina, mais rápida do mundo desde 2006, chegou a pedir a substituição do seu guia, Guilherme Santana, antes do tiro de largada da final dos 200m. Ele alegou lesão muscular, mas correu ao lado dela e ajudou a repetir a prata dos 400m. Nos 100m, já com outro guia, Rafael Lazarini, não conseguiu chegar à final.

Ainda na classe T11, Renata Bazone venceu os 800m, mas chorou pela colombiana Maritza Buitrago. A rival, que é sua amiga, ganhou a prova, mas foi desclassificada porque, exausta, quase caiu nos metros finais e foi amparada pelo guia, o que é proibido pelas regras da modalidade.

Em número de medalhas, o Brasil só ficou atrás de China (84), Rússia (69) e EUA (38), as três potências do esporte. Pelo total de ouro, entretanto, também Grã-Bretanha, Tunísia e Polônia superaram o Brasil.

Na próxima quinta-feira (13), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) celebra 193 anos de sua fundação. Além de solenidades comemorativas, durante esta semana haverá o lançamento de projetos que pretende, segundo a corte, melhorar a prestação jurisdicional ao cidadão. Na quarta-feira (12), será inaugurada a Diretoria Cível do 1º Grau, no Fórum do Recife. Já na sexta-feira (14), às 10h30, o presidente Frederico Neves recebe o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, para a primeira sessão do projeto Audiência de Custódia. Na mesma data, haverá o início da obrigatoriedade do Processo Judicial Eletrônico para distribuição de novas ações nas 34 Varas Cíveis da Capital.

O lançamento do Audiência de Custódia ocorrerá no Salão de Sessões do Pleno, no Palácio da Justiça. O projeto, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), prevê que pessoas presas em flagrante possam ser ouvidas em juízo no prazo máximo de 24 horas após a prisão. Nessas audiências, um juiz analisa a prisão sob o aspecto da legalidade, necessidade e adequação da continuidade da reclusão. Também há manifestações do Ministério Público e do defensor público ou advogado do preso.

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Já a Diretoria Cível do 1º Grau de Jurisdição foi criada para conferir mais agilidade ao trâmite de processos nas 34 Varas Cíveis da Capital. Nesse órgão serão realizados os atos de secretaria dos processos eletrônicos distribuídos às unidades cíveis do Recife. Assim, os servidores das varas poderão dedicar-se aos processos físicos, o que conferirá maior rapidez ao serviço jurisdicional. Atualmente, metade das ações em tramitação na Capital concentram-se nas Varas Cíveis, que vêm sendo contempladas com ações de priorização do 1º Grau na atual gestão do TJPE.

A instalação da Diretoria chega para apoiar as Varas Cíveis da Capital na semana em que o Processo Judicial Eletrônico (PJe) passa a ser obrigatório na distribuição de novas ações nessas unidades. Apenas os processos físicos que já haviam dado entrada antes do dia 14 de agosto continuarão tramitando fisicamente. Com o PJe, o acesso à Justiça está disponível 24 horas por dia, através da internet, o que torna a prestação do serviço jurisdicional mais célere e segura.

Solenidades - No dia 13, a celebração de aniversário do TJPE terá início com uma missa de ação de graças, às 9h, na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, na Rua do Imperador, bairro de Santo Antônio. Às 10h30, as festividades seguem com a solenidade de entrega da Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado e do Diploma de Honra ao Mérito. 

O 193º aniversário do TJPE também será marcado pela sessão de posse solene dos desembargadores Márcio Aguiar, Humberto Vasconcelos Júnior, Waldemir Tavares e José Viana Ulisses. A posse acontece às 16h no Palácio da Justiça.

*Com informações do TJPE

Vinte anos depois de Hugo Hoyama ser campeão em Mar del Plata, o Brasil vai voltar ao alto do pódio da competição de simples do tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos. Aliás, vai subir ao pódio não só com ouro, mas também com prata e bronze. Afinal, os três brasileiros que levaram o Brasil ao título por equipes também garantiram medalhas na disputa individual. Thiago Monteiro amarga o bronze, enquanto Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano vão se enfrentar na final de logo mais. No feminino, Gui Lin está na decisão e Caroline Kumahara faturou o bronze.

A lista de feitos obtidos em poucas horas neste sábado, em Toronto, é imensa. Essa é a primeira vez que dois brasileiros vão disputar final no masculino. Logo, também a primeira vez que três atletas do País vão ao pódio. No feminino, o Brasil nunca ganhara medalha em simples. No Canadá, não só chegou à final, como vai faturar duas medalhas de uma só vez, uma vez que Gui Lin vai ficar pelo menos com a prata.

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Esses feitos se somam aqueles obtidos por equipes. Os homens faturaram o tricampeonato, mostrando que o Brasil superou bem a aposentadoria de Hugo Hoyama, que esteve em todas as edições dos Jogos desde 1983 e agora é o técnico do time feminino. As mulheres, aliás, nunca haviam disputado uma final e ficaram com a prata.

O resultado mais expressivo, entretanto, é dos homens. O título por equipes veio após vitórias em 15 jogos (10 de simples, cinco de duplas). Na disputa individual, os brasileiros fizeram 18 partidas, com 17 vitórias. A única derrota foi no único confronto direto: Gustavo Tsuboi 4 x 3 Thiago Monteiro, parciais de 11/8, 4/11, 11/9, 6/11, 6/11, 11/8 e 11/9.

Na final, Tsuboi, que é o melhor brasileiro do ranking mundial, vai enfrentar Hugo Calderano. O garoto, de apenas 19 anos, maior revelação da história do tênis de mesa brasileiro, chegou à final após vencer Eugene Wang, do Canadá, por 4 a 3 (10/12, 11/4, 11/8, 11/9, 7/11, 7/11 e 11/7). O jogador da casa também vai ao pódio com bronze.

Na final, o ouro pan-americano, entretanto, será quase detalhe. Tsuboi e Calderano vão disputar uma vaga na Olimpíada. Afinal, cada país tem direito a até dois atletas na disputa de simples no Rio-2016. Vencer o Pan significa assegurar uma dessas credenciais antecipadamente. Além disso, quem vencer garante um lugar na equipe olímpica. São, afinal, quatro atletas (Tsuboi, Calderano, Thiago e Cazuo Matsumoto) brigando por três postos.

FEMININO - Na competição feminina, a chance de um pódio com três brasileiras foi embora com a derrota de Lígia Silva para a colombiana Lady Ruano, na sexta-feira. As atletas comandadas por Hugo Hoyama, entretanto, não são soberanas no continente, como é o caso dos homens atualmente. Assim, a vaga na final foi mais suada.

Gui Lin, que nasceu na China, mas cresceu no Brasil, chegou à decisão depois de enfrentar três atletas de mesma origem. Passou por Jiaqi Zheng (EUA), Anqi Luo (Canadá) e, na semifinal, fez 4 a 3 (8/11, 11/8, 12/10, 5/11, 13/11, 11/2 e 11/7) na norte-americana Lily Zhang.

O resultado serviu como revanche, uma vez que a americana ajudou seu país a vencer a final por equipes por 3 a 0 contra o Brasil, na terça-feira. Agora, na final de simples, a brasileira vai buscar mais uma vingança. Afinal, vai enfrentar Yue Wu, também americana, responsável pela eliminação de Caroline Kumahara, na semifinal, por 4 a 0.

O título pan-americano também vale vaga olímpica. No feminino, Hoyama deverá levar à Olimpíada o mesmo time que foi ao Pan, com Gui, Carol e Lígia. Só duas delas, entretanto, poderão competir em simples e a chinesa naturalizada brasileira tem a oportunidade de já garantir que uma vaga é dela.

Os Jogos Pan-Americanos têm sido marcados pela quebra de alguns tabus para o esporte olímpico brasileiro. Primeira medalha no levantamento de peso feminino, primeiro ouro na luta livre, primeira final no badminton. Nesta sexta-feira (17), não foi diferente. O tiro com arco voltou ao pódio depois de 32 anos. Etiene Medeiros ganhou o primeiro ouro da natação feminina. De feito em feito, o Brasil está cada vez mais à frente dos rivais no terceiro lugar do quadro de medalhas do Pan de Toronto.

No tiro esportivo, o Brasil já tem seu melhor desempenho desde que o Pan passou a contar apenas com as provas olímpicas. São três medalhas de ouro, contra apenas uma conquistada de 1999 para cá. Nesta sexta-feira, dois brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio: Cassio Rippel e Julio Almeida. Até aqui, em cinco provas de carabina e pistola masculina o Brasil ganhou três de ouro e uma de prata.

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Na natação, o dia foi especial. Uma das modalidades que mais distribui medalhas no Pan, o Brasil nunca havia ganhado medalhas de ouro com mulheres. Etiene Medeiros foi a primeira, nos 100m costas. Horas depois, ela ainda ganhou uma prata nos 50m livre. Contando com as duas conquistas dela, o Brasil faturou sete medalhas na piscina nesta sexta-feira: ouro com Felipe França (100m peito), prata com Bruno Fratus (50m livre), Felipe Lima (100m peito) e Guilherme Guido (100m costas), além de bronze com Leonardo de Deus (400m livre).

No ciclismo de pista, Gideoni Monteiro faturou o bronze no Omnium, o segundo do País na disciplina, que não ia ao pódio desde 1995. Já a luta faturou sua terceira medalha, de bronze, com Aline Ferreira. Também é um resultado histórico, porque conta com o primeiro ouro da modalidade.

Contando também o tiro com arco masculino por equipes, o Brasil fechou o dia com 12 medalhas, sendo quatro de ouro. Teve, mais uma vez, um desempenho melhor do que de Cuba, que foi ao pódio sete vezes, com apenas um ouro.

A Colômbia, na prática, não ameaça o terceiro lugar do Brasil. Desde sua última participação no levantamento de peso (no qual foi ao pódio com seus 13 atletas), há três dias, a Colômbia somou apenas 14 medalhas, sendo cinco de ouro, duas nesta sexta. Nesses mesmos três dias, o Brasil somou 32 medalhas, sendo dez douradas. O mesmo vale para o México, que ganhou apenas 13 medalhas nos últimos três dias, apenas uma de ouro.

Cuba confiava em um resultado melhor na luta, um dos seus carros chefes. Ao fim de três dos quatro dias de disputas da modalidade, ganhou apenas três medalhas de ouro, contra nove do Pan passado.

Na disputa pelo primeiro lugar, o Canadá abriu folga de cinco medalhas de ouro sobre os Estados Unidos, uma mais do que no fim do dia na quinta-feira. No total, entretanto, os norte-americanos ultrapassaram os donos da casa: 114 a 110. Ao longo do dia, os canadenses ganharam 13 medalhas, uma a mais que o Brasil.

NOVO PAN - Neste sábado começa a segunda semana de disputas de medalhas no Pan, com a estreia de diversas modalidades. Em boxe, canoagem slalom e ginástica de trampolim ainda não haverá distribuição de medalhas. No pentatlo moderno, Yane Marques vai atrás da medalha de ouro, enquanto, Priscila Oliveira vai tentar a vaga olímpica. O atletismo, por sua vez, começa com a maratona feminina.

O Brasil tem expectativa de mais um dia repleto de medalhas: Flávio Cipriano está na semifinal da prova de velocidade do ciclismo de pista; o conjunto brasileiro lidera na ginástica rítmica e deve ficar com o ouro; e Bruno Heck é um dos favoritos na carabina três posições, após fazer final em outras duas provas do tiro esportivo.

As provas de natação chegam ao fim com a expectativa de pelo menos mais cinco medalhas, uma vez que serão disputadas as provas de 200m medley (Thiago Pereira, Henrique Rodrigues e Joanna Maranhão) e 4x100m medley, além das competições de fundo.

Por fim, na vela, o Brasil está na zona da medalha das cinco classes olímpicas e já garantiu o ouro com Bimba. A expectativa é de pelo menos mais duas de ouro e cinco medalhas no total. Cuba vai tentar se destacar nas últimas quatro categorias da luta livre masculina.

CONFIRA AS PRIMEIRAS COLOCAÇÕES DO QUADRO DE MEDALHAS:

1.º Canadá - 45 de ouro, 38 de prata e 27 de bronze (110 total)

2.º Estados Unidos - 40 de ouro, 34 de prata e 40 de bronze (114 total)

3.º Brasil - 22 de ouro, 19 de prata e 32 de bronze (73 total)

4.º Cuba - 19 de ouro, 18 de prata e 20 de bronze (56 total)

5.º Colômbia - 19 de ouro, 7 de prata e 19 de bronze (45 total)

6.º México - 10 de ouro, 14 de prata e 24 de bronze (48 total)

A Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina foi um dos destaques do campeonato Flanders International Team Challenge, em Ghent, na Bélgica, realizado neste fim de semana. Em ótima fase e em grande evolução, as brasileiras conquistaram três medalhas: bronze por equipe, no individual geral Flávia Saraiva conquistou ouro e Rebeca Andrade ganhou a prata. 

Na final por equipe cada país competiu com a equipe adulta e juvenil. Brasil adulto e Itália juvenil foram para a decisão e conquistaram o terceiro lugar, com 214,800 pontos. As primeiras colocadas foram a Alemanha, com 219,850, seguidas pelas donas da casa, a Bélgica, com 216,000. Na classificatória disputada somente entre as adultas, as brasileiras ficaram na liderança, com 221,350.

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No Individual Geral, Flávia Saraiva, medalhista de ouro, com 55,800, e Rebeca, de prata, com 55,350. O pódio contou também com a francesa Marine Brevet, com 55,050, na terceira posição. Daniele Hypolito foi a quarta, com 54,950, e Letícia Costa a 14ª, com 53,500.

Uma das modalidades com maior expectativa de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio, a vela brasileira encerrou um jejum de 15 meses e voltou a fechar uma competição com mais de um pódio. E para acabar de vez com a má fase, foram quatro medalhas de uma só vez. Na etapa de Hyères (França) da Copa do Mundo, o Brasil garantiu ouro na 470 Feminina com Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, prata na 49er FX com Martine Grael e Kahena Kunze e bronze com Robert Scheidt na Laser e Patrícia Freitas na RS:X Feminina.

Maior medalhista olímpico da história do País, Scheidt não ia ao pódio de uma competição importante desde a primeira etapa da Copa do Mundo do ano passado. Na sequência, bateu na trave em seis eventos seguidos. Chegava à medal race, mas terminava sem medalha. Foi quarto no evento-teste da vela no Rio e quinto no Mundial. Enquanto isso, só Martine e Kahena faziam as honras do Brasil.

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Neste domingo (26), em Hyères, Scheidt ficou no quarto lugar da medal race, chegando aos 66 pontos perdidos. O brasileiro passou três adversários na classificação geral, mas não alcançou o britânico Nick Thompson, que terminou com 57 pontos, em segundo. O ouro ficou com o australiano Tom Burton.

MULHERES - Para Fernanda Oliveira, é a volta aos grandes resultados. Sexta na Olimpíada de Londres, ela venceu três etapas seguidas da Copa do Mundo de Vela no início de 2013, mas ficou grávida e precisou se afastar das competições. Desde o retorno, há um ano, bateu na trave em sete eventos de alto nível, sempre entre o sexto e o quarto lugar.

Em Hyères, encerrou o jejum de medalhas ganhando o ouro de forma incontestável, liderando desde o segundo dia da etapa. Na medal race, completou em segundo, fechando com 45 pontos perdidos. A prata ficou com Jo Aleh e Polly Powrie, da Nova Zelândia, com 53. A dupla da França terminou com o bronze.

Já Martine Grael e Kahena Kunze retomaram a sequência de pódios com a prata em Hyères. Desde que estrearam na classe, em novembro de 2013, elas só não haviam faturado medalha em dois eventos, quebrando a série de pódios com o quinto lugar no Troféu Princesa Sofia, no início do mês. As brasileiras disputam o posto de melhores do mundo com Ida Marie Nielsen e Marie Olsen, dinamarquesas que faturaram o ouro na França.

SURPRESA - Depois do bronze de Dante Bianchi e Thomas Low-Beer na 49er no Princesa Sofia, agora foi a vez de Patrícia Freitas surpreender. Aos 25 anos, a atleta carioca (nascida nos EUA, quando o pai trabalhava lá) nunca havia ido ao pódio de um evento de Copa do Mundo ou equivalente, ainda que estivesse acumulando participações em regatas da medalha. Em Hyères, ela foi terceira colocada na medal race, chegando a 104 pontos perdidos e mantendo o terceiro lugar. Ficou atrás da francesa Charline Picon (prata) e da holandesa Lilian De Geus (ouro).

Na disputa do Open Nordeste, que foi realizado em João Pessoa, na Paraíba, a equipe de taekwondo do Náutico conquistou uma medalha de ouro, uma prata e uma de bronze, que ajudaram o clube a subir no ranking nacional da modalidade. O clube foi representado por quatro atletas, sendo dois homens e duas mulheres.

O ouro foi conquistado por Adria Rayanne, de 18 anos, na disputa até 63 kg, no sub-21. A tleta conta que já esperava por um bom resultado devido a intensa rotina de treinos que vinha realizando. “Olha, posso dizer que estava nos meus planos sim, pois venho treinando firme para isso. A única dificuldade foi a minha adaptação ao peso, da nova categoria”, contou a atleta que agora ocupa a 2ª colocação no ranking geral. A outra representante feminina, Kamila Guedes, de 19 anos, ficou com a prata na disputa. A atleta alcançou a 6ª posição no ranking nacional.

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Na equipe masculina, bronze para os dois representantes, no adulto Bruno Assunção, de 22 anos com peso acima de 87 kg e Ramon Pereira, de 14 anos, no juvenil com peso até 63 kg. “O resultado poderia ser melhor, mas como foi a minha primeira competição nesta categoria, então posso dizer que cumpri o meu papel”, comentou Ramon. Bruno ficou na 12ª posição nacional, enquanto Ramon ocupa a 6ª, cada um nas suas respectivas categorias.

Na visão do gestor e treinador de taekwondo do Náutico, Eliel Azevedo, a disputa do Open Nordeste foi muito proveitosa para a equipe e foi premiada com a conquista das medalhas. “Fiquei muito feliz com os resultados. Se nós observarmos que o grupo todo trouxe medalha, então veremos que obtivemos um resultado bastante positivo. Tivemos uma competição de nível elevado entre os melhores lutadores da região e isso qualifica as premiações dos nossos atletas” afirmou.

O Disque-Denúncia Pernambuco oferece até R$ 2 mil por novas informações sobre as invasões à Casa Museu Fundação Gilberto Freyre, no bairro de Apipucos, ocorridas durante o mês de março. Até o momento, apenas alguns objetos foram recuperados. Continuam desaparecidas diversas peças da coleção de armarias, canetas e medalhas que pertenceram a Gilberto Freyre.

Um adolescente de 15 anos já foi preso e confessou ter sido o responsável pelo primeiro roubo, no dia 16, mas afirmou não ter conhecimento sobre o ocorrido no dia 27 de março. Ele foi ligado ao crime através das impressões digitais recolhidas no local. Em depoimento, disse ser viciado em crack, razão pela qual teria efetuado o roubo. "Através do oferecimento da recompensa, esperamos recolher informações que ajudem não só no completo esclarecimento do caso, mas na localização das peças roubadas. Tais bens possuem um valor imensurável para a história pernambucana, e devem ser devolvidos ao museu", diz a superintendente do Disque-Denúncia Pernambuco, Carmela Galindo.

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Quem tiver informações sobre o caso pode telefonar para 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no interior do Estado. Também é possível repassar informações através do site da central www.disquedenunciape.com.br, que permite o envio de fotos e vídeos. O serviço funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.

 

LISTA DE BENS ROUBADOS - ainda desaparecidos

Anel em ouro com a face de Cristo

Netuno em prata

Esporas em prata (pertencentes ao pai de Gilberto Freyre)

Pulseira e cintos de balangandãs

Cinto da senhora dona

Relógios de Algibeira

Caneta em pena de ouro

Prêmio Internacional La Madonnina

Medalha de Sir - Cavalheiro Comandante do Império Britânico

Medalha da Academia Real da História Portuguesa

Colar da Academia Internacional de Cultura Portuguesa

Medalha de Ouro José Vasconcelos - México

Mérito da República Federativa da Alemanha

Commandeur de L'Ordre des Arts et des Lettres

Distinguished Achievement Baylor

Muitas peças da coleção de armarias e canetas

O Sport garantiu oito medalhas no Campeonato Brasileiro Máster de Remo, que envolveu mais de 300 remadores com idade entre 27 e 85 anos, na Lago Paranoá, em Brasília. As vitórias dos leoninos também deram destaque ao estado de Pernambuco, que mesmo sendo a delegação com a menor quantidade de remadores, conseguiu finalizar o campeonato na quinta colocação. 

A equipe conquistou quatro medalhas de ouro. Destaque para Thiago Mendes e Alexandre Antônio, que faturaram o ouro na categoria "Dois sem A". As outras três vitórias vieram nas categorias Four Skiff A, Oito com A e Oito com B.

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Sergio Miranda, na categoria "Skiff B", ficou com uma das pratas, e em um barco que reuniu atletas de Sport e Náutico, Fernando Pinto representou o Leão na conquista do bronze.

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