Tópicos | medalhas

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (24) que o governo pretende ampliar o número de medalhas conquistadas por atletas brasileiros nas Olimpíadas e nas Paralimpíadas de 2016. Ela lembrou que o Plano Brasil Medalhas, lançado este mês, prevê investimentos de R$ 1 bilhão na preparação dos esportistas.

“Nosso objetivo é garantir as melhores condições de treinamento para nossos atletas, para que eles possam se dedicar integralmente ao esporte”, disse. “Os atletas são grandes exemplos para todos nós pela sua determinação em superar obstáculos, pela sua disciplina e pela persistência na busca do melhor resultado”, completou.

##RECOMENDA##

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou que o governo está “aprimorando” o Bolsa Atleta por meio do Bolsa Pódio, que vai pagar entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por mês a atletas brasileiros de modalidades individuais que estiverem entre os 20 melhores do mundo. A previsão de investimentos é R$ 690 milhões até 2016.

A presidenta lembrou ainda que o Plano Brasil Medalhas vai oferecer aos técnicos bolsas de R$ 10 mil ao mês e que cada modalidade esportiva vai contar com equipes multidisciplinares de apoio, integradas por médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos.

“O trabalho desse time de profissionais pode ser decisivo para a vitória, porque esses profissionais acompanham a rotina de treinamento dos atletas e os ajudam a corrigir e aprimorar cada detalhe. Muitas vezes, a vitória é decidida por um detalhezinho, um centésimo de segundo ou a distância de um milímetro”, disse.

Por fim, Dilma comentou os R$ 310 milhões previstos para construção, reforma e equipagem de 22 centros de treinamento de alto nível. “Nesses centros, os atletas vão ter acesso ao que há de mais avançado na ciência do esporte. Estamos apoiando também a instalação de centros regionais em todo o nosso país, porque queremos levar os benefícios da Olimpíada do Rio para todo o Brasil”, concluiu.

Os brasileiros que competiram nos Jogos Paralímpicos de Londres retornaram ao Brasil na manhã desta terça-feira (11). Os atletas desembarcaram no Aeroporto Internacional de Cumbica e desfilaram em carro aberto pelas ruas da capital paulista, com destino ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul.

Os atletas passaram pela Avenida Paulista, uma das principais da capital paulista, às 10h50. Na sede do Governo de São Paulo, os campeões do Brasil receberão das mãos do governador Geraldo Alckmin a medalha de honra ao mérito esportivo, em cerimônia marcada para 12h, no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.

##RECOMENDA##

Entre os atletas homenageados estão Terezinha Guilhermina, Alan Fonteles, Yohansson Nascimento, Shirlene Coelho, Odair Santos, Daniel Silva, Andre Brasil, Daniel Dias, Dirceu Pinto, Eliseu dos Santos, Lucia Teixeira, Antônio Tenório e Daniele Bernardes.

Daniel Dias tornou-se o maior paratleta brasileiro. Nesta sexta-feira (7), ele marcou o novo recorde de medalhas de um participante nacional em Paralimpíadas. Na disputa dos 50 metros nado borboleta da classe S5, o nadador conquistou o seu quinto ouro e alcançou a marca de 14 pódios em duas participações: Pequim (2008) e Londres (2012).

O brasileiro desbancou os favoritos Roy Perkins (Estados Unidos) e o Junquan He (China), que ficaram com a prata e o bronze - respectivamente. Daniel completou a prova com o tempo de 34s15.

##RECOMENDA##

Das 14 medalhas conquistadas pelo nadador, nove aconteceram nos Jogos de Pequim e o restante em Londres. São nove conquistas de ouro, quatro de prata e apenas uma de bronze. Com o pódio desta sexta-feira, ele superou o também nadador Clodoaldo Silva e Ádria Santos, do atletismo, ambos com 13. Daniel ainda participará de mais duas provas nas Paralimpíadas de 2012.

Os brasileiros ainda seguem disputando medalhas na natação paralímpica. Nesta sexta-feira (7), seis nadadores participaram das eliminatórias da modalidade. Daniel Dias disputou a prova dos 50 m borboleta S5 e se classificou com o segundo melhor tempo, com 35s72, ele é o atual recordista mundial da prova. As finais da natação acontecem nesta sexta-feira, a partir de 13h.

O brasileiro terá pela frente o americano Roy Perkins, que ficou como melhor tempo, de 34s53 e que bateu o recorde paralímpico. Outro brasileiro na disputa, Clodoaldo Silva terminou apenas em 5º na segunda bateria eliminatória, com 47s19, e acabou fora da final.

##RECOMENDA##

Quem também estará na final é Matheus Souza na prova dos 400 m livre S11, o brasileiro ficou com o quarto melhor tempo, com 4min57s32 e garantiu vaga na final. Na categoria feminina, dos 50 m borboleta S5, Joana Maria Silva terminou em segundo na sua bateria e em 4º no geral e vai disputar a final.

Brasileiros eliminados

A brasileira Raquel Vieira não conseguiu se classificar para a final dos 50 m livre S12, ela terminou em último na sua série, com 32s79. Na última participação brasileira nas eliminatórias desta sexta-feira, Carlos Farrenberg disputou os 200 m medley SM13, já sabendo que seria muito difícil avançar à final, por conta das marcas dos adversários. Com 2min28s38, o nadador fez o pior tempo do dia e não se classificou à final.

O Brasil teve mais um dia positivo nos Jogos Paralímpicos de Londres, em especial na natação. Nesta quinta-feira (6), o país contabilizou mais quatro medalhas na modalidade, duas douradas e outras duas de prata. As conquistas não resultaram em subida no quadro geral, mas colaboraram para que o Brasil igualasse o mesmo número de ouros da Alemanha, que é a sexta colocada na tabela.

Daniel Dias foi o primeiro a subir no pódio. Na disputa dos 50 metros costas da classe S5, ele desbancou o favorito chinês Junquan He, marcando o tempo de 34s99. Com a vitória, ele tornou-se o maior medalhista de ouro da história do país, com oito no total.

##RECOMENDA##

Nos 100 metros nado livre S10, o Brasil ficou com o ouro e a prata. André Brasil terminou a prova com o tempo de 51s07 e ficou com o 1º lugar, seguido do pernambucano Phelipe Rodrigues, que fez 52s42 e faturou sua primeira medalha nos Jogos de 2012. O pódio foi completado pelo australiano Andrew Pasterfield.

A única medalhista feminina do Brasil na natação desta quinta-feira foi de Edênia Garcia. Ela se classificou como a terceira melhor do classificatório dos 50 metros costas S4 e ficou com a prata na decisão – seu terceiro pódio em Paralimpíadas.

Ronystony Silva foi o único atleta finalista brasileiro a não subir no pódio. Ele terminou em sétimo na disputa por medalha dos 50 metros costas S4. O ouro ficou com o mexicano Juan Reyes, seguido de Aleksei Lyzhikhin, da Rússia, e de Gustavo Sanchez Martinez, também do México, respectivamente.

 A medalhista de ouro Terezinha Guilhermina se classificou para mais uma final nos Jogos Paralímpicos de Londres, nesta segunda-feira (03). A brasileira competiu fora de classe por causa da falta de atletas, ela costuma disputar as provas da categoria T11, mas marcou o terceiro melhor tempo e garantiu vaga na final dos 400 m rasos T12.

A brasileira ficou em segundo lugar na sua bateria, com o tempo de 58s41 e ficou atrás somente da ucraniana Oxana Boturchuck, com 55s93. O primeiro tempo ficou com Assia El Hannouni, da França. A final será disputada nesta terça-feira, às 17h13. Terezinha Guilhermina ainda recebeu, na manhã desta segunda-feira, a medalha de ouro da prova dos 200 m T11, na qual ela venceu no último domingo.

##RECOMENDA##

Quem se classificou também para disputar uma final foi o paraibano Ariosvaldo Silva, para a prova dos 100 m rasos T53 (para atletas cadeirantes), com o quinto melhor tempo. A final será disputada ainda nesta segunda, às 15h.

Os atletas Paulo Souza e Luciano Pereira não conseguiram medalha, depois de disputar a final na manhã desta segunda.  Na prova do lançamento de disco F35/36 (para atletas paralisados cerebrais ambulantes), Paulo Souza terminou apenas na 9ª posição, com a marca de 32m86. A medalha de ouro foi conquistada pelo alemão Sebastian Dietz, com 38m54, a prata foi para o ucraniano Oleksii Pashkov, com 37m89, e o bronze, para o chinês Wenbo Wang, que marcou 37m87.

Na modalidade de Luciano, o arremesso de peso F11/12, ele terminou na 20ª posição. O ucraniano Andrii Holivets cravou 16m25 e ficou com o ouro, enquanto a prata foi conquistada pelo russo Vladimir Andryushchenko, com 15m21, e o bronze pelo australiano Russell Short, que anotou 14m73.

Carlos Bartô e Thierb Siqueira não irão disputar a final dos 800 m 712. O primeiro fez apenas o 10º tempo e não conseguiu se classificar, enquanto o segundo sentiu um desconforto muscular e não vai competir.

O Brasil encerrou o terceiro dia dos Jogos Paralímpicos de Londres com mais três medalhas, totalizando nove até o momento. Os nadadores Daniel Dias e André Brasil conquistaram o ouro e estabeleceram novos recordes nos 200 metros livre da classe S5 e 100m borboleta da classe S10. Além deles, o experiente Antônio Tenório, judoca com deficiência visual tetra campeão paralímpico, ganhou o bronze nesta edição.

André Brasil e Daniel Dias começam a fazer suas coleções de medalhas nos jogos de Londres. Com as de hoje, André já soma três medalhas e Dias, duas. Nas Paralimpíadas de Pequim, há quatro anos, o primeiro subiu cinco vezes ao pódio, sendo quatro delas no lugar mais alto, e o segundo foi o recordista de medalhas daquela edição, com nove, sendo quatro de ouro e quatro de prata.

##RECOMENDA##

Com as conquistas de hoje, o Brasil se aproxima da meta de ficar entre as sete primeiras nações no quadro de medalhas. Com quatro ouros, o país está na oitava posição, também com duas pratas e três bronzes.

Nas Paraolimpíadas, os atletas são separados, em cada modalidade, em cinco tipos de categorias de deficiência: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres (pessoas com esclerose múltipla ou nanismo). Além disso, são classificados de acordo com suas capacidades físicas e competitivas, colocando deficiências semelhantes em um mesmo grupo, buscando o nivelamento mais justo.

Cláudia Santos e Luciano Oliveira estrearam neste sábado no remo e já estão garantidos nas finais da modalidade. Os brasileiros terminaram na segunda posição em suas repescagens no Single Skiff da classe AS feminino e masculino, respectivamente.

Com o resultado, os dois disputarão medalhas neste domingo. Cláudia entra na raia às 6h50m, e Luciano Oliveira às 7h10m (horários de Brasília).

##RECOMENDA##

“O Luciano remou neste sábado como eu nunca vi e, para nós, é uma grande vitória ele chegar à final A. É um atleta que merece, pois sempre trabalha duro. A Cláudia precisa mostrar mais na disputa pela medalha, até porque na repescagem ela estava muito confiante na classificação e remou sossegada”, contou o coordenador técnico do remo, Rodrigo da Silva.

Nas outras categorias o Brasil ainda terá representantes, no Double Skiff misto da classe TA, Isaac Ribeiro e Josiane Lima. Jairo Klug, Luciano Pires, Norma Balzacchi, Regiane Nunes e o timoneiro Maurício de Abreu competem no 4 Com Misto da classe LTA.

Neste sábado o Brasil terá mais oito finalistas nas provas de natação dos Jogos Paralímpicos de Londres. Daniel Dias, que já ganhou uma medalha de ouro, se classificou em primeiro lugar nas eliminatórias dos 200m livre S5.

Outro medalhista que também vai disputar mais medalhas nos Jogos é André Brasil, que já tem um ouro e uma prata, fez o quarto melhor tempo nos 100m borboleta S10 e está na final.

##RECOMENDA##

Phelipe Rodrigues (100m borboleta S10), Adriano Lima (400m livre S6), Clodoaldo Silva (100m borboleta S10), Joana Neves (200m livre S5), Carlos Farrenberg (50m livre S13) e Susana Ribeiro (100m peito) completam a lista de brasileiros nas finais no Centro Aquático.

O brasileiro André Brasil vai tentar o seu segundo pódio nos Jogos Paralímpicos nesta sexta-feira (31), após ter conquistado a medalha de prata nos 200m medley SM10. O nadador vai disputar a final na prova dos 50 m livre S10, depois de se classificar com o tempo de 23s20 e bater o recorde paralímpico.

O outro brasileiro que disputou esta prova foi Phelipe Rodrigues que ficou na liderança da segunda bateria e garantiu o terceiro lugar geral. Caio Oliveira (400m livre S8), que marcou 4min41s20 para conquistar o novo recorde continental da prova e carimbar seu passaporte à final, com o 5º melhor tempo.  

##RECOMENDA##

Verônica Almeida (50m borboleta S7), 4º tempo da segunda bateria eliminatória, e se classificou à final na 8ª e última colocação, e Joana Neves (200m medley SM5) também lutarão por medalhas a partir de 13h30m.

Os nadadores Matheus Souza e Ronystony Cordeiro foram eliminados de suas provas, o primeiro terminou apenas em 4º na segunda bateria, com o tempo de 1m02s99, e ficou na nona colocação. Já o segundo ficou em sexto na sua bateria e não briga por medalhas.

Com quatro pódios garantidos para os dois últimos dias dos Jogos de Londres, o Brasil já soma o maior número de medalhas conquistadas em uma única edição da Olimpíada. Esquiva Falcão luta pelo ouro no boxe peso médio (até 75kg), bem como as seleções brasileiras de vôlei (masculino e feminino) e de futebol (masculino). Com as 12 recebidas até agora, serão 16 no total, uma a mais do que as melhores marcas anteriores, conseguidas em Atlanta/1996 e Pequim/2008.

Em Londres, o ouro já veio duas vezes: com Sarah Menezes no judô e Arthur Zanetti na ginástica artística. O Brasil também ganhou duas de prata, com Thiago Pereira e Alison/Emanuel, e oito de bronze, com Yamaguchi Falcão Florentino, Felipe Kitadai, Mayra Aguiar, Rafael Silva, Cesar Cielo, Adriana Araújo, Juliana/Larissa e Robert Scheidt/Bruno Prada.

##RECOMENDA##

Em Atlanta/1996, o Brasil conquistou 15 medalhas: três de ouro, três de prata e nove de bronze. E repetiu o feito em Pequim/2008, só que desta vez com três de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Agora, porém, a contagem já chegou a 16, podendo ser até seis de ouro.

Mas a soma total das medalhas não garante melhor posição no quadro. Por este critério, a melhor campanha olímpica do Brasil continua sendo a de Atenas/2004, quando a delegação brasileira voltou para casa com cinco de ouro, entre as 10 medalhas conquistadas, e a 18ª posição no geral. Naquele ano, os títulos vieram com Robert Scheidt (vela), Torben Grael/Marcelo Ferreira (vela), Rodrigo Pessoa (hipismo), Ricardo/Emanuel (vôlei de praia) e a seleção masculina de vôlei.

Em Londres, portanto, o Brasil ainda tem chances de superar a campanha histórica de Atenas e atingir o seu maior número de títulos numa única edição. Neste sábado, acontece a final do futebol às 11 horas (horário de Brasília), a do vôlei feminino às 14h30 e a do boxe às 17h45. E no domingo, o vôlei masculino briga pelo ouro a partir das 9 horas.

 

A vela brasileira teve na edição de Londres seu pior desempenho desde as Olimpíadas de Barcelona 1992. O país fechou a competição com apenas o bronze de Robert Scheidt e Bruno Pras, na classe Star. Nas últimas edições o Brasil havia conquistado no mínimo dois pódios.

Nesta Olimpíada foram disputadas dez classes na modalidade, mas o Brasil levou representantes para participar de sete delas. Dentre as que disputou, o país colocou velejadores em apenas três regatas de medalha: na Star, na RS:X masculina, com Ricardo Winicki, o Bimba, e na 470 feminina, com Fernanda Oliveira e Ana Barbachan.

##RECOMENDA##

Pelo fraco desempenho a vela deixou de ser o esporte que mais deu medalhas para o Brasil, depois dos Jogos e agora soma 17 títulos. O judô passou a frente com 19 medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos.

 

Confira as medalhas da vela brasileira em Jogos Olímpicos:



Londres-2012

Bronze: Robert Scheidt e Bruno Prada (Star)



Pequim-2008

Prata: Robert Scheidt e Bruno Prada (Star)

Bronze: Fernanda Oliveira e Isabel Swan (470)



Atenas-2004

Ouro: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)

Ouro: Robert Scheidt (Laser)



Sydney-2000

Prata: Robert Scheidt (Laser)

Bronze: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)



Atlanta-1996

Ouro: Robert Scheidt (Laser)

Ouro: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)

Bronze: Lars Grael e Kiko Pelicano (Tornado)



Barcelona-1992

Sem medalhas



Seul-1988

Bronze: Lars Grael e Clinio Freitas (Tornado)

Bronze: Torben Grael e Nelson Falcão (Star)



Los Angeles-1984

Prata: Torben Grael, Daniel Adler e Ronaldo Senfft (Soling)



Moscou-1980

Ouro: Eduardo Penido e Marcos Soares (470 masculina)

Ouro: Alexandre Welter e Lars Björkström (Tornado)



Montreal-1976

Bronze: Peter Ficker e Reinaldo Conrad (Flying Dutchman)



Cidade do México-1968

Bronze: Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad (Flying Dutchman) 

Por Victor Bastos

O quarto ouro da China nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 veio acompanhado de um novo recorde mundial. Na final do 400m medley, prova com as quatro modalidades de nado, a chinesa Shiwen Ye cravou 4m28s43 e fez história no Crystal Palace. Elizabeth Beisel, dos Estados Unidos, ficou com a prata, e Xuanxu Li, também da China, levou o bronze.

##RECOMENDA##

Já são quatro ouros e dois bronzes na conta da China na atual edição dos Jogos Olímpicos. Em seguida, vem a Itália com cinco medalhas (dois ouros, duas pratas e um bronze). Os Estados Unidos estão em terceiro lugar no quadro, com quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze). O Brasil caiu para a quarta colocação, já que segue com três medalhas (um ouro, uma prata e um bronze).

Marcelo Negrão, um dos mais importantes jogadores do voleibol brasileiro, visitou a embaixada brasileira em Londres nesta terça-feira (24). Medalhista de ouro na edição de 1992 dos Jogos, realizada em Barcelona, na Espanha, o ex-atleta acredita em um bom desempenho nacional nas Olimpíadas deste ano.

Em entrevista ao portal do Ministério do Esporte, Negrão crava o vôlei nacional entre os três medalhistas dos Jogos de Londres. “Acredito que as seleções masculinas e femininas de vôlei de quadra e de praia ganharão medalhas. Eu não sei se será a dourada. Eu arrisco a afirmar que as equipes subirão ao pódio e sei que tem também muita chance de ganhar a medalha de ouro”, comentou.

##RECOMENDA##

O ex-jogador também está em Londres à trabalho. Isso porque ele será comentarista de vôlei de um canal de TV por assinatura. Marcelo ainda disse que apesar dos esforços do governo, a iniciativa privada ainda precisa investir mais no esporte e projeta um futuro melhor.

“Acredito que até 2016 o setor esportivo vai melhorar muito. O que está acontecendo hoje é uma coisa inédita no esporte nacional e espero que até 2016 o empresariado brasileiro veja que vale a pena investir no esporte”, pontuou se referindo ao Brazil at Heart (Brasil no coração, em português), iniciativa do governo federal que consiste em uma exposição para fortalecer a imagem do Brasil e seu potencial para grandes eventos.

*Com informações do Ministério do Esporte

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, está mais otimista do que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em relação ao total de medalhas que o Brasil deverá conquistar nos Jogos Olímpicos de Londres. Para ele, é possível que os atletas brasileiros conquistem um total de 20 medalhas, entre ouros, pratas e bronzes. A estimativa feita pelo COB é que apenas 15 medalhas sejam obtidas pelo Brasil.

O otimismo do ministro se estende também ao total de turistas que deverão vir assistir aos Jogos no Rio de Janeiro em 2016. Segundo Rebelo, a crise financeira internacional não diminuirá o interesse dos estrangeiros que pretendem visitar o Brasil durante os Jogos. “A estimativa [de visitantes] continua entre 500 mil e 600 mil turistas. Pode vir mais. Menos, eu acho que não”, disse Rebelo hoje (24), momentos antes de se dirigir ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, onde embarca para Londres.

##RECOMENDA##

Rebelo considera que os investimentos feitos pelo governo federal em esportistas de alto rendimento resultará na melhor campanha olímpica já realizada pelo Brasil. Por isso considerou a projeção feita pelo COB, de 15 medalhas, baixa.

“Acho que a projeção feita pelo COB é compatível com o nosso desempenho em Pequim [o Brasil teve 15 medalhas nos Jogos Olímpicos de 2008, sendo três de ouro, quatro de prata e oito de bronze]. Creio que, com investimentos públicos aportados em esporte alto rendimento e infraestrutura, temos condições de sonhar em trazer um total de 20 medalhas, já que houve aporte de recursos superior [ao das Olimpíadas de Pequim]”, disse o ministro.

Para Rebelo, as modalidades com maior chance de conquistar medalhas são o judô, em que ministro diz que espera de 4 a 5 medalhas (o esporte tem tradição em conquistas olímpicas), natação e vôlei de praia. “ No futebol, acho que temos grande chance de colher pela primeira vez uma medalha de ouro, em 60 anos de Jogos Olímpicos. Além disso, nossa seleção de futebol feminino sempre traz medalha”, diz.

Para as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro, o otimismo do ministro é ainda maior. “No Rio, temos condições de [conquistar] muito mais do que isso, porque está sendo feito um planejamento milimétrico, detalhado, modalidade por modalidade, construído com [o apoio do] COB e de confederações [esportivas] para que o Brasil tenha um desempenho compatível com a posição de país-sede”.

Aldo Rebelo disse que, durante as Olimpíadas de 2016, o Brasil contará com a ajuda de organizadores dos Jogos em Londres para prevenir eventuais problemas.

“A ideia é que tenhamos participação de uma missão britânica acompanhando os Jogos no Brasil, antecipando problemas comuns na realização das Olimpíadas e soluções na área de mobilidade urbana, de construção da Vila Olímpica, quadras e estádios. Creio que [a partir daí] poderemos tirar importantes lições para a construção da Olimpíada no Rio de Janeiro”, disse.

Com apostas mais otimistas que as feitas pelo Comitê Olimpico Brasileiro (COB), a ‘Sports Illustrated’ (SI), conceituada revista americana de esportes, elaborou uma previsão de 25 medalhas para o Time Brasil durante as Olimpíadas de Londres. O Comitê brasileiro, aposta na mesma marca de Pequim 2008, com 15 medalhas, sendo 3 de ouro.

As previsões apontam também esportes e atletas em destaque. A reportagem foi feita pelo jornalista Brian Cazeneuve, numa edição especial da SI sobre as Olimpíadas. Mesmo não mostrando o Brasil entre os 11 melhores países da competição, que dá destaque para os Estados Unidos, seguidos pela China e Rússia, a previsão é considerada otimista.

##RECOMENDA##

Com 8 ouros, 4 pratas e 13 bronzes, veja os destaques brasileiros apontados pela publicação:

Para a revista, as chaces de ouro do Brasil são:

Natação: Cesar Cielo, nos 50m livre

Futebol: Seleção masculina, no comando do técnico Mano Meneses

Ginástica: Diego Hypolito, no solo

Boxe: Everton Souza

Judô: Sarah Menezes

Vôlei: Seleção feminina

Vôlei de praia: Juliana e Larissa

Vela: Robert Scheidt e Bruno Prada, na classe Star.

O atletas prateados serão: o nadador Felipe França, nos 100m peito; a saltadora Fabiana Murer; a seleção masculina de vôlei; e no vôlei de praia, a dupla Alison e Emanuel.

As medalhas de bronze, que são maioria, ficarão com: Robson Conceição e Myke Carvalho, do boxe; Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Rafael Silva, Erika Miranda, Rafaela Silva e Mayra Aguiar, do judô; a seleção feminina de futebol, liderada por Marta; os nadadores Cesar Cielo, nos 100m livre, e Ana Marcela, na maratona aquática; e Natália Falavigna, no taekwondo.

A revista americana é conhecida pela alta proporção de acertos nas previsões feitas. Sempre muito otimista com os brasileiros, nos últimos jogos a publicação previu 15 medalhas, com 5 ouros, mas o pais só levou 3. Entretanto, acertou a quantidade de medalhas, que foram 15.



O brasileiro Thiago Pereira quer quebrar o tabu de ainda não ter conquistado uma medalha em Jogos Olímpicos, mesmo após suas duas participações. Thiago é o brasileiro com o maior número de medalhas de ouro na história dos Jogos Pan-Americanos, e agora admite estar preparado para garantir essa medalha para o Brasil.

“Não tenho de pensar no apelido agora. Quero ser o atleta do Brasil com mais medalhas no Pan, mas eu foco em cada disputa. Há uma diferença entre as competições, por isso que eu não nado tantas provas nas Olimpíadas, só três”, afirmou, em entrevista coletiva cedida no Crystal Palace.

##RECOMENDA##

Pereira falou um pouco da fase final de preparação para a competição, confessando estar simulando situações de prova junto a Albertinho Silva, seu treinador. “É lógico que não é igual, mas tentamos aproximar ao máximo”, diz. “Agora é focar mais em mim. Eu não tenho controle nenhum sobre os meus adversários. Só tenho controle sobre mim. Preciso focar no meu polimento. É chegar lá e fazer a minha prova. Não penso no que eles vão fazer ou deixar de fazer", completou.

Michael Phelps, adversário maior nas piscinas, estará presente nas três provas que Thiago disputará em Londres, fato que já não preocupa o brasileiro como antes. "Já estou acostumado com ele há quase 10 anos. Estou bem mais tranquilo do que nos últimos anos. Agora estou com a cabeça tranquila, independente do resultado. Em nenhum momento vai ter aquele 'se'. Eu fiz tudo aquilo que poderia fazer", conclui.

Anfitriões dos Jogos Olímpicos de Londres, os britânicos estabeleceram oficialmente nesta quarta-feira a meta de conquistar ao menos 48 medalhas em no mínimo 12 esportes na competição, o que significa um ligeiro aumento em relação ao número de pódios obtidos na Olimpíada de Pequim, em 2008.

Os britânicos ainda almejam terminar entre os quatro mais bem colocados no quadro geral de medalhas, objetivo este já conquistado na edição anterior dos Jogos, segundo informou nesta quarta a UK Sport, entidade que é a Secretaria de Alto Rendimento dos Esportes da Grã-Bretanha e distribui fundos a esportes olímpicos por meio da Loteria Nacional.

##RECOMENDA##

Há quatro anos, os britânicos conquistaram 47 medalhas em 11 diferentes esportes, desempenho que fez o time olímpico da Grã-Bretanha ficar apenas atrás de China, Estados Unidos e Rússia na classificação geral.

"A maioria das pessoas (na Grã-Bretanha) irá julgar o sucesso deste evento não sobre como o sistema de transporte funciona suavemente, mas por onde estamos no quadro de medalhas", disse o ministro britânico do Esporte, Hugh Robertson.

A UK Sport disse que os britânicos poderiam ganhar até 70 medalhas em Londres, caso o time olímpico desta nação conseguisse se apresentar em seu melhor nível. O certo é que o mínimo esperado é pela conquista de 40 pódios, sendo que o desempenho do futebol britânico nos Jogos não foi incluído nesta projeção. "O programa (olímpico) teria um desempenho abaixo do esperado se conseguir (apenas) 40 medalhas", disse Liz Nicholl, chefe executivo da UK Sport.

O maior número de medalhas é esperada pelos britânicos através do ciclismo, pelo qual eles apostam na conquista de seis a dez pódios em Londres. Já por meio da natação, atletismo e remo a nação prevê ganhar ao menos cinco medalhas em cada uma destas modalidades.

Os britânicos também não esperam pela conquista de medalhas em sete esportes: basquete, handebol, nado sincronizado, tênis de mesa, vôlei, polo aquático, halterofilismo e luta greco-romana.

A Austrália e a Alemanha são tidas pelos britânicos como maiores ameaças na provável luta pelo quarto lugar no quadro geral de medalhas, sendo que a nação não está mirando um maior número de ouros, mas sim de medalhas na competição olímpica.

A delegação brasileira conquistou 44 medalhas na oitava edição do Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, realizado em Barquisimeto, na Venezuela, durante este final de semana. Ao todo foram somadas 14 de ouro, 18 de prata e 12 de bronze, o que deu ao Brasil o título geral da competição. O segundo lugar ficou com a equipe Cubana, com 18 medalhas, seguida pelos mexicanos, em terceiro, com 14 pódios.

As provas foram realizadas no Estádio Maximo Viloria. Na sexta-feira (8), primeiro dia da competição, foram 17 pódios conquistados. O destaque do dia ficou por conta de Rosangela Santos e Evelyn Santos, que fizeram uma dobradinha na prova dos 100m feminino.

##RECOMENDA##

No segundo dia, a delegação somou mais 31 medalhas. Destaque para Geisa Arcanjo, no arremesso de peso, que marcou 18,84 m, faturou o ouro e conseguiu a classificação para os Jogos de  Londres. Ainda no sábado (9), o pernambucano Wagner Domingos ficou com a prata no lançamento de martelo, com a distância 71,91m. Mesmo com o pódio, o atleta ainda não conseguiu o índice para as Olimpíadas, que é de 76,08m.

Por fim, no domingo (10), outras 13 medalhas foram alcançadas. A paraibana Andressa de Oliveira Morais estabeleceu o novo recorde sul-americano no lançamento de disco, anotando 64,21m. Com o ouro, ela ratificou o índice olímpico. Nesta mesma prova, Fernanda Borges, do Rio Grande do Sul, ficou com a prata depois de fazer 57,87 m. A equipe ainda faturou os dois primeiros lugares no salto em distância feminino, com Eliane Martins e Gisele Marculino, respectivamente.

Medalhista Olímpica nos Jogos de Pequim, em 2008, a ginasta norte-americana Shawn Johnson, de apenas 20 anos, anunciou neste domingo (4) que encerrou suas atividades como atleta profissional. O anúncio foi feito em sua página oficial no Facebook. O motivo da aposentadoria é uma lesão no joelho esquerdo.

A parada de Shawn é uma das perdas dos Estados Unidos para os Jogos de Londres, que iniciará no dia 27 de julho. “Tenho coração, motivação e vontade de competir e ajudar os Estados Unidos em Londres. No entanto, é claro que o meu joelho esquerdo não pode mais suportar as exigências da ginástica. Tudo o que posso fazer neste momento é me parar e agradecer aos que acreditaram em mim e na minha carreira”, declarou na rede social.

##RECOMENDA##

Apesar da pouca idade, Shawn já era uma grande campeã. Em 2007, com apenas 15 anos, ela faturou quatro medalhas de ouro no Pan-Americano do Rio de Janeiro e outras três no mundial de ginástica. Em Olimpíadas, ele só teve uma participação, mas foi o suficiente para subir no pódio quatro vezes: três pratas (solo, disputa por seleções e classificação geral) e uma dourada na competição realizada nas traves.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando