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Um jovem, de 18 anos, morreu afogado, na manhã do último sábado (6), na praia de Marinha Farinha, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, a corporação foi acionado para a ocorrência. Na ocasião, foram informados de que dois jovens, de 15 e 18 anos foram resgatados por populares. No etanto, um terceiro jovem, de 18 anos, estava desaparecido atá a manhã deste domingo (7).

Foram enciadas ao local quatro viaturas dos Bombeiros "e as buscas também contaram com o apoio do Grupamemto Tático Aéreo (GTA). Após várias horas realizando buscas no mar sem êxito. As buscas foram retomadas na manhã de hoje. Uma unidade tática de mergulho foi enviada ao local. Corpo localizado por volta das 9h10", disse o Corpo de Bombeiros de PE através de nota. 

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A comunidade dos portões, na praia de Maria Farinha, no Paulista, vem sofrendo com o desmatamento da área da praia, ocasionado, segundo o grupo Salve Maria Farinha, pelas construções da empresa privada Votorantim na localidade, que prejudicam o meio ambiente e potencializa o avanço do mar nos comércios e residências do local, e potencializadas pela ausência do poder público municipal. 

Além disso, um dos principais acessos à praia foi fechado completamente pela própria empresa no dia 31 de agosto de 2020, dias antes da flexibilização dos estabelecimentos, que estavam fechados por conta da pandemia da Covid-19, quando os comerciantes do local se preparavam para o feriado de 7 de setembro e a volta dos clientes. Antes, havia um horário de abertura e fechamento deles.

Desde então, o comércio no local não é o mesmo. A colocação do portão e de tapumes para fechar o acesso da praia impede que moradores, turistas e até comerciantes ambulantes transitem pelo local.

No entanto, o próprio município contradiz o que a lei orgânica diz no seu Art. 17, que garante que o poder público municipal “assegurará o acesso às praias e ao mar”, considerando critérios estabelecidos no decreto federal 5.300/2004. Em parágrafo único, a lei orgânica do município diz que “o acesso que trata o caput deste artigo deverá ter uma largura mínima de 4m (quatro metros), e a distância de um acesso a outro não deverá ser superior a 250m (duzentos e cinquenta metros)”. Ou seja, a distância de um acesso ao outro é, inclusive, superior a um quilômetro de distância. Ou seja, a cidade não cumpre a disposição da própria lei orgânica sobre o plano de gerenciamento costeiro. 

Além dos relatos de outros moradores veiculados pelo LeiaJá, Davi Anderson, comerciante e morador do local há oito anos, tem o bar como única e principal fonte de renda. Sem auxílio, Davi lamenta que a renda da família foi totalmente comprometida com o fechamento do acesso.

“Depois que fecharam esse portão ficou muito difícil para trabalhar, e o mar a cada dia avançando. A prefeitura não dá posicionamento nenhum e nem a empresa. A prefeitura só passa, diz que vai cadastrar, pede o nome, CPF, mas não muda nada. Dizem que o cadastro é para revitalizar aqui, mas até agora não chegou nada. O mar está avançando cada dia mais e ninguém faz nada”, disse. 

Davi também se queixou da dificuldade de locomoção, principalmente numa eventual emergência de saúde, e relatou já ter passado por isso. “A gente aqui tem uma grande dificuldade de se locomover. O único acesso é aqui [aponta para a entrada/saída da praia], e se a maré tiver cheia a gente só consegue sair daqui por cima, mas se ela tiver muito forte, não dá pra sair. É muito difícil. A minha senhora que morava aqui comigo quando tava doente da perna precisou ser socorrida, mas a gente teve que socorrer ela só no outro dia porque não dava para passar”, relatou o morador. 

Veja os relatos: 

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O único acesso da área da comunidade dos portões da praia de Marinha Farinha é dificultoso. Os degraus são desregulares e cheios de dificuldades. O acesso da entrada é o mesmo da saída, que fica quase impossível de transitar quando a maré está cheia. A reportagem, que não tem mobilidade reduzida, teve dificuldade para acessar o local. 

Para se ter noção do risco do avanço da maré, alguns bares e casas do local tentam proteger a evolução do mar reforçando a proteção feita pela própria natureza com as ondas do mar, com cimento, para que o processo erosivo não se agrave com a força da água. 

Foto: João Velozo/LeiaJáImagens

O ativista ambiental e idealizador do Salve Maria Farinha Fernando Macêdo, contou ter dado o pontapé inicial do projeto na tentativa de expor a gravidade do que está acontecendo no local “e para fazer com que as pessoas entendessem, porque a gente percebia que as pessoas normatizam o terrível, e o discurso era aproximar as pessoas do problema”. 

“E, nesse processo, a gente conseguiu fazer o mapeamento de todo o litoral e engajar as pessoas em algumas lutas. Hoje a gente vê o fruto desse advocacy, que já é a limpeza da praia que não tinha. Começou a funcionar depois das denúncias, de a gente mostrar o quão isso é prejudicial para o ambiente marinho e até para a estética do ambiente”, disse. 

Segundo Fernando, a falta de acesso à praia não é uma questão específica apenas dos moradores ou comerciantes e turistas. É, inclusive, dos funcionários da limpeza urbana que sofrem com a falta de acesso para executar o trabalho. Um dos pontos que o idealizador do Salve Marinha Farinha destacou por diversas vezes, assim como os moradores e comerciantes do local, é que não há diálogo com a prefeitura e nem com a empresa privada, e que há uma “clara intenção” de desmatar a área. 

O ativista do Salve Maria Farinha criticou a ausência da prefeitura da cidade com apoio aos moradores, que vem desde muitos anos. "Você precisar socorrer uma pessoa e não ter por onde sair deve ser pavoroso. São muitas questões que a gente tem aqui nessa parte dos portões, desde a falta de assistência do poder municipal que manteve essa ocupação aqui por 40 anos sem se preocupar com vias de acesso, infraestrutura, saneamento básico. Deixou as pessoas a própria sorte para elas se virarem como podem. A gente vê uma omissão do poder público com essas famílias aqui, que pagam luz todas elas, pagam taxa de bombeiro nos locais que são estabelecimentos comerciais, e sem nenhum tipo de amparo. São os filhos negados da cidade", lamentou.

“Essa falta de diálogo e transparência no processo torna essa construção nada sustentável. Eles se apropriam do discurso da sustentabilidade, mas é um processo que não tem transparência, não tem inclusão da sociedade local que vai ser impactada. Não é sustentável”, garantiu. “Já vai fazer dois anos que a gente conseguiu paralisar a obra (com denúncias), mas nesse tempo eles bloquearam os acessos”,complementou. 

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Não foram só as pessoas do local que foram prejudicadas. “Além dos comerciantes fixos aqui da praia que sofrem com a falta de acesso, todos os outros comerciantes que trabalhavam e tinham público para atender aqui na praia foram afetados. Só de ambulantes a gente tinha aqui uma leva enorme, vendedor de pipa, bronzeador, artesanato, queijo, cachorro-quente, pastel, churros, ostra, camarão, vendedor de caranguejos. E os próprios pescadores daqui que vendiam os pescados para os donos dos bares, que tinha movimentação e consumo, também foram interferidos nesse processo”, apontou Fernando.

De acordo com o ativista, a empresa Votorantim já conversou com o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro. “Eles [a empresa] não querem conversar, eles querem pagar. Os coqueiros da praia já vêm sofrendo depredação de anos, um a um vem sendo derrubado de forma discreta porque os coqueiros aqui da praia são protegidos por lei orgânica da cidade, são coqueiros centenários que compõem a paisagem de Maria Farinha. Esses coqueiros estão no meio do projeto deles [da Votorantim] e um a um vem sendo derrubado e para manter a discrição, eles retiram o material lenhoso no mesmo dia depois da poda. O mesmo ocorre no interior do terreno, na parte da instalação da fábrica”. 

“E agora decidiram utilizar o terreno lançando um empreendimento imobiliário para mais de 140 mil pessoas, que a gente já anuncia o desastre que vai ser para o meio ambiente, uma vez que o terreno está numa área de restinga, manguezal, mata atlântica, dunas, apicum. Rodeado de áreas de preservação, que seria o Parque Municipal de Acaraú, no manguezal, a APA estuarina do Rio Timbó e a floresta urbana da mata de jaguarana, e o terreno está no meio. Se a gente for considerar uma área de amortização desses parques naturais da cidade, esse projeto não sairia do papel por estar no meio dessas áreas de conservação”, explicou Macêdo. 

Em nota enviada ao LeiaJá, a empresa Votorantim informou que o terreno encontra-se em processo de loteamento para construção de um empreendimento imobiliário que será “socioambientalmente sustentável”. No documento, a empresa garante que serão abertos quatro acessos públicos. “O projeto já está protocolado junto à Prefeitura de Paulista e encontra-se em processo de tramitação. Além da entrega de quatro acessos públicos, contempla ainda a destinação de áreas privadas para usos públicos, como praças, áreas verdes, sistema viário e estacionamento público, além de promover desenvolvimento, geração de emprego e de renda e o fomento ao turismo no município”. 

A Votorantim também explicou que o fechamento do acesso foi feito em conformidade com a legislação e no exercício do direito de propriedade.”Foi realizado [o fechamento] de forma gradual após comunicações oficiais e diálogo com órgãos públicos, mantendo o acesso de pedestres pela propriedade privada por 6 meses, entre setembro/2021 e março/2022. Neste período foi permitido que as barracas que funcionam na praia, próximas ao terreno, pudessem se adaptar, inclusive com a sinalização para que a população retomasse a utilização dos acessos públicos da praia, todos estes preservados, havendo, inclusive, acesso público e irrestrito a menos de 70 metros do limite da propriedade da empresa", disse.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Paulista, mas não teve retorno até a publicação desta matéria. 

 

Nota da Votorantim na íntegra

“A Votorantim informa que o terreno de propriedade da empresa no município de Paulista-PE encontra-se em processo de loteamento para construção de um empreendimento imobiliário que será socioambientalmente sustentável. O projeto já está protocolado junto à Prefeitura de Paulista e encontra-se em processo de tramitação. Além da entrega de quatro acessos públicos, contempla ainda a destinação de áreas privadas para usos públicos, como praças, áreas verdes, sistema viário e estacionamento público, além de promover desenvolvimento, geração de emprego e de renda e o fomento ao turismo no município. Neste contexto, o fechamento do acesso foi realizado em conformidade com a legislação e o no exercício do seu direito de propriedade, realizado de forma gradual após comunicações oficiais e diálogo com órgãos públicos, mantendo o acesso de pedestres pela propriedade privada por 6 meses, entre setembro/2021 e março/2022. Neste período foi permitido que as barracas que funcionam na praia, próximas ao terreno, pudessem se adaptar, inclusive com a sinalização para que a população retomasse a utilização dos acessos públicos da praia, todos estes preservados, havendo, inclusive, acesso público e irrestrito a menos de 70 metros do limite da propriedade da empresa".

 

O Cabanga será palco de mais uma grande competição nacional. A partir do próximo domingo (30/10) e seguindo até a terça-feira (02/11), a subsede em Maria Farinha receberá o 35º Campeonato Brasileiro de Dingue.

A competição contará com 55 embarcações de 11 estados brasileiros. O Rio de Janeiro terá 16 barcos, enquanto Pernambuco será representado por 12 veleiros. O Distrito Federal terá nove, a Paraíba seis, o Ceará cinco e o Rio Grande do Norte dois. Já São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e Alagoas terão um.

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As regatas iniciam no próximo domingo (02/11) a partir das 13h. Estão programadas oito disputas, sendo até três por dia. A Cerimônia de Premiação será realizada na terça-feira (02/11), às 18h.

“É um momento importante para a vela de Pernambuco. Recebemos há 15 dias o Norte-Nordeste de Dingue. Agora, é a vez do Campeonato Brasileiro com mais de 50 embarcações. O que mostra a nossa força no cenário nacional não apenas pelos resultados como também pela estrutura disponibilizada para a modalidade”, afirmou José Araújo, capitão da Flotilha de Dingue do Cabanga.

Pernambuco tem força no Campeonato Brasileiro de Dingue. Os nossos velejadores Hans Hutzler e Karina são os atuais tricampeões (2017, 2018 e 2019 (em 2020 não houve competição por conta da pandemia). Já Leonardo Almeida, na época com Miguel Andrade, foi o grande vencedor na competição em 2016.

Da assessoria

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Em mais um feriadão com expectativa de praias lotadas em Pernambuco, banhistas e comerciantes da praia de Maria Farinha, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife,  receberam máscaras e álcool, além de informações sobre os cuidados contra a Covid-19. A ação da Secretaria de Saúde do município ocorreu durante a manhã deste sábado (10).

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"Não adianta só a prefeitura fazer a parte dela se a população não contribuir. Se cada um der as mãos e ajudar, neste momento de pandemia, contribuindo para uma boa convivência, com o uso da máscara e outros itens de proteção, todos vamos sair ganhando e logo venceremos essa batalha", avaliou o professor Edivan da Silva.

De acordo com o boletim publicado no último mês -  com registros até o dia 3 de setembro - , 3.764 casos foram confirmados, 326 óbitos e 3.076 recuperados. De acordo com a Prefeitura, o objetivo é que a ação seja realizada em todos os fins de semana até o fim do ano.

Por volta das 13h30 deste domingo (30), uma lancha explodiu e deixou cinco feridos em Marinha Farinha, na Região Metropolitana do Recife. Equipes de resgate foram acionadas às pressas para a MF Marina Clube e as vítimas foram encaminhadas para receber atendimento hospitalar.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma das cinco vítimas perdeu a sensibilidade das pernas e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

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As outras quatro vítimas não tiveram as identidades reveladas, mas tratam-se de duas mulheres, com 40 e 56 anos, que apresentaram queimaduras nas pernas e braços. As demais foram homens, de 54 e 56, que também sofreram queimaduras nos membros inferiores e uma lesão na boca. Todos foram conduzidos ao Hospital da Restauração, na área Central do Recife.

Na manhã desta quarta-feira (24), um tubarão lixa de aproximadamente dois metros de comprimento foi encontrado morto na praia de Maria Farinha, município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O animal foi retirado da água por banhistas.

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Reprodução WhatsApp

Em entrevista ao G1, uma testemunha contou que predador foi percebido por volta das 9h. A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), no entanto, até o momento da publicação não obteve resposta do órgão.

 

Uma tartaruga marinha foi resgatada na praia de Maria Farinha, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O trabalho foi realizado por policiais militares da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) nesse sábado (29).

Segundo a polícia, o animal - de 75kg e 1,10m - foi encontrado bastante debilitado. Os agentes contaram com a ajuda de banhistas para realizar o resgate.

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Após o trabalho de remoção, ela foi levada para receber os devidos cuidados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), Tangará, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife.

 

O cantor John Geração grava seu primeiro DVD, no dia 10 de novembro, às 14h, no MF Marina, na praia de Marinha Farinha, litoral pernambucano. Intitulado “‘John Geração 40 Graus Sunset”, o DVD do cantor comemora a nova fase de sua carreira.

Fazendo sucesso entre o público jovem do Recife, John era apadrinhado por Gabriel Diniz, a quem tomou como fonte de inspiração para o seu trabalho. O cantor e compositor acumula sucessos como “Chora não, bebê”, “Todas elas são você”, “Sem querer” e “Fígado de Aço" (gravada com Gabriel Diniz) e promete ao público um show intimista e surpreendente. Os ingressos estão à venda a R$ 30 em lote promocional.

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Serviço

DVD John Geração

10 de novembro | 14h

MF Marina (Rua Barroso de Moraes - Maria Farinha, Paulista)

R$ 30 (lote promocional)

Informações: (81) 99999 0116

Uma embarcação de pequeno porte pegou fogo na praia de Marinha Farinha, no litoral norte de Pernambuco, por volta das 16h, deste domingo (17). De acordo com o Corpo de Bombeiros, que foi acionado e esteve no local, não houve vítimas nem feridos. Os tripulantes da lancha que pegou fogo foram resgatados por outras embarcações que navegavam pelas proximidades. Os Bombeiros não informaram a causa do incêndio, nem quantas pessoas estavam a bordo.

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Crédito da foto: Sidney Vilaça/Cortesia

A sede de Maria Farinha do Cabanga receberá, neste final de semana, o Campeonato Pernambucano da classe Laser. No sábado (1) e domingo (2), barcos de Laser Radial, Standard e 4.7 disputarão seis regatas em busca do título estadual. Serão três em cada dia e na sexta haverá um descarte.

As inscrições estão abertas até o próximo sábado (1), às 10h, e podem ser feitas junto à flotilha da classe do Cabanga. Será cobrado o valor de R$ 50 por embarcação, que também pode ser pago no momento da inscrição no Cabanga de Maria Farinha, até o dia do evento.

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A programação do Campeonato Pernambucano de Laser marca para as 11h do sábado a primeira das três largadas do dia. Já no domingo, as três últimas disputas iniciam às 10h na raia de Maria Farinha.

Serão premiados os três primeiros colocadores geral das classes Laser Radial, Standard e 4.7. Além de os primeiros três das categorias Estreante, Juvenil, Feminino, Sênior, Master e Grand Master, que tiverem cinco ou mais inscritos.

Com informações da assessoria

Uma lancha pegou fogo na Praia de Maria Farinha, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, no final da manhã deste sábado (30). O Corpo de Bombeiros estima que cinco pessoas tenham sido socorridas.

De acordo com a corporação, três equipes foram enviadas ao local. Porém, o fogo já havia sido controlado por populares, que também socorrerem as vítimas. Não há informações sobre o estado de saúde das pessoas que estavam na lancha.

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A causa do incêndio também é desconhecida. A Capitania dos Portos também enviou uma equipe ao local.

 

Há pouco mais de trinta anos não se ouve os sons típicos de uma obra de grande porte em fase de construção. Os maquinários foram aposentados, os andaimes recolhidos, as ferramentas levadas embora e o projeto segue subaproveitado desde a década de 1980. Conhecido pelos moradores de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, como o “prédio abandonado de Maria Farinha”, o imóvel foi idealizado para ser o Marlin Royal Flat Hotel, mas a estrutura foi abandonada em 1985 por falência da construtora responsável pela obra.

A estrutura fica na Avenida Doutor Cláudio José Gueiros Leite, na orla de Paulista, a 200 metros do Veneza Water Park. Cercado por matagal dos dois lados, as grandes dimensões do prédio se destacam na vista do horizonte. Nos 15 andares, a curiosidade salta aos olhos principalmente porque a estrutura física da parte externa do imóvel está praticamente finalizada, há três décadas, mas a construção segue sem uso. Na parte interna, os 227 apartamentos e as 13 coberturas com vista para a praia de Maria Farinha não ficaram completamente prontas.

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Escadas improvisadas com cimento queimado, paredes sem acabamento, estruturas sem reboco e os mais de 200 apart-hotéis longe de serem finalizados distanciam a obra de um dia atrair turistas, moradores e investidores. Nos fins de semana, o a área externa do imóvel é procurada por praticantes de rapel e paintball. Por conta do grande porte do prédio, o hotel também serve de local para o treinamento de unidades específicas da Polícia Militar.

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Na área de lazer, em que seria instalada uma piscina e um salão de festas, a família de Manoel da Costa, de 50 anos, e Josélia Maria, 40, encontrou um novo lar há 25 anos. No hall principal, duas camas de casal, um sofá, fogão, geladeira, armários, guarda-roupa e mesa foram alocados no ambiente único, sem divisórias. Ali é a residência da família Costa. 

São as únicas oito pessoas que vivem no prédio. Manoel foi contratado na década de 1990 para ser o vigilante do local e decidiu levar sua esposa e, na época, seus primeiros filhos já nascidos. De poucas palavras e observador, ele se arrisca em uma conversa breve e diz que não esperava morar por tanto tempo na construção inacabada, mas que se acostumou e e gosta da rotina.

Manoel conhece cada centímetro do prédio, do térreo até a última cobertura, mas pouco sabe sobre a história do hotel e os motivos que o levaram ao abandono por mais de três décadas. “Eu tomo conta do prédio, corto os matos para manter a entrada limpa e não atrair tantos bichos. Tenho carteira assinada para isso e eles me deixam morar com a minha família aqui”, descreve o vigilante. No hotel abandonado, o sistema de distribuição de água é regular, também há energia elétrica, antena para televisão e Wi-Fi.

Foto: Paulo Uchôa/LeiaJaImagens

Mãe de três filhos, Josélia é dona de casa, mas para ajudar na renda também trabalha como diarista no verão. Enquanto prepara o almoço para a família e serve a comida dos gatos e cachorros que criam, porque são abandonados no local, ela conta que no início tinha um pouco de medo de morar em um hotel tão grande. “Hoje em dia eu acostumei. Tenho minha vida aqui e a vista da praia me acalma dos problemas da vida. É ventilado e se tornou a minha casa com o tempo, são mais de vinte anos”, conta.

O local onde seriam as 13 coberturas do hotel agora serve de quintal para Manoel. Sem paredes ou proteção alguma entre o piso e o horizonte, ele diz que a vista para o mar é sua dose de calmante diária. Ele relata que a rotina é calma, mas alguns episódios marcantes o fizeram demonstrar sua fé e jogo de cintura.

“Certa vez, um homem com traje de gente que tem dinheiro chegou aqui e pediu para subir. Eu não podia deixar sem autorização, mas ele disse que só queria tirar algumas fotos. Deixei. Percebi que ele subiu até o último andar e ficou olhando para o chão, como quem vai se jogar, sabe? Eu tive que correr e o puxei pra dentro. Foram horas de conversa até convencê-lo de que podemos superar nossos problemas. Nesse dia eu vi a importância de morar aqui e tomar conta desse prédio”, relembra. 

Há 25 anos no local, Manoel conta que também presenciou as mudanças na praia de Maria Farinha e a chegada dos prédios, a construção do Veneza, e casas de veraneio. Apesar da rede hoteleira do litoral norte de Pernambuco deixar a desejar, não há planejamento ou promessa de que o Marlin Royal Flat Hotel voltará ao processo de construção e inaugure oficialmente um dia.

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Em entrevista ao LeiaJa.com, o atual arquiteto da obra, Marcílio Paraíso, conta que o projeto teve início por causa de um investimento de urbanização em Paulista com verba do Governo Federal. Na época, em 1980, uma série de incentivos fiscais foram liberados para levar empresas de grande porte para o município e era preciso construir uma boa quantidade de apart-hotéis e flats para abrigar os executivos que chegariam à cidade.

Foto: Paulo Uchôa/LeiaJaImagens

De acordo com Marcílio, após pouco tempo do anúncio, a União cancelou o projeto de urbanização e não havia mais a demanda de executivos e empresas que iriam para Paulista. A obra foi vendida e a construtora Souza Luna SA adquiriu o imóvel. “Tentaram vender o empreendimento para o público local, mas o mercado do Grande Recife não absorveu a ideia e posteriormente a empresa faliu e encerrou as atividades”, explica o arquiteto. O impasse continuou a obra seguiu paralisada.

Em 2013, o então prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), disse que se os problemas judiciais não fossem resolvidos ele iria autorizar a demolição do imóvel. No mesmo ano, a Rede de Hotéis Transamérica compraria o prédio para construir um resort de alto padrão na região. Quatro anos depois, o “prédio abandonado” segue intacto.

Atualmente, o empreendimento pertence ao condomínio do Marlin Hotel, formado pelos compradores dos flats após a situação de inatividade da construtora Souza Luna SA. “Já tivemos muitos problemas judiciais, com pendências por causa de dívidas e dificuldades que se arrastaram desde a década de 1980. Mas agora quitamos todos os processos na Justiça”, garante. 

Na parte física, o desgaste do tempo e da maresia é visível. Canos quebrados, materiais enferrujados, improviso nas escadas e nos buracos. O arquiteto explica que todo o projeto vai ser atualizado para se equiparar aos desejos do mercado atual. “Existem instalações que não contemplam as modernidades de hoje em dia. A nova arquitetura já está em fase de análise de Prefeitura de Paulista. Agora faltam documentos finais e atrair investidores para custear a finalização e remodelação da obra”, explica.

Procurada pelo LeiaJa.com para esclarecer informações sobre a construção paralisada, por meio de nota, a Secretaria de Turismo do Paulista informou que, por se tratar de uma propriedade privada, não tem autonomia para responder sobre o tema. “Esclarecemos também que há um processo judicial em andamento para decidir sobre o futuro do imóvel”, diz a resposta.

Enquanto o futuro da construção não é decidido no papel, a família de Manoel e Josélia utiliza as instalações do hotel como moradia fixa e local de lazer. “Eu não sei para onde iria caso o hotel volte a ser construído. Não tenho um terreno ou uma casa me esperando. Não fico pensando nisso, vou vivendo um dia após o outro”, conclui o vigilante Manoel.

Realizado no último final de semana, a 1ª etapa do Campeonato Pernambucano de Kite Surf iniciou de forma positiva para os campeões estaduais da última temporada. Em disputa no Pontal de Maria Farinha, litoral norte de Pernambuco, com ventos em torno de 15 nós, Yule Robhert (Wave Regata), Fábio Fontes (Bidiresional Regata) e Carlito Moura (Fórmula Racing) largaram bem na competição que reuniu cerca de 30 atletas de vários estados do Nordeste.

Uma das novidades do estadual de kite surf neste ano foi a inclusão da Classe Estreante, destinada aos velejadores recém-saídos de escolinhas do esporte. Dividido em quatro etapas neste ano, o Campeonato Pernambucano volta a ser realizado no dia 7 de agosto, em Suape. As etapas seguintes estão marcadas para os dias 13 de agosto e 11 de setembro, nas praias de Maracaípe e Itamaracá, respectivamente. 

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Os pontos obtidos ao longo das etapas contarão para os rankings estadual e nacional. Vale lembrar que o esporte, que utiliza de uma pipa (comumente chamada de kite) e uma prancha com suporte para os pés, assim como o surf tradicional, deve ser incluído na programação Olímpica dos Jogos de 2020.

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Na primeira etapa do pernambucano de Day Sailer, Dingue, Laser Radial e Laser 4.7 os considerados favoritos não decepcionaram e saíram vitoriosos das provas deste domingo (21). Alfredo Nunes e Fernando Carvalho, na categoria Day Sailer; Leonardo Almeida e Suzana Ferreira, no Dingue; Daniel Dantas, na Laser Radial e Tiago Soares, na Laser 4.7 corresponderam as expectativas e dominaram a etapa. As provas foram realizadas na praia de Maria Farinha, litoral norte de Pernambuco.

No Dingue, a dupla vencedora é a atual bicampeã estadual, no barco Kamilkaze, e manteve a tradição de vitórias nas duas provas do dia. Apenas a embarcação ‘Caso Sério’, comandada por Hans e Karina Hutzler, ameaçou tirar a vitória na segunda prova, porém sem sucesso. A primeira etapa da categoria também serviu de treinamento para a flotilha que disputará o IV Campeonato Norte/Nordeste da classe nos dias 5 e 6 de março na Bahia.

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Na categoria Day Saler, a hegemonia da dupla Alfredo Nunes e Fernando Carvalho é ainda maior, comandando a embarcação Théo & Céu, a dupla é tetracampeã estadual. As vitórias nas duas provas do dia foram conquistadas com folga.

A tradição se seguiu na laser Radial e 4.7 com os atuais campeões, Daniel Dantas e Tiago Soares, respectivamente, largando na frente da disputa com vitórias nas duas primeiras regatas. A competição terá ao todo oito regatas distribuídas em quatro etapas. A próxima acontecerá no dia 15 de maio, no Iate Clube de Itamaracá.

Tiago Monteiro, principal velejador do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, conquistou neste final de semana o título de campeão pernambucano na classe Optimist geral de 2015. Esse é o terceiro ano consecutivo que o jovem conquista o troféu da competição. As regatas finais do torneio foram realizadas na Praia de Maria Farinha, no litoral Norte de Pernambuco.

O jovem velejador conquistou o título apesar de ter sido desclassificado em duas das seis regatas que definiram o título. Tiago teve apenas 18 pontos perdidos (PPs). Além da classe optimist geral, ele também ficou com o troféu de campeão da categoria juvenil masculino.

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Entre as mulheres, Marina Hutzler ficou com o pentacampeonato da competição. Já na categoria estreante. Antônio Roma terminou em primeiro lugar. Na classificação geral, que terminou com Tiago Monteiro na liderança, Marina Hutzler terminou em segundo lugar com 37 PPs e Vinícius Oliveira em terceiro com 46 PPs.

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Tiago Monteiro conquista N/NE de vela e dará nome a troféu

O velejador do Cabanga Iate Clube Tiago Monteiro conseguiu, nesta segunda-feira (2), conquistar mais um importante feito na sua carreira. O pernambucano conquistou pela terceira vez consecutiva o Campeonato Norte/Nordeste de Optimist, realizado em Maria Farinha, Litoral Norte de Pernambuco. Antes de Tiago, apenas o baiano Mário Urban havia atingido está marca, em 1974.

Com a conquista, Tiago Monteiro leva em definitivo o Trófeu Mário Urban para casa e, a partir do próximo ano, a premiação da disputa receberá o nome de pernambucano tricampeão do Norte/Nordeste. A insígnia só mudará de nome novamente quando outro velejador conquistar por três vezes consecutivas a competição.

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Nos demais resultados da disputa, o baiano Bernardo Pereira, ficou com a segunda colocação geral, enquanto a terceira ficou com a pernambucana, também do Cabanga Iate Club, Marina Hutzler. Na classificação geral do Norte/Nordeste, juntando todos os participantes, Nicolas Bernal, de São Paulo, ficou com o título geral; Guilherme Plentz, do Jangadeiros, foi o segundo lugar; e Tiago Monteiro, do Cabanga, o terceiro geral.

No Norte-Nordeste Estreante, o pernambucano Antônio da Fonte conquistou o título entre os atletas que disputaram a competição regional pela primeira vez. O segundo lugar, também foi de um representante do estado, Pedro Onias. Ana Rego, da Bahia, ficou em terceiro.

A Secretaria de Meio Ambiente de Paulista abriu, na manhã desta quarta-feira (11), mais um ninho com 65 tartarugas da espécie “pente”. O nascimento dos animais foi acompanhado por uma equipe de biólogos, na praia de Maria Farinha, no Litoral Norte de Pernambuco. Ao todo há 12 ninhos que estão sendo observados. Desses, nove estão em processo de eclosão, com previsão de serem abertos até o final do mês de abril. 

“Nosso trabalho está sendo feito com uma espécie de tartarugas ameaçada. O objetivo da iniciativa, além de focar na identificação das espécies, é extremamente educativo. Estamos procurando mobilizar as escolas, hotéis e marinas da região para que juntos possamos pesquisar e aprender mais sobre as espécies em questão”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Leslie Tavares, segundo informações da assessoria de imprensa. 

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A equipe de biólogos responsável, primeiramente, identifica os pontos de desova e começa a monitorar diariamente o processo. O objetivo é descobrir o momento do nascimento das espécies para adotar medidas que minimizem os impactos da ação humana neste processo. O período de incubação das tartarugas dura entre 45 e 60 dias. Os animais levam, em média, 48 horas para saírem do ninho. Confira a desova no vídeo a seguir:

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O trabalho, que faz parte do Projeto Municipal Praia Viva, em parceria com a ONG Eco Associados, tem o intuito de garantir que os animais cheguem ao mar com segurança, evitando a interferência do homem (pescadores, banhistas, moradores) e dos predadores naturais. Esse monitoramento é realizado para garantir que os animais cheguem ao mar com segurança.

O velejador Yuri Reitlher conquistou, neste final de semana, o Campeonato Pernambucano das classes Laser Radial e 4.7. As regatas foram disputadas no sábado (27) e no domingo (28) no Cabanga Iate Clube, na sub-sede de Marinha Farinha, no litoral Norte de Pernambucano. 

Na classe Laser 4.7, Yuri Reitlher conquistou a competição de forma invicta no sábado. Nas três últimas regatas do dia, o velejador venceu as duas primeiras e não participou da terceira.  Como o regulamento do campeonato previa o descarte do pior resultado, Yuri somou cinco vitórias nas cinco regatas.

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Enquanto na Laser, Yuri conquistou o título nas quatro últimas regatas. Após sair atrás de Leonardo Almeida, que estava na primeira colocação, Yuri Reitlher superou as expectativas e ficou com a taça ao vencer a quarta regada do dia.

O Campeonato Pernambucano de Vela, das classes Laser Radial e 4.7, conhecerá os campões de 2014 neste final de semana. No sábado (27) e domingo (28), os velejadores disputarão as regatas decisivas nas águas da praia de Maria Farinha, litoral norte de Pernambuco.

Neste sábado, serão disputadas as últimas regatas da classe Laser 4.7. Serão quatro de um total de sete. Uma delas será descartada ao término da contagem. No primeiro dia de competição, na sexta-feira, Yuri Reithler terminou na primeira colocação nas três primeiras disputas. Vitor terminou na segunda colocação e Rodrigo na terceira.

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Na classe Laser Radial, o vencedor será definido no domingo (28). O velejador Leonardo Almeida está na liderança e é o favorito ao título. Enquanto o atual campeão, Daniel Dantas, está na segunda colocação, seguido por Yuri Reithler.

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