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Os Estados Unidos, maior exportador de armas do mundo, se uniram a outros 90 países na assinatura do tratado que regulamenta o comércio global de armas. O tratado ainda precisa ser ratificado pelo Senado americano, que se opõe fortemente ao assunto.

O secretário de Estado, John Kerry, que assinou o Tratado de Comércio de Armas nesta quarta-feira, afirmou que esse foi um "passo significativo" para manter a segurança do mundo e evitar que terroristas e outros consigam obter armas convencionais.

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O movimento da administração e Obama é visto como crítico para o sucesso do tratado. Os EUA foram o 91º país a assinar, mas o tratado não entrará em vigor até que tenha sido ratificado por 50 países, o que foi feito por apenas quatro até o momento. A oposição do Senado americano, que tem o apoio da Associação Nacional do Rifle, deve dificultar a ratificação pelos EUA.

O impacto que o tratado terá na redução do comércio global de armas ainda precisa ser avaliado. Estima-se que esse mercado gire entre US$ 60 e US$ 85 bilhões por ano.

O chefe da ONU, Ban Ki-moon e vários grupos de direitos humanos aprovaram a decisão dos EUA, e disseram que ela envia um sinal poderoso para os países que ainda não assinaram o tratado.

Autoridades norte-americanas disseram que o secretário de Estado, John Kerry, deve assinar um tratado que regulamenta o comércio global de armas durante a Assembleia Geral das Nações Unidas nesta semana.

Segundo as fontes, Kerry vai assinar o Tratado de Comércio de Armas nesta quarta-feira, iniciando um processo de ratificação no Senado dos EUA. Alguns congressistas manifestaram forte oposição à participação dos Estados Unidos no tratado.

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Os EUA é o maior comerciante de armas do mundo e sua adesão é vista como fundamental para o sucesso do tratado, embora muitos outros exportadores de armas e importadores não tenham assinado o documento. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, admitiu nesta quinta-feira que a crise na Síria pode ser resolvida sem uma ação militar, mas esse desdobramento exigiria uma resolução enérgica no âmbito do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em nota divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA, Kerry diz que o relatório da ONU confirmando o uso de gás sarin em um ataque ocorrido em 21 de agosto "reforça os argumentos" contra o governo de Bashar Assad e "solidifica nossa determinação".

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Agora, prossegue o chanceler norte-americano, o CS da ONU precisa estar preparado para agir quando se reunir na próxima semana. "O tempo é curto. Não vamos perder tempo discutindo o que já sabemos", conclamou ele.

"A completa remoção das armas químicas da Síria é possível por meios pacíficos", prosseguiu. "Isso será determinado pela resolução das Nações Unidas em dar andamento ao acordo que Rússia e Estados Unidos alcançaram em Genebra" no último fim de semana.

Enquanto os EUA pressionam por uma resolução que preveja o uso da força em caso de descumprimento, a Rússia defende que essa possibilidade seja deixada de lado pelo momento. As duas potências gozam de poder de veto no CS da ONU. Fonte: Market News International.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta sexta-feira (13) que se reunirá novamente com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em Nova York, no final deste mês, para tentar definir uma data para uma conferência de paz para a Síria.

"Nós dois concordamos... em nos reunirmos novamente em Nova York na época da Assembleia Geral da ONU, em torno do dia 28, a fim de ver se é possível, então, encontrar uma data para a conferência", disse Kerry a repórteres em uma coletiva de imprensa conjunta em Genebra com Lavrov e com o enviado da Liga Árabe na Organização das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi.

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Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que ele e os ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe concordaram que o suposto uso de armas químicas pelo governo do presidente sírio, Bashar Assad, cruzou uma "linha vermelha global", reportou neste domingo a BBC.

Kerry, falando em Paris, está na Europa em busca de apoio para uma ofensiva militar contra Assad. "O deplorável uso de armas químicas por Assad cruzou uma linha vermelha internacional, global."

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Os países árabes estão divididos sobre um ataque contra a Síria. De acordo com a BBC, a Arábia Saudita e o Catar são favoráveis, enquanto a Jordânia e o Líbano se mostram cautelosos, temerosos de que o conflito possa cruzar suas fronteiras.

Os EUA acusam as forças de Assad de matar 1.429 pessoas em um ataque com gás sarin no dia 21 de agosto. Referindo-se aos aliados regionais de Assad no Líbano e no Irã, Kerry disse: "É óbvio que, se não tomarmos uma ação, a mensagem para o Hezbollah, Irã e Assad vai ser que ninguém se importa que você violou um acordo de cem anos".

A guerra civil na Síria, afirmou Kerry, vai requerer uma solução política. "O que estamos buscando é fazer cumprir a norma no que diz respeito ao uso de armas químicas."

Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado americano, John Kerry, realiza uma ofensiva diplomática na Europa neste domingo em busca de amparo para ataques militares na Síria, após Washington e Paris alegarem que o apoio estava crescendo.

Entrando em uma semana crucial para os planos dos Estados Unidos de lançar os ataques, Kerry estava reunido com ministros da Liga Árabe, em Paris, e depois vai a Londres, antes de voltar a Washington na segunda-feira para continuar a busca por apoio internamente.

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O Congresso americano volta do recesso de verão na segunda-feira para apreciar os planos de ataque do presidente Barack Obama. Além disso, os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) devem divulgar um relatório sobre o uso de armas químicas no fim de semana.

Washington acusa o regime de Assad do uso de armas químicas no dia 21 de agosto, que levou a morte de mais de 1.400 pessoas. O confronto continua na Síria, com reportagens de que as forças rebeldes tomaram o controle da histórica cidade cristã de Maalula, a norte de Damasco. Fonte: Dow Jones.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, assegurou nesta terça-feira, durante audiência no Congresso, que os planos de ação militar norte-americana contra a Síria não envolvem invasão por terra.

Ao tentar convencer os congressistas norte-americanos a aprovarem o pedido de autorização do presidente Barack Obama para ordenar uma "ação militar limitada" contra a Síria, Kerry enfatizou que o texto de resolução pode inclusive conter uma restrição expressa a uma incursão terrestre.

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Durante a audiência de hoje, diversos congressistas manifestaram preocupação com a possibilidade de os Estados Unidos serem arrastados para um conflito maior e mais complicado do que se espera.

Kerry e o secretário de Defesa do país, Chuck Hagel, defenderam enfaticamente o pedido do presidente Barack Obama por uma autorização do Congresso para usar força militar em resposta ao ataque com armas químicas de 21 de agosto na Síria.

Em depoimento ao Comitê de Relações Exteriores do Senado, Kerry e Hagel afirmaram que o presidente da Síria, Bashar Assad, ignorou "diversos alertas" e decidiu "realizar um ataque químico ultrajante". Kerry disse haver evidências "que não deixam dúvidas" sobre a responsabilidade de Assad no ataque.

Segundo Kerry, se os EUA não responderem, Assad e seus aliados terão mais coragem de utilizar armas químicas ou até mesmo nucleares no futuro, "com impunidade".

Em seus comentários, Hagel afirmou que o uso de armas químicas na Síria "não foi só um ataque à humanidade, mas também uma séria ameaça à segurança nacional dos EUA e aos interesses dos aliados mais próximos", como Israel, Jordânia, Turquia, Líbano e Iraque.

"Temos que nos preocupar com a possibilidade de grupos terroristas, como o Hezbollah, que tem forças na Síria apoiando o regime de Assad, possam adquirir essas armas químicas", disse Hagel. Fontes: Associated Press e Market News International.

A Síria disse nesta terça-feira que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, mentiu quando disse que havia evidência "inegável" de um ataque químico em larga escala provavelmente lançado por Damasco.

A declaração divulgada pela agência estatal Syrian Arab, que atua como porta-voz do governo, disse que a insistência de Kerry em ignorar o trabalho dos peritos da ONU na Síria mostra que os EUA têm intenções deliberadas para explorar incidentes.

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A agência síria disse também que Kerry "fabricou" evidências que acusam o governo sírio de não cooperar com a delegação da ONU e de atrasar a sua chegada aos locais que foram supostamente atacados por armas químicas.

Na segunda-feira, Kerry usou uma linguagem dura ao se referir a um suposto ataque de gás químico na semana passada. O secretário de Estado declarou que o emprego de armas químicas na Síria é "inegável e indesculpável" e acusou o governo da Síria de ter destruído evidências do uso desse tipo de armamento.

De acordo com Kerry, os Estados Unidos e seus aliados estão analisando informações sobre o emprego de armas químicas na Síria e o presidente norte-americano, Barack Obama, acredita na necessidade de responsabilização dos culpados, mas ainda avalia a melhor maneira de reagir.

Kerry enfatizou que ataques com armas químicas desafiam o "código de moralidade" e deveriam "chocar a consciência do mundo".

Mais cedo, na segunda-feira, a equipe da ONU viajou ao subúrbio de Moadamiyeh, uma das áreas afetadas pelo suposto ataque químico, onde eles coletaram amostras e testemunhos. Antes de chegar ao local, o comboio foi atingido por francoatiradores, mas os membros da equipe saíram ilesos. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, declarou nesta segunda-feira que o emprego de armas químicas na Síria é "inegável e indesculpável" e acusou o governo da Síria de ter destruído evidências do uso desse tipo de armamento.

De acordo com Kerry, os Estados Unidos e seus aliados estão analisando informações sobre o emprego de armas químicas na Síria e o presidente norte-americano, Barack Obama, acredita na necessidade de responsabilização dos culpados, mas ainda avalia a melhor maneira de reagir.

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Kerry enfatizou que ataques com armas químicas desafiam o "código de moralidade" e deveriam "chocar a consciência do mundo".

Os EUA estão sob crescente pressão para responder firmemente a denúncias de que o governo sírio teria usado armas químicas na semana passada, em um ataque que deixou centenas de mortos.

Damasco acusa os rebeldes pelo massacre e permitiu o trabalho de inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU). Washington considera o uso de armas químicas a "linha vermelha" que levaria a uma intervenção militar externa na Síria.

Hoje, francoatiradores dispararam contra a equipe de investigadores da ONU na Síria, disse Martin Nesirky, porta-voz da entidade. Não houve feridos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry defendeu o programa de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) nessa segunda-feira (12) e minimizou o seu impacto sobre os esforços dos Estados Unidos em aprofundar as relações com o Brasil e o Equador, os dois principais aliados na América Latina.

Kerry tentou minimizar a informação de que cidadãos da Colômbia, México, Brasil e outros países estão entre os alvo da grande operação da NSA para coletar secretamente informações sobre ligações telefônicas e de internet em todo o mundo. As informações seriam de Edward Snowden.

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"Tudo que aconteceu respeitou a Constituição e as leis. O presidente Obama deu grandes passos nos últimos dias para tranquilizar as pessoas sobre as suas intenções na América Latina", explicou. Fonte: Associated Press.

Israelenses e palestinos concordaram em se reunir na semana que vem ou na seguinte em Washington para discutir os detalhes da retomada das negociações de paz, congeladas há cinco anos, anunciou nesta sexta-feira o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

Depois de dias de reuniões e conversas por telefone com representantes dos dois lados, Kerry disse a jornalistas em Amã que israelenses e palestinos concordaram com "as bases" para as negociações.

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"Chegamos a um acordo que estabelece as bases para a retomada de negociações diretas sobre o status definitivo da situação entre israelenses e palestinos", disse Kerry. "Este é um passo significativo e bem-vindo."

Kerry não quis entrar em detalhes porque "o acordo ainda precisar ser formalizado", mas disse que, "se tudo sair conforme o esperado", negociadores de Israel e Palestina começarão a conversas "na próxima semana ou na seguinte".

Mais cedo, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, disse, depois de receber Kerry em Ramallah, que "extensas negociações (...) resultaram na aceitação da retomada do diálogo pelos palestinos".

Abbas disse que "os detalhes ainda precisam ser definidos", mas autoridades israelenses e palestinas foram convidadas para irem a Washington nos próximos dias.

A retomada das negociações tem sido dificultada justamente pela falta de acordo em relação ao ponto de partida: os palestinos exigem uma garantia de que as negociações de fronteira se baseiem nas linhas anteriores à Guerra dos Seis Dias (1967), quando Israel capturou a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental; os israelenses rejeitam qualquer espécie de condição prévia para as negociações.

O anúncio de Kerry ocorre depois de ele ter intensificado os esforços para levar israelenses e palestinos de volta à mesa de negociação. Não está claro se algum dos lados cedeu em relação ao ponto de partida do diálogo. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry volta ao Oriente Médio nesta semana, num momento no qual as crescentes tensões no Egito e os acontecimentos na Síria ameaçam ofuscar seus esforços para relançar as negociações de paz entre israelenses e palestinos.

O Departamento de Estado informou que Kerry vai partir de Washington nesta segunda-feira com destino à Jordânia, onde vai se encontrar com autoridades da Liga Árabe para discutir os acontecimentos no Egito desde a queda do presidente Mohammed Morsi e a crise na Síria, onde aparentemente o regime do presidente Bashar Assad vem vencendo a oposição.

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Israel e os territórios palestinos não estão no itinerário de Kerry, embora a diplomacia norte-americana tenha dito que ele pode se reunir com autoridades dos dois lados em Amã. A viagem é a sexta do secretário de Estado à região. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry disse nesta segunda-feira que ficaria "muito decepcionado" se Hong Kong ou a Rússia tivessem informações prévias sobre os planos de Edward Snowden e permitissem que ele embarcasse num avião. "Haverá, sem qualquer duvida, algum efeito e impacto no relacionamento" com os Estados Unidos se isso acontecer, disse Kerry, falando em Nova Délhi, onde está para uma visita de três dias.

Kerry disse que não tem conhecimento do paradeiro de Snowden, que trabalhava para uma empresa que prestava serviço para o governo norte-americano e divulgou informações confidenciais a respeito de um programa de coleta de informações de inteligência. Snowden chegou a Moscou no domingo, após passar várias semanas em Hong Kong.

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"Há um acordo de extradição com Hong Kong e, se houve um aviso adequado - não sei ainda qual era o status de comunicação - eu ficaria muito decepcionado se ele recebeu deliberadamente permissão para entrar num avião", disse Kerry. "Isso também se aplica à Rússia."

"Eu peço a eles que cumpram as normas da lei, porque isso é de interesse de todos", afirmou ele. "Nos últimos dois anos nós transferimos sete prisioneiros para a Rússia a pedido deles, então eu acho que a reciprocidade na aplicação da lei é bastante importante."

No que diz respeito a Snowden, "evidentemente ele se coloca acima da lei, tendo traído seu país com a violação de seu juramento e eu acho que há várias implicações nisso", disse Kerry. Fonte: Dow Jones.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse neste sábado que os apoiadores da oposição síria vão intensificar a ajuda militar e outras formas de colaboração em uma tentativa para acabar com o que ele chama de "desequilíbrio" existente a favor do presidente da Síria, Bashar al-Assad.

Kerry, em discurso na conferência "Amigos da Síria", de ministros das Relações Exteriores, no Catar, disse que Washington permanecia comprometido com um plano de paz, que inclui uma conferência em Genebra e um governo de transição escolhido tanto por Assad quanto pela oposição.

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Os rebeldes precisam de mais apoio "para que sejam capazes de chegar a Genebra e para corrigir o desequilíbrio local", disse Kerry. "Os Estados Unidos e outros países aqui - em suas várias formas, cada um escolhendo a sua própria abordagem - vão aumentar o alcance e a escala de assistência à oposição política e militar", disse ele.

Kerry acusou ainda Assad de "internacionalização" do conflito, que já custou cerca de 100 mil vidas, trazendo o apoio do Irã e do Hezbollah, movimento xiita libanês. O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou planos para reforçar a assistência aos rebeldes depois de concluir que Assad cruzou a linha indicada pelo uso de armas químicas.

Mas os Estados Unidos disseram pouco sobre sua própria assistência, com Obama expressando preocupação sobre como se tornar muito envolvido em um conflito cada vez mais sectário. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado norte-americano iniciou uma viagem internacional nesta sexta-feira para falar sobre duas questões espinhosas da política externa: o derramamento de sangue na Síria e os esforços para falar com o Taleban e encontrar uma solução política para a guerra no Afeganistão.

Nas próximas duas semanas, Kerry passará por pelo menos sete países. Ele iniciará a viagem pelo Catar, tentará avançar no estabelecimento de um acordo de paz entre Israel e Palestina, visitará a Índia e encerrará o percurso em Brunei, onde acontecerá uma Conferência de Segurança.

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Kerry chega a Doha, no Catar, no sábado, onde os representantes de países que formam o grupo "Amigos da Síria" discutirão como coordenar ajuda militar e de outros tipos que podem ser oferecidas aos rebeldes que tentam derrubar o presidente sírio Bashar Assad, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

Na sua passagem pela Índia, Kerry fará um discurso político e realizará reuniões com funcionários para discutir economia, comércio, energia, mudanças climáticas, educação, segurança e questões antiterroristas. Além disso, fará palestras em Nova Délhi sobre a cooperação da Índia com o novo primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif. Mesmo sendo rivais quanto ao tema das armas nucleares, os países vem se aproximando nos últimos anos.

Kerry também terá reuniões com autoridades da Arábia Saudita, do Kuwait, da Jordânia e de Israel.

Segundo membros do alto escalão do Departamento de Estado, na Arábia Saudita, Kerry falará sobre como os Estados Unidos podem enfrentar preocupações sobre extremistas na Síria, a intervenção de combatentes estrangeiros do Irã e do Hezbollah.

No início deste mês, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que o país começaria a enviar armas e munições para os rebeldes. Fonte: Associated Press

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos confirmaram nesta segunda-feira a visita de Estado da presidente Dilma Rousseff a Washington em outubro. A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antônio Patriota, e pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em pronunciamento pouco antes de uma reunião. Até este domingo, 19, o governo norte-americano não confirmava nem a visita de Dilma nem o caráter de Estado, o que implica a presença nas sedes dos Três Poderes e um jantar de gala na homenagem da Casa Branca.

Patriota mencionou o interesse brasileiro na tecnologia americana de exploração de gás de xisto, ao ressaltar o interesse mútuo na área de energia. Kerry elogiou a atuação global do Brasil, como nos casos do Haiti e da crise humanitária na Síria. Dizendo-se fã de futebol, ele afirmou que espera ir ao País para a Copa do Mundo de 2014.

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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio de Aguiar Patriota, se encontra nesta segunda-feira (20) em Washington com o secretário de Estado americano, John Kerry. O comunicado oficial da reunião diz que serão discutidos os principais temas da agenda bilateral entre os EUA e Brasil, mas a expectativa é de que também seja discutida a visita de Estado da presidente Dilma Rousseff ao país.

A viagem de Dilma pode ocorrer no segundo semestre e seria a primeira visita de Estado de um presidente brasileiro aos EUA desde 1995, ou seja, desde o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou os EUA diversas vezes, mas não em visitas formais de Estado.

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Esse tipo de visita é normalmente reservado aos parceiros mais estratégicos dos EUA e há algumas formalidades, como um jantar de gala na Casa Branca e visitas às instituições norte-americanas, como o Judiciário. O convite a Dilma para a visita já teria sido feito pelo presidente Barack Obama em abril e agora estariam sendo acertados os detalhes da agenda. Não há confirmação oficial da visita. Fala-se apenas que Dilma virá a Nova York em setembro para participar da assembleia geral da ONU.

Na agenda de hoje de Patriota, o ministro ainda terá reuniões fechadas com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon, e o vice-assessor de Segurança Nacional para Assuntos Econômicos Internacionais, Michael Froman, de acordo com nota do Ministério das Relações Exteriores.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou nesta sexta-feira que o atentado desta semana contra Boston o obrigou a cancelar as visitas oficiais que faria a Brasil e Colômbia na semana que vem.

O chanceler norte-americano forneceu a informação a jornalistas em Washington antes mesmo de sua divulgação oficial pelo Departamento de Estado.

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"Eu tinha a intenção de viajar à região na próxima semana", disse Kerry em referência à América do Sul. "Mas devido aos acontecimentos desta semana e outras coisas que estão acontecendo, tive que adiar a viagem temporariamente", prosseguiu Kerry ao lado do chanceler mexicano, José Antonio Meade.

Kerry assegurou, no entanto, que o adiamento é temporário. "Irei à região em breve", afirmou. As informações são da Associated Press.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou, neste domingo, que espera que os palestinos escolham um primeiro-ministro que possa trabalhar com os norte-americanos e "estabeleça confiança" no governo palestino.

Salaam Fayyad, o ex-premiê que renunciou no sábado (13), era visto como uma das figuras mais moderadas e respeitadas da Palestina. Kerry disse que Fayyad é um "bom amigo" que fez uma grande diferença para os palestinos. Sua renúncia ocorreu em meio às tentativas de Kerry de retomar o processo de paz entre palestinos e israelenses. Fayyad e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, estavam disputando sobre a extensão do poder do primeiro-ministro. As informações são da Associated Press.

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O secretário de Estado norte-americano John Kerry tenta reavivar o processo de paz no Oriente Médio em reuniões realizadas nesta segunda-feira com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e outras importantes autoridades de Israel, além de representantes dos palestinos, em meio a conversações sobre alterações no plano para a região, que já tem dez anos e é visto com ceticismo pelo governo de Israel.

Um dia depois de uma reunião com o primeiro-ministro palestino Mahmoud Abbas, Kerry passou a manhã desde dia de memória ao Holocausto em Yad Vashem, o memorial oficial pelas vítimas, onde colocou uma coroa de flores pelos 6 milhões de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial. Ainda nesta segunda-feira, ele deve se reunir com o primeiro-ministro palestinos Salam Fayyad e com o presidente israelense Shimon Peres, antes de participar de um jantar com Netanyahu e outras autoridades.

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Kerry tenta encerrar o impasse de quatro anos entre israelenses e palestinos, durante os quais os dois lados praticamente não negociaram um projeto de paz. Em sua terceira viagem ao local no período de duas semanas, ele ainda não anunciou nenhum novo plano, mas autoridades norte-americanas disseram que ele explora várias ideias para tentar levar os dois lados de volta a conversações diretas.

Autoridades árabes e palestinas têm indicado uma ideia em particular: uma tentativa de retomar, com modificações, a Iniciativa de Paz de 2002 que sugeria uma paz ampla com Israel em troca de territórios tomados durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Autoridades dizem que Kerry busca, como parte do plano, um maior compromisso árabe-israelense sobre segurança, além da flexibilização das fronteiras. Mas ainda existem importantes obstáculos: Israel não reduziu suas objeções e os palestinos dizem que rejeitaram um pedido de Kerry para as mudanças propostas.

Kerry e Abbas se reuniram por uma hora, a portas fechadas, em Ramallah na noite de domingo, segundo um funcionário do Departamento de Estado. Antes disso, representantes norte-americanos e palestinos se encontraram durante uma discussão de estratégias para o crescimento econômico dos territórios palestinos e a melhor forma de criar uma "clima positivo de negociações". A fonte falou em condição de anonimato.

Autoridades norte-americanas se recusaram a fazer comentários especificamente sobre a iniciativa, que foi revolucionária ao ser apresentada pelo então príncipe herdeiro e atual rei da Arábia Saudita, Abdullah, e posteriormente endossada pelos 22 membros da Liga Árabe numa reunião em Beirute. Porém, a iniciativa foi ofuscada pelos intensos confrontos entre Israel e palestinos na época e nunca contou com o apoio de Israel. A Liga Árabe reendossou a oferta em 2007 e, tecnicamente, ela ainda está em vigor. As informações são da Associated Press.

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