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O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, alertou que diante da "ameaça existencial" apresentada pelos militantes sunitas ao Iraque, os norte-americanos estão preparados para adotar ações militares. A ação militar não teria como objetivo apoiar o atual governo xiita do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, disse.

Em visita de algumas horas a Bagdá, Kerry insistiu aos líderes iraquianos que rapidamente deixem de lado as divisões e trabalhem em conjunto para conter a violência da insurgência. Ele lembrou que o futuro do país depende das escolhas que serão feitas nos próximos dias e semanas. "É essencial que os líderes iraquianos formem um governo genuinamente inclusivo o quanto antes", disse, em coletiva de imprensa.

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O Iraque enfrenta a pior crise desde que o Exército norte-americano deixou o país no fim de 2011, após uma presença de oito anos. O país é dividido principalmente entre xiitas, sunitas e comunidades curdas. O grupo sunita radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL, na sigla em inglês) ocupou parte do leste iraquiano, na fronteira com a Síria, e controla territórios na fronteira com a Jordânia.

Ao notar os riscos para a região, Kerry afirmou que os EUA estão prontos para conduzirem ações militares, se necessárias, mesmo antes da formação de um novo governo. "Não é um apoio específico para o atual primeiro-ministro ou para uma facção ou outra. Seria contra o ISIL, porque o ISIL é uma organização terrorista, e acredito que todos com quem conversamos hoje entendem a urgência", afirmou. Fonte: Associated Press.

Após ser amplamente criticado por dizer que o Estado de Israel poderia se tornar um "Estado de apartheid" se não alcançar um acordo de paz com os palestinos, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse ter escolhido a palavra errada para descrever a situação.

Em comunicado divulgado pelo Departamento de Estado, Kerry criticou os ataques políticos contra ele, mas reconheceu que os comentários feitos na semana passada podem ter sido mal interpretados. Kerry se declarou um forte apoiador de Israel e afirmou que a declaração foi apenas uma demonstração da crença de que a única solução viável para encerrar o conflito na região é a formação de dois estados com dois povos.

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"Não permitirei que meu compromisso com Israel seja questionado por ninguém, particularmente por motivos partidários e políticos, então eu quero deixar claro sobre o que eu acredito e o que eu não acredito", disse, após advogados norte-americanos e grupos pró-Israel criticarem as declarações da semana passada e exigirem que ele peça demissão ou, pelo menos, uma desculpa.

"Israel é uma democracia vibrante e eu não acredito, nem nunca disse, publica ou privadamente, que Israel é um Estado de apartheid ou que pretende se tornar um", afirmou. Kerry lembrou que as palavras podem criar uma interpretação errada, e se pudesse voltar no tempo utilizaria uma palavra diferente para descrever a situação.

No domingo, o jornal The Daily Beast afirmou que Kerry disse em uma reunião fechada que Israel corria o risco de se tornar um "Estado de apartheid". O Secretário de Estado defendeu seu ponto de vista geral, lembrando que vários oficiais de Israel, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seus predecessores, fizeram declarações semelhantes no passado. No entanto, ele acrescentou que é melhor deixar a palavra "apartheid" fora de debate. Fonte: Associated Press.

O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, está em Paris, neste domingo (30), se preparando para se reunir com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em uma nova tentativa para acalmar as tensões e resolver a crise em torno da Ucrânia.

Kerry e Lavrov planejam se reunir ainda neste domingo na residência do embaixador russo para a França a fim de debater a resposta da Rússia ao plano dos EUA para aliviar as tensões à medida que as tropas russas continuam em massa na fronteira ucraniana.

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As autoridades dos EUA disseram que o plano engloba o desarmamento de forças irregulares, monitores internacionais para proteger os direitos das minorias, diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia e reformas políticas e constitucionais.

Kerry e Lavrov se reuniram inúmeras vezes pessoalmente e falaram por telefone quase diariamente desde que a crise começou, mas ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre a maneira de prosseguir. Os dois se encontraram na última semana em Haia, onde Kerry apresentou uma proposta à Lavrov, em resposta a ideias apresentadas pelo ministro russo em 10 de março, em Londres. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, fez um apelo às nações em desenvolvimento da Ásia para que levem mais a sério a ameaça representada pela mudança climática. Em discurso neste domingo na Indonésia, ele pediu que as nações de crescimento rápido, que até agora têm sido relutantes em se comprometer com metas ambientais ambiciosas, busquem estabelecer limites para as emissões de gases do efeito estufa.

"Jacarta está realmente da linha de frente das mudanças climáticas", disse Kerry. "Não é um exagero dizer que toda o estilo de vida que vocês vivem e amam está em risco." Ele mencionou que o aumento do nível do mar poderia colocar metade de Jacarta debaixo de água.

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No discurso, Kerry explicou que foi encorajado por um acordo anunciado depois de sua visita a Pequim na sexta-feira, que prevê que os EUA e a China compartilhem informações sobre os respectivos planos pós-2020 para limitar as emissões de gases estufa.

Segundo ele, o aumento da coordenação com Pequim no combate às alterações climáticas "pode ajudar a dar um exemplo" para outras nações.

Os países em desenvolvimento hoje respondem por cerca de 55% das emissões globais. Esse porcentual, no entanto, deverá crescer para cerca de 65% ou mais até 2030, o que reforça a importância de "convencer" essas economias a aderir a qualquer pacto climático internacional, disseram autoridades norte-americanas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse neste sábado que pediu a líderes chineses apoio à liberdade na internet. Kerry ainda se comprometeu a investigar se empresas americanas ajudam Pequim a impedir o acesso de usuários a conteúdos na web.

"Obviamente, acreditamos que a economia chinesa vai ficar mais forte com maior liberdade na internet", declarou em uma reunião com blogueiros logo após as conversas com lideranças chinesas. Kerry se encontrou com o presidente da China, Xi Jinping, e outras autoridades para reforçar o comprometimento do governo Obama em concentrar esforços da política externa americana na Ásia. Ele ainda pediu a Pequim que pressionasse a Coreia do Norte para retomar conversas sobre o desarmamento nuclear.

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EUA e China também se comprometeram a colaborar de maneira mais intensa no combate às mudanças climáticas. Em um posicionamento conjunto, os países disseram que concordaram com passos para levar adiante compromissos contra a emissão de gases estufa. As medidas incluem redução de emissão de poluentes por veículos e melhoria de eficiência energética nas construções.

Os dois países são os maiores emissores de dióxido de carbono e outros gases estufa. Pequim e Washington já haviam lançado um grupo de trabalho sobre o tema no ano passado. Eles prometeram progresso em cinco áreas: emissão de gases, avanços no fornecimento de energia, captura e armazenamento de emissões, estudo de dados sobre gases estufa e eficiência nas construções. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou neste domingo (2) as declarações do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, advertindo sobre o crescente boicote contra o Estado israelense se as negociações de paz com os palestinos fracassarem.

"As tentativas de impor um boicote ao Estado de Israel são imorais e injustas. Além disso, não atingirão seus objetivos", disse ele durante o início de uma reunião semanal de gabinete.

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"Em segundo lugar, nenhuma pressão fará com que eu ceda no que diz respeito aos interesses vitais do Estado de Israel, especialmente a segurança dos cidadãos de Israel. Por essas duas razões, ameaças de boicote ao Estado de Israel não atingirão seus objetivos."

As declarações de Netanyahu foram feitas um dias depois de Kerry ter advertido sobre o potencial impacto econômico das ações do país sobre sua própria economia.

"Para Israel, os riscos também são muito altos", declarou o chefe da diplomacia norte-americana durante uma conferência de segurança em Munique.

"Há uma crescente campanha de deslegitimação contra Israel, que está crescendo. As pessoas são muito sensíveis a ela. Há rumores sobre boicotes e outras coisas", disse Kerry.

Nos últimos meses, um crescente número de governos e empresas internacionais têm afirmado que não farão negócios com empresas israelenses com ligações com assentamentos judaicos em territórios palestinos, o que destaca o sucesso de uma campanha de boicote liderada pelos palestinos.

O chamado movimento BDS (boicote, desinvestimento e sanções pela Palestina) trabalha para convencer governos, empresas e celebridades a cortar todas as suas ligações com empresas israelenses que tenham atividades em territórios palestinos ocupados, numa tentativa de repetir o sucesso do boicote que pôs fim ao apartheid na África do Sul.

Na semana passada, a atriz norte-americana Scarlett Johansson foi forçada a escolher entre ser embaixadora da organização humanitária britânica Oxfam ou ser garota propaganda da empresa israelense SodaStream, que tem uma fábrica na Cisjordânia, depois de o grupo ter afirmado que das funções eram "incompatíveis". Ela cortou suas relações com a Oxfam.

No mesmo dia, o fundo soberano da Noruega colocou em sua lista negra duas empresas israelenses envolvidas em construções em assentamentos em Jerusalém Oriental.

Desde 1º de janeiro, a União Europeia também bloqueou todos os subsídios e financiamentos para organizações israelenses que operem além das linhas estabelecidas antes da guerra de 1967, quando Israel anexou os territórios palestinos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Relações Exteriores da Síria afirmou neste sábado que sua delegação não aceitará o pedido dos EUA para negociações diretas se o secretário de Estado John Kerry não pedir desculpas por seus comentários em Genebra.

"Os americanos pediram para negociar diretamente com eles em Montreux", afirmou Walid Muallem, após 10 dias de negociações de paz na cidade suíça. "Mas primeiro o secretário de Estado dos EUA precisa se desculpar pelo que disse na conferência", afirmou Muallen.

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O governo da Síria e a oposição iniciaram negociações nomeadas de Genebra II em 22 de janeiro, com a participação de dezenas de países, incluindo a Rússia, que apoia o regime, e os EUA, que apoiam a oposição.

Em seus comentários na abertura da conferência, Kerry disse que o presidente sírio Bashar Assad "não fará parte" de qualquer governo de transição. Fonte: Associated Press.

O Kuwait, os Estados Unidos e outros países prometeram até agora doar mais de US$ 1,2 bilhão em novos recursos para ajudar o sofrimento dos sírios afetados pela guerra civil no país nesta quarta-feira, início da conferência internacional de arrecadação, que tem como objetivo arrecadar os US$ 6,5 bilhões necessários para atender as necessidades dos afetados pelo conflito neste ano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Os Estados Unidos prometerem enviar uma ajuda adicional de US$ 380 milhões, mas alertaram que os esforços internacionais para aliviar o sofrimento do país irão fracassar se o presidente Bashar Assad se recusar a permitir que a ajuda humanitária chegue às pessoas que dela necessitam.

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Os Estados Unidos são o maior doador único para a Síria. Mas este novo compromisso de financiamento, anunciado pelo secretário de Estado John Kerry, é apenas uma fração do que a ONU espera arrecadar em 2014.

A ONU realiza nesta quarta-feira um encontro para arrecadar fundos para as vítimas da guerra civil na capital do Kuwait. Funcionários da entidade não esperam conseguir todo o montante neste evento, mas acreditam que a reunião concentre uma maior atenção internacional sobre o conflito, que entra em seu terceiro ano.

O emir do Kuwait, xeque Sabah Al Ahmad Al Sabah, abriu a conferência prometendo uma ajuda de US$ 500 milhões, superando a doação do país de US$ 300 milhões do ano anterior. "Apelo para que o Conselho de Segurança e os Estados membros coloquem de lado as suas diferenças para chegar a uma solução" disse ele. "O Conselho de Segurança deve assumir a sua responsabilidade histórica".

"Os combates marcam a Síria há anos, até mesmo décadas", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que preside o evento. "Eu conto com vocês para mostrar ao povo sírio do mundo está aqui para ajudar", disse Ban Ki-Moon.

Kerry pediu que o fórum ajude a buscar uma solução para a guerra civil, que se estende há quase três ano no território sírio. "Nós não temos a ilusão de que o nosso trabalho, ou qualquer um dos nossos trabalhos aqui, seja apenas enviar dinheiro", disse Kerry, culpando Assad por bloquear a ajuda humanitária internacional para as áreas mais atingidas. "Nós da comunidade internacional devemos usar todas as ferramentas que estão à nossa disposição para chamar a atenção do mundo para esses crimes. Eles não são apenas crimes contra a consciência. Eles também são crimes contra as regras da guerra."

No início desta semana, Kerry se reuniu com aliados internacionais e o principal grupo de oposição moderada na Síria para se prepararem para as negociações de paz na próxima semana, que marcará o primeiro encontro entre opositores e o governo de Assad desde o início da guerra. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry informou neste domingo (5) que os Estados Unidos vão apoiar a luta do Iraque contra militantes ligados a Al-Qaeda que tomaram duas cidades. Kerry afirmou, porém, que os norte-americanos não enviarão tropas.

Na avaliação do secretário, os militantes estão tentando desestabilizar a região para minar o processo democrático no Iraque. Ele afirmou que os Estados Unidos estão em contato com líderes tribais na província de Anbar, os quais estão enfrentando os terroristas.

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"Essa é uma luta que pertence aos iraquianos", disse Kerry. "Não estamos contemplando retornar (ao Iraque), não estamos considerando colocar nossas botas no chão", acrescentou. "Vamos ajudá-los em sua luta, mas no final eles terão que vencer e eu estou confiante de que podem."

Homens armados ligados a Al-Qaeda tomaram as cidades de Fallujah e Ramadi num levante que tem sido um duro golpe para o governo xiita do promeiro-ministro Nouri al-Maliki.

Bombardeios na capital iraquiana Bagdá mataram ao menos 20 pessoas neste domingo. O ataque mais fatal ocorreu em Shaab, região xiita do norte. Dois carros-bomba que estavam estacionados explodiram perto de um restaurante e de uma casa de chá. Somente nesta explosão, foram 10 mortos e 26 feridos. Fonte: Associated Press

O secretário de Estado norte-americano John Kerry sugeriu neste domingo (5) que o Irã deve se envolver nas conversas de paz na Síria que devem ser realizadas em Genebra ainda este mês. Membros da oposição podem resistir a este movimento.

Os comentários de Kerry foram os primeiros por parte de uma autoridade norte-americana indicando que os iranianos deveriam ser convidados para a conferência, marcada para 22 de janeiro. A Rússia e o enviado especial das Nações Unidas para a Síria haviam dito que o Irã deveria participar na conferência de Genebra, mas a ideia vinha sendo rejeitada pela França, Arábia Saudita e - até a fala de Kerry neste domingo - pelos Estados Unidos.

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A Coalizão Nacional Síria, principal grupo de oposição do país, é contrária a participação do Irã, de acordo com autoridades. O grupo se recusou a colocar o tema na agenda de uma conferência preparatória que acontece neste momento em Istambul, na Turquia. O evento em Istambul acaba nesta segunda-feira.

Os Estados Unidos vinham rejeitando uma participação do Irã porque Teerã ainda não apoiou publicamente os princípios de uma conferência de paz anterior que pediu um governo de transição na Síria. "O Irã poderia facilmente participar se ele simplesmente aceitasse publicamente a premissa da primeira conferência em Genebra e na qual a segunda conferência é baseada, que é de um governo de transição", disse Kerry.

Kerry não descartou ainda a possibilidade de o Irã ter um papel nas conversas mesmo não sendo um participante formal. "Eles poderiam participar estando do lado de fora? Existem formas para que eles possam opinar? Poderia a missão que eles já têm em Genebra ajudar no processo? Pode ser que haja formas de isso acontecer", completou o secretário. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Membros linha-dura da coalizão de Benjamin Netanyahu aumentaram a pressão sobre o primeiro-ministro israelense, ameaçando derrubar o governo se ele ceder às pressões norte-americanas para aceitar demandas palestinas em meio a conversas de paz mediadas pelos Estados Unidos. O alerta veio no momento em que o secretário de Estado norte-americano John Kerry fez uma pausa após três dias de conversas com Netanyahu e o presidente palestino Mahmoud Abbas.

Em um sinal de que Kerry estaria intensificando a pressão, uma fonte palestina confirmou que o secretário pediu a Abbas que reconheça Israel como a terra dos judeus. Abbas já rejeitou diversas vezes essa demanda israelense, dizendo que isso comprometeria os direitos dos refugiados palestinos e da minoria árabe em Israel. A fonte falou sob condição de anonimato porque Kerry proibiu as partes de falarem em público sobre as negociações.

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Diante da forte pressão dos Estados Unidos, Israel e os palestinos concordaram em reiniciar conversas significativas depois de quase cinco anos. Com a meta de chegar a um acordo iminente até abril, Kerry intensificou seu envolvimento. Ele se recusou a conversar com repórteres, mas aparentemente a negociação gira em torno de uma troca: os palestinos reconheceriam Israel como a terra dos judeus e obteriam a aceitação por parte de Israel das fronteiras pré-1967 como base para as conversas. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse neste sábado que algum progresso foi feito nas negociações de paz entre Israel e palestinos, mas que há ainda mais a ser feito.

"Eu estou confiante que as negociações que nós tivemos nos dois últimos resolveram certos tipos de questões e apresentaram novas oportunidades para outros", disse Kerry após uma reunião de 2 horas com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah. "Nós ainda não estamos lá, mas estamos fazendo progresso", acrescentou, o secretário.

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Kerry afirmou que os israelenses e os palestinos estão comprometidos em resolver suas diferenças e estão trabalhando com "grande intensidade e sério propósito" para alcançar a paz, esperada há muito tempo. "Esse é um trabalho duro", disse o secretário a jornalistas após a reunião com o Abbas. Logo depois, Kerry viajou a Jerusalém para conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O secretário dos EUA disse também que voaria para a Jordânia e para a Arábia Saudita nos próximos dias para consultar os líderes dos dois países sobre as negociações de paz.

O negociador palestino Saeb Erekat afirmou que os palestinos eram os mais interessados no acordo de paz. "Ninguém tem mais a perder com o fracasso do que os palestinos", afirmou Erekat a jornalistas em Ramallah. "O fracasso não é uma opção. Nós estamos fazendo realmente o possível para garantir o sucesso dos esforços do secretário Kerry."

O negociador palestino instou Israel a abster-se de tomar quaisquer medidas que adiantem ou evitem as negociações sobre um acordo final, como novos assentamentos israelenses ou a demolição de casas palestinas.

Antes da chegada de Kerry na região nesta semana, Israel disse que anunciaria planos para construir 1.400 novas casas em assentamentos judaicos. Mas os israelenses suspenderam o anúncio, pelo menos enquanto o secretário dos EUA estiver na região.

Erekat disse que Kerry estava fazendo o possível para chegar a uma solução que atenda às demandas palestinas para o estabelecimento de um Estado em terras que Israel tomou em 1967. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Israel e Estados Unidos realizaram um teste conjunto de mísseis nesta sexta-feira, informou o Ministério da Defesa, no momento em que o secretário de Estado norte-americano John Kerry negocia um acordo de paz no Oriente Médio.

A Organização de Defesa de Mísseis de Israel e a Agência de Defesa de Mísseis norte-americana concluíram com "sucesso" o lançamento do sistema antimísseis balísticos Arrow-3 sobre o Mediterrâneo, diz comunicado do Ministério.

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O Arrow, concebido para conter mísseis de longa distância, interceptou mísseis semelhantes ao iraniano Shihab-3 em uma série de condições.

Em novembro, Israel e Estados Unidos testaram uma parte separada o sistema de defesa aérea de mísseis israelense, o David's Sling (Estilingue de David, em tradução livre). Foi a primeira vez que o David's Sling foi testado "inteiramente" com a identificação do míssil, lançamento e abatimento do alvo.

O objetivo do David's Sling é preencher a lacuna entre o Arrow e o Domo de Ferro, que segundo autoridades tem como meta interceptar projéteis que vão de "mísseis Grad ao Scud".

O Iraque disparou mísseis de longo alcance Scud contra Israel durante a Guerra do Golfo, em 1991.

Israel e Estados Unidos também testaram o sistema Arrow em setembro, num exercício conjunto no Mediterrâneo quando Washington estudava uma ação militar contra a Síria, embora o Pentágono tenha informado que o teste não teve ligação com o conflito sírio.

O teste desta sexta-feira aconteceu quando Kerry se reunia com autoridades israelenses e palestinas numa tentativa de fechar um acordo de paz. Fonte: Dow Jones Newswires.

Diversos programas de trainee encerram as inscrições neste domingo (17). TIM, Kerry, Holcim Brasil, Management Solutions, BTG Pactual oferecem vagas para jovens que tenham pervisão de conclusão de curso até dezembro de 2013. 

A TIM oferece vagas para os estados de Rio de Janeiro e São Paulo. Os candidatos devem possuir formação entre 2011 e 2013. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa. 

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A Kerry, empresa do ramo de ingrediente de alimentos, oferece vagas para as áreas de Compras, Contabilidade e Finanças, Pesquisa, Desenvolvimento & Aplicações, Operações e Produção, Gestão da Qualidade, Supply Chain e Análise Comercial. As vagas são ofertadas nas cidades de Campinas (SP), Barueri (SP) e Três Corações (MG). Mais informações podem ser obtidas pelo site da Kerry. 

A Holcim Brasil oferece vagas para estudantes do curso de Engenharia Mecânica. As oportunidades são destinadas para as cidades de Barroso (MG), Cantagalo (RJ) e Pedro Leopoldo (MG). Interessados podem conferir mais informações no site da empresa. 

A Management Solutions, empresa de consultoria de negócios, oferece vagas para as áreas de Administração de Empresas, Economia, Ciências Atuariais, Engenharia de Produção, Matemática, Estatística, Física, Informática, Ciências da Computação, Sistemas de Informação e Análise de Sistemas. Mais informações estão disponíveis nos site da empresa. 

O BTG Pactual, banco de investimentos atuante na América Latina, seleciona jovens com formação entre junho de 2011 e dezembro de 2013 nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Matemática, Engenharias, demais ciências exatas e de tecnologia. As vagas são disponíveis para os estados de Rio de Janeiro e São Paulo. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa. 

O secretário de Estado norte-americano John Kerry decidiu permanecer um dia a mais no Oriente Médio para tenta salvar as negociações de paz entre Israel e palestinos. Em entrevista conjunta à redes de televisão israelense e palestina, que irá ao ar mais tarde nesta quinta-feira, ele disse que planeja voltar a Israel na sexta-feira para outra reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Kerry chegou nesta quinta-feira a Amã, na Jordânia, que até então seria a última parada de sua viagem pelo Oriente Médio. Na capital jordaniana, ele se declarou "satisfeito" com suas discussões com os líderes israelense e palestino desta semana.

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"Chegamos a algum esclarecimento sobre alguns pontos", disse Kerry ao rei Abdullah II em Amã, após reunir-se com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, e com o presidente palestino Mahmoud Abbas, em Belém, na Cisjordânia, na quarta-feira.

Kerry vai se encontrar com Abbas novamente na noite desta quinta-feira em Amã e então retornar a Jerusalém na sexta-feira, para a terceira reunião com Netanyahu em dois dias, antes de continuar sua viagem pelo Oriente Médio e norte da África.

O secretário de Estado intermediou o recomeço das negociações de paz, que tiveram início três meses atrás. Mas pouco progresso foi alcançado nas negociações, cujo objetivo é chegar a um acordo até o final de 2014.

Kerry tem sido alvo de reclamações dos dois lados durante a viagem, mas tenta manter o tom otimista. Na quarta-feira, ele disse que qualquer negociação "tem momentos de alta e momentos de baixa".

As tensões aumentaram depois de os palestinos terem dito que uma sessão secreta de negociações terminou na terça-feira por causa de uma disputa a respeito da construção de assentamentos por Israel.

O impasse deu origem a especulações de que os Estados Unidos podem ter de elevar seu envolvimento nas negociações e apresentar seu próprio projeto para um acordo ou reduzir as expectativas ou tentar um acordo mais limitado e provisório. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria condenou neste domingo (3) as declarações sobre o país do secretário de Estado americano, John Kerry, alegando que elas ameaçam as conversas de paz. No comunicado, o ministério disse que os comentários de Kerry "ameaçam levar ao fracasso a conferência de Genebra, são uma flagrante violação dos assuntos sírios e uma agressão contra o direito dos cidadãos do país de decidir seu próprio futuro".

Kerry, que está pressionando por uma conferência de paz em Genebra, afirmou neste domingo no Cairo que Washington e seus aliados podem divergir sobre as "táticas" para encerrar o conflito na Síria, mas compartilhavam o objetivo de uma transferência de poder. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O secretário de Estado americano, John Kerry, reconheceu "desafios difíceis" e "anos turbulentos" no Egito e nas relações entre o país e os Estados Unidos, mas pediu para os egípcios levarem adiante sua "marcha pela democracia".

Em sua primeira visita ao Egito desde o golpe militar que depôs o presidente democraticamente eleito Mohamed Morsi em julho, Kerry afirmou que os EUA são amigo e parceiro da população egípcia e querem contribuir para o sucesso do país.

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Kerry deu as declarações neste domingo (3), no Cairo, em entrevista à imprensa com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Nabil Fahmy. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse neste domingo (3) que os Estados Unidos estão comprometidos em trabalhar com os governantes interinos do Egito. Ele deu as declarações durante sua primeira visita ao país após os militares derrubarem o presidente Mohamed Morsi.

"Estamos comprometidos em trabalhar e vamos levar adiante nossa cooperação com o governo interino", afirmou Kerry a jornalistas, pedindo por "eleições inclusivas, livres e justas". Fonte: Dow Jones Newswires.

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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, viajou no Afeganistão para negociações urgentes com o presidente afegão, Hamid Karzai. As autoridades devem discutir sobre o prazo dado para a finalização de um acordo que permite que os norte-americanos fiquem no país após o fim da missão liderada pela Otan no ano que vem.

A visita surpresa de Kerry a Cabul nesta sexta-feira ocorre em um momento que as conversas sobre o Acordo Bilateral de Segurança chegaram a um impasse devido a questões da soberania afegã.

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Os EUA querem um acordo até o final do mês, mas as discussões estão paralisadas devido a uma demanda de Karzai. O presidente afegão quer garantias norte-americanas contra uma futura intervenção estrangeira, uma referência velada ao vizinho Paquistão. Os EUA querem que as tropas no país sejam capazes de conduzir operações de contraterrorismo e contrainsurgência. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que os Estados Unidos e a Rússia estão "muito satisfeitos" com o progresso feito até agora para destruir o arsenal de armas químicas da Síria.

De acordo com Kerry, o regime do presidente sírio, John Kerry, merece o crédito pelo cumprimento da resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que solicitava à destruição das armas químicas.

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Às margens de conferência da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, Kerry ainda reforçou a importância de Assad continuar cumprindo as demandas da ONU.

Para Kerry, era "extremamente importante" que as primeiras armas fossem destruídas neste domingo, apenas algumas semanas após a resolução ter sido aprovada pela ONU. Segundo o secretário de Estado norte-americano, este foi "um bom começo".

Fonte Associated Press.

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