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A Rússia e os Estados Unidos trabalham para expandir a área na qual vigora um cessar-fogo na Síria, afirmou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, nesta terça-feira.

Em declaração ao enviado da Organização das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, durante a visita deste a Moscou, Lavrov disse que militares russos e norte-americanos trabalham juntos para a "consolidação do regime de cessar-fogo, em sua expansão para novas áreas e para a criação de condições ideias para a entrega de ajuda humanitária", segundo agências de notícias russas.

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Lavrov também disse que o governo russo vê com bons olhos os esforços internacionais para resolver a crise na Síria. Ele reiterou que não há alternativa a não ser uma solução política para a situação.

As declarações mais recentes ocorrem após um telefonema entre Lavrov e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry. A dupla discutiu as perspectivas para se encontrar uma solução política para a crise no país, na segunda-feira.

Lavrov disse que a Rússia e os Estados Unidos trabalham para conseguir um cessar-fogo em Alepo e que a decisão sobre o assunto pode sair nas próximas horas. "Nosso objetivo é prorrogar o cessar-fogo", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Relações Exteriores de Rússia, Sergei Lavrov, deixará nesta segunda-feira (30) as negociações nucleares com o Irã, realizadas na Suíça, e retornará a Moscou, o que sugere que um acordo político abrangente sobre a questão não é iminente.

Um porta-voz russo confirmou a viagem de Lavrov mas disse que o ministro "está pronto para voltar assim que for necessário", caso um acordo esteja próximo. Isso significa que ele pode voltar na terça-feira, caso seja necessário, disse a fonte.

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Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China, França e Alemanha, que compõem o grupo chamado de P5+1, tentam chegar a um acordo sobre o programa nuclear de Teerã até a noite de terça-feira, o prazo final para esta etapa das negociações.

O governo Obama disse que as negociações podem terminar sem que um acordo político até o encerramento do prazo. O Legislativo dos Estados Unidos ameaça aprovar novas sanções contra o Irã nas próximas semanas se não houver um acordo.

Lavrov chegou a Lausanne na noite de domingo. Ministros de Relações Exteriores de todos os integrantes do P5+1 participam nas conversações. É provável que eles precisem estar presentes se um acordo político for anunciado. O vice de Lavrov, Sergei Ryabkov, permanecerá nas negociações, disse a fonte russa.

Diplomatas norte-americanos de europeus afirmaram que nas últimas 24 horas houve progresso, mas nas conversações estavam paralisadas sobre quando as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) serão aliviadas e a respeito de quanta pesquisa nuclear o Irã poderá fazer no âmbito do acordo final.

O Irã estuda a exigência de novos cortes em seu programa de enriquecimento de urânio, mas recua a respeito do período no qual deve limitar a tecnologia que pode ser usada para a fabricação de armas atômicas. Além de alguns atritos a respeito de pesquisa e desenvolvimento, há ainda diferenças a respeito do calendário e o escopo da remoção das sanções, disseram autoridades.

Se um acordo político for alcançado, ele pode abrir caminho para um acordo final, que deve ser fechado até 30 de junho.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry e seu homólogo iraniano Mohammad Javad Zarif estão reunidos na cidade suíça de Lausanne desde quinta-feira num esforço para se chegar a um entendimento sobre os termos que podem conter as atividades nucleares do Irã em troca de alívio nas sanções. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A Rússia e a Ucrânia chegaram a um acordo para retirada de armas pesadas na fronteira leste ucraniana por meio de uma zona neutra, informou o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. A medida já estava prevista em um cessar-fogo celebrado em setembro do ano passado, mas acabou não se realizando.

O acordo foi anunciado após uma reunião em Berlim dos ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, da Rússia, Sergei Lavrov, e da Ucrânia, Pavlo Klimkin, além de Steinmeier.

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Segundo Steinmeier, porém, além da retirada das armas, não foi alcançada nenhuma medida pela paz na região. "Eu não estou aqui para lhes dizer que foi feito um grande avanço", disse o ministro alemão a jornalistas, após quase três horas de reunião. "Mas eu acredito que temos conseguido progressos notáveis hoje."

Ao final, os ministros reunidos emitiram uma declaração conjunta na qual pedem que todas as partes envolvidas no conflito parem de lutar e restaurem o cessar-fogo.

De acordo com Steinmeier, a Rússia também se comprometeu a usar a sua influência sobre os separatistas do leste ucraniano para que eles honrem o cessar-fogo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta quinta-feira (12) que os rebeldes separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia estão prontos para um cessar-fogo, mas que Kiev tem de iniciar o processo.

Segundo agências de notícias russas, Lavrov declarou que Moscou vai apresentar uma resolução à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a crise ucraniana, mas que a Rússia não está buscando autorização para enviar tropas de paz. Os rebeldes ucranianos sugeriam que a Rússia enviasse tropas de paz, mas Moscou afirma que isso só pode ser feito com autorização da ONU.

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O governo ucraniano e países do Ocidente alegam que a Rússia está fomentando ou apoiando o levante no leste, onde insurgentes declararam independência em duas regiões e querem a anexação dessas áreas à Rússia. Moscou nega que tenha agentes no leste da Ucrânia, mas não está clara a extensão de seus contatos ou sua influência sobre os rebeldes.

Lavrov disse que "sabemos que os rebeldes no sudoeste estão prontos para baixar suas armas, mas o primeiro passo deve ser tomado pelas autoridades de Kiev". Segundo ele, a proposta de resolução à ONU vai se concentrar na exigência de cumprimento total dos itens do projeto chamado de "mapa do caminho" para a resolução do conflito, que foi desenvolvido pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Fonte: Associated Press.

O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, está em Paris, neste domingo (30), se preparando para se reunir com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em uma nova tentativa para acalmar as tensões e resolver a crise em torno da Ucrânia.

Kerry e Lavrov planejam se reunir ainda neste domingo na residência do embaixador russo para a França a fim de debater a resposta da Rússia ao plano dos EUA para aliviar as tensões à medida que as tropas russas continuam em massa na fronteira ucraniana.

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As autoridades dos EUA disseram que o plano engloba o desarmamento de forças irregulares, monitores internacionais para proteger os direitos das minorias, diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia e reformas políticas e constitucionais.

Kerry e Lavrov se reuniram inúmeras vezes pessoalmente e falaram por telefone quase diariamente desde que a crise começou, mas ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre a maneira de prosseguir. Os dois se encontraram na última semana em Haia, onde Kerry apresentou uma proposta à Lavrov, em resposta a ideias apresentadas pelo ministro russo em 10 de março, em Londres. Fonte: Associated Press.

O ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse nesta terça-feira (4) que ameaças de sanções econômicas contra Moscou serão contraproducentes e não mudarão a posição do país em relação à Ucrânia. "Nossa posição é honesta e não mudará", disse Lavrov durante visita oficial à Tunísia. "Sempre fomos contrários à política de sanções unilaterais. Espero que nossos parceiros entendam que essas ações são contraproducentes."

Ministros de relações exteriores da União Europeia advertiram ontem que a Rússia poderia sofrer sanções caso Moscou levasse adiante seu plano de ação na Ucrânia. Autoridades ucranianas disseram que milhares de soldados russos entraram na Península da Crimeia nos últimos dias. A informação foi sustentada por autoridades ocidentais mas negada pelo presidente russo, Vladimir Putin.

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Na segunda-feira à noite, Lavrov se reuniu em Genebra com seu colega alemão, Frank-Walter Steinmeier. Hoje, Steinmeier disse que não enxerga uma solução rápida para a crise na Ucrânia. "Foi uma reunião difícil, longa e séria", disse o ministro alemão de Relações Exteriores. "Não posso sinalizar no momento que estamos no caminho certo para estabelecer um processo internacional" através do qual Rússia e Ucrânia possam começar as negociações, disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, justificou nesta segunda-feira (3) a entrada de tropas russas na região ucraniana da Crimeia como uma proteção para os cidadãos de seu país que vivem no local.

O uso de tropas russas é necessário "até a normalização da situação política" na Ucrânia, disse Lavrov na abertura de uma sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra.

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"Estamos falando aqui sobre a proteção de nossos cidadãos e compatriotas, sobre a proteção dos direitos humanos mais fundamentais, o direito a viver e nada mais", disse Lavrov.

A Ucrânia acusou a Rússia de invasão militar e pediu que o Kremlin retire suas tropas. Lavrov desconsiderou as críticas e disse que "chegam informações sobre preparativos de novas provocações, inclusive contra a frota russa no Mar Negro", que tem sua base na Crimeia, uma península estratégica que está efetivamente sob controle russo.

"Aqueles que tentam interpretar a situação como uma forma de agressão e nos ameaçam com sanções e boicotes são os mesmos parceiros que têm consistente e vigorosamente encorajado os poderes políticos próximos a eles a declarar ultimatos e renunciar ao diálogo", disse Lavorv. "Apelamos a eles que mostrem responsabilidade, coloquem de lado cálculos geopolíticos e coloquem os interesses do povo ucraniano acima de tudo."

Lavrov vai se reunir ainda nesta segunda-feira com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para discutir a situação. Os dois vão almoçar juntos, evento que acontecerá às margens da sessão do Conselho de Direitos Humanos, disse a porta-voz de Ban, Corinne Momal-Vanian, à agência France Presse.

"Eu peço à Federação Russa que evite qualquer ato...que possa intensificar ainda mais a situação", declarou Ban aos jornalistas antes do encontro com Lavov. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, reuniram-se hoje em Berlim e discutiram durante quase duas horas a guerra civil na Síria e outros temas de interesse bilateral.

Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, disse que Kerry e Lavrov conversaram durante uma hora e 45 minutos, sendo que mais da metade do tempo foi dedicada à violência na Síria. Segundo ela, "foi uma sessão de conversa realmente séria e trabalho muito duro".

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Kerry e Lavrov discutiram meios de implementar um acordo para engajar o governo sírio e os rebeldes armados em um eventual processo de transição, disse ela.

Lavrov, por sua vez, qualificou como "muito construtiva" sua primeira reunião com Kerry no posto de chanceler norte-americano. Ele disse a agências russas de notícias que os dois reafirmaram a intenção de fazer tudo o que estiver ao alcance de Moscou e Washington para solucionar a crise na Síria.

"É claro que nem tudo depende somente de nós, mas nós vamos fazer tudo o que pudermos para criar as condições para o início de um diálogo entre governo e oposição no prazo mais breve possível", disse o chanceler russo. As informações são da Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, declarou que Moscou propôs a realização de conversações com a principal coalizão de oposição síria, apesar das críticas russas aos países ocidentais que reconhecem o grupo.

Lavrov disse aos jornalistas, nesta sexta-feira (28), que a Rússia entrou em contato com a Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias por meio da embaixada russa no Egito e "expressamos nossa prontidão para conduzir uma reunião" com o líder da coalizão, Mouaz al-Khatib.

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O comunicado foi feito após declarações de autoridades, dentre elas o presidente Vladimir Putin, que sugerem que a Rússia aceitou o fato de que seu antigo aliado, o presidente Bashar Assad, está perdendo o poder.

A coalizão opositora foi formada em novembro e reconhecida por países do Ocidente como representante legítimo do povo sírio. A Rússia criticou o reconhecimento como algo contrário aos acordos para buscar uma transição política na Síria.

Embora a aproximação de Moscou com a Coalizão Nacional Síria não signifique um reconhecimento formal, trata-se da constatação do significado do grupo. Porém, a Rússia parece estar lentamente se distanciando de Assad. Na semana passada, Putin disse que a Rússia "não está tão preocupada com o destino do regime de Assad" e que "sem dúvida, há um clamor por mudanças".

Após uma reunião com o ministro de Relações Exteriores do Egito, Mohamed Kamel, Lavrov disse que Rússia também pede a Assad que faça esforços para um acordo político.

Em reunião realizada na quinta-feira com o vice-ministro de Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad, Lavrov declarou que "pedimos à liderança síria que faça o máximo para estender sua prontidão para o diálogo com a oposição".

O enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, vai se encontrar com Lavrov, no sábado, em Moscou.

As informações são da Associated Press.

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