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O ex-presidente do Uruguai José Mujica manifestou apoio à proposta de negociação feita pelo governo uruguaio para tentar contornar a crise na Venezuela. Em entrevista à BBC, ele afirmou que a convocação de eleições seria a melhor saída. "Se não tiver mais jeito, os EUA vão intervir. O tema central, para mim, é evitar a guerra", disse.

Mujica negou que a posição do Uruguai seja a de dar tempo ao governo de Nicolás Maduro, uma referência ao Grupo Internacional de Contato (GIC), que aceitou discutir em Montevidéu uma saída para a crise e foi acusado de ajudar o regime chavista. "A posição do Uruguai é a de tentar encontrar uma saída que dê uma possibilidade de retomar o governo venezuelano sem a necessidade de uma guerra."

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O ex-presidente do Uruguai novamente disse que aceitaria mediar o conflito na Venezuela se o Uruguai pedisse. "Não dizer (se o regime de Maduro) é uma ditadura. Se eu quiser negociar, não posso insultar", afirmou Mujica, que sempre manteve uma relação mais próxima com Hugo Chávez do que com Maduro, a quem responsabilizou pelo período difícil que enfrenta a esquerda no continente.

"Há uma velha confusão entre socializar e estatizar, que culmina em burocratismo, uma velha doença humana da qual até Roma padeceu. E parte da esquerda não aprende as lições da história", disse Mujica. "O que não significa abandonar nossas bandeiras. A luta pela igualdade se justifica mais do que nunca. Não pela igualdade absoluta, mas para reduzir a distância (entre pobres e ricos)." (Com agências internacionais).

O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, renunciou nesta terça-feira, 14, ao cargo de senador que assumiu em 2014. Ele tinha o direito de permanecer na função até 2020. "As razões são pessoais; eu diria cansaço pela longa viagem", explicou Mujica em sua carta de demissão, lida na Câmara em sua ausência.

Ele havia anunciado sua renúncia anteriormente, em 2016, mas adiara a saída em definitivo. Sua decisão foi lamentada pelos colegas da coalizão esquerdista Frente Ampla. "Vamos continuar nos encontrando em seus caminhos e seguiremos a rota de mudança para que neste mundo aqueles que são mais infelizes sejam os mais felizes", disse a senadora Ivonne Passada.

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O ex-presidente anunciou que após sua renúncia viajará para a Europa, onde participará do Festival de Veneza e estará presente na estreia do filme sobre sua vida, dirigido pelo sérvio Emir Kusturica.

Apesar da renúncia, Mujica ressaltou que não abandonará a política. "Enquanto meu corpo funcionar, não poderei renunciar à solidariedade e à luta de ideias". Alguns observadores veem a decisão do ex-presidente como um preâmbulo para uma futura candidatura presidencial nas próximas eleições do Uruguai, marcadas para 2019. Mujica repetiu que não será candidato, mas afirmou a mesma coisa antes das eleições de 2010, quando foi eleito.

"Renuncie hoje à campanha", escreveu o deputado Daniel Radío, do Partido Independente de centro-esquerda, pelo Twitter. O assento de Mujica no Senado será ocupado por Andrés Berterreche, membro do Movimento de Participação Popular, setor político do ex-presidente.

Mujica governou o Uruguai entre 2010 e 2015, cinco anos durante os quais ganhou fama mundial por seu estilo austero, por sua retórica contra o consumismo e o impulso a leis inovadoras que transformaram o Uruguai no primeiro país do mundo a ter um mercado regulamentado de maconha, desde a semente até a venda do produto em farmácias.

Apesar disso, a avaliação de seu governo em conquistas concretas nas áreas da economia, educação, segurança pública e direitos humanos divide a população uruguaia.

O ex-presidente do Uruguai José Mujica afirmou nesta quinta-feira que, em momentos de dor, como a atual crise econômica, "é preciso eleger um emissário para encontrar a culpa". Questionado em entrevista depois da cerimônia se o que está em curso no País é ou não um golpe, como tem classificado o governo, Mujica respondeu: "No meu país há um ditado: 'Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem".

Segundo Mujica, a crise pela qual passa o Brasil está acontecendo em todo o mundo. "O capitalismo tem momentos de alta e baixa. O Brasil está no ponto mais baixo", justificou. Mujica foi o orador do 21 de Abril, data da entrega da Medalha da Inconfidência, a mais alta homenagem do governo de Minas Gerais.

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O ex-presidente do Uruguai recebeu o mais alto grau da medalha, o Grande Colar. Durante a cerimônia, ao acessar o palanque de autoridades ao lado do governador Fernando Pimentel (PT), Mujica recebeu uma bandeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que levou cerca de 3 mil integrantes a Ouro Preto.

Em visita ao Rio para receber um prêmio da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (Federasur), o ex-presidente do Uruguai e senador José Mujica deixou de lado a formalidade que cerca ex-chefes de Estado. Ele almoçou rabada e feijoada num típico botequim carioca, o Boteco do Zé, na Praça da Bandeira, posou sorridente para selfies e tomou cerveja sem se deixar acanhar pela lente do fotógrafo do jornal O Estado de S.Paulo, o único a registrar o momento. "Foi ele quem escolheu um lugar simples, uma comida simples. Mujica ensina pelo exemplo", disse um dos comensais, o economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, lembrando o despojamento pelo qual o político uruguaio é conhecido.

À mesa, do mesmo material plástico que se vê em qualquer pé-sujo da cidade, estavam também o assessor pessoal Javier Hernández, o chefe do Departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio (Uerj), Williams Gonçalves, o presidente da Federasur, Darc Costa, e outros integrantes da entidade.

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Os pratos-feitos escolhidos para a refeição, a R$ 18, estão entre os que mais saem da cozinha nada rebuscada do bar da região central do Rio, e costumam alimentar os funcionários das empresas de vigilância da vizinhança. O sócio Vander Cabral, que serviu Pepe Mujica, não sabia muito sobre o cliente ilustre. "Na semana passada me falaram que ele vinha, vieram aqui conhecer. Sei que ele tem um Fusquinha", brincou. O grupo chegou às 11h30, antes do horário de pico do almoço, para que o senador comesse com tranquilidade.

Antes, Mujica havia dado rápida entrevista no auditório da Associação Brasilieira de Imprensa (ABI), onde recebera o troféu "Personalidade Sur", por seu trabalho de promoção da integração da América do Sul quando na presidência do Uruguai (2010-março de 2015). Ele evitou comentar as investigações de corrupção em curso no Brasil.

No discurso de meia hora na ABI, para cerca de 300 convidados da federação, ele defendeu que os políticos sejam humildes e pregou também o desapego de bens materiais. "A vida não é só trabalhar. Se seguirmos tomando a mamadeira do capitalismo, o que faremos será reproduzir valores egoístas. Para sermos felizes não precisamos comprar um telefone novo a cada três ou quatro meses, trocar de carro a cada dois anos. Para que essa loucura? Ter que pagar prestações a vida toda, sem tempo para dar um beijo no seu filho?", questionou.

Mujica falou ainda da necessidade maior de união do continente americano. "Temos que copiar o talento, a tecnologia e a ciência (dos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos), mas não os valores; não temos que pensar do ponto de vista do discurso de (Simón) Bolívar, mas sim em nos juntarmos para nos defendermos", disse.

O ex-presidente respondeu a perguntas sobre as manifestações de rua no Brasil contra o PT e o governo Dilma. "As sociedades modernas são muito inconformadas. Mas quem pede a volta dos militares é louco. Qualquer democracia é melhor do que a ditadura." Sobre a política de drogas no Brasil, não quis se posicionar: "Nós começamos a fazer uma experiência, não sabemos no que vai dar. O que sabemos é que o que fazíamos não dava resultado. Queremos é arrebentar o mercado do narcotráfico, que é o pior que a droga", limitou-se a dizer sobre a regulamentação da produção e da venda de maconha no Uruguai, em 2013. Mujica veio ao Rio num voo comercial com apenas dois acompanhantes, e segue nesta sexta-feira, 28, para São Paulo, onde vai se encontrar com Lula.

Após receber uma homenagem da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (Federasur) no centro do Rio, o ex-presidente do Uruguai José Mujica disse nesta quinta-feira (27) que "o Brasil tem força suficiente para superar as dificuldades", ao comentar as investigações sobre corrupção envolvendo o PT e outros partidos.

"Não estou no Brasil, mas o país já teve grandes presidentes e grandes dificuldades. O problema está no derrotismo de achar que está tudo perdido. Se teve gente que se equivocou, que sejam castigados", disse o político uruguaio.

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Mujica não quis comentar a possibilidade de Dilma Rousseff estar implicada em malfeitos. "Sou senador de outro país. Não viria ao Brasil, do qual dependemos tanto, opinar sobre a presidente ou o ministro tal. Tenho que ter habilidade diplomática e carinho com o povo brasileiro, pois os governos passam e povo fica", explicou.

O ex-presidente palestrou para cerca 400 pessoas no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no centro do Rio. Em fala contundente, pregou a humildade entre os políticos e o fim de arroubos capitalistas. "Não é uma apologia à pobreza e à miséria, mas os políticos têm que viver como a maioria, e não como a minoria privilegiada", disse arrancando aplausos da plateia.

"Se você se acostuma a comer na mesa dos ricos, acabará pensando que é rico. Não há homem grande, há causa grande", completou Mujica.

Homenagem

Mujica foi escolhido a "Personalidade Sur" pela Federasur por seu trabalho pela integração do continente. O coordenador da área de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio (UERJ), Willians Gonçalves, que também é da diretoria da federação, contou que, ao ser consultado sobre o tributo, Mujica aceitou com a condição de que pudesse falar a uma plateia de jovens no Rio.

A UERJ marcou então uma palestra do ex-presidente e se surpreendeu com a mobilização: "Ontem tivemos uma reunião de emergência para garantir a segurança", disse Gonçalves. A UERJ decidiu trocar o local do encontro do teatro Odylo Costa Filho, que tem 950 lugares, para a concha acústica, anfiteatro aberto, por causa do grande número de pessoas esperado. Na ABI, Mujica fala a uma plateia de cerca de 400 convidados.

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 3, um pedido de convite para que o ex-presidente do Uruguai José Mujica fale sobre a suposta confissão que o ex-presidente Lula fez do envolvimento dele no escândalo do mensalão. O pedido foi apresentado pelo líder do DEM na Casa, Ronaldo Caiado (GO), tendo como base um livro-reportagem sobre Mujica em que Lula teria narrado ao ex-presidente uruguaio, em encontro em 2010, que esse esquema de corrupção "era a única forma de governar o Brasil".

"A acusação é muito séria, até porque é a própria esquerda brasileira que trata Mujica como uma espécie de mártir e coloca sua índole acima de qualquer suspeita. Se ele diz que o ex-presidente Lula, não só confirmou ter conhecimento sobre o mensalão, como admitiu que era a sua única forma de governar o País, isso coloca em xeque toda a tese que o inocentou do esquema", defende Caiado, no mês passado, logo após o relato do livro ter sido publicado em reportagem do jornal O Globo.

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O convite do líder do DEM também foi feito ao ex-vice presidente do país Danilo Astori que, segundo Mujica, estava na sala e também ouviu a confissão do petista. Por se tratar de convite, do ponto de vista regimental, tanto Mujica quanto Astori podem declinar de comparecer.

O requerimento foi aprovado com os votos contrários do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Fernando Bezerra (PSB-PE). Durante a sessão, Delcídio afirmou que Mujica já teria negado os fatos. O líder governista defendeu ainda que é muito difícil que ex-presidente uruguaio venha ao Brasil falar sobre o assunto.

"Eu queria fazer só uma observação: o próprio ex-presidente Mujica desmentiu versões que foram amplamente divulgadas na imprensa nacional. Até por razões práticas, eu acho que é muito difícil que o presidente Mujica venha ao Brasil para uma audiência pública com esse tema, acho até que por uma questão de economicidade de procedimentos", argumentou ele, sem sucesso.

O ex-presidente Lula sempre negou que soubesse da existência do mensalão. No auge do escândalo, Lula chegou a gravar um pronunciamento em que se sentia traído e pedindo desculpas. Posteriormente, contudo, ele passou a rejeitar a existência do esquema de corrupção, mesmo após condenações de pessoas próximas a ele pelo Supremo Tribunal Federal.

"Gracias pueblo", é o slogan da página do presidente uruguaio José "Pepe" Mujica, que pela primeira vez chega ao mundo virtual para se comunicar, dias antes de passar a faixa presidencial a Tabaré Vázquez.

No site "www.josemujica.com.uy", o presidente cumprimenta seus seguidores e explica que agora usará este meio para se comunicar e receber mensagens.

Uma foto em preto e branco, na qual o ex-guerrilheiro aparece com o polegar para cima, dirigindo um carro que parece ser o seu famoso 'Fusca' celeste e cercado por repórteres, é a imagem que abre o site.

Outras fotos da sua vida política e pessoal, como uma em cima de uma moto com sua esposa e senadora Lucía Topolansky, vídeos e uma galeria de áudios de seu programa de rádio "Fala presidente" dão vida à página.

Além disso, os seguidores do presidente podem enviar mensagens que são postadas no site.

O papa Francisco se encontrou neste sábado com o presidente uruguaio, José Mujica, e disse estar muito feliz por ter se reunido com um "homem sábio", segundo o porta-voz do Vaticano. A reunião, que durou quase 45 minutos, foi a mais longa já concedida pelo Papa a um presidente, segundo o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi.

Ambos têm em comum sua preocupação pelos mais desfavorecidos e suas advertências contra os males do capitalismo. O presidente uruguaio, de 78 anos, foi acompanhado por uma pequena delegação.

"Encantado", disse o Papa a Mujica antes de se abraçarem, segundo os jornalistas autorizados a presenciar o início do encontro. "Temos em comum um amigo que já não está aqui", lembrou o presidente uruguaio em referência a Alberto Methol Ferré, intelectual e teólogo uruguaio que faleceu em 2009. "Nos abriu a mente", contou Mujica. "Nos ajudou a pensar", respondeu o Papa.

Após o encontro, o presidente uruguaio presenteou o Papa com três estatuetas em estilo gaúcho e com um livro do próprio Alberto Methol Ferré e de Alver Metalli, "A América Latina no século XXI". O papa Bergoglio, por sua vez, deu a Mujica uma cópia das conclusões da assembleia dos bispos latino-americanos reunida em Aparecida, no Brasil. "Pode procurar no índice e ler os temas que te interessarem", explicou.

Segundo um comunicado oficial do Vaticano, os dois falaram de "temas de interesse comum, como o desenvolvimento integral da pessoa, o respeito aos Direitos Humanos, a justiça e a paz social".

"No encontro não faltou a constatação da contribuição feita pela Igreja Católica no debate público sobre estas questões, assim como na paz internacional e no seu serviço a toda a sociedade, especialmente no âmbito assistencial e educativo", completou.

O presidente do Uruguai, José Mujica, cancelou sua viagem à Cúpula Ibero-Americana na Espanha, pois seus médicos sugeriram que ele ficasse na cama depois que um coágulo de sangue foi encontrado na sua perna direita. A XXII Cúpula, que começa amanhã em Cádiz, na Andaluzia, já não contará com as presenças dos presidentes do Paraguai, Argentina, Venezuela, Cuba e Guatemala, que por motivos diversos decidiram não ir a Cádiz.

O presidente uruguaio de 77 anos afirmou que o coágulo foi identificado em um ultrassonografia e, seguindo as indicações médicas, deveria descansar em casa por dois ou três dias tomando o remédio anticoagulante.

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Mujica anunciou sua condição de saúde nesta quinta-feira durante uma entrevista de rádio. O presidente confirmou que não vai viajar para evitar o risco de uma trombose, quando o coágulo se solta da veia da perna e sobe ao coração, podendo levar a morte.

As informações são da Associated Press.

O Senado do Uruguai votou e aprovou nesta quarta-feira o projeto de descriminalização do aborto, já tornado lei pela Câmara dos Deputados. A lei, aprovada por 17 votos a favor e 14 contrários, torna o Uruguai o segundo país na América Latina após Cuba a permitir o aborto livre nos primeiros três meses de gravidez. O Senado já havia aprovado um projeto mais liberal, mas mudanças feitas na Câmara, para conseguir alguns votos conservadores, obrigaram a uma nova votação. Ao contrário do seu predecessor, Tabaré Vázquez, o presidente José Mujica disse que sancionará a lei.

A lei descriminaliza o aborto mas exige que as mulheres justifiquem a decisão frente a um painel de especialistas e esperem cinco dias antes de confirmar que querem prosseguir com o procedimento. A Justiça não poderá intervir, exceto no caso de menores de idade, as quais deverão solicitar uma permissão do judiciário para abortar, com ou sem o consentimento dos pais. As mulheres estupradas que engravidem por causa do estupro poderão abortar livremente durante as primeiras 14 semanas de gestação.

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As informações são da Associated Press.

O presidente do Uruguai, José Mujica, voltou a defender nesta segunda-feira o projeto de lei que legalizará a produção e a venda de pequenas quantidades de maconha no país. Mujica acredita que, para uma produção controlada de maconha, serão necessários "150 hectares", declarou ao diário El Observador, de Montevidéu.

Segundo informações da Junta Nacional de Drogas do Uruguai, existem 18.700 pessoas que fumam maconha no país. O projeto de lei defendido por Mujica prevê a venda de 30 gramas por mês para cada pessoa. Com isso, a produção nacional no Uruguai deveria ser de 28 toneladas por ano.

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Mujica afirma que o Uruguai deveria legalizar parcialmente a maconha adotando o modelo espanhol. Ele também disse que a produção e venda da droga poderá ficar a cargo de "clubes e associações" que registrem usuários e operem sob a supervisão do Estado.

Na Espanha, por exemplo, é proibida a posse e consumo de maconha em lugares públicos, mas não em locais privados, como residências. No sábado, em entrevista à emissora de televisão CNN em espanhol, Mujica disse que no Uruguai será uma "empresa privada" a encarregada de vender a maconha, sob estrito controle do governo.

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