Tópicos | Independência do Brasil

A Administração de Fernando de Noronha, através da Superintendência de Educação, realizou um belo desfile cívico em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, que completa 201 anos nesta quinta (7).

A cerimônia de abertura aconteceu em frente à Erem Arquipélago, com hasteamento da bandeira nacional e execução dos hinos do Brasil, de Pernambuco e de Noronha.

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Cerca de 300 alunos e dezenas de profissionais participaram do evento, acompanhados pela banda marcial da Erem Arquipélago.  Ao longo do desfile foram formados pelotões de estudantes com bicicletas, cavalos, bandeiras e banda.  Entre as autoridades presentes, estavam a administradora da ilha, Thallyta Figuerôa; o superintendente de Educação, Amaro Miguel; o do Jurídico, Rhemo Guedes, além de conselheiros distritais do arquipélago.

*Da assessoria 

A Prefeitura de Salvador vai promover uma homenagem a Maria Felipa de Oliveira, considerada uma das personagens mais importantes do movimento independentista do Brasil na Bahia. Segundo publicação no Diário Oficial do Município, a cidade ganhará uma escultura da itaparicana.

Marisqueira, pescadora e escravizada liberta, Maria Felipa comandou dezenas de mulheres, indígenas, negros livres, escravizados e até portugueses que eram a favor do movimento libertário. Junto com o grupo, ela construiu trincheiras, vigiou praias, queimou embarcações do exército inimigo e participou de combates contra as tropas lusitanas.

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No antigo Arraial da Ponta das baleias, atual município de Itaparica, ela contribuiu diretamente com a quebra do domínio português.

O contrato realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), confirmou que a artista Nadia Taquary se responsabilizará pela criação da obra, que será implantada na Praça Visconde de Cairu, no Comércio. A contratação ocorreu através da inexigibilidade de licitação.

A vigência do contrato será de três meses, com prazo de execução da peça já nos próximos 60 dias. O valor total pago pelo gestão municipal será de R$ 160 mil, com o contrato sendo assinado por Fernando Guerreiro, presidente da FGM.

A empresa contratada foi a Thais Medrado Darze LTDA, companhia onde Nadia Taquary trabalha de forma exclusiva. 

"O ânimo que emana do 7 de setembro deve inspirar o trabalho do Congresso Nacional de maneira permanente, assim como o enfretamento aos retrocessos antidemocráticos e aos eventuais ataques ao Estado de Direito e à Democracia". A afirmativa é do presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, que nesta quinta-feira (8), abriu a sessão solene destinada a comemorar o bicentenário da Independência do Brasil.

"Celebramos hoje o bicentenário de nossa Independência, um dos eventos cívicos de maior significado político da nossa ainda jovem e promissora nação. Sem dúvida, o enredo que culminou no grito do Ipiranga é digno de orgulho para todo o país. Sua simbologia desperta algo de muito valioso em nosso espírito coletivo", afirmou Pacheco.

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Rodrigo Pacheco salientou que o bicentenário da Independência comemora o evento da ruptura com a antiga metrópole e destacou a parceira estratégica importantíssima entre o Brasil e Portugal.

"Sigamos as palavras de José Bonifácio, o Patriarca da Independência. Como escreveu o Andrada no seu livro Projetos para o Brasil, busquemos a 'sã política, causa a mais nobre e santa, que pode animar corações generosos e humanos'. Honremos, enfim, a coragem, o patriotismo e o espírito cívico que moveram Dom Pedro I a proferir o célebre grito do Ipiranga!", disse.

A cerimônia teve a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e do presidente da Comissão Especial Curadora do Senado para o Bicentenário da Independência, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Como convidados, estiveram presentes os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo; de Cabo Verde, José Maria Neves; e de Guiné Bissau, Umaro El Mokhtar Sissoco, o representante da Comunidade de Países da Língua Portuguesa, secretário-executivo Zacarias da Costa, o deputado Sérgio José Camunga Pantie, representante da Presidência de Moçambique.

Também estiveram na cerimônia o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o ministro do STF Dias Toffoli; o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moares; o procurador-geral da República, Augusto Aras; e os ex-presidentes da República José Sarney e Michel Temer.  Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso; Luiz Inácio Lula da Silva; e Dilma Vana Rousseff  enviaram mensagens sobre o evento. O presidente da República, Jair Bolsonaro, cancelou sua participação na sessão solene.

A sessão solene foi prestigiada ainda representantes de embaixadas e demais representantes dos corpos diplomáticos da Alemanha, Argentina, Colômbia, Coreia, Equador, França, Gana, Índia, Irã, Indonésia, Marrocos, Noruega, Paraguai, Reino dos Países Baixos, Reino Unido, Sérvia, Timor Leste, Austrália, Canadá, Guatemala, El Salvador, Hungria, Japão, Jordânia, Tunísia, Trinidad e Tobago e Uruguai, Azerbaijão, Cuba, Espanha, Geórgia, Honduras, Mali, Nova Zelândia, Panamá, Quênia, Ucrânia e União Europeia.

Inauguração

Ladeados pelos Dragões da Independência, os chefes de Estado estrangeiros subiram a rampa do Congresso Nacional e foram recebidos pelos presidentes Pacheco e Lira no Salão Negro. Em seguida, foram conduzidos ao Salão Nobre, onde foi ofertado o café de boas-vindas e feita a foto oficial do evento.

As autoridades foram convidadas à inauguração oficial, no Salão Negro, da Exposição “200 anos de Cidadania – O Povo e o Parlamento”, em homenagem ao Bicentenário da Independência do Brasil.

A exposição foi aberta às 10h, com a fita descerrada pelos presidentes Pacheco e Lira. A mostra ficará aberta ao público de 10 de setembro a 1º de dezembro.

Após a cerimônia, os convidados foram conduzidos ao Plenário da Câmara dos Deputados para participar da sessão solene.

*Da Agência Senado

Uma das datas mais tradicionais e emblemáticas da história do Brasil, o 7 de Setembro, este ano, marca os 200 anos desde que o país rompeu os laços com Portugal e passou a abandonar a condição de colônia. A façanha histórica é relatada no hino nacional brasileiro, está alinhada aos valores das Forças Armadas e é rememorada, anualmente, nos desfiles organizados em todo o país. 

Sempre importante e comemorado, o 7S, como tem sido apelidado nos últimos anos, também foi incorporado por movimentos políticos, para reforçar ideais relacionados ao patriotismo, nacionalismo e conservadorismo. Essa movimentação foi intensificada após a posse do presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018, e a data cívica acabou por se tornar um símbolo bolsonarista, visto em campanhas políticas e em manifestações partidárias. 

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Sem dúvida, o Dia da Independência é, em 2022, uma demonstração de presença e força, pois serve como um atestado em tempo real da polarização política que marca o Brasil. Nesta quarta-feira (7), o chefe do Executivo participa de um desfile do Bicentenário da Independência em Brasília, no Distrito Federal, enquanto sua militância organiza manifestações nacionalmente. 

As pautas se repetem: rejeição ao Partido dos Trabalhadores e ao “comunismo”, ofensas ao Supremo Tribunal Federal e críticas à imprensa. Nos anos anteriores, o caráter antidemocrático desses atos chamou atenção até mesmo internacionalmente. 

LeiaJá também: primeiras horas do 7 de Setembro em 2022 

- - > ‘Bolsonaro cita 1964 e 2016 em fala de 'bem contra o mal'’ 

- - ‘Funcionário do Planalto distribui bandeiras do Brasil’ 

- - ‘Bolsonaro volta a falar em liberdade e convocar para atos’  

Heranças do Brasil Colônia 

Além da perspectiva política, que domina o discurso da Independência na atualidade, o contexto histórico tem um papel fundamental para o posicionamento do Brasil, hoje, enquanto potência mundial. Em desenvolvimento, o país é considerado emergente e mesmo após 200 anos de independência, não conseguiu se recuperar das diversas feridas socioeconômicas provocadas ainda durante a exploração europeia. 

Apesar de ser industrializado e capitalista, o Brasil sofre com uma desigualdade social acentuada, além de um histórico de crises econômicas consecutivas e uma dívida externa alta. Exportador de alguns dos principais commodities no mundo — como minérios e soja —, o Brasil é reconhecido como polo industrial, mas possui uma fragilidade econômica maior do que as grandes potências, como os Estados Unidos e a China. Assim, é visto como uma economia dependente e periférica. 

O baixo investimento em educação, pesquisa e tecnologia também evidencia a dependência tecnológica brasileira, que acaba por atrair mais serviços do setor privado estrangeiro, sem garantia de oferta permanente ou a longo prazo. O LeiaJá convidou um cientista político para elucidar algumas das dúvidas acerca dos significados de independência para o país. Confira a entrevista abaixo. 

— Victor Tavares Barbosa, mestre e doutorando em Ciência Política na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

LeiaJá: A independência surgiu para  romper com os laços da colonização, frente a uma ameaça de recolonização. Esse discurso hoje é bastante aproveitado como metáfora base para diversos políticos. Qual a relação entre a independência e a soberania nacional? Como tem sido utilizado, por exemplo, pelo atual governo? 

VTB: No cenário político, os conceitos de independência e soberania nacional quase sempre são cooptados como elementos de distinção entre “nós” e “eles”. Bolsonaro, enquanto um populista, recorre a esse discurso nacionalista como uma estratégia de mobilização popular contra quem ele considera ser os “inimigos do povo ou inimigos da nação”, no caso, a esquerda. Essa instrumentalização dos signos nacionalistas não é algo novo no Brasil nem no restante do mundo, mas aqui Bolsonaro se coloca enquanto o “defensor da pátria” mais para angariar votos e apoiadores do que realmente como um plano de defesa da soberania e dos interesses nacionais.  

LeiaJá: Como as partes políticas têm lidado com o discurso de permanência ou retorno ao poder? 

VTB: A permanência da direita ou o retorno da esquerda ao governo será uma confirmação do tipo de projeto nacional que a maioria dos brasileiros quer para o país. Enquanto a permanência da direita remonta a um Brasil moralmente conservador e economicamente neoliberal, o retorno da esquerda aponta a uma percepção de que as políticas neoliberais não conseguiram atender às demandas de crescimento econômico e eliminação das desigualdades sociais. E as partes políticas têm lidado exatamente dessa forma e buscado perguntar ao eleitor “qual Brasil você quer?”.

LeiaJá: Quais aspectos da colonização na política hoje? O Brasil é independente de forma econômica e cultural?  

VTB: Na perspectiva de autores decoloniais, como Aníbal Quijano e Walter Mignolo, a colonização não se encerrou com a independência dos países colonizados, mas permaneceu ativa através do sistema de poder vigente. E vai se expressar na política de diferentes maneiras, do micro ao macro, atravessando as clivagens sociais de raça, classe e gênero. Por exemplo, a criação da ideia de raça, que é colonial, naturalizava os colonizados não-brancos como inferiores aos colonizadores para legitimar a subordinação, ainda tem seus reflexos na sociedade e política nacional. Enquanto a representatividade de negros na política continua baixa, essa população é a maioria quando o assunto é pobreza, violência policial, encarceramento em massa – que por sua vez, também são aspectos políticos.  

E a posição do Brasil dentro do sistema capitalista mundial, antes mesmo da nossa formação enquanto Estado, sempre foi dependente. Não é possível visualizar a independência econômica de um país exportador de produtos primários e importador de produtos industrializados. No que tange à cultura, o Brasil também está inserido em um sistema globalizado de trocas constantes, mas desiguais. As produções culturais estrangeiras chegam aqui com muito mais facilidade. São consumidas, absorvidas e ressignificadas pela nossa população. O caminho inverso parece ser muito mais difícil.   

4. O que esperar das manifestações do 7 de Setembro este ano? Qual o tom? 

VTB: Esse 7 de setembro será emblemático. Não só por marcar os 200 anos da independência do Brasil, mas pelo contexto: acontece à beira das eleições. Bolsonaro deve aproveitar a oportunidade para reforçar seu discurso nacionalista, atacar Lula e os Partido dos Trabalhadores, mas evitar investidas contra às demais instituições da República. Os outros candidatos provavelmente se manterão afastados. O próprio PT sinalizou que não convocará atos para o dia, justamente para evitar qualquer confronto com bolsonaristas. 

 

Pesquisadores resgataram a localização do ponto exato onde Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Segundo o professor do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Pimentel Cintra, o local chegou a ser marcado fisicamente “com bastante precisão” no início do século 20, mas, ao longo das décadas, uma série de confusões e mal entendidos fez com que a informação acabasse se perdendo.

Cintra conta que o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo determinou, em 1902, o lugar, dentro do perímetro de onde atualmente fica o Parque da Independência, na zona sul paulistana. “Nesse local foram colocados um mastro e uma pedra, como se pode ver em fotos da época. E aí permaneceram até 1921 ou 1922 quando os jardins foram remodelados, com grandes escavações”, relata.

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A partir da retirada desse marco, começaram a ser atribuídos outros pontos, como o local onde foi instalado o Monumento à Independência, de autoria do artista Ettore Ximenes, inaugurado em 1922, nas comemorações do centenário da Independência. Há ainda o famoso quadro de Pedro Américo, que ajudou a formar o imaginário sobre o momento, mesmo não sendo preciso do ponto de vista histórico.

Havia também uma pedra fundamental que foi colocada anteriormente, segundo o pesquisador, no lugar errado. “O local que prevaleceu situa-se no jardim acima da Rua dos Patriotas, junto à primeira fonte, para quem sobe”, diz sobre a primeira tentativa de demarcação que, equivocada, ajudou a aumentar a confusão sobre o tema.

De acordo com o pesquisador, não se sabe porque essa marcação foi colocada fora do lugar, uma vez que o ponto foi medido com precisão à época (1825), quando se pretendia erguer um monumento no local.M

Mapas e GPS

Há três anos, Cintra vem pesquisando o assunto como parte de um estudo sobre o caminho de Dom Pedro no dia 7 de setembro. Para precisar o ponto exato do grito, o professor analisou relatos de quatro testemunhas que estavam presentes no momento do fato histórico. Além disso, ele recorreu à ata de setembro de 1825 da Câmara Municipal de São Paulo. “Ela dá uma informação precisa do local: 184 braças [104,8 metros] da cabeceira sul da ponte sobre o riacho do Ipiranga. Estiveram presentes nessa demarcação engenheiros, agrimensores e pessoas que presenciaram o fato e moravam na região”, detalha.

Apesar da precisão dessas indicações, Cintra diz que as mudanças do espaço ao longo do tempo dificultam a localização. “A dificuldade maior foi determinar a posição da cabeceira da ponte em 1822, pois o rio foi retificado e a ponte foi destruída. Para isso, recorri a mapas antigos em que figuravam o rio e a ponte antes da retificação”, conta.

Os mapas antigos foram sobrepostos com um programa de cartografia digital. Com essas informações, foi possível fazer a marcação no parque usando sistema de localização por satélite (GPS). O ponto correto fica em um bosque, na parte esquerda do parque, se o observador estiver de frente para o Museu Paulista. O trabalho foi detalhado em artigo assinado com o pesquisador Alexandre Cintra.

Para o pesquisador, ter o ponto exato, apesar de não mudar a essência do entendimento do fato histórico, permite examinar detalhes da situação, como a movimentação dos mensageiros e da guarda de honra do então príncipe regente.

A Livraria da Vila receberá na quarta-feira (07) o lançamento do livro "200 Anos de Independência", com a presença dos autores Rita Biason, Renato Janine Ribeiro, Gonzalo Vecine Neto e Roberto Livianu. O livro remonta a história do Dia da Independência, proclamado por D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga. 

Após 200 anos da Independência, diversos regimes e sistemas políticos (monarquia, república, ditadura, populismo, estado democrático), além de oito cartas constitucionais, os autores afirmam que ainda tentamos encontrar o nosso caminho como país. Por conta da lembrança da colônia portuguesa, há no Brasil uma sociedade que luta diariamente com conquistas e fracassos, na busca de consolidar uma nação democrática.

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Visando entender os avanços e retrocessos em diversas áreas, os organizadores da coletânea compuseram este livro para celebrar o bicentenário da Proclamação da Independência. A realização é uma parceria do Ministério Público Democrático e do Instituto Não Aceito Corrupção, em parceria com a editora Quartier Latin. A organização deste conjunto foi idealizada pela profª dra. Rita de Cássia Biasson (UNESP/Campus de Franca) e Roberto Livianu (Presidente do Instituto Não Aceito Corrupção).

Serviço:

Lançamento do Livro "200 anos de Independência"

Data: 07/09/2022

Horário: Das 11 horas às 15 horasLocal: Livraria da Vila. Rua Fradique Coutinho, 915

Debate com autores:

Profa. Dra. Rita de Cassia Biason (UNESP/Campus de Franca)

Prof. Dr. Renato Janine Ribeiro ( USP/ FFLCH)

Prof. Dr. Gonzalo Vecina Neto (USP / FSP) 

Roberto Livianu ( Presidente do Instituto Não aceito Corrupção).

Em cerimônia na manhã desta segunda-feira (7), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, celebrou a Independência do Brasil. Ao lado do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Fernando Cerqueira, além do general do Exército Freire Gomes, o gestor “rememorou” valores alusivos a este 7 de setembro.

Câmara destacou, entre outras visões, que a Independência do Brasil tem relação com a busca por igualdade para a sociedade brasileira. “É sempre importante termos a oportunidade de homenagear nossa independência. Pernambuco tem tradições libertárias, um povo aguerrido, que sempre busca justiça, um mundo melhor. O símbolo da independência tem valores importantes, que precisam ser preservados e, cada vez mais, estar presentes no dia a dia da nossa população. O 7 de setembro é marcado pela independência e pela busca de liberdade, justiça e do combate à desigualdade pelo nosso povo”, comentou o governador de Pernambuco, conforme informações da assessoria de imprensa do Estado.

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Além do presidente do TJPE e do general do Exército do Brasil, outras autoridades marcaram presença no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, sede do Governo do Estado. Entre eles estavam o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua e comandantes gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

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--> Independência: 7 fatos que você precisa saber para o Enem

Hoje é celebrada a Declaração de Independência do Brasil do Império Português, ocorrida no dia 7 de setembro de 1822. O feriado nacional desta segunda-feira (7), além de ser um momento propício ao descanso, reúne uma série de conhecimentos importantes para os estudantes.

É importante que os feras estejam atentos aos acontecimentos que marcaram essa data. Para contribuir com os estudos dos alunos que vão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares, o LeiaJá, em parceria com o projeto multimídia Vai Cair No Enem, reuniu professores da disciplina de história para listar sete fatos sobre 7 de setembro que podem ser cobrados no Exame. Além disso, há exemplos de questões que englobam o tema.

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Confira sete fatos sobre a Independência do Brasil citados pela docente Cristiane Pantoja:

Fato  1 - Bloqueio Continental de Napoleão contra a Inglaterra e aliança com Portugal: “Compreenda que a Independência do Brasil tem a ver com Napoleão Bonaparte, com o bloqueio continental, que é uma estratégia para prejudicar economicamente a Inglaterra. Só que a Inglaterra faz uma aliança com D.João, o imperador de Portugal, na época, e ele vem para o Brasil, uma coisa inédita, porque ele vai administrar todas as suas colônias e o seu império dentro de uma colônia", comentou Cristiane Pantoja.

Fato 2- Vinda da Corte portuguesa para o Brasil e início do período Joanino: “A chegada da família real no Brasil foi no início de 1888. Temos que prestar atenção que o período joanino (período de Dom João aqui e depois de certo tempo você vai  chamar ele de Dom João VI) foi uma época marcada por formação de alianças, assinaturas de tratados com a Inglaterra que vão, querendo ou não, prevalecer a Inglaterra em muitos pontos, como o tratado de comércio e navegação”, explica a professora.

Fato 3- Revolução Liberal do Porto, volta de D. João IV para Portugal e ameaça de recolonização portuguesa: Sobre o terceiro fato, a professora ressaltou que a Independência do Brasil também tem a ver com a volta de D. João IV para Portugal. “Aconteceu a revolução liberal em Portugal e existe essa pressão, inclusive, para deixarmos de sermos Reino Unido e voltarmos a ser colônia, então perceba a problemática dos vários grupos fora e dentro do Brasil, principalmente das elites que não querem voltar a ser colônia”, explana Pantoja. “Para a Inglaterra não é uma boa voltar a ser colônia  já que está ligada ao processo de abertura dos portos às nações amigas de D.João. Isso é muito bom para a Inglaterra e vai ser bom para o Brasil quando deixar de ser Colônia”, acrescenta a educadora.

Fato 4 - Regência de D.Pedro com Dia do Fico, o Cumpra-se, a formação de grupos políticos/partidos e convocação da Assembleia Constituinte: “Quando pensamos sobre a Independência do Brasil, temos que pensar que quando D. João volta para Portugal, quem fica no Brasil é D. Pedro; ele não é  D.Pedro I ainda. E ele vira príncipe regente no Brasil (a regência de D. Pedro)”, comenta. “Quando D. Pedro declara Independência do Brasil é que ele se torna, depois da coroação, D. Pedro I. A História do Brasil Imperial começa com a independência e uma das ideias que é ligada a esse contexto é o dia do Fico e Cumpra-se, ou seja, aquelas informações e ideias… as querências de querer de Portugal só seriam praticadas no Brasil se D. Pedro aceitasse as exigências”, explica a professora.

Fato 5 - Declaração da Independência do Brasil em 1822 como arranjo político e a continuação das estruturas tradicionais. “Quando falamos em 1822, identificamos um processo para chegar à Independência. Vale ressaltar que a Independência é um processo elitista, o povo apesar de suas colocações não participa da tomada dessa decisão”, esclarece a professora de história.

Fato 6 - Ruptura com Portugal e a ameaça da colonização brasileira. Permanência da escravidão, latifúndio, exportações tropicais e elitista, sem participação popular no I Império: “Compreenda que a Independência do Brasil é acompanhada com o caráter de permanência da escravidão, de permanência do caráter agroexportador, latifúndio e elitista que afasta o povo o quanto pode do processo eleitoral”, exemplificou.

Fato 7 - Depois da Noite da Agonia, a primeira Constituição do Brasil em 1824 foi outorgada e os feitos de D. Pedro e Inglaterra para a aceitação da Independência do Brasil. “É importante compreender que quando se fala em 1822, antes da independência mesmo, D. Pedro solicita a assembleia constituinte, ou seja, um grupo de pessoas que vai pensar a primeira constituição no Brasil. Quando foi apresentado para ele o pré-projeto da constituição brasileira, ele não aceita. Tanto que a nossa primeira constituição não é 1822 é em 1824”, comentou Pantoja.

A docente de história também citou duas questões que abordam a Independência do Brasil e que foram cobradas no Enem dos anos de 2016 e 2019. Assista: 

O primeiro desfile em comemoração à Independência do Brasil na gestão do presidente Jair Bolsonaro, começou às 9h deste sábado. O presidente acompanha a apresentação ao lado da primeira-dama Michelle, dos filhos, além de diversos ministros e autoridades.

Bolsonaro chegou à tribuna de honra, montada na Esplanada dos Ministérios, no Rolls Royce presidencial, junto a um de seus filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro. Ele foi recebido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo; pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre; e pelo presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira. Em seguida, já posicionado na tribuna, Bolsonaro recebeu as honras militares da Guarda Presidencial.

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A esposa Michelle e a filha Laura chegarem antes e acompanharam a aproximação do presidente da tribuna. Outros dois filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro também estão na tribuna de honra. Conforme determina o protocolo, o início do desfile foi autorizado pelo presidente, após solicitação ao Comandante Militar do Planalto, o general Sergio da Costa Negraes, que conduz a apresentação.

Também estão na tribuna de honra presidencial o vice-presidente Hamilton Mourão, e boa parte dos ministros do governo, entre eles Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Abraham Weintraub (Educação).

Neste ano, o desfile conta com a participação de cerca de 4,5 mil pessoas e terá como tema a mensagem Vamos Valorizar o que é Nosso, mesmo conceito adotado pela Semana do Brasil, iniciativa lançada pelo governo federal para estimular o patriotismo e ações promocionais no comércio varejista.

Na primeira etapa do desfile de hoje, houve a execução do Hino Nacional seguido do Hino da Independência, interpretados pela fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas Dragões da Independência, com a participação do coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília.

Em seguida, houve a apresentação da tocha do Fogo Simbólico da Pátria, conduzida pelo atleta Altobeli Santos da Silva, acompanhado do grupamento em homenagem aos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira, que lutaram na Segunda Guerra Mundial, de ex-integrantes da Força de Paz, acompanhados pela banda do Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, além da Guarda de Honra composta por alunos do Colégio Militar de Brasília.

Na sequência, desfilam estudantes de escolas públicas do Distrito Federal, que somam 1,1 mil participantes, seguidos de apresentação do Exército, Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha do Brasil, Força Nacional de Segurança, Corpo de Bombeiros Militar e Policia Militar, além de tropas motorizadas, com seus veículos de combate blindados. A expectativa é de que o desfile dure cerca de duas horas, com a saída de Bolsonaro e comitiva por volta das 11h.

Tradicionalmente, um dos pontos altos do desfile é a passagem da Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília com 47 militares se equilibrando em uma única moto. O evento vai terminar com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça que, durante 25 minutos, fará acrobacias aéreas no céu da capital.

A previsão de custos para o desfile do 7 de setembro este ano é de R$ 971,5 mil, segundo a licitação pública realizada pelo Palácio do Planalto, e incluiu ampliação do número de banheiros químicos e telões. As arquibancadas montadas na Esplanada dos Ministérios têm capacidade de receber até 20 mil pessoas sentadas. Além disso, outra parte do público costuma acompanhar nos arredores da Esplanada, onde há ao menos 10 telões distribuídos em diferentes pontos. A estimativa é que cerca de 30 mil pessoas acompanhem o evento. 

Brasília tem sol com algumas nuvens. Segundo a meteorologia, não há previsão de chuva para hoje. A temperatura máxima pode chegar a 28°C, e a umidade relativa do ar na capital deve variar entre 35% e 80%, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

Nesta sexta-feira (7), sete de setembro, é comemorado o Dia da Independência do Brasil, mas você sabe como isso aconteceu? O assunto pode cair no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pensando nos candidatos que vão encarar a prova em novembro, o LeiaJá traz algumas dicas sobre o tema, e como o Enem pode abordar o assunto na parte de história da prova.

Tudo começou quando a família real portuguesa veio ao Brasil, fugindo do império napoleônico, o que agravou a crise no sistema colonial brasileiro, pois demonstrava certa fraqueza da pátria lusitana, que poderia estar ameaçada por outras nações. A partir desse momento, o Brasil começa a ganhar uma certa autonomia, caracterizada pela quebra do Pacto Colonial, em 1808, que permitiu a comercialização de produtos brasileiros com outros países além de Portugal.

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De acordo com o professor  de história Everaldo Chaves, as questões que tratam o assunto costumam vir com imagens acompanhadas de um pequeno enunciado contextualizando a figura exposta. “O fera deve relacionar a Independência do Brasil com a chegada da família real e com a revolução Liberal do Porto. A Independência é um fato histórico essencial para o Brasil e pode ser abordada em uma ou duas questões no Enem”, destacou.

Com o fim da era napoleônica, Portugal viu-se, em 1820, tomada pela revolução Liberal do Porto, onde as recém convocadas Cortes Gerais exigiam o retorno imediato do monarca dom João VI à pátria portuguesa. Com isso, Dom Pedro, filho de Dom João VI e príncipe regente do Brasil, se alinha às elites locais e começa a conspirar pela Independência. 

Com risco de perder o domínio da maior colônia portuguesa, as Cortes de Lisboa promulgam uma série de decretos anulando os poderes do então príncipe e exigem a volta de Dom Pedro a Portugal. Pressionado pelas Cortes de Lisboa, Dom Pedro recebe, em janeiro de 1822, uma petição com oito mil assinaturas, que garantia sua permanência no Brasil.

Ao tomar sua decisão de continuar no Brasil, Dom Pedro declara a seguinte frase: “Se é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”, o episódio ficou conhecido como o “Dia do Fico”.

Diante do cenário imposto, e cada vez mais pressionado pelas lideranças portuguesas pelo retorno a Portugal, não havia outra alternativa a não ser proclamar a Independência do Brasil. No dia sete de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, Dom Pedro declara a célebre frase relatada pelos livros de história: “independência ou morte”. Coroado imperador do Brasil em dezembro do mesmo ano, Pedro 1º dá início ao império e primeiro reinado. Vale ressaltar que para alguns professores, o episódio é abordado no Enem pela lógica positivista brasileira.

Exemplo:

A Independência do Brasil, em 1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de partida se pode loca­lizar na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de papéis, tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de Portugal de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil foi revelada de forma mais contundente através da:

a) Inconfidência Mineira

b) Revolução do Porto

c) Revolução Pernambucana

d) Revolução Francesa

e) Revolução Praieira

Gabarito - B

O LeiaJá também entrevistou o professor de história Luiz Neto. No vídeo a seguir, o docente destaca mais detalhes da Independência do Brasil:

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 Apesar das controvérsias históricas, o fato é que desde 7 de setembro de 1822 o Brasil foi declarado independente da coroa de Portugal, país colonizador brasileiro. A data, vivenciada nesta sexta-feira, é feriado em todo país e vivido como um dia cívico, mas nos últimos anos também virou alvo de protestos e o momento para os brasileiros questionarem perdas de direitos e a falta de independência cidadã com as crises econômica e política que o Brasil enfrentou recentemente, inclusive diante de agravantes na questão da segurança, educação e na saúde pública. 

O cenário, na avaliação do professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB) Lúcio de Brito Castelo Branco, é ainda mais agravado uma vez que os direitos no país são “caríssimos” e, mesmo com o Brasil tendo chances de ser uma potência soberana, “só se arrasta diante das correntes que dominam o mundo”. Ao ser indagado se a população brasileira era, de fato, independente, o estudioso disse que não. 

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“Se os direitos no Brasil são direitos que tem o valor caríssimo, é só ver as ações do Superior Tribunal Federal quem tem muito dinheiro pode reivindicar direitos, mesmo que sejam direitos falsos legitimados  em função de interesses políticos. [...] A legislação no Brasil une o povo e como é que esse povo é independente? Aí é que está. A polícia e a Justiça privilegia o poderoso, então o Brasil é um país de catadores de lixo. É um lixão. Catador de lixo tem direitos? Conhece os seus direitos? Pode ter um mandatário? Não tem”, argumentou, pontuando a insegurança, o péssimo estado da saúde, segurança e saneamento básico.

Para sustentar o argumento, Lúcio de Brito Castelo Branco observou a necessidade do Estado ser desinchado, fazendo referência ao loteamento de cargos públicos e a falta de investimento, por exemplo, no micro e pequeno empresário e na economia informal, como meio de dar independência financeira aos brasileiros. 

“O Estado nacional é cartorial e patrimonial. É inchado e que empresariou em função do baixo potencial e quase existência marginal do empresariado brasileiro, mas tornou-se um pouco gigante, cujos tentáculos sufocam a economia de livre mercado e se transformou no aparelho de dominação política através do empreguismo, do assalto aos cargos públicos. [...] O problema do Brasil, essencialmente, é uma erosão da soberania em função do loteamento do aparelho estatal. Inibisse a pequena empresa, criminaliza a economia informal. E veja a importância da economia informal no PIB”, destacou o especialista. 

Ainda na ótica do professor Lúcio de Brito Castelo Branco o Brasil “é um país a deriva, não tem mais projeto nacional”. “Teria tudo para ter uma grande potência soberana. É um país que se arrasta diante das correntes que domina o mundo. Estamos à deriva de tudo. Como podemos ser independente?”, indagou, finalizando. 

Desde 1995, o Grito dos Excluídos transformou o dia 7 de setembro – quando historicamente se celebra a Independência do Brasil – na data para movimentos sociais, entidades religiosas e sindicatos irem às ruas pedir por igualdade dos direitos e justiça social. No Recife, na manhã desta quinta-feira (7), grupos que compõem a Arquidiocese de Olinda e Recife, além de movimentos, partidos e políticos se mobilizam em caminhada pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista e Guararapes. Este ano, o lema da marcha é "Por direito e democracia, a luta é de todo dia”.

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Concentrado desde as 9h na Praça do Derby, o ato ganhou as ruas por volta das 11h05. Vestidos predominantemente de vermelho, os participantes exibem cartazes pedindo a manutenção de direitos e cruzes com o simbolismo mais religioso. Nelas são exibidas frases como "nenhum trabalhador sem direitos". Dois pequenos trios elétricos acompanham a caminhada. Por conta da passeata, o trânsito do centro da capital pernambucana está interrompido. 

A importância de participar do Grito dos Excluídos diante de um cenário nacional é frisada pelo secretário regional das Cáritas Brasileira, Angelo Zanré. “Esse é um momento em que se reúnem todas as categorias excluídas em um mesmo espaço e a Cáritas está junto a essas pessoas somando e buscando a reativação dos direitos que foram suprimidos por este governo”. 

Para a psicóloga Verônica Mafra, a ocasião tem grande valor diante do panorama atual do Brasil. “Mais do que nunca pela questão dos retrocessos que estamos vivenciando, em relação à garantia dos diretos. É um combate à velha ‘Casa Grande e Senzala’ que vigora até hoje e organiza uma sociedade altamente injusta e desigual”. Diante disso, entre um discurso e outro, grupos entoam um pedido de "Fora Temer", afinal, além das pautas sociais, o Grito no Recife também é influenciado por pautas políticas. 

Durante a marcha, também foi possível perceber a presença de diversas representações de crenças religiosas. Além de grupos católicos, evangélicos e espirítas também defendiam a luta por direitos. "Aqui é a união de todas as religiões para lutar pelos direitos dos excluídos, dos moradores de rua e dos pobres. Não podemos cruzar os braços diante do que vemos no nossa país. Temos que lutar e ir às ruas", declarou a franciscana Irmã Valneide. 

Já entre os políticos que participaram da caminhada, estavam a deputada estadual Teresa Leitão (PT), o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, e o vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL). "Tradicionalmente o Grito reúne várias vertentes políticas e sociais. Hoje o Grito é para que não percamos mais direitos. Não é admissível. Estamos numa conjuntura que tiram direitos todos os dias. As pessoas que militam não podem perder a esperança com a mobilização", observou Moraes. 

"Um grito ainda mais forte. Estamos há um ano de muita exclusão. De um povo que foi destituído do seu direito principal, o de ter no governo alguém escolhido pelo voto. É um grito mais forte e indignado", corroborou Ribeiro. 

O percuso do Grito dos Excluídos no Recife encerrou na Praça da Independência. A disperção iniciou por volta das 12h45. 

*Com informações de Giselly Santos

Uma canção americana para celebração a Independência do Brasil. Pode parecer irônico, mas isso aconteceu durante comemoração ao 193º aniversário da Independência do País, no último domingo - Dia de 7 de Setembro. Saindo do contexto das marchas ‘tradicionais’ que são realizadas em várias cidades brasileiras, uma apresentação no município de Camocim de São Felix, localizado no Agreste de Pernambuco, chamou atenção e gerou polêmica nas redes socias.

Uma escola da cidade desfilou ao som da cantora Norte Americana, Beyonce. Com vestimentas azuis, os integrantes da instituição coreografaram a canção Crazy in Love. Muitos internautas elogiaram e outros criticaram a iniciativa, gerando debate e questionamentos como a falta de respeito à Pátria ou até a mesmo comparando a apresentação à Parada Gay. Confira abaixo algumas mensagens postadas e o vídeo com a apresentação:   

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A Ciclofaixa de Turismo e Lazer vai funcionar em dobro neste feriadão. O serviço está garantido das 7h às 16h deste domingo (6) e também na segunda (7), feriado nacional da Independência do Brasil.

O trajeto, todo sinalizado com cones, tem 36,5 quilômetros e corta mais de 30 bairros da cidade, com três rotas que convergem no Marco Zero, no Bairro do Recife. O projeto está em funcionamento desde março de 2015.

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Segundo a Prefeitura do recife, a cada domingo e feriado são mais de 20 mil recifenses pedalando.

Com informações da assessoria

Com a proximidade do feriado de 7 de setembro, shoppings e outros locais do Recife e Região Metropolitana (RMR) terão horário diferenciado, mesmo sendo em um final de semana. Confira abaixo o que abre e fecha neste domingo de Independência do Brasil.

SHOPPINGS

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Recife – Normalmente das 12h às 21h.

Boa Vista – Aberto ao público das 11h às 19h.

Plaza – Abre normalmente, das 12h às 21h, inclusive praça de alimentação e lazer.

Tacaruna – Funciona no horário normal, das 12h às 21h. O Hiper abre antes, das 9h às 21h. Cinema das 12h às 22h e Lojas Americanas, das 10h às 21h.

Paço Alfândega  Das 12h às 21h.

 

River Shopping - Hiper Bompreço funcionará das 8h às 21h. Já a praça de alimentação e lazer vai abrir das 12h às 22h e demais lojas, das 14h às 20h.

Guararapes  Em horário normal, das 12h às 21h. Apenas o Hiper Bompreço abre das 9h às 21h.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA   A partir das 13h às 17h, quem quiser atendimento no Tribunal de Justiça poderá ser atendido. Há plantão no Fórum Rodolfo Aureliano, localizado na Ilha do Leite e no Palácio da Justiça, bairro de Santo Antônio.

BANCOS -  Não funcionam aos domingos, apenas caixas eletrônicos.

CORREIOS -  Funcionam apenas as do Shopping Recife e Rio Mardas, das 13h às 18h. Quem passa pelo aeroporto também pode utilizar a agência do local a partir das 9h até às 13h.

FEIRAS LIVRES E MERCADOS PÚBLICOS -  Abrem das 06h às 13h, as feiras livres também funcionam normalmente. O camelódromo e comércio popular  do Centro do Recife não funcionarão.

UPINHA -  Vão estar abertas 24h as unidades de Saúde da Família (USF) Prof. Dr. Hélio Mendonça, no Córrego do Jenipapo, Professora Dra. Fernanda Wanderley, na Linha do Tiro e Dr. Moacyr André Gomes, no Morro da Conceição. O restante as unidades não abrirão.

CICLOFAIXA – Os ciclistas que desejam utilizar a ciclofaixa de Turismo e Lazer vão poder usufruir normalmente.

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A Avenida Marechal Mascarenhas de Morais recebeu um público estimado em mais de 10 mil pessoas, segundo dados da polícia militar. Esse público estava animado, com bandeiras do Brasil nas mãos, e muita disposição para acompanhar a caminhada dos militares. Como é de costume, o desfile foi aberto pelas escolas estaduais e municipais de ensino. 

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O momento mais esperado por todos foi o desfile militar. O exército foi o primeiro a passar pelo palanque onde estavam o Governador Eduardo Campos, o Prefeito Geraldo Júlio, além de autoridades cíveis e militares.

No dia da Independência do Brasil, feriado nacional comemorado no dia 07 de setembro, uma das principais opções de lazer da população é assistir ao desfile cívico que comemora a data. Exército, marinha, aeronáutica, polícia civil, corpo de bombeiros e escolas públicas e particulares começaram a desfilar a partir das 8h, logo depois da revista da tropa feita pelo governador do Estado, Eduardo Campos.

Devido às obras que estão sendo feitas na Avenida Cruz Cabugá, nesse ano o desfile aconteceu na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, no Bairro da Imbiribeira, Zona Oeste de Recife. Porém, a baixa fiação da via impossibilitou a colocação de arquibancadas para as cerca de 10 mil pessoas que tiveram que acompanhar o evento em pé.

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Para coibir algum possível protesto durante o desfile, foram convocados 930 militares e bombeiros, distribuídos ao longo da avenida e nas vias secundárias. Entretanto, os profissionais não tiveram grandes preocupações nesse sentido, uma vez que houve pouca movimentação de manifestantes.

Já em outros pontos da cidade, vários grupos aproveitaram a data para protestarem. Na Rua da Aurora, centro do Recife, um grupo de ciclistas montou um "passeio pelado", que teve pouca participação e que na verdade foi formado por pessoas utilizando roupas de banho. Também no Centro, aconteceu o Grito dos Excluídos. Está previsto para ás 14h uma outra movimentação na Praça do Derby.

Junto ao Grito dos Excluídos, manifestação realizada há 20 anos em todo Brasil, a Frente de Luta Pelo Transporte Público (FLTP-PE), sairá às ruas do Recife, neste sábado (7), Dia da Independência do Brasil. 

Os manifestantes se reúnem às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no Centro do Recife. A Frente de Luta formará, neste ano, o "Bonde do Passe Livre", uma ala durante o Grito que reunirá as pessoas que defendem e lutam pelo Passe Livre no Estado de Pernambuco. 

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