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O coordenador da equipe de transição de governo e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a futura primeira-dama do Brasil, Janja Lula, reuniram-se, nesta quinta-feira (1º), com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para tratar sobre a festa de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para acontecer em exatamente um mês, em Brasília. 

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Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Janja, que é responsável pela organização dos eventos em torno das cerimônias protocolares, compartilhou sobre a reunião em publicação no Twitter.

"Estive, na manhã de hoje, com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o governador do DF, Ibaneis Rocha, para agradecer a disponibilidade do governo distrital e das instituições responsáveis para o sucesso da realização da posse e do Festival do Futuro. A alegria vai tomar posse", escreveu a petista na rede social. 

O chamado Festival do Futuro contará com mais de 20 artistas fazendo shows em dois palcos em Brasília. Janja anunciou nessa quarta-feira (30) as atrações já confirmadas.

O candidato Ibaneis Rocha (MDB) venceu a disputa ao governo do Distrito Federal com 50,27% dos votos válidos. Leandro Grass (PV) ficou em segundo lugar, com 26,27% dos votos válidos.
 
Até agora foram apurados 99,82% das urnas. 
 
Ibaneis Rocha tem 51 anos, nasceu em Brasília, é advogado e o atual governador do Distrito Federal. É formado em direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub), fez pós-graduação em direito processual do trabalho e direito processual civil. Fez carreira na advocacia e chegou a presidir a Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF). Em 2018, estreou na política como candidato ao governo do DF e venceu as eleições no segundo turno. A vice na chapa é a deputada federal Celina Leão (PP-DF).

O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi longamente vaiado na convenção do MDB que oficializa, neste domingo, a candidatura à reeleição do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Em um rápido discurso, limitou-se a elogiar Ibaneis, a candidata a vice-governadora, Celina Leão (PP), e a candidata a senadora, Flávia Arruda (PL).

Candidato a deputado federal, o ex-governador José Roberto Arruda (PL), que ensaiou concorrer ao Executivo local, disse que está de volta à política para ajudar na reeleição de Ibaneis e do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Arruda foi cassado e preso no escândalo do mensalão do DEM, mas recuperou os direitos políticos neste ano por decisão do STJ. Ele pediu ao governador-candidaro para ampliar a chapa. "Use sua inteligência para trazer Paulo Octávio", declarou Arruda sobre o empresário e político filiado ao PSD.

Em seu discurso, a candidata ao Senado Flávia Arruda destacou que foi ministra da Secretaria de governo de Bolsonaro - que está no Palácio do Alvorada e não compareceu à convenção do próprio partido em Brasília. A ex-ministra fez discurso voltado às mulheres e disse que a chapa formada é sinônimo de união.

Ibaneis, Flávia e Arruda apoiam a reeleição de Jair Bolsonaro, embora o MDB, seu partido, tenha candidatura própria à Presidência, a senadora Simone Tebet (MS), que hoje cumpre agenda em São Paulo.

A caminho do palco da convenção, Temer, cacique do MDB, foi questionado pelo Broadcast Político se o apoio de Ibaneis a Bolsonaro não causa desconforto no partido, mas preferiu não responder.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou nesta quarta-feira (8) que a vacinação de adolescentes a partir de 16 anos vai começar na próxima sexta-feira (10).

A ampliação será possível porque o governo do DF recebeu hoje, do Ministério da Saúde, 43.290 doses de vacinas contra a Covid-19 fabricadas pela Pfizer, única autorizada para uso em adolescentes. Ibaneis postou mensagem no Twitter.

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Para receber a imunização não é necessário atendimento prévio. Basta apresentar documento de identificação com foto. Para a segunda dose, é necessário levar o cartão de vacinação com o registro da primeira dose.

Balanço

Segundo a Secretaria de Saúde, no Distrito Federal 2.032.007 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19. Com o esquema completo de vacinação com duas doses ou dose única da Janssen são 911.494 pessoas.

Após a confirmação da morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, na manhã desta segunda-feira (28), o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) defendeu a ação policial e disse que ele foi assassinado por confrontar as autoridades.

Procurado há 20 dias por uma mega operação em municípios de Goiás, Lázaro é acusado de matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia no último dia 9.

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“Certamente como polícias fez o seu trabalho dentro dos limites da lei. Se o resultado foi a morte desse perigoso assassino, certamente foi pela situação de confronto criado pelo próprio”, afirmou Ibaneis ao Correio Braziliense.

Com diversas marcas de tiro pelo corpo, o assassino foi capturado ainda com vida, segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda. Ele conta que Lázaro chegou a ameaçar o efetivo.

Após a apreensão, o 'serial killer do DF' foi socorrido ao hospital em Águas Lindas de Goiás, onde foi confirmada sua morte.

Depois de um desgaste com o presidente Jair Bolsonaro por conta de decretos de fechamentos, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), fez um aceno político e reiterou hoje, 5, seu apoio ao chefe do Executivo. Em evento de entregas de unidades habitacionais em São Sebastião (DF), o governador também elogiou e agradeceu a decisão de Bolsonaro de nomear a deputada Flávia Arruda (PL-DF) como ministra da Secretaria de Governo e Anderson Torres no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

"Tenho o prazer de dizer com toda tranquilidade que sou uma apoiador do governo Bolsonaro. E agradecer aqui, já que é a primeira vez que nos encontramos, a nomeação de dois ministros do Distrito Federal para ocupar cargos importantes em seu governo", disse. "Seu governo cresceu muito com essas duas pessoas, presidente", acrescentou.

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Segundo ele, a nomeação de Arruda e Torres é a "prova" de que o Distrito Federal "está no caminho certo e da qualidade dos políticos da cidade". Ibaneis também afirmou que os novos ministros "vão ser certamente excelentes apoiadores" do governo de Bolsonaro. Antes de ser nomeado, Anderson Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do DF.

Ibaneis é um dos governadores que costuma estar alinhado ao governo. No mês passado, contudo, irritou Bolsonaro ao decretar medidas de fechamento de atividades não essenciais, além de toque de recolher. O presidente foi ao Supremo Tribunal Federal contra o decreto de toque de recolher no DF e em mais dois Estados, mas teve sua ação rejeitada.

No evento de hoje, Ibaneis enalteceu a presença de Bolsonaro e destacou que o presidente "luta sempre para recolocar o País no caminho certo, do trabalho, emprego, da dignidade das famílias e cuidando da saúde das pessoas". O governador afirmou que tem recebido amparo do Ministério da Saúde e, por isso, não "tem o que reclamar". "Agora, é a gente acelera a vacina, sair dessa crise e botar o País para crescer novamente, que é isso que toda a população espera de nós governantes", concluiu.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), está com covid-19. Ibaneis apresentou sintomas no fim de semana, como coriza e tosse, depois de viajar com um amigo, que acabou sendo diagnosticado com a doença. Até esta terça-feira, 8, o número de infectados pelo coronavírus no Distrito Federal foi de 171.739.

Segundo nota divulgada pelo governo do Distrito Federal, o governador "passa bem e segue despachando normalmente de casa". Amanhã, ele passará por uma bateria de exames.

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Até agora, ao menos 12 governadores - além do presidente Jair Bolsonaro e de ministros - contraíram o vírus. Antes de Ibaneis, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou o diagnóstico e disse suspeitar de contaminação por meio de alguma embalagem recebida em casa.

Após a prisão do secretário de saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, o deputado distrital Leandro Grass (Rede-DF) cobrou à Câmara Legislativa do Distrito Federal que instaure Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar medidas adotadas pelo governo Ibaneis Rocha (MDB) no combate à pandemia do novo coronavírus. A solicitação foi enviada em julho com o mínimo de assinaturas necessárias, mas a CPI ainda não foi instalada.

Francisco Araújo foi preso nesta terça, 25, na operação Falso Negativo, que mira fortes indícios de superfaturamento na compra de testes para covid-19. Segundo os investigadores, há evidências de que testes adquiridos pela Secretaria de Saúde 'seriam imprestáveis para a detecção eficiente ou de baixa qualidade' na detecção do novo coronavírus.

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Em memorando enviado ao presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rafael Prudente (MDB), Leandro Grass afirma que a instauração da CPI 'é premente, necessária e urgente'.

"É preciso dar respostas à população do Distrito Federal, que sofre com a alta desenfreada de casos de covid-19, mudança de metodologia de contagem que prejudica a transparência dos dados, escassez de remédios e materiais para o controle da pandemia, inexistência e ineficácia de testes, além de eventuais desvios de dinheiro público", apontou.

O pedido de CPI foi apresentado após a primeira fase da Falso Negativo, aberta em julho para apurar crimes de organização criminosa, fraude em licitação, cartel, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa. Segundo o Ministério Público do Distro Federal, os contratos apurados ultrapassam R$ 73 milhões e foram fechados por dispensa de licitação.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

A reportagem entrou em contato com o governo do Distrito Federal e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações.

O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), decidiu, nesta quarta-feira (19), suspender o retorno das aulas em escolas públicas por tempo indeterminado. A previsão era de volta às salas a partir 31 de agosto.

O recuo ocorre para evitar a aceleração da contaminação pela Covid-19. A informação foi antecipada pelo site Metrópoles e confirmada pelo governo local ao Estadão.

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Há 140.170 casos acumulados e 2.097 mortos pela covid-19 na capital federal, segundo boletim de terça-feira, 18, do Ministério da Saúde. O último boletim de análises semanais sobre o avanço da covid-19 da pasta, publicado em 12 de agosto, aponta estabilização das mortes no Distrito Federal. A região, no entanto, ainda bate os próprios recordes. Na terça-feira, 17, foram registradas 66 mortes, maior número confirmado em um dia.

Em 29 de junho, Ibaneis disse ao Estadão que o Distrito Federal abriria bares, restaurantes, escolas e outras atividades, "sem restrições", até o começo de agosto. À época havia 47.701 casos e 559 mortos pela doença. Na mesma entrevista, que antecedeu a retomada de atividades em pleno avanço da doença, o governador minimizou o impacto sobre os serviços de saúde: "Vai lotar nada. Vai ser tratado como uma gripe, como isso deveria ter sido tratado desde o início".

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), também recuou, na terça-feira, 17, e adiou o retorno das aulas presenciais em escolas públicas e privadas na capital paulista, prevista para 8 de setembro. Não há nova data definida para esta retomada.

No Distrito Federal, as aulas em colégios privados estão suspensa por decisão da Justiça. O governo local havia autorizado o retorno a partir do dia 27 de julho.

A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), por crime eleitoral na campanha de 2018. Ele é acusado de omitir, na prestação de contas, valores desviados em esquema de candidaturas "laranjas".

De acordo com relatório da PF, recursos destinados a duas mulheres foram usados para pagar cabos eleitorais do então candidato. Kadija de Almeida Guimarães e Psicóloga Dolores Moreira Costa Ferreira, ambas do MDB, receberam juntas cerca de R$ 1,08 milhão e declararam os gastos. A maioria dos recursos veio dos fundos eleitoral e partidário, compostos de dinheiro público. A investigação concluiu que os prestadores de serviços trabalharam, na verdade, para Ibaneis, que não informou as despesas. Kadija teve 403 votos e Dolores teve 551.

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A previsão é que o inquérito, que ainda não foi finalizado, siga até agosto e, sequência, seja enviado ao Ministério Público Eleitoral.

Defesa

Advogado de Ibaneis, o criminalista Cleber Lopes afirma que a denúncia é um "grande equívoco". O defensor argumenta que, na campanha, o candidato era recém-chegado na sigla e não tinha poder de decisão no partido ou ingerência sobre a divisão dos recursos. "Quando o governador passa a ser favorito para ganhar a eleição, é natural que todo mundo queira trabalhar para eleger quem vai ganhar. Mas de, qualquer modo, o governador não era responsável pela destinação de recursos", disse.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decretou nesta segunda-feira (29), estado de calamidade pública, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19). O decreto, publicado na manhã desta segunda-feira, terá validade enquanto perdurarem os efeitos da pandemia no Brasil.

O estado de calamidade pública é decretado quando ocorrem danos à saúde e aos serviços públicos, que comprometem seriamente a capacidade de resposta à crise. Com a medida, o Distrito Federal poderá receber recursos do governo federal, como a antecipação de benefícios sociais, liberação de seguros e a prorrogação de pagamentos de empréstimos federais, por exemplo.

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Dados da pandemia no Distrito Federal, divulgados pela Secretaria de Saúde, mostram que o DF registrou até ontem, 44.905 casos confirmados de covid-19, com 548 óbitos.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decidiu fechar novamente a Esplanada dos Ministérios por ameaças de aglomeração de grupos antidemocráticos, como ocorreu no fim de semana, além de ameaças de ativistas bolsonaristas dirigidas à Cúria Metropolitana de Brasília, instituição da Igreja Católica que fica na Catedral Nossa Senhora Aparecida e é comandada pelo bispo Dom Marcony Ferreira.

A determinação de Ibaneis consta de decreto distrital publicado nesta terça-feira, 16. O ato proíbe o trânsito de veículos e pedestres na Esplanada dos Ministérios, desde a rodoviária até a Praça dos Três Poderes, hoje (16) e amanhã (17). A circulação no local só será permitida para autoridades e servidores públicos federais devidamente identificados e que estejam em serviço. O Detran e o DER locais irão cuidar da organização e fiscalização do trânsito e os órgãos de Segurança Pública, da fiscalização na Esplanada.

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"O descumprimento das medidas previstas neste decreto pode acarretar pena de multa, e demais sanções administrativas e penais, nos termos previstos em lei", cita o texto. "Sem prejuízo de outras sanções, a inobservância deste decreto pode acarretar a incidência do crime de infração de medida sanitária preventiva de que trata o art. 268 do Código Penal", acrescenta.

Para determinar o novo isolamento da Esplanada, o decreto lista uma série de motivos que levaram à decisão do governador: as aglomerações verificadas nos últimos dias na Esplanada dos Ministérios, que contrariam as medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus; as ameaças declaradas por alguns dos manifestantes aos Poderes constituídos; as ameaças dirigidas à Cúria Metropolitana de Brasília; e a ameaça de manifestações com conteúdos anticonstitucionais.

No último domingo, 14, Ibaneis também decretou o fechamento da Esplanada. A decisão foi tomada depois que a Polícia Militar desmontou, no sábado, um acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro instalado desde maio no local. Nessas manifestações, grupos antidemocráticos já tentaram invadir o Congresso Nacional e atacaram o Supremo Tribunal Federal com fogos de artifício.

Hoje, grupos bolsonaristas estariam se organizando para mais um manifestação. Desta vez seria em resposta à Operação Lume da Polícia Federal, que nesta manhã saiu às ruas cumprir 21 mandados de busca e apreensão em cinco Estados e no Distrito Federal no âmbito do inquérito sobre a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. Entre os alvos da ação estão o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), o blogueiro Allan dos Santos, o empresário e advogado Luís Felipe Belmonte, principal operador político do Aliança pelo Brasil, e o publicitário Sérgio Lima, marqueteiro do partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar. A ofensiva tem como alvo ainda youtubers bolsonaristas. Ontem, a extremista Sara Fernanda Giromini foi presa. Ela é uma das líderes do movimento chamado '300 pelo Brasil', responsável pelo acampamento desmobilizado no sábado pela PM do DF.

Como fez no domingo, Ibaneis também cita no decreto de hoje "que a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar uma maior proliferação da doença no Distrito Federal".

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o subcomandante da Polícia Militar (PM) em reação aos protestos de apoiadores do Governo Federal que dispararam fogos na Praça dos Três Poderes, contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite do último sábado (13).

A decisão foi publicada em um decreto assinado neste domingo (14) pelo próprio Ibaneis, que foi alvo de críticas dos manifestantes. O governador afirmou ao jornal Metrópoles que “A Polícia Militar do DF deve servir, no mínimo, para resguardar o cidadãos e as instituições da capital federal. Se não fez isso, errou grosseiramente”. 

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Ao justificar sua decisão, Ibaneis Rocha afirmou ainda que só não exonerou o comandante da corporação, Julian Rocha Pontes, pois o mesmo se encontra hospitalizado com Covid-19 e, portanto, não é culpado. 

“Eu só não responsabilizei e exonerei o próprio comandante da PM, porque ele está com coronavírus e internado. Não teve culpa de nada”, afirmou o governador do DF. 

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O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) pretende reabrir as escolas militares na semana que vem, a partir da segunda-feira (27). Em conversa com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), convocada pelo próprio Bolsonaro para saber como estava sendo o enfrentamento ao novo coronavírus (SARS-CoV-2) em Brasília, o presidente da República afirmou que deseja reabrir as escolas militares, que podem ser reabertas pelas Forças Armadas.

Ibaneis diz que gostou da ideia e pretende analisá-la junto à Secretaria de Educação e à Polícia Militar do Distrito Federal, uma vez que os estudantes podem conviver com pessoas dos grupos de risco da Covid-19. Ele sugeriu realizar, no Distrito Federal, também a abertura das escolas cívico-militares, atribuição de governadores e prefeitos, uma vez que elas fazem parte da rede pública de ensino.

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“A ideia do presidente da República é, talvez, a partir de segunda-feira, ele abrir as escolas militares. Como aqui em Brasília nós temos em torno de 10 escolas cívico-militares, também poderia ser um exemplo para que, lá na frente, a gente possa fazer uma retomada dos estudos”, afirmou Ibaneis após reunião com Bolsonaro. A reabertura gradual do comércio a partir do mês de maio e a implementação de testagem em massa para a população do DF também são ideias do governador que agradaram Bolsonaro na reunião.

Na saída do Palácio da Alvorada, após o encontro, Bolsonaro disse que vê a reabertura das escolas como um primeiro passo rumo ao retorno à vida normal. “Conversamos da possibilidade de abrimos aqui (DF), da minha parte, o colégio militar. Da parte dele (Ibaneis), o colégio da PM e dos Bombeiros, bem como as cívico-militares, a partir de segunda-feira. Talvez seja o primeiro gesto para nós voltarmos à normalidade no tocante aos estudos”, disse o presidente.

O Brasil conta com 13 escolas do Exército nos estados de MG, PA, MS, PR, CE, AM, RS, RJ, BA e DF. O Distrito Federal tem, ainda, 10 escolas cívico-militares, além de unidades de ensino do Corpo de Bombeiros de Polícia Militar. Quando questionado se a reabertura valeria para todas as instituições militares do país, Bolsonaro afirmou que muitos pais ainda estão com medo e que a reabertura no DF “é um primeiro passo”, e que conversará tanto com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, quanto com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para planejar a reabertura da academia da Polícia Federal na próxima segunda-feira (27).  

Perguntado sobre a possibilidade do número de casos crescer, Bolsonaro afirmou não ser médico e tentou se ater novamente a temas econômicos e às medidas adotadas pelos governadores. Questionado sobre o total de mortes que o Brasil registrou nas últimas 24 horas, Bolsonaro interrompeu o jornalista e disparou “Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?".

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A quarentena no Distrito Federal não acaba até o fim de maio. A informação é do governador Ibaneis Rocha (MDB), que nesta terça-feira (31) publica um decreto que estende oficialmente o recolhimento social na capital federal até o dia 13 de abril. Oficialmente, a quarentena do DF acabaria no próximo dia 5, mas o governo ampliou o prazo para mais uma semana.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o governador reconheceu que, na prática, trata-se de uma formalidade, já que o pico da covid-19 no País está estimado para ocorrer entre a segunda quinzena de abril e início de maio. Sobre as aulas e reabertura de escolas, não há previsão de nenhum retorno antes de junho.

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"Não tem último dia de quarentena. O último dia será quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) disser que isso acabou, que teremos tratamento e que pudermos sair com segurança", disse Ibaneis. "A gente tem que ir fazendo isso aos poucos, liberando alguns setores que possam voltar ao trabalho, com menos impacto e que ajudem a população. Só isso."

Segundo Ibaneis Rocha, os decretos sobre as quarentenas são publicados antecipadamente para dar previsibilidade à população. Na última semana, o governo do DF liberou a abertura de correspondentes bancários e lotéricas, que atendem muitas pessoas que recebem benefícios sociais.

Ibaneis está analisando alguns setores específicos, como oficinas mecânicas, que não têm aglomerações. "Estamos analisando casa a caso. Vamos cobrar compromissos de higienização, mas tudo está sendo analisado."

As escolas seguirão de portas fechadas até o fim do semestre. "Sobre o retorno de aulas, por exemplo, eu não calculo o retorno antes de junho, de maneira nenhuma. Se todos nós, autoridades e população, seguirmos as orientações de isolamento e cuidados, mais cedo vamos sair dessa crise. A medida do isolamento é dura e difícil, mas é necessária", disse Ibaneis.

Nesta terça-feira, 31, o DF registrou 317 casos de coronavírus, com dois óbitos. Há 26 pacientes com infecções graves e 12 pacientes com infecções críticas. Outras 146 pessoas se recuperaram.

Conflito

Enquanto governadores de todo o País apostam no distanciamento social como estratégia para reduzir a disseminação do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro tem criticado o amplo isolamento da população por temer o impacto da medida sobre a economia.

Na última segunda-feira, os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio, Wilson Witzel (PSC), criticaram a conduta de Bolsonaro, que, no domingo, visitou lojas no Distrito Federal contrariando a recomendação de isolamento social da OMS e do próprio Ministério da Saúde. Enquanto Doria afirmou que Bolsonaro "não orienta corretamente a população", Witzel disse que o presidente pode ser julgado por "crime contra a humanidade".

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse que o governo vai autorizar a reabertura de casas lotéricas e representantes bancários, por conta dos serviços de atendimento que são prestados nessas unidades para população carente, como recebimento de benefícios sociais. A quarentena no DF, porém, continua sem uma data para acabar.

Brasília tem 242 casos confirmados de contaminação pelo coronavírus, com 39 pessoas da UTI e outras nove em situação altamente crítica.

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"Estamos com a quarentena há três semanas. Mas temos conseguido manter uma estabilidade, justamente por causa do isolamento. É o único remédio que tem hoje para essa doença, para evitar o contágio", disse Ibaneis ao jornal O Estado de S. Paulo. "Estou voltando com alguns serviços, porque há demandas sociais da coletividade. Temos cidades que não têm nenhum caso ainda, mas que também não conta com nenhum serviço bancário."

No Sol Nascente, segunda maior favela do Brasil, localizada a 30 km do Palácio do Planalto, muitas pessoas recebem seus benefícios por meio de correspondentes bancários e casas lotéricas.

"Então, a gente tem que criar uma válvula de escape. Estabelecemos que cada lugar vai ter que determinar uma distância das pessoas, vão ter que fornecer álcool gel, máscaras. São regras que fixei com o sindicato das lotéricas. Só vai abrir as lotéricas e os correspondentes bancários, não as agências, que seguem atendendo apenas idosos e serviços sociais de apoio emergencial", disse o governador.

A decisão de reabertura também autoriza o funcionamento de lojas de conveniência de postos de combustível, mas sem consumo local, somente para retirada de produtos.

Ibaneis disse que já fez o teste do coronavírus e o resultado foi negativo.

Um decreto publicado nesta terça-feira (17) no Diário Oficial do Distrito Federal estabeleceu critérios para que servidores públicos (efetivos e comissionados) realizem teletrabalho em caráter excepcional e temporário, como medida de prevenção da disseminação do coronavírus.

A publicação é assinada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, e decreta que as atividades deverão ser orientadas pela chefia direta dos profissionais que necessitarem realizar seu trabalho a distância. De acordo com o texto, a medida valerá para profissionais doentes que apresentarem febre, sintomas respiratórios ou tenham viajado para o exterior nos últimos 14 dias.

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Idosos, gestantes, pessoas imunossuprimidas e quem teve contato familiar com pacientes diagnosticados com o Covid-19 também deverá se ausentar do local de trabalho. O decreto em questão não é válido para profissionais das áreas de saúde e segurança, que devem seguir determinações de suas respectivas secretarias.

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), critica a atuação do ministro Sérgio Moro no comando da segurança pública. Segundo ele, Moro não libera verbas aos Estados e não ouve os secretários estaduais. Rocha também diz que a redução nos índices de criminalidade no País não pode ser creditada ao governo federal.

Em entrevista, Rocha reclama de Moro por ter transferido, no início do ano passado, líderes de facções criminosas para o Distrito Federal, entre elas Marcus Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). "Daqui a pouco, nós vamos ter o PCC tocando fogo em Brasília e o Moro não está nem aí para isso."

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A recriação do Ministério de Segurança Pública era pauta do presidente Jair Bolsonaro ou dos secretários dos Estados?

Estou trabalhando isso desde o ano passado. Meu secretário foi para a reunião (de quarta-feira com outros secretários) orientado por mim. Desde o ano passado vocês têm me ouvido falar que o ministro Moro pode conhecer muito de combate a corrupção, mas de segurança pública ele não entende nada. Foi uma pauta totalmente acordada.

Quando esse assunto foi combinado com os governadores?

 

A gente trata no fórum em todos os momentos. Todos os governadores postam as suas ideias e eu coordeno esse whatsapp 24 horas.

O que o sr. acha da atuação de Moro no ministério?

 

O ministro nunca fez uma reunião para tratar de segurança pública com os governadores. Essa pauta (a recriação do Ministério da Segurança) é uma política de nós todos governadores. Não tem nada a ver com o Bolsonaro. E talvez um dos maiores erros do presidente Bolsonaro tenha sido não tratar a segurança pública com responsabilidade e ter ouvido os governadores. Sou um apoiador do presidente Bolsonaro, mas eu posso garantir: os resultados que nós temos na segurança pública só não são melhores porque o ministro Moro não ouviu os governadores, não ouviu os secretários e não conhece de segurança pública.

Foi isso que motivou a reunião com o presidente?

A manifestação dos secretários não tem nada a ver com a articulação do presidente Bolsonaro, ela tem a ver com a insatisfação da grande maioria dos governadores e dos secretários de segurança. Todos nós que fomos desrespeitados pelo ministro Moro quando ele deu uma declaração no final do ano de que o resultado da segurança pública era trabalho dele, sem que não tivesse feito nada. Ele não fez nada pela segurança pública desse país.

A que credita os resultados positivos?

Os resultados positivos que nós tivemos na segurança pública vêm da política que foi feita ainda pelo ex-ministro da Segurança Pública (Raul Jungmann, na gestão Temer), que vinha fazendo um belo trabalho.

Quais são os maiores problemas de segurança no DF?

Estou desde o ano passado batendo nisso. Meu secretário de segurança foi indicado porque tem uma proximidade com o Bolsonaro. Eu queria ter proximidade por conta da segurança pública. Agora eu estou com um problema com o Moro muito sério que é esse presídio federal que ele tem aqui (no DF). Houve uma tentativa de fuga que foi contornada pelo Exército sem comunicar a Secretaria de Segurança. Aí, logo em seguida, uma tentativa de fuga no Paraguai. O Marcola vai para o nosso instituto de gestão hospitalar sem comunicação com meu secretário. Daqui a pouco, vamos ter o PCC tocando fogo em Brasília e o Moro não está nem aí para isso.

O projeto de criação de uma praça em homenagem a vereadora Marielle Franco foi vetado, nessa quarta-feira (22), pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). A justificativa dada pelo político é de que não existe um interesse público por parte da população do DF para formular a praça.

O projeto, de autoria do deputado federal distrital Fábio Felix (PSOL), foi apresentado no ano passado e aprovado pelos deputados distritais. A homenagem à Marielle Franco seria construída em frente a estação de metrô da Galeria dos Estados, no centro de Brasília. 

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O governador, por sua vez, disse que não havia uma relação da vereadora com o Distrito Federal . "[Marielle] não teria prestado serviços à população do Distrito Federal", argumentou o emedebista, acrescentando que no Distrito Federal há uma tradição, no caso de homenagens, de só nomear logradouros públicos com "apenas pessoas com vínculos diretos com a cidade". 

Para o deputado Fábio Felix, o argumento do governador é arbitrário e não contém nenhuma motivação técnica.

"Vetar o projeto é simplesmente negar reconhecimento à dimensão que tomou o legado de Marielle. Seu nome está à altura de qualquer espaço de Brasília, como está à altura de centenas de lugares do mundo", reagiu. 

O parlamentar exemplificou que em Brasília há outras praças com nomes de pessoas que não são ligadas ao Distrito Federal. 

A proibição do governador, no entanto, poderá ser derrubada pelos deputados distritais, caso haja maioria absoluta dos votos na Câmara. Dos 24 deputados, 13 precisam aprovar a retirada do veto. 

Marielle Franco foi assassinada a tiros em 2018, no Rio de Janeiro, juntamente com o motorista Anderson Gomes. 

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), reagiu duramente o ministro da Justiça Sérgio Moro, após a decisão do governo federal de transferir para um presídio de segurança máxima de Brasília, o chefe máximo do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

O criminoso, que há menos de dois meses estava detido em um presídio federal de Porto Velho (RO), deixou a cidade na manhã de ontem e foi enviado para a unidade em Brasília. Outros três líderes da facção também foram alvo da mesma operação, um sinal de que o governo pode adotar o rodízio em prisões federais para dificultar a reorganização da cúpula do PCC e planos de fuga.

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Ibaneis Rocha disse que se trata de uma decisão absurda e afirmou que vai procurar o presidente Jair Bolsonaro para que o líder do PPC seja levado para fora da capital federal. "Já pedi à procuradoria para preparar uma ação judicial, com base na lei de segurança nacional. Essa atitude do ministro Moro demonstra que ele não conhece nada de segurança, realmente", declarou o governador neste sábado, durante visita ao evento "SOS DF Justiça", que acontece em Candangolândia, no entorno de Brasília.

"Você não pode trazer um criminoso desse quilate, um criminoso que arrasta com ele todo crime organizado. E olha que nós estamos fazendo nossa parte. Vocês viram ontem pela manhã. Nós prendemos sete integrantes do PCC aqui no Distrito Federal", disse Ibaneis, claramente irritado com a decisão do governo federal.

"Nossa Polícia Civil está trabalhando forte. Agora, trazer um criminoso como esse pra cá, a seis quilômetros do Palácio do Planalto? Nós temos mais de 180 embaixadas de representações internacionais. Nós temos os principais tribunais da República, grandes autoridades circulam por aqui. Como é que você traz isso para dentro da capital da República? Isso é o maior absurdo do ponto de vista da segurança que já ouvi falar na minha vida", afirmou.

Ibaneis disse que o presídio federal em Brasília "é uma jabuticaba" que só existe no DF. "Em lugar nenhum do mundo você tem um presídio federal dentro da capital da República. Eu vou acionar a justiça, vou procurar todas as autoridades, vou levar ao presidente Bolsonaro o absurdo desse preso estar aqui. Simplesmente você vê um líder do PCC a seis quilômetros do presidente da República. Isso certamente não vai dar certo."

O governador do DF disse que "não adianta dizer que existe medida de segurança para afastar, porque o crime organizado anda junto" e já está na região. "Eles sabiam dessa vinda para cá e todos eles já estavam aqui. Nós, através de nosso monitoramento pela Polícia Civil, conseguimos prender uma parte dessa quadrilha. Agora, com certeza, a presença de Marcola aqui no Distrito Federal vai fazer com que o crime organizado proceda aqui e na região metropolitana, que não tem policiamento."

Inaugurada em outubro, a unidade de Brasília é a mais nova administrada pela União e abriga outros presos pertencentes à facção paulista. A operação desta sexta foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas, criada por Sérgio Moro.

Marcola e os demais foram levados de Porto Velho por aeronaves da Força Aérea Brasileira. Também participaram da segurança agentes do Departamento de Penitenciário Nacional e do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal.

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