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Após a volta dos jogos da NBA ao Madison Square Garden e da reabertura de alguns cinemas na sexta-feira, Nova York poderá em breve celebrar a retomada das artes cênicas após o anúncio, nesta quarta-feira (3), de que as salas poderão reabrir em 2 de abril, ainda que com capacidade limitada.

As salas de Nova York, fechadas desde 12 de março de 2020, poderão reabrir com 33% da capacidade ou um máximo de cem pessoas, todas com máscaras e respeitando o distanciamento obrigatório, anunciou o governador Andrew Cuomo em coletiva de imprensa.

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Os espetáculos ao ar livre poderão ter um máximo de 200 espectadores.

A lotação aumentará para 150 pessoas nas salas que puderem testar antecipadamente os espectadores, e para 500 no caso dos eventos ao ar livre.

Com estes números, grandes produções da Broadway, - como "Frozen" e "O Rei Leão", entre ouras -, "não poderão ser retomadas", disse à AFP Martine Sainvil, porta-voz da Broadway, sem dar uma nova data.

"Mas estamos contentes de que alguns lugares, inclusive alguns teatros da Broadway, possam reabrir as portas e devolver ao público uma amostra do tanto que perdemos nestes meses obscuros", acrescentou.

Esta luz verde condicional ocorre enquanto avança a campanha de vacinação nos Estados Unidos e diminuem os casos e hospitalizações tanto em Nova York quanto em outros estados do país.

Embora alguns estados tenham começado a suspender as restrições, como o Texas, que anunciou na terça-feira o fim do uso obrigatório de máscaras, Cuomo pediu que a população se mantenha em alerta, particularmente pelas incertezas sobre as novas variantes do coronavírus.

"Na minha opinião, alguns estados estão indo longe demais, rápido demais", disse. "Você libera as restrições rápido demais e verá que a besta se levanta de novo".

Funcionários da limpeza percorrem os corredores silenciosos do Grande Bazar de Istambul, borrifando desinfetante nos pisos, colunas e paredes a poucos dias da reabertura deste local icônico na capital econômica turca.

Com cerca de 3.000 lojas e 30.000 comerciantes, o Bazar foi fechado em 23 de março como parte de medidas para conter a pandemia do novo coronavírus. Até agora, a Turquia registra cerca de 4.500 mortos.

Segundo as autoridades locais, é o fechamento mais longo em quase seis séculos de existência do Bazar, à exceção de desastres naturais e incêndios.

Esse mercado coberto, um dos maiores do mundo, que recebia cerca de 150.000 pessoas por dia antes de fechar, agora está imerso em um silêncio lúgubre que contrasta com o barulho de milhares de comerciantes que ligam para clientes em todos os idiomas do mundo.

Apenas cerca de 20 joalheiros e casas de câmbio permanecem abertos e recebem clientes mediante agendamento.

Lâmpadas tradicionais e vidros decorativos esperam, nas vitrines, a reabertura nesta segunda-feira. Enquanto isso, há várias semanas, o Bazar é desinfetado toda quarta-feira por equipes da prefeitura.

"Após o fechamento temporário de 23 de março, se Deus quiser, reabriremos nosso mercado respeitando os imperativos sanitários", disse à AFP o presidente do conselho de administração do Grande Bazar, Fatih Kurtulmus.

Embora antecipe uma baixa atividade nas primeiras semanas, ele está "convencido de que os turistas voltarão a Istambul a partir do final de junho, porque não podem prescindir (...) do Grande Bazar, da Hagia Sophia e da Mesquita Azul", acrescenta, listando outros lugares emblemáticos de Istambul.

- "Fechamento raro" -

Localizado na parte histórica, o Grande Bazar é uma das principais atrações turísticas de Istambul. No ano passado, 42 milhões de pessoas visitaram o local. Foi construído em 1455, dois anos após a conquista de Constantinopla pelos otomanos.

Coração pulsante da nova capital otomana, renomeada Istambul, o Grande Bazar floresceu em paralelo com a expansão do império que se estendia do Magrebe aos Bálcãs, passando pela península Arábica, antes de afundar no final da Primeira Guerra Mundial.

A paralisação da atividade do mercado, devido à pandemia de Covid-19, "é um dos raros fechamentos em sua história", disse Kurtulmus.

"Nosso Grande Bazar, o coração da economia, cultura, história e turismo, nunca foi fechado, exceto após catástrofes naturais", explicou ele.

"Mas tivemos que colocar a segurança e a saúde acima da economia", afirmou.

Depois que os primeiros casos de Covid-19 apareceram em meados de março, o Bazar ainda ficou aberto por alguns dias. À época, profissionais de saúde passaram de loja em loja para testar os comerciantes. Segundo Kurtulmus, apenas sete casos de coronavírus foram registrados.

- Medidas estritas -

A reabertura do mercado será realizada sob as rigorosas medidas determinadas pelo Ministério da Saúde: uso obrigatório de máscara e número limitado de clientes nas lojas.

"Algumas lojas têm apenas 15m2, apenas dois clientes serão aceitos ao mesmo tempo", explicou Kurtulmus.

Os comerciantes estão preocupados com o futuro do mercado coberto, que dependerá do retorno do turismo.

"É a espinha dorsal da economia do Grande Bazar", comentou o joalheiro Ayhan Oguz.

"2020 será um ano de perdas econômicas. Se os negócios forem retomados, o turismo for retomado, e as conexões aéreas forem restabelecidas até setembro, a situação deve melhorar", acrescentou.

Enquanto isso, Namik, dono de outra joalheria, reclama da situação difícil.

"Estamos em um momento ruim. Como vamos pagar o aluguel? O Bazar reabrirá em 1º de junho, mas mal conseguimos chegar ao fim do mês", desabafa.

Mais otimista, Kurtulmus acredita que os comerciantes vão-se recuperar rapidamente.

"Trabalho aqui há três gerações. Passamos por tempos difíceis. Estou convencido de que o Grande Bazar vai-se recuperar e compensará totalmente suas perdas até o final do ano", afirmou ele.

O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) pretende reabrir as escolas militares na semana que vem, a partir da segunda-feira (27). Em conversa com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), convocada pelo próprio Bolsonaro para saber como estava sendo o enfrentamento ao novo coronavírus (SARS-CoV-2) em Brasília, o presidente da República afirmou que deseja reabrir as escolas militares, que podem ser reabertas pelas Forças Armadas.

Ibaneis diz que gostou da ideia e pretende analisá-la junto à Secretaria de Educação e à Polícia Militar do Distrito Federal, uma vez que os estudantes podem conviver com pessoas dos grupos de risco da Covid-19. Ele sugeriu realizar, no Distrito Federal, também a abertura das escolas cívico-militares, atribuição de governadores e prefeitos, uma vez que elas fazem parte da rede pública de ensino.

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“A ideia do presidente da República é, talvez, a partir de segunda-feira, ele abrir as escolas militares. Como aqui em Brasília nós temos em torno de 10 escolas cívico-militares, também poderia ser um exemplo para que, lá na frente, a gente possa fazer uma retomada dos estudos”, afirmou Ibaneis após reunião com Bolsonaro. A reabertura gradual do comércio a partir do mês de maio e a implementação de testagem em massa para a população do DF também são ideias do governador que agradaram Bolsonaro na reunião.

Na saída do Palácio da Alvorada, após o encontro, Bolsonaro disse que vê a reabertura das escolas como um primeiro passo rumo ao retorno à vida normal. “Conversamos da possibilidade de abrimos aqui (DF), da minha parte, o colégio militar. Da parte dele (Ibaneis), o colégio da PM e dos Bombeiros, bem como as cívico-militares, a partir de segunda-feira. Talvez seja o primeiro gesto para nós voltarmos à normalidade no tocante aos estudos”, disse o presidente.

O Brasil conta com 13 escolas do Exército nos estados de MG, PA, MS, PR, CE, AM, RS, RJ, BA e DF. O Distrito Federal tem, ainda, 10 escolas cívico-militares, além de unidades de ensino do Corpo de Bombeiros de Polícia Militar. Quando questionado se a reabertura valeria para todas as instituições militares do país, Bolsonaro afirmou que muitos pais ainda estão com medo e que a reabertura no DF “é um primeiro passo”, e que conversará tanto com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, quanto com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para planejar a reabertura da academia da Polícia Federal na próxima segunda-feira (27).  

Perguntado sobre a possibilidade do número de casos crescer, Bolsonaro afirmou não ser médico e tentou se ater novamente a temas econômicos e às medidas adotadas pelos governadores. Questionado sobre o total de mortes que o Brasil registrou nas últimas 24 horas, Bolsonaro interrompeu o jornalista e disparou “Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?".

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A casa de espetáculos Bataclan, em Paris, vai reabrir no dia 12 de novembro, véspera do aniversário de um ano do ataque extremista que deixou 90 mortos, com um show de Sting, anunciaram o cantor britânico e a proprietária do local, Lagardère Unlimited Live Entertainment.

No dia 13 de novembro de 2015, um grupo armado cometeu ataques dentro da casa de espetáculos, nas ruas de Paris e perto de um estádio de futebol ao norte da capital francesa que deixaram 130 mortos.

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Os atentados foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

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