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Não são apenas os meros mortais que enfrentam problemas privados. Os famosos também precisam passar por poucas e boas às vezes. Prova disso é Solange Frazão, que relembrou a traição de Humberto Martins durante entrevista concedida ao programa Sensacional, da Rede TV!. A famosa disse que os dois foram precipitados ao engatarem no casamento, que durou dois anos. Ela começou o assunto revelando que sempre quis viver um romance de conto de fadas.

- O que sempre busquei na minha vida era encontrar um príncipe, porque ele respeita, é protetor, carinhoso, romântico. Mas aí chegou uma hora que eu desisti. Realmente não existe príncipe.

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Em seguida, explicou como foi o casamento com o ator.

- A gente casou, foi lindo. Ele já tinha dois filhos, e eu os meus três. Em respeito aos filhos nos casamos, mas eu acho que fomos precipitados nesse casamento. A vida dele é no Rio de Janeiro, a minha vida era aqui [ São Paulo] com os programas. Começamos a ficar muito ausentes na vida um do outro e começou a complicar muito. Acabamos nos conscientizando de que aquilo não tinha futuro, que não ia dar certo mesmo. Uma vez ficamos quatro meses sem nos encontrar.

Solange acabou sabendo da notícia da separação após ver fotos em uma revista.

- Eu estava em um evento e a pessoa que ficava na frente disse: Vi a senhora na capa da revista, que pena que acabou o casamento. Eu corri para banca, tinha uma foto nossa e uma foto do Humberto de mãos dadas com outra. A gente já sabia que o casamento não andava bem.

Humberto Martins soltou o verbo sobre a partipação de Jade Picon na novela Travessia, nova trama de Glória Perez. O ator também está escalado para novela e, inclusive, interpretará o pai da influenciadora na história.

Em entrevista para o podcast Papagaio Falante, o ator comentou a polêmica causada no meio artístico com a entrada de uma ex-BBB e influenciadora no elenco de uma novela em horário nobre da Globo.

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"Ela é boa, inteligente, tem talento, é uma menina bacana. Ela pode! Ninguém ia fazer uma escolha [e causar] uma situação constrangedora para a pessoa, a empresa ou o projeto. É claro que viram nela potencial", disse.

Humberto ainda reforçou que não vê problemas em influenciadores migrarem para atuação. E relembrou que, em outra época, isso costumava acontecer com modelos de comerciais.

Humberto Martins foi o convidado do podcast Papagaio Falante para um bate-papo bem descontraído. Abrindo o coração sobre a vida pessoal e artística, o ator de 61 anos recordou no programa digital a vez em que estampou pelado as páginas da revista Íntima, no início dos anos 2000.

Na entrevista, Humberto disse que não teve problema ao estrelar o ensaio fotográfico. "Foi uma tentativa de um cara, que montou essa revista, não era uma G Magazine. Era uma coisa chique, fina... Claro que eu não ia fazer se fosse uma coisa chula e desproposital. Tanto que eu fui quem montou o roteiro das fotos. Não ia tirar a roupa gratuitamente", contou.

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De acordo com o astro de novelas da Globo, que posou duas vezes no exemplar, o dinheiro oferecido na época foi legal: "Depois teve a segunda edição, que eles queriam fazer um fotão, um nu frontal. A pedidos [do público]. Negociação para lá, para cá... Foi no estilo 'Brasil 500 anos', e eu fazia [a novela] Uga Uga, vestido de índio, usando tanga... aí resolvemos fazer assim. Teve uma proposta por trás. Tem que ter uma proposta por trás, porque gratuitamente não existe... O cachê era excelente".

Fotos: Reprodução/Revista Íntima

O presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, Humberto Martins, ao realizar exame de rotina, testou positivo para Covid-19, de acordo com nota do tribunal desta segunda-feira (3). O ministro passa bem, está assintomático, devidamente medicado e acompanhado por especialistas, segundo a assessoria.

Martins vai cumprir o isolamento em casa e continuará despachando normalmente neste período, em trabalho remoto e por telefone. No dia 15 de janeiro entrará de férias até o dia 31, quando será substituído pelo vice-presidente do STJ e do CJF, ministro Jorge Mussi, conforme previsto anteriormente.

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Retornará no dia 1º de fevereiro, ocasião da abertura do ano judiciário dos tribunais superiores, exercendo suas atribuições legais como presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal.

Cotado para vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal em julho, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, afirmou que "Deus está no comando de todas as coisas" e fez referência a uma passagem bíblica durante evento virtual realizado pelo Conselho Nacional de Justiça na tarde desta terça (11). Logo após mencionar o versículo da Bíblia, Martins teceu elogios ao presidente do STF, Luiz Fux, afirmando que o ministro está "traçando planos de fé e esperança" para o Judiciário.

O discurso de Martins se deu durante a primeira Reunião Preparatória para o 15º Encontro Nacional do Judiciário, que, segundo o CNJ, tem como objetivo de debater a execução e o monitoramento da Estratégia Nacional do Poder entre os anos de 2021 e 2026. Para o presidente do STJ, o encontro inaugura "um novo ciclo com ele um novo tempo de fé, de esperança e crença num judiciário viável".

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Em sua fala, Martins disse que é um 'homem de fé' e que acredita em um 'País de mãos dadas': "Esse encontro é um encontro de cidadania. O Judiciário de mãos dadas com a jurisdição. Judiciário de mãos dadas com a população. Judiciário vinculado à boa administração da Justiça. Ao lado do ministério Público, ao lado da advocacia, todos unidos pelo melhor da instituição em busca da cidadania".

Já o versículo citado pelo ministro do STJ é do capítulo 29 do livro do profeta Jeremias. "Porque sou eu quem conhece os planos que tenho para vocês. Planos de fazê-los prosperar e não de causar dano. Planos de dar a vocês esperança no futuro" afirmou o ministro.

Segundo Martins 'é isso' que o presidente do STF, Luiz Fux, está fazendo: "Traçando planos para o futuro, planos de fé, planos de altivismo, planos de esperança pelo Judiciário cada vez mais respeitado, acreditado e viável. Estes são os planos, planejamento estratégico para um poder Judiciário a serviço da cidadania".

Ao fim de seu discurso, o ministro pregou ainda: "Todos unidos, todos conscientes, todos de mãos dadas, por uma Justiça respeitada, acreditada, à serviço do jurisdicionado e do cidadão. Que Deus nos ilumine a fazer Justiça. Vamos vencer a covid-19. Creio, tenho fé, na construção de um País melhor, pois Deus está no comando de todas as coisas. Logo voltaremos ao nosso normal, com nosso encontros de forma presencial no sentido de dar um calor humano, apertar cada um, dar as mãos".

Adventista, Martins é um nome cotado para o STF que tem a simpatia do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Além dele, o advogado-geral da União, André Mendonça, e o procurador-geral da República, Augusto Aras também estão no páreo para a cadeira que será deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello. O decano marcou sua saída para 5 de julho, sete dias antes de completar 75 anos, quando tem decretada a aposentadoria compulsória

Procuradores que atuaram na Lava Jato em Curitiba recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar um inquérito aberto no Superior Tribunal Justiça (STJ) que mira a conduta de integrantes da força-tarefa da operação. Acuados por essa investigação, eles afirmaram ao Estadão que temem ser alvo de mandados de buscas e até de ordens de prisão, e articulam uma ofensiva no Supremo para se proteger.

Após a ministra do STF Rosa Weber negar, na terça-feira, 23, uma liminar para trancar a investigação que tramita no STJ, procuradores apresentaram nesta sexta, 26, um pedido de reconsideração no qual destacam a intenção do presidente da Corte, ministro Humberto Martins, de autorizar diligências contra integrantes da força-tarefa. A ministra é relatora de dois habeas corpus que pedem a suspensão da investigação. O Ministério Público Federal (MPF) também se manifestou pelo trancamento da investigação.

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Aberto em 19 fevereiro "de ofício", por determinação de Martins, o inquérito sigiloso apura se a Lava Jato tentou intimidar e investigar ilegalmente ministros do tribunal - entre eles, o próprio presidente da Corte e seu filho, que é advogado.

Na semana passada, Martins negou acesso aos autos do inquérito à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), sob a justificativa de que a medida prejudicaria "futuras diligências sigilosas" na investigação. De acordo com Martins, o inquérito, até o momento, contém apenas documentos de outros processos, como os diálogos hackeados atribuídos aos procuradores da República.

Para a ANPR, o presidente do STJ renunciou "a qualquer disfarce ao constrangimento ilegal" ao barrar o acesso aos autos e "confessou" a intenção de mirar a força-tarefa da Lava Jato. Ao Estadão, o presidente da associação, George Cruz da Nóbrega, afirmou que o inquérito é um "rosário de ilegalidades" e que diligências autorizadas com base em provas obtidas de forma ilícita serão questionadas na Justiça.

"Se o MPF não utilizará essa prova, se ela não serve (para o inquérito), ela serviria para constranger? Essa é a ideia contida na investigação?", questionou. "Nunca vimos em nenhum momento da história a utilização dessas provas ilícitas, mensagens hackeadas, para fins de investigação, fiscalização e persecução", disse Nóbrega.

Na quinta, 25, os advogados Marcelo Knopfelmacher e Felipe Locke Cavalcanti, que defendem procuradores que atuaram na Lava Jato, se manifestaram em nota publicada nas redes sociais, destacando os números do que chamam de "maior e mais eficaz iniciativa integrada de combate à corrupção na história do Brasil".

Mensagens

A investigação contra os procuradores tem como base mensagens hackeadas e apreendidas na Operação Spoofing. Em uma das conversas que foram divulgadas, o então coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, procurador Deltan Dallagnol, diz que a Receita Federal "pode fazer uma análise patrimonial" de ministros do STJ.

"Basta estar em EPROC (processo judicial eletrônico) público. Combinamos com a RF (Receita Federal)", escreveu Deltan para, em seguida, emendar: "Furacão 2". "Furacão 2" seria uma referência à Operação Furacão, deflagrada em abril de 2007 e que atingiu o então ministro do STJ Paulo Medina, denunciado por integrar um esquema de venda de sentenças judiciais.

As mensagens hackeadas e atribuídas a integrantes da força-tarefa foram tornadas públicas depois que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu autorização do Supremo para acessar o acervo da Operação Spoofing. A origem ilícita das conversas é um dos pontos questionados nos habeas corpus impetrados no STF contra a investigação.

'Vícios'

O inquérito também foi atacado pelo Ministério Público Federal. O procurador-geral da República, Augusto Aras, se comprometeu a comandar uma ofensiva jurídica contra as apurações. A PGR se manifestou ao Supremo nesta semana e renovou pedido de trancamento da investigação.

À Corte, o subprocurador-geral da República José Adonis Callou de Araújo Sá alega que o inquérito sigiloso está carregado de "vícios" que tornam "flagrantemente ilegal e abusiva a atividade persecutória". Em sua avaliação, por ter sido instaurada de ofício pelo presidente do STJ, a investigação viola o sistema acusatório e as prerrogativas dos membros do Ministério Público Federal.

Procurado via assessoria de imprensa do STJ, o gabinete do ministro Humberto Martins informou que não se manifesta sobre processo que corre em segredo de Justiça. Em recente manifestação à ministra Rosa Weber, Martins apontou indícios de "excessos funcionais por parte do Ministério Público Federal". Afirmou, ainda, que, por "dever institucional de autodefesa" do Poder Judiciário, o uso das mensagens hackeadas deve ser válido. "Não subsistirão direitos fundamentais e garantias constitucionais sem a preservação do Poder Judiciário independente", sustentou o presidente do STJ.

INVESTIGAÇÃO

1.Operação Spoofing Mensagens hackeadas e atribuídas a procuradores da Lava Jato mostram a intenção de investigar, sem autorização, ministros do STJ. Em ofício à Corte e à PGR, Deltan Dallagnol nega.

2. Corregedoria Presidente do STJ, Humberto Martins pede a Augusto Aras que abra apuração criminal e administrativa contra procuradores. Pedido é enviado à Corregedoria do "Conselhão" do MP.

3. Inquérito Em fevereiro, Martins determina a abertura de inquérito para apurar suposta tentativa de investigação ilegal de ministros da Corte pela Lava Jato.

4. Supremo PGR pede ao STF que inquérito seja trancado - alega que, por ter sido instaurada de ofício por Martins a partir de mensagens hackeadas, apuração viola sistema acusatório e admite uso de provas ilícitas. Rosa Weber nega o pedido.

5. 'Autodefesa' Em manifestação a Rosa Weber, Martins alega "autodefesa" do Judiciário para justificar o uso das mensagens hackeadas na investigação.

O ator Humberto Martins é avô da pequena Sophia, que nasceu no início de 2017 e está com três anos de idade. No entanto, foi só nesta segunda-feira (4), que ele falou pela primeira vez sobre a experiência de ser avô, em conversa com a colunista Patrícia Kogut: "É um amor que transborda a todos. Ser avô nos traz mais entendimento da vida e maturidade".

Recentemente, o ator, de 59 anos de idade, usou as redes sociais para falar um pouco sobre sua vida e sua carreira, revelando que teve que trabalhar muito e sacrificar algumas coisas para poder desfrutar de mais momentos ao lado da família: "Para mim foi muito sofrimento. Realmente, eu nunca esperava trabalhar tanto quanto eu trabalhei. Então, acredito que para conseguir as coisas, você tem que dar cotas de sacrifício para realmente ter sucesso, e sucesso significa prêmios na sua vida. Prêmios como ter uma vida melhor. Organizar melhor a sua agenda, poder ter mais tempo para a sua família, poder ter tempo para os seus filhos, para você poder brincar".

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Durante a interrupção das novelas por conta da pandemia do novo coronavírus e a consequente reprise de tramas anteriores, Humberto acabou ficando no ar em dois trabalhos diferentes: Totalmente Demais, no início da quarentena, e A Força do Querer atualmente.

O ator afirma que esta foi uma grande oportunidade, e relembra a preparação para o papel que está no ar, Eurico, um homem que tem que lidar com o vício em jogo da esposa: "Acho que fomos [o elenco das novelas] muito privilegiados em estarmos no ar nas reprises. Nunca tive uma experiência como a do Eurico na minha vida, então tive que estudar muito o personagem para fazer as cenas. Foi muita leitura de texto e, então, juntamente com a direção, conseguimos descobrir o que iria funcionar ou não".

Após ver seu pedido de reserva de 13 mil vacinas para a Covid-19 negado pela Fiocruz, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, disse, nessa segunda-feira (28), que o objetivo do requerimento era promover uma campanha de imunização entre os ministros, servidores e colaboradores da Corte e do Conselho da Justiça Federal.

"Nos mesmos moldes das campanhas que foram realizadas rotineiramente contra gripe em anos anteriores", afirmou em entrevista ao Estadão.

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Ainda segundo o ministro, a proposta foi elaborada pela Secretaria de Serviços Integrados de Saúde do tribunal e aprovada pela presidência sem passar pelos demais ministros por se tratar de 'questão administrativa de rotina'.

"No âmbito do STJ, as questões de saúde - como a proposta de aquisição de vacinas - são de competência da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS), que são aprovadas pelo Presidente do Tribunal, cabendo a parte operacional à Direção-Geral da instituição", disse. "Ao presidente do STJ compete decidir as questões administrativas de rotina - como essa, de aquisição de vacinas", acrescentou.

Na semana passada, a Fiocruz rejeitou tanto a proposta do STJ quanto uma solicitação semelhante do Supremo Tribunal Federal (STF). A instituição afirmou não caber a ela 'atender a qualquer demanda específica' e informou que as doses produzidas serão encaminhadas para distribuição pelo Ministério da Saúde.

Enquanto o presidente do STJ reconheceu ter aprovado a proposta, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, decidiu exonerar o médico Marco Polo Freitas do cargo de secretário de Serviços Integrados de Saúde da Corte após a repercussão negativa dos pedidos na imprensa, nas redes sociais e entre os colegas.

Leia a entrevista completa com o presidente do STJ, ministro Humberto Martins:

ESTADÃO: Por que o STJ pediu à Fiocruz a reserva de 13.145 unidades de vacina? Como se chegou a esse número?

Ministro Humberto Martins: O pedido dirigido à Fiocruz, de vacinas contra Covid-19, quando estivessem disponíveis para uso, teve como objetivo realizar uma campanha de imunização no âmbito do STJ, contemplando ministros, servidores e colaboradores deste tribunal e do Conselho da Justiça Federal (CJF), nos mesmos moldes das campanhas que foram realizadas rotineiramente contra gripe, em anos anteriores, segundo dados levantados pela Secretaria de Serviços Integrados de Saúde - SIS deste tribunal.

ESTADÃO: O Sr. deu aval ao pedido de reserva de vacinas feito pelo diretor-geral, Marcos Antonio Cavalcante?

Ministro Humberto Martins: No âmbito do STJ, as questões de saúde - como a proposta de aquisição de vacinas - são de competência da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS), que são aprovadas pelo Presidente do Tribunal, cabendo a parte operacional à Direção-Geral da instituição.

ESTADÃO: O sr. consultou os demais ministros da Corte antes de pedir a reserva de vacinas à Fiocruz?

Ministro Humberto Martins: Ao presidente do STJ compete decidir as questões administrativas de rotina - como essa, de aquisição de vacinas -; as que necessitam de prévia aprovação dos demais ministros são levadas ao Conselho de Administração, o que tem sido feito rotineiramente na atual gestão, quando necessário (por meio de videoconferência, em razão da pandemia de Covid-19).

ESTADÃO: O sr. tomou alguma medida interna depois que a imprensa revelou o pedido do Tribunal à Fiocruz?

Ministro Humberto Martins: A Fiocruz informou a este Tribunal que a sua produção da vacina conta o Sars-Cov-2 será integralmente destinada ao Ministério da Saúde, razão pela qual não poderia atender o pleito do STJ, não restando nenhuma medida a ser adotada internamente, no momento.

Ao tomar posse, o novo presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, afirmou, na noite desta quinta-feira, 27, que vai tratar "com harmonia e diálogo" a defesa do Brasil e da cidadania em sua gestão. Martins disse que vai dedicar "todas as suas forças" para trabalhar por um poder Judiciário mais respeitado, forte, célere e eficiente. Também defendeu uma administração participativa nos próximos dois anos.

"O tribunal é de todos os ministros, mas muito mais da cidadania brasileira. Insisto na ideia de uma gestão participativa, contando com a colaboração e a opinião de todos os ministros, porque acredito que todas as decisões adotadas pela presidência repercutem diretamente no dia a dia de todos os ministros", afirmou Martins.

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Ele também destacou que "o dono do poder é o cidadão" e se comprometeu a atuar por garantir maior celeridade e transparência nos atos jurídicos. "Procurarei agir como sempre atuei, com a consciência de que o poder, inerente aos cargos, deve sempre ser utilizado para fazer o bem, distribuir a Justiça e contribuir para a promoção do respeito da dignidade humana."

Ele afirmou, ainda, que a pandemia do novo coronavírus "balança os alicerces da civilização humana e mundial". "Vamos vencer a pandemia, pois Deus está no comando do tempo", declarou.

O presidente Jair Bolsonaro participou presencialmente da cerimônia, mas, como de praxe neste tipo de evento, não discursou. Também estavam o vice-presidente da República, Hamilton Mourão; os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; e o procurador-geral da República, Augusto Aras. O evento foi restrito para convidados e foi transmitido ao vivo pelo canal do STJ no YouTube.

Outras autoridades acompanharam a cerimônia por videoconferência, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, que está na Granja do Torto, onde vive.

O magistrado alagoano, de 63 anos, chega ao comando do STJ, depois de uma turbulenta gestão de seu antecessor, João Otávio de Noronha, considerado centralizador e pouco aberto ao diálogo pelos seus pares. Nos bastidores, Noronha foi atacado por atender aos interesses do Palácio do Planalto e colocar em prisão domiciliar o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia Oliveira de Aguiar, então foragida da Justiça.

Martins chegou ao STJ em 2006 por indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com forte apoio do senador Renan Calheiros (MDB-AL), de quem é próximo.

O novo presidente do STJ é um dos nomes cotados por auxiliares de Jair Bolsonaro para as duas vagas que serão abertas no STF ao longo do mandato do chefe do Executivo - Celso de Mello se aposenta em novembro deste ano; Marco Aurélio Mello, em 2021. Bolsonaro já disse reiteradas vezes que pretende indicar um nome "terrivelmente evangélico" para o Supremo. Evangélico - mas "não terrivelmente evangélico", segundo suas próprias palavras -, Martins costuma afirmar que busca "seguir os ensinamentos do nosso Cristo e da nossa Bíblia Sagrada".

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou a apuração de um post do juiz do Trabalho Rui Ferreira dos Santos sobre o vídeo divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro pelo WhatsApp. A ordem foi feita de ofício, ou seja, sem nenhuma provocação ou pedido anterior de investigação.

Segundo Martins, a manifestação do magistrado nas redes sociais com críticas ao vídeo compartilhado pelo presidente poderia ser visto como conduta "político-partidária", vedada pela Constituição Federal. A determinação do ministro dá prazo de 60 dias para apuração do caso e a apresentação dos fatos à Corregedoria Nacional de Justiça.

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Nessa terça-feira (25), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o presidente Jair Bolsonaro divulgou, pelo WhatsApp, vídeos de convocação a manifestações com teor anti-Congresso marcadas para março. A ação foi criticada por líderes políticos e representantes do Legislativo e Judiciário, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal.

Em nota, o ministro Celso de Mello afirmou que o caso revela a "face sombria de um presidente que desconhece o valor da ordem constitucional" e que não está "à altura do altíssimo cargo que exerce". O decano advertiu: "embora o presidente da República possa muito, ele não pode tudo".

O ministro Gilmar Mendes, pelas redes sociais, comentou a divulgação afirmando que as instituições brasileiras "devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las". Nos Estados Unidos, onde participa de um evento na capital, Washington, o ministro Luiz Fux não quis se posicionar por considerar que o caso pode chegar ao Supremo.

A gravação divulgada pelo presidente exibe a facada que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG), na tarde de 6 de setembro de 2018, para dizer que ele "quase morreu" para defender o País e que agora precisa "que as pessoas vão às ruas para defendê-lo".

Bolsonaro respondeu às críticas afirmando se tratar de "troca de mensagens de cunho pessoal, de forma reservada". "Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", afirmou.

Depois de sair da novela "Verão 90" alegando problemas pessoais, Humberto Martins está curtindo o tempo livre fora dos Estúdios Globo. Em uma publicação no Instagram, o ator compartilhou com os seguidores um vídeo praticando stand up paddle, uma modalidade de surfe com remo.

Sem camisa, Humberto recebeu o carinho dos fãs ao surgir se divertindo. "Você é leve e tranquilo como o barulhinho dessas águas", comentou um dos internautas. "Você é iluminado por Deus. E vamos que vamos remar", elogiou outra pessoa. O registro esportivo de Humberto Martins foi em forma de agradecimento.

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"Gratidão pela vida, pela saúde, pela família... Remando sempre contra muitas marés, hoje recebo este privilégio de remar a favor da maré. Mas se a maré virar, reme mesmo assim", escreveu.

Confira:

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Um dos assuntos mais comentados no Twitter, nesta terça (21), foi a suposta briga entre dois atores globais, Humberto Martins e Jesuíta Barbosa. Eles teriam se desentendido em um grupo de WhatsApp após Martins ter compartilhado notícias a favor do presidente Jair Bolsonaro. O público reagiu e deu sua opinião a respeito do 'imbróglio'.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a confusão teria se dado em um grupo de Whatsapp exclusivo para o elenco da novela Verão 90. Humberto estaria compartilhando notícias que apoiavam Bolsonaro e Jesuíta Barbosa teria retrucado. Os dois discutiram e a confusão só teria terminado com a saída de Barbosa do grupo.

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No Twitter, o público opinou a respeito da briga dos globais e transformou o assunto em um dos mais comentados do dia. "Jesuíta é de Pernambuco e por aqui, gado do Bozo não se cria"; "Eu teria feito igual ao Jesuíta"; "Jesuíta me representa"; "Sair de grupo de WhatsApp agora é problema?"; "Em primeiro lugar, Jesuíta Barbosa nem é gente, é um anjo".

 

O ator Humberto Martins, intérprete do cineasta Herculano, não fará mais parte do elenco de "Verão 90". Após especulações, a TV Globo confirmou a notícia de que o personagem deixará a trama escrita por Izabel de Oliveira e Paula Amaral.

Segundo informações do Uol, a emissora afirmou que Humberto poderá voltar a hora que quiser ao folhetim das sete. "Ficará em aberto se ele voltará em algum momento", diz o comunicado da Globo. De acordo com Leo Dias, do "Fofocalizando", o ator estaria insatisfeito com a produção e visivelmente cansado. 

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Sobre a saída de Humberto da novela, o seu personagem, que também já foi um ex-ator de pornochanchada ao lado de Lidiane (Claudia Raia), irá ouvir os conselhos da vidente Madá (Fabiana Karla) para deixar o Brasil e fazer sucesso como diretor de cinema em Hollywood. A despedida do papel de Humberto Martins em "Verão 90" está prevista para ir ao ar em maio.

A Corregedoria Nacional de Justiça publicou recomendação aos tribunais para que o pagamento a magistrados e servidores de valores como auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílio-alimentação ou qualquer de outra verba extra seja feito somente após autorização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A medida vale também para pagamentos extras que tenham respaldo em lei estadual.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, levou em consideração a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), que veda expressamente a concessão de adicionais ou vantagens pecuniárias que não estejam previstos na norma, bem como em bases e limites superiores fixados.

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Martins ressaltou ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) já ratificou a decisão proferida pelo CNJ no sentido de que é de competência do conselho o controle de ato de tribunal local que, embora respaldado em legislação estadual, se distancie da interpretação dada à matéria pelo Supremo.

Por último, o ministro considerou o caráter nacional da magistratura e a necessidade de se dar transparência às rubricas e aos valores pagos pelos tribunais aos magistrados, conforme decisão do CNJ na sessão do último dia 18 de dezembro, o que também é extensível aos servidores.

Depois de viver o empresário Eurico em "A Força do Querer", Humberto Martins está escalado para a próxima novela das sete "Verão 90", escrita por Izabel de Oliveira e Paula Amaral.

Na trama sucessora de "O Tempo Não Para", Humberto irá interpretar um ex-ator de pornochanchada que luta para ser reconhecido como cineasta. Segundo o colunista Flávio Ricco, o personagem de Humberto se chamará Hércules Gatão.

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Todas as vezes que alguém chamar o seu antigo nome artístico, Hércules ficará irritado, chegando até passar mal em diversas situações. Com previsão para estrear em janeiro, "Verão 90" também traz no elenco os atores Rafael Vitti, Jesuíta Barbosa, Isabelle Drummond, Camila Queiroz, Alexandre Borges, Claudia Raia e Dira Paes.

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O ator Humberto Martins anda muito triste com seus seguidores do Instagram e fez um longo desabafo em um post 'sincerão', na última quarta (13). Depois de ter recebidos poucas curtidas em uma publicação recente, Humberto abriu o coração e se lamentou pelo baixo engajamento do público. Ele se disse extremamente triste e, até mesmo, preocupado com a situação. 

Ao lado de uma foto em que aparece com o semblante entristecido, Humberto explicou os motivos de sua tristeza: "Fico muito, muito triste. Quando vejo tão poucos likes em questões tão importantes e significativas para o nosso povo". O ator comentou que se surpreendeu ao ver o pouco interesse dos seguidores em uma de suas publicações que falava sobre a atual fase política do país, e também colocou sua preocupação diante deste cenário: "Nós colocamos a cara a tapa para lutar por um país mais justo e próspero para todas as famílias do Brasil. O que me mostra que muitos não estão preocupados com a seríssima situação em que nos encontramos". Por fim, Humberto deixou um apelo: "Por favor, se interessem mais. Não se omitam. Lute pelos seus direitos, lute pelas suas vidas e dos seus. Ou um dia , já será tarde demais".

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Dessa vez, parece que o recado chegou ao destinatário e os fãs do ator comentaram bastante a publicação. Alguns concordaram com seus pontos de vista e outros o parabenizaram pela posição. "Você está certo em ficar perplexo com nosso comodismo"; "Sinta que fez e faz seu dever de cidadão de expor tudo que te faz infeliz"; "Você é um grande homem de caráter, fale mais que nós te ouvimos". 

[@#relacionadas#@]

O ministro Humberto Martins, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no exercício da presidência, indeferiu liminar em habeas corpus preventivo impetrado em favor do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O advogado Cristiano Zanin Martins e outros pretendiam evitar a execução provisória da pena imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) antes de eventual trânsito em julgado da condenação criminal. O mérito do pedido será avaliado pela 5ª Turma da Corte. As informações são do site do STJ.

Em sua decisão, o ministro lembrou que, no julgamento da apelação criminal pelo TRF-4, foi consignado que não seria iniciada a execução provisória da pena do ex-presidente após o término da sessão, com fundamento no entendimento sedimentado na Súmula 122 do tribunal federal.

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Humberto Martins destacou, ainda, que o STJ já tem entendimento no sentido de que "o habeas corpus preventivo tem cabimento quando, de fato, houver ameaça à liberdade de locomoção, isto é, sempre que fundado for o receio de o paciente ser preso ilegalmente. E tal receio haverá de resultar de ameaça concreta de iminente prisão".

Dessa forma, o vice-presidente do STJ afirmou que o fundado receio de ilegal constrangimento e a possibilidade de imediata prisão não parecem presentes e afastam o reconhecimento, nesse exame liminar, da configuração do perigo da demora, o que, por si só, é suficiente para o indeferimento do pedido liminar.

Martins ressaltou também que não há plausibilidade do direito invocado pela defesa de Lula, pois a possibilidade de execução provisória da pena encontra amparo na jurisprudência das Cortes superiores.

"Isso porque o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o HC 126.292, passou a adotar o entendimento de que não viola a presunção constitucional de não culpabilidade a execução provisória da pena quando pendente recurso sem efeito suspensivo, como são os recursos extraordinário e especial, nos quais não há mais possibilidades de discussão acerca do fato", assinalou o ministro.

O vice-presidente do STJ destacou que, em recentes julgados, já vem adotando o entendimento de que é possível a execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, mesmo que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não havendo falar-se em violação do princípio constitucional da presunção de inocência".

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No TRF-4, ainda está pendente a apreciação dos embargos de declaração opostos pela defesa, recurso que visa combater omissão, obscuridade, contradição ou omissão no acórdão. Após esse julgamento, poderá ser determinada a execução provisória da pena imposta.

Para a defesa, entretanto, a execução provisória da pena em decorrência do acórdão condenatório do TRF-4 seria inconstitucional e uma afronta aos direitos fundamentais do ex-presidente, principalmente em relação à dignidade da pessoa humana, presunção de inocência e ampla defesa.

Ainda de acordo com as fundamentações do habeas corpus, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) admitir a execução da pena após condenação em segunda instância, isso seria uma possibilidade e não uma obrigação, que deveria ser avaliada conforme as circunstâncias do caso concreto.

No caso do ex-presidente, essa possibilidade deveria ser afastada e garantido o direto de Lula recorrer em liberdade em razão de ele ter respondido à ação penal em liberdade, colaborado com a Justiça sempre que demandado; ser primário e de bons antecedentes; ter sido condenado pela prática de crimes não violentos; ser idoso; ter sido Presidente da República; ser pré-candidato à Presidência da República.

No pedido de liminar, tentou, "no mínimo", que o ex-presidente possa aguardar a definitiva deliberação do STJ para que se possa dar início à eventual execução provisória da pena.

O mérito do habeas corpus será julgado pela Quinta Turma, sob a relatoria do ministro Felix Fischer.

O experiente Ator Humberto Martins, que está dando vida ao personagem Pilatos, na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no agreste pernambucano, está um pouco afastado das telinhas. Seu último trabalho foi o Virgílio, na Trama Em Família, de Manoel Carlos, em 2014. 

Após entrevista coletiva realizada na última sexta-feira (27), durante a pré-estreia do espetáculo, Humberto Martins revelou que por enquanto não há previsão de novos trabalhos na TV. “Ainda não surgiu nenhum convite. Estão esquecendo de mim um bocadinho”, brincou o ator.

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Enquanto as oportunidades na TV não surgem, o artista investe na produção cinematográfica. Ele adiantou que este ano irão estrear dois longas. No filme Língua Seca, traz no elenco principal Humberto Martins e Cauã Reymond.  Ele conta a história do sertão nordestino sob uma ótica mítica e heroica. A estreia está prevista para o mês de novembro.

O outro longa é o E.A.S, que, segundo Humberto, traz uma história de ação que se assemelha aos moldes das produções Americanas. O ator adiantou que o filme deve estar chegando às telonas entre os meses de julho e setembro. Em ambos os filmes Humberto Martins dará vida aos vilões

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Enfrentar o desafio de encenar o principal espetáculo da Paixão de Cristo do Brasil não é tarefa fácil. Novatos e veteranos continuam sentindo o friozinho na barriga na hora de encarar o espetáculo no maior teatro a céu aberto do mundo. O ator Igor Rickli já tinha dado vida a um personagem Jesus, no musical da Broadway Jesus Cristo Superstar. Mas de acordo como ator, o espetáculo de Nova Jerusalém proporciona uma experiência inenarrável.

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“É muito forte tudo ali em cena. Você é tomado por uma força muito maior. Está sendo a minha maior experiência como ator, na qual tenho que me entregar efetivamente como um canal, como se o Igor saísse de cena, para que a história pudesse ser contada com tamanha realidade”, avaliou, ressaltando que terá o maior orgulho de carregar a experiência vivenciada no espetáculo da Paixão no currículo. “Esse trabalho veio para pontuar esse momento de graça em que estou passando na minha vida pessoal, porque me sinto muito mais maduro, mais leve, mais sério e ao mesmo tempo mais feliz”.

Para interpretar Jesus, Igor Rickli procurou conversar com lideres espirituais, leu diversos  livros e assistiu filmes que remontam a Paixão para dar vida a esse personagem. Segundo Ricki, a ideia é passar a imagem de firmeza e amor. “Muitas montagens transmitem a ideia de Jesus como sofredor, vitimizado. Eu vejo o ‘meu’ Jesus como um cara que veio trazendo a força, trazendo palavra, trazendo a espada, trazendo a firmeza para as pessoas. Tentei colocar isso e espero não ter agredido a fé de ninguém”.

José Barbosa

Na outra ponta, o ator José Barbosa, que nos últimos três anos interpretou Jesus, na edição de 2015 encara o desafio de dar vida ao Judas. No comando do personagem antagônico que trai Jesus, o ator disse comentou como conseguiu inspiração para a sua atuação.

“Para encenar busquei documentação da história de Judas. Muitos escritos afirmam que ele era muito próximo de Jesus, que acabava despertando ciúme em alguns apóstolos. Não se fala muito dele na Bíblia, então procurei me cercar de informações que me fizessem acreditar e formar a ‘minha’ verdade sobre Judas e assim dar vida ao personagem”.

Zé Barbosa ainda revelou que sempre teve vontade de vivenciar a passagem que conta a história de Judas. “Sempre tive vontade de fazer Judas, porque ele tem uma história muito controversa. Não se sabe se ele era o mau ou foi incumbido por Deus de fazer o que estava escrito. Tentar fazer entender a história de Judas foi tão desafiador quanto interpretar Jesus”, completou.

Paloma Bernardi

De acordo com a interprete de Maria, Paloma Bernardi, a emoção do espetáculo da Paixão é surpreendente a cada apresentação. “Já imaginava que seria algo emocionante, de se arrepiar. Aquilo tipo de sensação que faz o coração bater mais forte, deixa as pernas tremulas, a mão ficar formigando. O Espetáculo já estava emocionante nos ensaios, mas com a presença do público traz uma carga muito maior. Tem sido uma experiência maravilhosa”.

Paloma ressaltou que na vida dela, Maria é muito mais que uma personagem, pois carrega na mãe de Jesus a inspiração para sua vida. “Ela é de fato um exemplo na minha vida, a quem eu recorro nas minhas orações, para que ela entregue a minha vida a Deus. Tá sendo uma honra poder interpretar”.

Humberto Martins

O ator Humberto Martins deu vida a Pilatos, o governador de Roma, mas carregou por muito tempo consigo o desejo de fazer Jesus, quando beirava os 33 anos. “Sempre me perguntei se um dia seria convidado para fazer o personagem. Como seria fazer Jesus sem o estereótipo do olho azul. Infelizmente não veio, mas Pilatos surgiu a seu tempo, no período correto e foi muito bem vindo”.

O artista revelou que o temor a Deus o fez se negar a interpretar Pilatos anteriormente. “Ele é um personagem forte, arrogante, isso acabou me levando a resistir aos convites de interpretá-lo durante três anos. Tive muita resistência porque não queria ser o cara que condena Cristo. Eu me apoiei na profissão, emocionalmente para fazer esse grande espetáculo”. concluiu.

 

 

Os artistas globais convidados para a 48ª temporada da Paixão de Cristo de Nova Jerusalé desembarcam no Recife nesta quarta (7) para gravação dos vídeos promocionais do espetáculo. Eles, e parte do elenco pernambucano, ficam na cidade-teatro de Nova Jerusalém, no município do Brejo da Madre de Deus, até o próximo domingo (11).

O primeiro a chegar ao Recife será o ator Igor Rickli, que fará o papel de Jesus. Ele desembarca às 13h desta quarta (7) e, em seguida, parte para Fazenda Nova. Na quinta (8) chegam Paloma Bernardi, que viverá Maria, Humberto Martins, que será Pilatos a ex-coelhinha da Playboy, Thaiz Schmitt, que dará vida a Herodíades. Estes últimos atores irão para Nova Jerusalém somente no sábado (10).

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Do elenco pernambucano farão parte das filmagens Camila Sales, estreando como Madalena, Carlos Reis, que fará Herodes e JOsé Barbosa, que durante trÊs anos viveu Jesus e, este ano, será o apóstolo Judas. 

A 48ª temporada da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém será realizada entre os dias 28 de março e 4 de abril. O espetáculo conta com 50 atores e cerca de 400 figurantes. Os ingressos já estão à venda através do site do evento.

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