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Na próxima quarta-feira (9), o filme brasileiro “Fervo” estreia no catálogo da plataforma de streaming Star+. O longa-metragem nacional segue um casal de arquitetos que se muda para uma casa assombrada.

Na trama, Léo (Felipe Abib) e Marina (Georgiana Góes) se mudam para um casarão e descobrem que seu lar era uma boate LGBTQIA+ chamada “Fervo”. O local é assombrado pelos fantasmas Mo Nanji Manhattan (Rita Von Hunty), Diego (Gabriel Godoy) e Lara (Renata Gaspar) - o trio assusta os novos moradores, na tentativa de finalizarem sua missão na Terra.

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Então, Leo decide recrutar a ajuda do influencer paranormal Jonas (Paulo Vieira), que faz vídeos ensinando a lidar com almas perdidas. O elenco também conta com Joana Fomm, Dudu Azevedo, Rosi Campos, Hamilton Vaz Pereira, Julia Lemmertz, Bukassa Kabengele, Suely Franco, Tonico Pereira, além das participações de Marcelo Adnet e Welder Rodrigues.

A direção é de Felipe Joffily, com roteiro de Thiago Gadelha. Fervo é uma coprodução Star Original Productions e Movie&Art, em associação com a TF1. Assista ao trailer:

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A Netflix divulgou nas redes sociais esta semana que “Essa D.P vai dar B.O”, sua primeira série protagonizada por Leandro Hassum, chegará ao serviço no dia 6 de setembro de 2023. Leve, engraçada e com um elenco de comédia, este workplace comedy brasileiro ganha pôster oficial, imagens inéditas e traz a rotina agitada e peculiar de uma delegacia de polícia no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde um novo e atrapalhado chefe acaba de chegar.  

A série conta sobre após capturar por acidente um bandido foragido ligado à máfia dos caça-níqueis, Suzano (Leandro Hassum), nascido e criado na fictícia Campo Mando, no interior fluminense, é transferido para o olho do furacão na capital carioca. As confusões do novo delegado colocam a 8ª DP do Rio de Janeiro abaixo. Nenhum de seus colegas, sempre prontos para a ação, acredita que ele vai durar muito tempo ali, mas seus métodos nada convencionais aliados ao seu bom coração podem ser justamente a arma secreta que esse grupo precisa para neutralizar o crime. “B.O” é produzida pela Camisa Listrada e foi criada por Carol Garcia, César Amorim, Fabíola Alves e Victor Rodrigues.  

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A direção-geral é de Pedro Amorim, com o próprio Hassum e Carol Minêm também assinando como diretores. A redação final é de Carol Garcia, que escreveu os roteiros com César Amorim, Edu Araujo, Fabiola Alvez, Gui Cintra, Pedro Emanuel, Pedri Perazzo e Victor Rodrigues, além da colaboração de Gautier Lee e Diógenes Gomes. A ideia original é de Leandro Hassum, Fabíola Alves, Gui Cintra e Nigel Goodman. Além de Hassum, completam o núcleo principal da delegacia Luciana Paes, Taumaturgo Ferreira, Jefferson Schroeder, Babu Carreira, Digão Ribeiro, Cauê Campos e Josie Antello. O elenco também conta ainda com Aline Borges, Bruno Cabrerizo, Pedro Wagner entre outros artistas.

Sobre a Camisa Listrada 

A Camisa Listrada chega aos 23 anos realizando longas e séries em parceria com players como Netflix, Amazon, Paramount, Telecine e Globo. Em 2020, lançou seu primeiro filme original Netflix “Tudo Bem no Natal Que Vem”, que foi assistido por 26 milhões de lares em diversos países, como Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Espanha, Itália e França. No ano passado, repetiram o sucesso na plataforma com o título “Depois do Universo”. Nos últimos anos, atingiram a marca de quase dez milhões de ingressos vendidos nos cinemas brasileiros, com os sucessos “Fala Sério, Mãe!”, “Os Farofeiros” e a franquia “O Candidato Honesto”, que teve os direitos de remake negociados para outros países.

O mês de maio no cinema será marcado pelas franquias de sucesso, que começam a se despedir do público, como Velozes e Furiosos e Guardiões da Galáxia. Também haverá diversas adaptações literárias, de quadrinhos e um dos mais aguardados live-actions da Disney, “A Pequena Sereia”. Confira a lista completa:

Guardiões da Galáxia Vol. 3 - 4 de maio: Dirigido e escrito por James Gunn, no último filme da trilogia, a equipe formada por Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoë Saldaña), Drax (Dave Bautista), Mantis (Pom Klementieff), Nebula (Karen Gillan) está determinada a transformar Luganenhum em um porto seguro para eles e outros refugiados do universo. Até que a vida do guaxinim falante Rocket é colocada em perigo, por questões de seu passado. Então, os Guardiões reúnem para mais uma missão - na qual se falharem, pode levar ao seu fim;

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Bem-vinda, Violeta - 4 de maio: Débora Falabella protagoniza a adaptação do livro “Cordilheiras” de Daniel Galera. A trama segue a escritora Ana, que antes de escrever sua próxima obra, viaja para a “Residência do Fim do Mundo” - um laboratório literário na Cordilheira dos Andes, onde os artistas abandonam suas próprias vidas e vivem como seus personagens. Ela decide investigar e passa viver como sua personagem Violeta, até que a ficção sai do controle…

O Amor Mandou Mensagem - 11 de maio: Estrelado por Priyanka Chopra e Sam Heughan, o romance é uma adaptação do livro “Text Of You” (em português, SMS para você) da escritora Sofie Cramer. Na trama, o namorado de Mira (Chopra) faleceu há dois anos, mas ela continua enviando mensagens para o celular antigo dele. Só que agora o número é de Rob  (Heughan), um homem que terminou o noivado recentemente e decide responder às mensagens de Mira. Céline Dion faz uma participação especial, interpretando uma conselheira amorosa, além de ser responsável pela trilha sonora. Nick Jonas, Lydia West, Celia Imrie e Russell Tovey completam o elenco; 

Barraco de Família - 11 de maio: Estrelado por Cacau Protásio (Vai que Cola) e a cantora Lellê. A comédia segue a funkeira Kellen (Lellê), que é cancelada na internet e decide voltar para a casa de sua mãe Cleide (Protásio), porém sem dizer o motivo. Logo, Cleide começa a desconfiar sobre a mudança de atitude repentina da filha. O elenco também conta com Jeniffer Nascimento, Yuri Marçal, Nany People, Sandra de Sá, Jean Paulo Campos (Carrossel), Robson Nunes, Lena Roque e Eduardo Silva, além da participação especial de Péricles e Hugo Gloss. A direção é de Mauricio Eça.

Velozes e Furiosos 10 - 18 de maio: O longa faz referência ao quinto filme, que se passa no Rio de Janeiro (2011), quando o grupo de Dominic Toretto (Vin Diesel) derrotou o traficante brasileiro Hernan Reyes. 12 anos após o ocorrido, o filho de Reyes, Dante (Jason Momoa) decide vingar o pai e o principal alvo é o filho de Dom (Leo Abelo Perry). A cantora brasileira Ludmilla fará uma participação especial, além de ter uma música na trilha sonora. Além do território nacional, a história também será ambientada em Los Angeles, Roma, Londres, Portugal e Antártica. O elenco conta com Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Chris “Ludacris” Bridges, Nathalie Emmanuel, Jordana Brewster, Sung Kang, Jason Statham, John Cena, Scott Eastwood, Helen Mirren, Charlize Theron, Brie Larson (Capitã Marvel) e Rita Moreno (One Day At Time);

Amor(es) Verdadeiro(s) - 18 de maio: Phillipa Soo (Hamilton), Luke Bracey (Amor com Data Marcada e Simu Liu (Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis) protagonizam a adaptação do romance escrito por Taylor Jenkins Reid (Evelyn Hugo, Daisy Jones). Na trama, Emma (Soo) volta para Massachusetts, após seu marido Jesse (Luke Bracey) desaparecer em um acidente de helicóptero. Anos mais tarde, Emma reencontra seu antigo melhor amigo, Sam (Simu Liu), que sempre foi apaixonado por ela. Eles começam um relacionamento e ficam noivos. Até que um dia, ela recebe um telefonema revelando que Jesse está vivo e agora Emma terá que escolher entre os dois. Beth Broderick, Gary Hudson, Michaela Conlin e Tom Everett Scott completam o elenco.

A Pequena Sereia - 25 de maio:  Estrelado pela cantora e atriz Halle Bailey, o live-action da animação clássica de 1989 conta a história da sereia Ariel. Ela faz um acordo com a bruxa do mar Úrsula (Melissa McCarthy)e troca sua voz por pernas para visitar o mundo dos humanos, onde está o Príncipe Eric (Jonah Andre Hauer-King). O elenco também conta com Simone Ashley (Bridgerton), Jacob Tremblay (O Quarto de Jack), Jessica Alexander (Ninguém Mandou), Javier Bardem e Lin-Manuel Miranda.

Se tivesse que escolher entre as admiradas artes da história da humanidade, a comédia seria a número um para Davi Villa Real, o empreendedor do Manguetown Comedy Club, a primeira casa pernambucana pensada especialmente para comediantes, principalmente de stand-up.

Popular nos Estados Unidos, a comédia stand-up se baseia no show de piadas feita, normalmente, por apenas um comediante, sem personagens ou grande cenário, apenas um contato mais íntimo do público com suas piadas. Davi conta que, no Brasil, o stand-up completou 18 anos em 2023, um movimento ainda muito recente, mas que tinha muitos artistas, e nenhuma casa.

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“Recife, hoje, é o maior exportador de comédia de stand-up. São Paulo produz muito, porque é uma megalópole, mas, se tirar o eixo São Paulo, não tem um estado como Pernambuco que exporte tanto. E isso era estranho, porque você tem um lugar que exporta, mas não tem um lugar que reside. Todo comediante, quando ele estoura, ele tem que ir para São Paulo”, detalha Davi.

O empreendedor continua explicando a importância da casa, que é um espaço seguro para a arte da comédia: “Todos os movimentos artísticos precisam de uma casa. No Brasil, a música tem o bar e casa de show, as artes cênicas têm o teatro, têm a televisão, mas os comediantes, aqui em Recife, não tinham o seu lar.”

“Eu falo que a gente ainda precisa que existam bares com noite de humor, preciso de humor no teatro, humor em programas de humor na televisão, que hoje em dia tem pouquíssimo. Mesmo assim, a gente [comediantes] precisava de uma casa”, declara.

Os sócios

Davi Villa Real sempre gostou de comédia, mas foi pelo caminho da publicidade, sempre usando o humor nas suas campanhas. Ainda como publicitário, começou a estudar mais seriamente sobre a comédia e suas técnicas. Ao chegar na pandemia, por estar em casa, percebeu que devia seguir o que realmente ama.

Pedro Santos, cresceu em Recife, capital pernambucana, e sempre consumiu stand-up enquanto jovem, mas nunca pensou em realmente subir no palco para fazer isso. Começou estudando mais sobre o humor como um hobby e, na pandemia, fez um curso de stand-up e se encantou. Para viver como comediante, teve que se mudar para São Paulo, onde vive até hoje.

Na esquerda, Pedro Santos e na direita, Davi Villa Real. Foto: Cortesia

Junto com seu amor pela comédia, ambos formaram uma sociedade para criar o Manguetown Comedy Club, o sexto comedy club do Nordeste, mas o primeiro de Pernambuco. O espaço, que era um estúdio de tatuagem, foi todo reformado e tomou uma nova vida. Com cores amarelas e decorações de guaiamum, o Manguetown tomou forma em 2022.

Nathália Moriyama é a terceira sócia, apesar de não ser comediante, mas é esposa de um. Natural de São Paulo, veio para Recife morar com seu marido, que faz apresentações de stand-up, assim como Pedro e Davi. Ela esteve presente no processo de criação do espaço e, em pouco tempo, entrou para a sociedade na parte das finanças.

A sócia Nathália Moriyama. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Mangue e ria

Apesar de ter três grandes cabeças fazendo a casa funcionar, a sugestão do nome não veio dos sócios. A primeira ideia do nome foi ‘Risoflora’, mas foi totalmente trocada quando um amigo sugeriu o nome que se tornaria uma marca pioneira: Manguetown Comedy Club.

Davi explica melhor o significado por trás desse nome: “Além do town, que significa cidade, mangue é um verbo para a gente [pernambucano], né? Que é o mangar. Você vem aqui para mangar e rir, aqui é a cidade da risada.”

Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Contudo, não é só a tradução que liga o nome com o local. Manguetown faz referência ao manguebeat, um movimento de contracultura de Pernambuco que tem como pauta, através da arte, principalmente, a desigualdade socioeconômica, a inclusão social e a importância do mangue. O movimento é marcado pela imagem do caranguejo, muito comum no espaço geográfico do mangue e protagonista do manifesto Caranguejos com Cérebro, que tomou força na voz de Chico Science e Nação Zumbi.

“Nós, hoje, estamos sendo meio que vanguardistas em relação à uma arte no estado [a comédia], estamos tendo que criar um cenário e fazer com que esse cenário seja sustentável. Nos últimos tempos, nada foi mais impactante que o manguebeat. E por estar quebrando esses tabus, é meio que uma vanguarda ou uma revolução que estamos querendo fazer na cena”, detalha Davi.

Com mais de seis meses de fundação, o comedy club recebe artistas de diversos locais e diversas vivências. Sendo pernambucano ou de fora, novato ou com anos no mercado, desde que tenha alegria e piadas para oferecer, a noite de alegria é garantida, como um cinema

“Aqui a gente tem a acústica perfeita, o clima perfeito, não há interrupção de barulho externo, a gente atende falando baixinho, a gente tem uma casa preparada que nem cinema, porque é um espetáculo”, declara o sócio.

O mercado do humor

O financeiro da casa é preenchido com a bilheteria e o consumo. Após uma negociação, parte da bilheteria vai para o artista e a outra parte fica com o comedy club para ajudar a pagar as contas. Davi explica que, apesar de não ter um grande retorno, o espaço recebe atenção por ser pioneiro em Pernambuco, mas quer que a visibilidade aumente ainda mais, não só pro espaço, e sim para toda a cena da comédia.

Porta do banheiro do local onde os comediantes visitantes deixam sua assinatura. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

“Eu tenho comediantes que têm 12 anos aqui na cena, que vivem de comédia, mas precisam de outros meios, entende? É muito ruim você ver comediantes de doze anos não conseguindo garantir desejos da própria família porque não saem de Recife. É uma das coisas que eu quero, é que os comediantes daqui de Recife vivam de comédia aqui e que o público os conheçam”, relata Davi.

Formado em publicidade, o comediante explica que não tem como abandonar sua formação: “Eu ainda vivo da publicidade e do marketing, eu não consigo viver 100% da comédia. Infelizmente, eu não vejo, a longo prazo, viver porque é um cenário muito pequeno em Recife para ter bilheteria ainda. Para o comediante tirar o lucro da venda local, não paga as contas ainda, infelizmente.”

O sóciodetalha seu desejo de ser um ponto inicial ou um "marco zero" para que os comediantes locais possam ver um futuro dentro da comédia. Pedro Santos concorda: “A grande importância do Manguetown Comedy Club é fomentar a cena da comédia na cidade, um espaço para formar novos comediantes”, afirma.

“Querendo ou não, de uns tempos para cá, a comédia foi meio que escanteada pelas outras artes, né? Todas as artes têm um certo destaque e quando a gente fala que é comediante, a galera não leva tão a sério. Embora a gente faça piada, a gente também quer ser um pouquinho levado a sério”, diz Davi, em bom humor.

“Eu preciso muito que o Manguetown cresça, mas meu sonho não é que o Manguetown seja grandioso do tamanho do Teatro Guararapes. Quero que seja um local que as pessoas venham, assistam, saiam felizes e que os comediantes venham, saiam felizes e ricos”, almeja o pernambucano.

Entrada da casa de comédia. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens 

Pedro almeja que o local também se torne referência para o público que vive na cidade e desenvolver melhor o espetáculo do stand-up como uma opção de lazer em Recife, e que o Manguetown seja referência nisso.

O projeto, que começou há pouco tempo, já está colhendo frutos e plantando novos: “Nós vamos, futuramente, promover alguns cursos. Não só para se tornar comediante de stand-up, mas a comédia como ferramenta de ensino. Ela é muito boa para desenvolvimento da educação básica, como em oratória, como se relacionar nos negócios, como fazer campanhas publicitárias com a risada”, afirma o publicitário.

Davi, Pedro e Nathália se reúnem em nome de uma cena grande porém muito ofuscada em Pernambuco. Aos poucos, de uma forma ou outra, eles desenvolvem meios para fazer com que o negócio se torne cada vez mais lucrativo e o humor seja uma indústria forte no estado. E no final de tudo, quem sabe essa história não rende um bom roteiro de stand-up?

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Assistir séries de comédia nas férias é uma excelente escolha para passar o tempo e se divertir. Ao assinar o serviço de streaming Star Plus, é possível conferir opções do gênero, desde os clássicos até as séries mais recentes lançadas no catálogo. Lá é possível descobrir atrações inéditas e até mesmo colocar em dia as que estão em andamento. Confira a seguir, quatro séries de comédia disponíveis no Star Plus:  

The Bear (2022) – Considerada uma das grandes sensações do momento, a série mostra a história de um chefe de alta gastronomia que precisa retornar a sua cidade de origem após o suicídio do irmão e assumir a lanchonete da família. Carmen Berzatoo (Jeremy Allen White) deve superar as dificuldades impostas no local para que o negócio não descambe.  

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Dave (2020) – Essa comédia é inspirada na vida do rapper e comediante Dave Burd, conhecido como Lil Dicky no meio artístico. Dave acredita que será um dos maiores rappers da história, mas para isso vai precisar da ajuda de seus amigos para convencer o público de que tem talento e sabe cantar.  

Only Murders in the Building (2021) - A série aborda uma misteriosa morte que ocorreu em um condomínio de luxo em Nova Iorque. E três amigos obcecados por filmes, séries e podcasts sobre crimes decidem somar forças para elucidar o caso, que acreditam se tratar de um suposto homicídio. Também conta com nomes de peso, como Steve Martin e Selena Gomez. 

Abbott Elementary (2021) - Um grupo de professores se une para que crianças de uma escola na Filadélfia tenha melhores condições de ensino. Para realizar esse objetivo, no entanto, os docentes devem enfrentar obstáculos impostos por um sistema que mais atrapalha do que ajuda. A atração conta com duas temporadas, incluindo a participação de Tyler James Williams, o eterno Chris de "Todo Mundo Odeia o Chris".  

Todas as temporadas de Lady Night, programa de Tatá Werneck, dão o que falar na web. Recentemente, por exemplo, Fábio Porchat concedeu uma entrevista para o programa e acabou revelando um de seus maiores medos em relação ao futuro: o envelhecimento na comédia.

Tudo começou quando Tatá questionou o amigo sobre um suposto prazo de validade dos humoristas. A resposta de Porchat foi:  "Uma das minhas maiores tristezas é saber que envelhecer é muito duro, mas envelhecer na comédia é muito pior. Meu maior medo é daqui 30 anos estar pintado de azul no teatro falando Judith, Judith, relembrando um de seus maiores sucessos no canal Porta dos Fundos".

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E continua: "Eu queria, com 60 anos, jogar meu celular no mar e nunca mais dar entrevista para ninguém. É muito raro chegar aos 80 como o Gil, como Caetano, como Fernanda Montenegro... Com essa lucidez. É triste envelhecer e perder a importância, a relevância".

Ainda tentando explicar seu argumento, Fábio relembrou o caso da Escolinha do Professor Raimundo.

"Acabou a Escolinha e seis do elenco morreram em seguida. E ao mesmo tempo, se a gente parar [de fazer comédia], a gente morre. No fim das contas, você quer fazer as pessoas darem risada e ninguém mais ri de você", disse.

Tatá Werneck alfineta Jade Picon

 Durante a entrevista com Luciana Gimenez, Werneck estava falando sobre a carreira da apresentadora quando soltou uma alfinetada para Jade Picon, que atualmente interpreta Chiara na novela Travessia, da TV Globo.

Tudo aconteceu quando Luciana estava contando sobre o sonho de ser atriz. A apresentadora revelou que acabou bloqueando essa vontade por saber que a mãe já era uma artista de sucesso na área.

"Perdi muito tempo. Queria fazer alguma coisa diferente, então quis ser modelo. Mas hoje eu penso que eu deveria ter sido atriz desde o começo", disse Luciana.

Então Tatá disparou: "Mas dá tempo ainda. Jade Picon não fez nada e está fazendo protagonista".

Já estão à venda os ingressos para o  show "Stand Up Comed  - Comédia e Medicina pra te salvar de tanto rir”, que será apresentado pelo médico e humorista pernambucano Vinícius Augusto, no próximo dia 09,  às 20h, no Teatro Boa Vista. O espetáculo, aborda o cotidiano dos profissionais de saúde de forma inovadora e bem humorada, através de causos e contos.

Na apresentação solo, ele fala com humor das conversas e histórias do dia a dia dos profissionais de saúde. O roteiro também conta com músicas compostas por ele e "melôs" das especialidades médicas, além de muita interação com a plateia.

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Médico plantonista em emergência e UTI's de hospitais, ele utiliza o bom humor e a alegria para elevar o entusiasmo da equipe e dos pacientes durante os plantões. Os ingressos para o show estão à venda no site Megabilheteria e, no dia do show, na bilheteria do teatro, por R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 50,00 (ingresso solidário mais 1 kg de alimento não-perecível). Mais informações: (81) 2129.5961.

Da assessoria

A direção do Prime Video divulgou o elenco da segunda temporada de LOL: Se Rir, Já Era!. Apresentado por Tom Cavalcante, a série vai reunir astros da comédia como Brunna Braga, Carol Zocolli, Eddy Junior, Fabio Rabin, Gigante Léo, Grace Gianoukas, Lindsay Paulino, Marianna Armellini, Mathy Lemos e Rafael Infante. A produção estreia na plataforma em 2 de dezembro.

Baseado em um formato japonês, LOL: Se Rir, Já Era! fez um tremendo sucesso no streaming brasileiro em 2021. O produto de piadas improvisadas levou muita gente às gargalhadas com Nany People, Thiago Ventura, Bruna Louise, Estevam Nabote, Diogo Defante, Marlei Cevada, Igor Guimarães, Noemia Oliveira e Yuri Marçal.

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A atriz Flavia Reis foi a grande vencedora da primeira edição, conquistando R$ 350 mil para uma instituição de caridade. Substituindo Clarice Falcão, Gkay foi escolhida para ajudar Tom Cavalcante a fiscalizar qual participante vai cair no riso, o que levará a ser eliminado. O último que rir vai levar a melhor na disputa.

Marcelo Adnet fez a alegria dos seguidores ao atender alguns pedidos inusitados. O humorista imitou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pedindo votos para seu arqui-rival, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois disputam a faixa presidencial no dia 30 de outubro. Adnet ainda imitou o filósofo Olavo de Carvalho e um outro candidato que disputou a presidência neste pleito, o Padre Kelmon (PTB).

A brincadeira aconteceu nos stories do Instagram do humorista. Respondendo a pedidos dos seguidores feitos em uma caixinha de perguntas. Em uma delas, o fã pediu para Adnet imitar o atual presidente Jair Bolsonaro solicitando votos para seu adversário, Lula. “É 13! Mais quatro anos disso aí eu não aguento, não”, diz Marcelo com a voz do candidato à reeleição.

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Além do chefe de Estado, o artista também imitou o filósofo Olavo Batista e o “candidato padre”, Padre Kelmon. Nos comentários, os fãs deixaram muitas risadas e parabenizações ao humorista.

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Hoje (26) o humorista, roteirista, produtor, comediante, apresentador, dublador e ator Leandro Hassum completa 49 anos de idade. O brasileiro ganhou notoriedade ao integrar o elenco do extinto humorístico programa da Globo, “Zorra Total”. Posteriormente, ele estrelou também o programa de televisão “Os Caras de Pau”, junto do polêmico Marcius Melhem. Nos cinemas, o artista se destacou em filmes de comédia. Confira a seguir, algumas produções de comédia para assistir com o ator: 

Até que a Sorte Nos Separe (2012) - Tino é um pai de família que tem sua rotina transformada ao ganhar na loteria. Em dez anos, o fanfarrão e sua mulher Jane gastam todo o dinheiro com uma vida de ostentação. Ao descobrir que está falido, ele é obrigado a aceitar a ajuda de Amauri, seu vizinho, um consultor financeiro nada divertido e extremamente econômico. Quando Jane engravida do terceiro filho, Tino faz de tudo para esconder da esposa que estão na lona, pois a recomendação médica é que a grávida evite fortes emoções. Disponível no Globoplay e Netflix.  

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O Candidato Honesto (2014) - João Ernesto conquista grande popularidade como presidente do Sindicato dos Motoristas de Ônibus. Um político corrupto, ele se candidata à Presidência da República. À frente nas pesquisas, João recebe um feitiço da avó e não consegue mais mentir. Disponível no Globoplay e Netflix.  

Não Se Aceitam Devoluções (2018) - Juca Valente é dono de um quiosque no litoral de São Paulo. Eterno namorador, ele não gosta de responsabilidades e não pensa em ter um relacionamento sério. Mas sua vida toma outro rumo quando uma ex-namorada norte-americana larga um bebê com ele e desaparece. Disponível no canal de televisão FX. 

Amor sem Medida (2021) - Ivana é uma bela advogada que se apaixona por Ricardo, um divertido cardiologista. Apesar da conexão, Ricardo é um homem baixo e o casal deve enfrentar a discriminação de outras pessoas e seus próprios preconceitos para viver esse amor. Disponível na Netflix. 

Um Show Comedy: Localizado na Av. Onze de Agosto, 306 B – Jardim Zaira. Abre a partir das 19hs. Obrigatório o uso de máscara, medição de temperatura e desinfecção das superfícies de um cliente para outro. O próximo evento de stand-up, marcado na sexta-feira (15), terá a presença do Casal Maloka às 21hs.  

Adega 33: Localizado na Rua Tapajós, 120 – Jardim Barbosa. Abre a partir das 17hs. Obrigatório o uso de máscara, medição de temperatura e desinfecção das superfícies de um cliente para outro. O próximo evento de stand-up, marcado na quarta-feira (13), terá a presença de Todas as Quartas Do Nosso Jeito. Também teve a presença dos humoristas Afonso Padilha e Nil Agra. 

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O Villarejo Bar Guarulhos: Localizado na Av. Onze de Agosto, 306 – Jardim Zaira. Abre a partir das 18hs. Para reservas, acesse o Instagram (@ovillarejo_bar). Com a presença de Um Show Comedy, também teve a presença do humorista Matheus Ceará. 

Por Camily Maciel

A banda de rock americana Foo Fighters decidiu se aventurar para além dos palcos e, sua próxima estreia será nas telonas, em um longa-metragem intitulado “Studio 666”, que mistura elementos de terror e comédia. Nesta sexta-feira (3), a banda revelou algumas cenas do filme em seu canal oficial do YouTube, acompanhe: https://www.youtube.com/watch?v=LkV2_4ZsqAQ&t=2s

O filme será protagonizado por todos integrantes da banda e contará o momento em que os membros do Foo Fighters decidem morar em uma mansão, para gravar seu 10º álbum de estúdio. Mas os planos começam a dar errado, pois ao chegar no local, os músicos percebem que a casa está tomada por fantasmas.

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“Studio 666” conta com direção do produtor cinematográfico BJ McDonnell e será gravado na mesma mansão em que o Foo Fighters gravou o disco “Medicine At Midnight” (2021), local aliás que o vocalista do grupo Dave Grohl afirma ser mal assombrado.

A produção tem estreia prevista para 25 de fevereiro de 2021 nos Estados Unidos, mas ainda não foi definida uma data para o Brasil. Além dos próprios integrantes do Foo Fighters, o filme contará com participações dos atores Jeff Garlin, Jenna Ortega, Leslie Grossman, Whitney Cummings e Will Forte.

Dani Calabresa, Bruna Louise, Carol Zoccoli e Tatá Werneck são humoristas que certamente você já viu na internet ou na televisão. Elas vieram a reboque de grandes nomes do humor nacional, como Dercy Gonçalves, Zezé de Macedo e Nair Bello, algumas das pioneiras no desbravamento de um cenário antes dominado exclusivamente pelos  homens e machismo nosso de cada dia.

Assim como essas humoristas de nomes já reconhecidos e carreiras consolidadas, outras tantas estão na luta para fomentar e solidificar um cenário mais equânime para as profissionais da área no país. Sobretudo no Nordeste, onde o movimento do stand up comedy começa ver surgir várias meninas dispostas a encarar esse desafio e, claro, fazer o público rir muito. 

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Até bem pouco tempo, a paraibana Josi Dionísio era uma das poucas mulheres do stand up no Nordeste. Na Paraíba, continua sendo a única. Ela própria demorou a iniciar a carreira por medo de se jogar em um espaço onde, até então, só via homens, ainda que esses a encorajassem a tentar. “Eu ia a muitos shows e sempre que eu ia assistir eram homens. Eu ficava: ‘vocês querem que eu faça, mas eu chego aqui e só tem homem, eu não me encontro aqui”, diz em entrevista ao LeiaJá. 

Josi é a única mulher a fazer stand up na Paraíba. Foto: Divulgação

Porém, a despeito da insegurança e temor de Josi, a vontade de subir ao palco a estimulou a buscar meios de fazê-lo. Pela internet, ela começou a descobrir outras meninas, ao redor do país, que já se aventuravam no meio e ver suas iguais se lançando naqueles espaços a encorajou. Tanto que, em sua estreia, além do nervosismo e do medo, a humorista enfrentou até mesmo a “bunda da Anitta”, que no mesmo dia se apresentava em um festival na cidade. “Foi um pouco injusto. Lá tinha bebida, dança, a Anitta balançando a raba e no nosso show só tinha meus amigos feios e eu, a única mulher. Só tinha os patrocinadores no show e o dono do bar, foi bem difícil, mas eu gostei”.

Gostou tanto que não desceu mais do palco e já se vão dois anos de carreira. Nesse tempo, Josi estreitou os laços com outras humoristas, abriu shows para a catarinense Giovana Fagundes que, segundo ela, “faz questão de ter mulheres” abrindo suas apresentações, e vem encorajando outras meninas a entrarem na profissão. Algo, talvez, tão desafiador quanto começar de fato. “ (Quando) chega uma menina, ela vai fazer a primeira apresentação e naturalmente vai ser ruim, que nem a minha que competi com a Anitta, você tem que persistir e continuar. Mas geralmente, as meninas se assustam e vão embora. Toda vez eu perco uma amiga e eu não gosto de despedidas”, diz a paraibana. 

Com dois anos de carreira, Josi tem feito parte de uma rede de apoio de mulheres comediantes. Foto: Divulgação

Outra humorista que encontrou conforto ‘se vendo’ no palco através de outra mulher foi a pernambucana Michele Félix. Estudante de teatro, ela conta que sempre se identificou com a comédia, mas a falta de representatividade a impedia de se jogar no stand up. Após frequentar alguns shows no Recife, ela assistiu a uma apresentação de Andy Rodrigues que abriu um horizonte de novas possibilidades para ela. “Quando você não vê uma outra mulher em cena, você se sente um pouco acuada: ‘será que é pra mim?’.É tanto homem, né? E de certa forma acaba criando uma barreira para as meninas. Dentro do stand-up do Recife, os meninos aceitam bastante as meninas, mas essa ideia de ser uma área masculina acaba afastando”.

Ao passo que vão estreando suas carreiras, essas meninas acabam criando uma rede de encorajamento e apoio. Josi e Michele, e algumas outras profissionais de todo Brasil, estão juntas em um grupo de WhatsApp no qual trocam figurinhas, dicas e sugestões. E embora esse elo de força pareça ser suficiente para encarar o machismo que ainda as afronta, entre essas dicas estão estratégias para ganhar o público e driblar possíveis inconvenientes. 

Michele Félix está iniciando na carreira e conta com a rede de apoio das colegas. Foto: Arquivo pessoal

A paraibana Josi conta que para as humoristas, o show só começa mesmo depois que elas conseguem provar que são merecedoras da atenção do público, coisa que os profissionais homens não precisam fazer. Para isso, elas lançam mão de piadas “coringas” que vão esquentando o público até que sua atenção esteja totalmente ganha. "Quando entra uma mulher no palco  tem cara que dá as costas”, conta.  

Além disso, essas profissionais costumam tomar cuidados quanto ao figurino e até a maquiagem, detalhes capazes de influenciar no resultado final da apresentação. “Se tiver maquiagem mais forte o resultado do show é um, se tiver mais fraca é outro.. Eu estou até usando roupas mais neutras, é uma estratégia. Também tem meninas (no público) que se sentem enciumadas nitidamente. Tenho foto que o cara tá rindo e a mulher tá chateada do lado: ‘Por que meu homem tá rindo com essa menina que tá falando de depilação?’. As outras meninas (humoristas) também comentam isso”.

O apoio que se dão, no entanto, tem ajudado a atravessar essas dificuldades e procurar seu lugar ao sol no mundo do stand up. A pernambucana Michele, com apenas duas apresentações oficiais no currículo, por enquanto, garante não levar seu gênero em conta na hora de executar o seu trabalho. “Eu não me limito por ser mulher, mas o que falo no meu texto é muito sobre minha vivência. Eu recebo dicas das meninas  pra afinar o texto pra me sentir segura. Você vai se achando aos poucos, eu tô me achando ainda no palco”. 

Como as colegas, Michele tem o sonho de viver exclusivamente da comédia. Foto: Arquivo pessoal

Mulherada no palco

Neste sábado (25), Josi Dionísio e Michele Félix subirão ao palco do Guarani Café, no Recife, ao lado de outras seis humoristas, para o festival Novas (A)Normais. O espetáculo, realizado pela DuMangue Produções, é uma iniciativa que visa incentivar o público a consumir o stand up das meninas, bem como abrir espaço para que elas possam mostrar seu trabalho.

A produtora do evento, Élida Rafisa, diz que o show é “um marco” na cena do Nordeste e frisa a importância de iniciativas como essa: “Existe ainda uma minorização do papel da mulher dentro do stand-up. A gente vem de uma sociedade integralmente machista, em conversa com os meninos (sócios da produtora), a gente propôs começar a abraçar essas ideias de minorias mesmo, primeiro com as mulheres. Há muitos anos na cena do Recife vem se tentando integrar as mulheres, só faltava oportunidade, o espaço para elas terem público. Elas precisam de show, então a gente criou esse pra estrear. Paralelamente temos colocado sempre meninas em outras apresentações, sempre de duas em duas”.

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Em Novas (A)Normais, a paraibana Josi Dionísio será a mestre de cerimônias da noite, conduzindo o público e apresentando suas colegas. Integram o elenco, além dela e Michele, as pernambucanas Anayra Bandeira, Andy Rodrigues, Babi Maybell, Érica Ferrer, Ninha Rodrigues, e a convidada Mari Camargo, vinda do Rio Grande do Sul. 

A ideia, após a estreia, é levar o espetáculo para outros estados nordestinos para fortalecer o movimento. “O Nordeste em si não tem uma cultura de ir pra show de stand-up. A prioridade hoje é a gente solidificar a cena aqui. A gente quer que a pessoa vá comprar a comédia, o stand-up e não só o artista. Consequentemente, dar visibilidade a elas (humoristas), transformando o pessoal em vitrine para começar a ir pra lá (Sudeste) como convidadas. Acho tão bonito quando o pessoal vem de São Paulo pra cá como convidado, por que não o contrário? É valorizar o que é nosso”, diz Élida.  

Deixa ela trabalhar

Enquanto se preparam para mais um show, essas meninas do stand-up sonham com um futuro mais próspero para a categoria. Em comum, além da vontade de fazer o público rir muito, elas têm o desejo de viver exclusivamente de sua arte, em um cenário de maior valorização ao seu fazer artístico. “Tá 20 reais o quilo do peito de frango, gente, eu tenho que trabalhar”, brinca Josi, que atualmente complementa sua renda como animadora de festas infantis. “De tarde eu to de Peppa Pig, de noite já to de Josi, contando piada sobre DIU, não tem nada a ver é bem aleatório. Pra mim a maior felicidade seria viver de comédia totalmente e que meus amigos vivessem (dela) também, porque aí sim eu seria muito feliz”.

A pernambucana Michele, que vem dividindo a comédia com a vida acadêmica - ela finaliza o curso de Licenciatura em Teatro na Universidade Federal de Pernambuco este ano -,  vai pelo mesmo caminho, desejando um futuro de muito trabalho não só para si mesma, mas também para outras comediantes. “Quando você trabalha com humor você sempre tem que ter um emprego a mais, pelo menos no Recife. Espero poder ter a possibilidade de trabalhar só com humor. Não sei se é muito utópico da minha parte, mas espero isso. E isso só acontece quando você muda a cena, quando ela se abre mas, quando mais meninas entram nela. No futuro, eu espero que a cena esteja mais aberta para ir pra outros lugares e para virem mais pessoas, mais mulheres”. 

Serviço

Novas (A)Normais - com Josi Dionísio, Anayra Bandeira, Andy Rodrigues, Babi Maybell, Érica Ferrer, Ninha Rodrigues, Mari Camargo e Michele Félix

Sábado (25) - 20h

Guarani Café Bar (Rua Dom Bôsco, 498 - Boa Vista)

Ingressos à venda no Sympla

 


 

O popular seriado de comédia americano “Friends” (1994-2004) completa 27 anos de sua primeira exibição. Durante 10 anos, as histórias protagonizadas por Ross Geller, Rachel Green, Monica Geller, Chandler Bing, Joey Tribbiani e Phoebe Buffay fizeram parte da vida de muitos fãs e, mesmo após o fim, o seriado ainda é assistido e celebrado por todo o mundo.

“Friends” é classificado como “comédia de situação” ou pelo termo popularmente conhecido “Sitcom”, que define personagens que vivem histórias comuns e cotidianas, mas que sempre puxa para um tom de comédia. Uma característica que sempre marca presença em uma sitcom, são as risadas de fundo.

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A série foi concebida pelo produtor David Crane e pela diretora televisiva Marta Kauffman. O seriado narra o cotidiano de seis amigos que precisam encarar desafios da vida adulta, que vão desde a necessidade de conquistar um bom emprego, lidar com relacionamentos, casamentos, divórcios e filhos.

Desde a sua conclusão, o programa já foi reprisado em diversas localidades do mundo e se tornou o favorito nas plataformas de streaming,  esteve presente e conquistou diversas premiações, entre elas, seis Prêmios Emmy e um Globo de Ouro.

O último episódio que foi ao ar em 6 de maio de 2004 no canal NBC foi visto, segundo dados de audiência da época, por 52,5 milhões de americanos e se tornou o quarto final de seriado mais assistido da televisão.

Mesmo 17 anos após o seu fim, “Friends” continua a ser assistido pelo público das antigas, além de ganhar novos fãs. Essa ativa comunidade costuma debater os episódios, criar teorias e discutir sobre situações corriqueiras do seriado, como por exemplo, o fato de Ross ter ou não traído Rachel ou se eles realmente tinham "dado um tempo". Embora o sucesso do seriado seja indiscutível, muito se debate a respeito dos fatores que levaram o programa a sua consagração.

Na visão do crítico de cinema Rafael Argemon, diferente de outras sitcoms que abordavam um núcleo familiar, “Friends” apresentava um novo conceito de “família”. “No pitch para vender sua criação para redes de TV, Marta Kauffman e David Crane explicavam a série como 'uma questão de amizade, quando você está solteiro na cidade, seus amigos são sua família'”, aponta.

Segundo Argemon, “Friends” veio com a proposta de alcançar um público que cresceu com as sitcons, mas que não se identificavam com as histórias abordadas em muitas delas. “Os pais estavam fora de cogitação. O público se sentia parte daquele grupo de jovens de vinte e poucos anos, um tanto desnorteados, sem saber exatamente qual o rumo de suas vidas”, explica o crítico.

Em “Friends”, os personagens precisavam encarar o drama de relacionamentos mal sucedidos, sensações de derrotas por não conseguirem o emprego dos sonhos, por não estarem satisfeitos com seus atuais trabalhos ou por serem demitidos. “Eles não tinham certeza para onde iriam, mas não se preocupavam com isso, pois tinham seus amigos para seguir de mãos dadas por essa jornada”, descreve Argemon.

Ame ou Odeie

Em meio ao sucesso de “Friends”, um fenômeno que pode ser observado é que não existe um meio termo entre o público: ou a pessoa ama o seriado, a ponto de considerá-lo perfeito ou ela a odeia com todas as suas forças.

De acordo com Argemon, um dos motivos que fazem a série ser celebrada por muitos, é que ela não pregava a necessidade de ter um bom emprego, se casar ou possuir uma casa, como fatores determinantes de felicidade. “Além do fato de que era uma série engraçada, bem escrita e com personagens marcantes, que se encaixaram perfeitamente com a escolha do elenco. Na época em que esteve no ar, ela representava muito bem os estereótipos de uma geração”, ressalta.

Por outro lado, o crítico lembra que na passagem da década de 1990 para os anos 2000, questões como representatividade não estavam presentes na TV e “Friends” é uma série branca. “Tudo girava em torno de brancos de classe média com problemas de classe média. Uma representação nada realista de uma cidade multicultural e com um grande abismo social como Nova York. Comparada às séries atuais voltadas ao público na casa dos 20 anos, Friends é jurássica”, enfatiza Argemon.

Mesmo com esses problemas, o crítico realça que a série não veio com a proposta de se apegar a temas específicos de sua época ou tratar de questões mais espinhosas, pois tudo é visto por uma perspectiva mais amigável. “Apesar da falta de representatividade que hoje é tão urgente, 'Friends' tem material para perdurar no imaginário da TV por muitas décadas mais”, afirma Argemon.

Vale lembrar que entre os fãs, existe uma rivalidade entre os seriados de comédias, que muitas vezes resultam na discussão de “qual é o melhor?”. Por conta disso, muitos comparam “Friends” (seja em nível de superioridade ou inferioridade) a outras produções do gênero, como “The Big Bang Theory” (2007-2019), “How I Met Your Mother” (2005-2014), “Brooklyn Nine-Nine” (2013-2021), “Um Maluco no Pedaço” (1990-1996) e até mesmo o seriado mexicano “Chaves” (1971-1980) é colocado na briga.

O reencontro de “Friends”

Neste ano, os fãs da série foram presenteados com o “Friends: The Reunion”. O programa não se trata de um novo episódio, mas funciona no formato de entrevista em que os principais atores da série, David Schwimmer, Jennifer Aniston, Courteney Cox, Matt LeBlanc, Lisa Kudrow e Matthew Perry se reencontram para relembrar os tempos de gravações e curiosidades da época.

O especial contou com diversas participações especiais e, segundo os autores, essa foi a primeira vez em 17 anos que todo o elenco se reuniu. Durante o especial, é possível conferir representações bem fiéis aos cenários do programa e reinterpretações de algumas cenas conhecidas.

“Friends: The Reunion” está disponível no serviço de streaming HBO Max, assim como todos os episódios do seriado.

Nesta semana, segundo informações do portal norte-americano The Hollywood Reporter, foi confirmado que a produtora A24 dará seus primeiros passos para a composição de um novo longa-metragem. A data de estréia e o nome do longa ainda não foram revelados.

A produção promete ser ambiciosa e conta com nomes renomados do cenário cinematográfico, como a atriz Tilda Swinton, além de Emma Stone, que dessa vez vai estar à frente da produção, junto com seu marido, Dave McCary.

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A direção e roteiro ficarão sob a responsabilidade do comediante Julio Torres, que até agora fez contribuições artísticas para a televisão. Torres é mais conhecido por escrever alguns episódios do talk show norte-americano “Saturday Night Live”, além da comédia televisiva “Los Espookys” (2019).

A24 é um estúdio de cinema norte-americano fundado em agosto de 2012, que está em ascensão e recorrentemente aparece em festivais de cinema, com seus filmes “fora da caixa”, seja em Cannes e Toronto.

Um dos grandes destaques da produtora é o recente “O Farol” (2019), dirigido por Robert Eggers, que apresenta dois marinheiros isolados em uma ilha deserta. Além de “Midsommar – O Mal Não Espera a Noite” (2019), que aborda a história de um casal em crise que vai para a Suécia a fim de estudar os hábitos e costumes de um grupo de nativos.

 

A produtora de filmes Morgan Creek revelou que a Amazon Studios está com projetos para desenvolver o terceiro filme da saga de comédia "Ace Ventura". A franquia foi estrelada por Jim Carrey na década de 1990, com os títulos "Ace Ventura: Um Detetive Diferente" (1994) e "Ace Ventura 2: Um Maluco na África" (1995). O estúdio ainda não confirmou se o ator voltará a viver o protagonista.

O novo projeto será escrito Josh Miller e Pat Casey, os mesmos roteiristas de "Sonic – O Filme" (2020). A produção trouxe Carrey como inimigo do ouriço azul, o Doutor Robotinic. O ator já está gravando "Sonic – O Filme 2", com previsão de estreia para o ano que vem.

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Em 2017, o presidente da Morgan Creek, David Robinson, afirmou que estava com planos de modernizar algumas de suas produções. A ideia era reviver clássicos conhecidos pela geração anterior e que poderiam ter uma modernização para trazer identificação com o público atual. Carrey faria o protagonista de "Ace Ventura" e passaria o legado de sua história para um filho ou filha. A produção não avançou e ficou na gaveta da produtora.

Os anos 1990 foi um divisor na carreira de Carrey. Ele esteve em comédias que foram aclamadas pelo público. Além de "Ace Ventura", em 1994 foram lançados "O Máscara" e "Débi e Loide". O ator também ficou conhecido por papéis no drama, como em "O Show de Truman" (1998) e "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" (2004), onde contracenou com Kate Winslet.

Por Thaiza Mikaella

Quem não adora o natal? A prova que a data é amada é de que os filmes natalinos fazem um enorme sucesso nas plataformas de streaming. Anualmente, novos longas entram no catálogo. O LeiaJá fez uma lista com ótimos exemplares para você assistir na Netflix. Confira:

A Princesa e a Plebeia – Nova Aventura

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O filme traz Vanessa Hudgens, estrela de High School Musical, como protagonista e vilã. A Princesa e a Plebeia – Nova Aventura é o segundo da franquia de mesmo nome e a Netflix já confirmou um terceiro.

Crônicas de Natal: Parte Dois

Este também é uma sequência e expande o universo do primeiro. O filme traz os bastidores do papai noel, com todo o trabalho para entregar os presentes a tempo, além de uma ameaça misteriosa que pretende acabar com o natal.

Amor com Data Marcada

Esse é especialmente para os fãs de comédia romântica, com um boa pitada de natal no meio. O filme é estrelado por Emma Roberts.

Missão Presente de Natal

Esse é é baseado em uma operação real das Forças Armadas dos EUA, uma ação humanitária anual para entrega de presentes de natal em ilhas habitadas e remotas do mundo. A produção é estrelada por Kat Graham e Alexander Ludwig.

Uma Invenção de Natal

Com canções originais de John Legend e as atuações de Forest Whitaker e Ricky Martin, Uma Invenção de Natal traz a história de um inventor de brinquedos que teve seus projetos roubados.

Um dos nomes que vem se destacando no cenário do stand up comedy brasileiro, Afonso Padilha, vem ao Recife, na próxima segunda (23), para uma dupla apresentação. Ele participa da abertura da nova temporada de stand-up do Manhattan Café Theatro, sob comando do comediante Bruno Romano. Também participa da noite o pernambucano Rafael Tibério. 

O criador de conteúdo Bruno Romano, do Comédia Corporativa, é quem comanda a noite de humor que terá dose dupla. Ele recebe o curitibano Afonso Padilha, um dos destaques da atual cena do stand-up nacional, protagonista do especial de humor da Netflix, Alma de Pobre. 

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Além disso, também sobe ao palco o pernambucano Rafael Tibério, produtor do Fábrica de Piadas. Com a primeira sessão, às 21h, esgotada, a casa disponibilizou uma sessão extra, às 18h. Os últimos ingressos estão disponíveis no Sympla.

Serviço

Stand-up Comedy com Afonso Padilha no Manhattan

Segunda (23) - 18h

Manhattan Café Theatro (R. Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 40



 

O calendário brasileiro é cheio de datas comemorativas e uma das melhores coisas da vida, rir, certamente não poderia ficar de fora dele. Sendo assim, nesta sexta, 6 de novembro, é celebrado o Dia Nacional do Riso.  

Não se sabe exatamente o motivo pela escolha da data no entanto, nada mais justo do que ter um dia para celebrar o riso em um país repleto de bons comediantes e humoristas. Chico Anysio, Jô Soares, Renato Aragão, Rogério Cardoso e até os mais jovens, como Whindersson Nunes, comprovam tal tese. 

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Porém, o humor no país não dispõe apenas de homens em seu rol de grandes exemplos. Desde Dercy Gonçalves e Nair Bello, o Brasil tem contado com mulheres incríveis que garantem o bom humor e a comédia em uma nação de tamanhas dificuldades. Para celebrar essa data, o LeiaJá elencou seis nomes da nova geração de humoristas que, se você ainda não conhece, precisa conhecer agora. 

Livia La Gatto

Com tiradas perspicazes e o sotaque argentino da personagem Consuelo, “flogueira e conselheira profissional”, Livia La Gatto acumula mais de 200 mil seguidores, só no Facebook e Instagram. A humorista também ataca nas paródias, sempre levantando temas referentes ao atual cenário político do país com críticas engraçadas e pertinentes. 

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Bruna Louise

Bruna Louise é considerada uma das maiores representantes do stand up comedy no país, atualmente. Nas redes sociais, ela acumula seguidores pelo seu jeito autêntico e despojado de ser e de fazer piada. A humorista não abre mão de falar o que pensa, sem se preocupar com os julgamentos da patrulha do ‘politicamente correto’. Palavrões e temas considerados tabu para mulheres, como sexo, são tratados por BLou de forma natural e, sem dúvidas, hilária. 

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Carol Zoccoli

Carol é outra representante de peso do stand up comedy. Ela é dona de um humor sagaz e também não tem pudores na hora de abordar os mais variados temas em suas piadas. A maconha, por exemplo, é um dos assuntos corriqueiros em seu repertório e ela o traz de maneira muito natural (trocadilhos à parte). No seu perfil no Instagram, Zoccoli também fala bastante de política e uma das maiores pedidas por lá é a novela ‘Mãe Bolsonarista, filha maconheira - a novela da família brasileira’. 

Arianna Nutt

A alagona Arianna Nutt entrou de vez para o mundo da comédia após vencer um concurso de stand up comedy. Dona de um ritmo próprio para fazer rir, ela usa sua vivência enquanto mulher nordestina que tenta sobreviver no sudeste para mandar suas piadas. Em suas redes sociais, Ariana compartilha parte de seu material e suas participações no programa A Culpa é da Carlota, do canal pago Comedy Central, do qual faz parte. 

Giovana Fagundes

Giovana é atriz, modelo, designer e também, comediante. Ela é ex-integrante do programa Pânico na Rádio e faz parte do elenco do Tá Pago, na TNT. Nas redes sociais, a humorista compartilha um conteúdo baseado em temas como política e feminismo, com bastante humor e sagacidade. Ela também percorre o Brasil apresentando seus shows de stand up comedy. 

Pequena Lo

Pequena Lo se diz psicóloga e influenciadora mas, no fundo, é uma baita comediante. A mineira faz muita comédia nas redes sociais, compartilhando vídeos nos quais retrata passagens do cotidiano, como a forma de se comportar em uma festa, na escola e com amigos, entre outros temas. Às sextas, ela apresenta, no Instagram, o quadro Tapa da pequena Rô, no qual lê perguntas dos seguidores e dá conselhos, como uma guia ou terapeuta. Garantia de risos, na certa. 

 

Os filmes clássicos do ator e cineasta Amácio Mazzaropi (1912-1981) vão ganhar espaço no ambiente digital. No início de novembro, os mais famosos filmes estrelados pelo humorista estarão disponíveis nos catálogos dos canais de streaming Amazon Prime Video, Looke, Now e Vivo Play.

Os assinantes das plataformas vão ter acesso a comédias como "Chofer de Praça" (1959), primeira produção do caipira mais famoso do cinema nacional e que tem direção de Milton Amaral (1934-1995). O emblemático "Jeca Tatu" (1960), também dirigido por Amaral, é outro clássico dos catálogos. A seleção ainda apresenta títulos como "O Vendedor de Lingüiça" (1962), "Casinha Pequenina" (1963) e "Meu Japão Brasileiro" (1965), do diretor Glauco Mirko Laurelli (1930-2013), além de "O Jeca e a Freira" (1968) e "No Paraíso das Solteironas" (1969), dirigidos pelo próprio Mazzaropi.

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O talento e a irreverência das personagens caipiras, que retratavam a vida no campo nas produções de Mazzaropi, também apresentavam elenco com nomes conhecidos da música e do cinema nacional. Além das atrizes Geny Prado (1919-1998), Zilda Cardoso (1936-2019), Ana Maria Nabuco e atores como Tarcísio Meira, as obras traziam figuras como a cantora Elza Soares, os cantores Agnaldo Rayol e Peri Ribeiro (1937-2012), além dos irmãos Cely Campello (1942-2003) e Tony Campello.

Considerado um dos maiores nomes do humor no Brasil, Mazzaropi nasceu em Taubaté (SP). Vítima de um câncer, o ator morreu em 13 de junho de 1981. O artista começou a carreira no circo, no fim da década de 1920, e também ganhou notoriedade com programas de rádio e televisão, antes de enveredar para o cinema.

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