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A candidata democrata a presidente dos Estados Unidos, Hillary Clinton, foi entrevistada neste sábado (2) por agentes do FBI sobre o uso de um servidor de e-mails privados durante o período em que ela foi secretária de Estado. O porta-voz da campanha de Hillary, Nick Merrill, diz em comunicado que a entrevista ocorreu de forma voluntária.

Segundo ele, a entrevista não foi inesperada e não sugere que Clinton ou qualquer pessoa tenha de enfrentar um processo. Especialistas legais visualizam um processo criminal como extremamente improvável. A entrevista pode indicar que as investigações do Departamento de Justiça estão chegando ao fim. Fonte: Associated Press.

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A pré-candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, defendeu o seu uso de uma conta pessoal de email no período em que foi secretária de Estado do presidente Barack Obama. Segundo Hillary, a prática era permitida na época, mas ela se arrepende de tê-la adotado.

"Eu era permitida', disse Clinton em uma entrevista à rede ABC News. "E as regras ficaram mais claras desde que eu deixei o posto. Dito isso, eu volto a afirmar que foi um erro e que, se pudesse voltar ao passado, faria diferente."

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Nesta quarta-feira (25), o inspetor-geral do Departamento de Estado, Steve Linick, enviou um relatório ao Congresso com duras críticas ao uso de uma conta privativa de email por Hillary no tempo em que ocupou o cargo. Segundo o documento, a prática impede o órgão de manter registros sobre a atividade do secretário de Estado, entre outras.

"Funcionários do Departamento precisam utilizar sistemas de informação autorizados pela agência para conduzir operações cotidianas. O uso de sistemas não autorizados cria riscos significativos de segurança", concluiu.

O inspetor-geral notou que Colin Powell, secretário de Estado sob a gestão do republicano George Bush, também utilizou exclusivamente uma conta pessoal de email para tratar de negócios ligados ao governo, mas salientou que as regras haviam "se tornado consideravelmente mais detalhadas e sofisticadas" quando Hillary assumiu o posto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Investimentos em infraestrutura devem ser prioridade no governo da pré-candidata pelo partido Democrata à presidência dos EUA Hillary Clinton, caso seja eleita. A proposta anunciada nesta quarta-feira por sua coordenação de campanha é que sejam gastos US$ 275 bilhões no setor ao longo de cinco anos.

Os detalhes sobre esses recursos, no entanto, não foram divulgados. A ideia é enviar o pacote ainda nos cem primeiros dias de governo. Segundo a equipe de Hillary, o montante seria o investimento mais relevante em infraestrutura desde a construção do sistema rodoviário interestadual realizado na gestão do presidente Dwight Eisenhower.

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Gastos com infraestrutura são apoiados principalmente por sindicatos, que visam os postos de trabalho que deverão ser criados para a realização das obras. O plano original da candidata é formado por US$ 250 bilhões de recursos federais, além de US$ 25 bilhões de fundos específicos criados para o setor.

Apesar desses altos valores, a coordenação de campanha afirma que a infraestrutura é a segunda prioridade da candidata para os primeiros meses de governo. No topo da lista está a revisão das leis de imigração. Fonte: Dow Jones Newswires.

O pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que "em alguns casos, professores deveriam ter armas em salas de aula". Minutos antes, ele havia dito que não defendia o uso de armas de foto em salas de aula.

A afirmação, feita durante uma conversa telefônica com o programa de televisão "Fox & Friends", foi ridicularizada por críticos do político. O site liberal Thinkprogress postou que "Donald Trump quer armas nas salas de aula mas não quer armas nas salas de aula".

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Trump tentou fazer distinção entre permitir o uso de armas em escolas de forma generalizada e conceder permissão a alguns professores, em determinados casos. "Não estou defendendo armas de fogo em salas de aula", disse Trump. "Mas, lembre-se, em alguns casos, professores deveriam ter permissão para ter arma dentro da sala de aula. Professores treinados deveriam ter essa permissão", complementou.

Os comentários foram feitos na esteira do discurso de Trump, na sexta-feira, na Associação Nacional do Rifle, durante o qual o pré-candidato disse que se for eleito vai rever medidas decretadas por Obama para impor restrições à compra de armas.

Hillary Clinton, pré-candidata do partido Democrata, rebateu as declarações de seu rival. "Em seu primeiro dia de governo, ele ordenaria que toda escola nos Estados Unidos permitisse armas nas salas de aula. Este não é o caminho de nos mantermos mais seguros", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Donald Trump e Hillary Clinton devem obter vitórias nas primárias dos seus respectivos partidos no Estado norte-americano da Pensilvânia na terça-feira, apontou uma nova pesquisa de Wall Street Journal, NBC News e Marist.

No lado do Partido Republicano, Trump lidera as intenções de voto de 45% dos eleitores que devem participar das primárias republicanas, segundo a pesquisa, superando o senador do Texas Ted Cruz por 18 pontos porcentuais. Cruz tem o apoio de 27% dos prováveis eleitores, e o governador de Ohio, John Kasich, tem 24%.

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No lado do Partido Democrata, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton conta com vantagem de 15 pontos percentuais sobre o senador de Vermont Bernie Sanders. Hillary tem 55% das intenções de voto dos eleitores que devem participar das primárias do Partido Democrata na Pensilvânia, em comparação com os 40% que preferem Sanders, conforme a pesquisa.

Os principais candidatos de ambos os partidos querem aumentar sua vantagem de delegados nas primárias de terça-feira na Pensilvânia e em quatro outros Estados.

Para os republicanos, os resultados estaduais na Pensilvânia serão simbólicos. Não importa qual candidato ganhar na terça-feira, 54 dos 71 delegados do Estado ficam livres para escolher quem quiserem na convenção de nomeação nacional do Partido Republicano. A disputa democrata na Pensilvânia tem mais peso. Os 189 delegados serão divididos com base no desempenho dos candidatos no Estado e no resultado em cada um dos 18 distritos da Pensilvânia.

"Trump e Clinton estão ambos posicionados para ganhar o voto popular", disse Lee Miringoff, diretor do Instituto de Opinião Pública da faculdade Marist. "Para os democratas, o que conta é o número de delegados. Mas, para os republicanos, o voto popular não garante uma grande parte dos delegados na convenção." Fonte: Dow Jones Newswires.

Os pré-candidatos Democratas à Presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders e Hillary Clinton fizeram campanha no Estado norte-americano de Wisconsin neste sábado (2) e eram esperados em um jantar do Partido Democrata em Milwaukee na noite de hoje. As primárias da sigla no Estado devem ser realizadas na terça-feira.

Sanders disse em evento no norte da cidade de Milwaukee que policiais que descumprem a lei ao atirar em cidadãos desarmados "devem ser responsabilizados". O pré-candidato tenta atrair os votos do eleitorado negro, que tem preferido a sua oponente, Hillary Clinton, nas prévias do partido. Sanders defendeu ainda mudanças no sistema de justiça criminal, a descriminalização do porte de maconha e o fim de leis de identificação de eleitores que desproporcionalmente mantêm minorias nos EUA afastadas das eleições no país. Ele subiu ao palco sob aplausos, mas de uma plateia de 250 pessoas, cerca de metade do público esperado.

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Hillary Clinton, por outro lado, tentou estabelecer um contraste com Sanders, ao enfatizar sua trajetória como Democrata. "Tenho sido uma Democrata com orgulho durante toda a minha vida adulta e acho que isso é importante se estamos selecionando alguém para ser um candidato Democrata do Partido Democrata", afirmou Clinton, a centenas de pessoas que se reuniram em um salão de hotel na cidade de Eau Clair. O comentário de Clinton parece ser um ataque contra Sanders, senador independente pelo Estado de Vermont, que se descreve como socialista democrático. Fonte: Associated Press.

Bernie Sanders venceu a prévia do estado de Washington para a eleição presidencial dos EUA. Com 31% dos votos computados, o senador de Vermont superava sua rival Hillary Clinton por 76% a 23,7%. Esta é a segunda vitória do dia do pré-candidato sobre a líder na disputa democrata à Casa Branca, nos três estados que realizam prévias neste sábado. Mais cedo, Sanders venceu no Alasca. O Havaí é o terceiro estado que realiza prévia neste final de semana.

A vitória do senador em Washington significa que ele deve receber a maioria dos delegados do estado. Mas a contagem exata pode não ser conhecida por várias semanas. Com 101 delegados em jogo, Washington é o maior prêmio das três disputas deste sábado. Trinta e quatro dos delegados de Washington são concedidos numa base estadual. Sanders vai ganhar pelo menos 18 desses, e Hillary Clinton vai receber pelo menos cinco. Os demais 67 delegados são atribuídos com base em resultados de voto em distritos congressionais do estado. Esses delegados serão concedidos em uma data posterior, quando o Partido Democrata do estado libera as distribuição de votos por distrito congressional.

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Sanders espera que os votos deste final de semana deem a ele um impulso em seus esforços para chegar mais perto da líder Hillary Clinton. O senador tem atraído um consistente apoio de eleitores liberais e de jovens. Boa parte de suas vitórias tem sido em estados com maioria branca e em disputas no formato caucus, que tendem a atrair mais ativistas liberais democratas. As disputas deste sábado ocorreram no formato caucus, isto é, uma espécie de assembleia na qual os eleitores podem discutir antes de votar. Sanders já havia vencido em sete de nove caucus realizados até agora, enquanto Hillary tem tido melhor desempenho no modelo "primária".

Ainda assim, ela segue firme na frente. Hillary entrou nas prévias deste sábado com uma liderança de mais de 300 delegados em relação a Sanders. Ela tem 1.223 delegados, com base nas primárias. Sanders agora tem pelo menos 929. Incluindo os superdelegados, ou autoridades do partido que podem apoiar qualquer candidato, ela tem pelo menos 1.692, ante os 958 de Sanders. São necessários 2.383 para vencer.

Fonte: Associated Press

Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton, do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano, venceram as primárias realizadas hoje na Flórida. Outros quatro estados americanos também realizaram hoje prévias eleitorais e a apuração dos votos está em andamento.

Na Carolina do Norte, Hillary já foi apontada como vencedora pelo Partido Democrata. Fonte: Associated Press

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A pré-candidata Hillary Clinton venceu o caucus do Partido Democrata nas Ilhas Marianas do Norte, com 54% dos 189 votos. Com o resultado, ela fica com quatro dos seis delegados do território dos Estados Unidos localizado no Oceano Pacífico. O outro pré-candidato democrata, Bernie Sanders, ganhou os outros dois delegados.

Com base nas primárias e caucuses realizados até agora, Clinton tem o apoio de 766 delegados e Sanders, de 551. Incluindo os chamados "super delegados", líderes do partido que podem mudar a sua lealdade e apoiar qualquer candidato, independentemente de como seus Estados de origem votaram, Clinton fica com 1.227 delegados, enquanto Sanders deve ser apoiado por 576 delegados.

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As Ilhas Marianas do Norte têm uma população de 52 mil pessoas. Este é um dos cinco territórios dos Estados Unidos que ajudam a escolher o candidato democrata, mesmo que seus cidadãos não votem nas eleições presidenciais, que acontecem em novembro. Fonte: Associated Press.

Hillary Clinton e Bernie Sanders disputaram na noite desta quarta-feira para mostrar qual dos dois seria mais amigável em relação ao migrantes, em um debate acirrado pela indicação democrata para as eleições presidenciais americanas, em novembro.

Os dois candidatos dedicaram grande parte do tempo para discutir o tema migratório durante um debate realizado em Miami e televisado pelas redes CNN e Univisión. Os pré-candidatos prometeram frear as deportações de imigrantes ilegais sem antecedentes criminais e aprovar uma reforma migratória para sua regularização.

"Não deportarei crianças, também não quero deportar membros de uma família", disse Clinton ao responder sobre sua disposição de deter a deportação de menores, muitos refugiados da violência na América Central.

Sobre os mais de 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, muitos latino-americanos, a ex-secretária de Estado disse que sua prioridade será "deportar criminosos violentos, terroristas e qualquer um que ameace nossa segurança". O senador Bernie Sanders também se comprometeu a "não deportar crianças dos Estados Unidos".

Clinton e Sanders lembraram seu passado de luta a favor dos imigrantes e garantiram que uma reforma migratória que preveja a regularização será prioridade caso sejam eleitos. Hillary assegurou que sua postura é mais progressista do que a do presidente Barack Obama, principalmente porque seu governo porá fim à expulsão de "pessoas que vivem sua vida e trabalham no país".

"Espero discutir uma reforma migratória integral, que inclua um caminho para a cidadania, isto será uma das prioridades de meus primeiros 100 dias como presidente", prometeu Clinton. O senador por Vermont, 74 anos, adotou a mesma posição. Mas os candidatos também trocaram críticas por no passado terem tido posturas menos favoráveis aos imigrantes, dentro da luta por ganhar a simpatia-chave do eleitorado hispânico.

A ex-secretária de Estado, por sua vez, atacou o polêmico pré-candidato republicano Donald Trump por suas ofensas aos mexicanos e imigrantes. "Critiquei quando ele disse que os mexicanos eram estupradores, quando usou um discurso profundamente ofensivo. Disse 'Basta'".

Durante o debate, Hillary Clinton rejeitou a possibilidade de ser indiciada por ter utilizado seu e-mail pessoal para tratar de negócios oficiais quando era secretária de Estado do presidente Barack Obama. O moderador do debate perguntou se Clinton abandonaria a corrida pela indicação democrata à Casa Branca caso fosse indiciada pela polêmica envolvendo os e-mails e ela respondeu: "Oh, por Deus, isto não vai acontecer. Nem sequer vou responder a esta pergunta".

Clinton admitiu que cometeu um erro ao usar seu e-mail pessoal para questões de Estado, mas afirmou que "meus predecessores fizeram o mesmo". "Este tema não me preocupa", garantiu.

Cuba e Porto Rico

Outro momento de consenso entre os dois candidatos ocorreu quando os candidatos concordaram que continuarão com a política de aproximação com Cuba iniciada por Obama.

"Os cubanos merecem que sejam respeitados seus direitos humanos e ir para uma democracia, na qual elejam seus líderes. Os irmãos Castro devem ser considerados autoritários e ditatoriais", afirmou Hillary, que é a favor da queda do embargo contra a ilha.

Sanders acompanhou a resposta, com ressalvas. "Espero que, em breve, seja um país democrático, mas, por outro lado, seria errado esquecer que Cuba fez avanços em termos de saúde pública", afirmou o senador, que se autodenomina socialista, uma colocação que pode não cair bem em Miami, onde moram boa parte dos cubanos anticastristas exilados.

Quanto a Porto Rico, Clinton e Sanders disseram que, se vencerem a eleição, ajudarão o estado livre associado dos Estados Unidos, mergulhado numa enorme dívida de 70 bilhões de dólares.

Clinton e Trump, favoritos

Como nas edições anteriores, neste oitavo debate democrata os candidatos se chocaram em temas delicados, como a relação de Clinton com Wall Street, o financiamento de campanhas, o sistema de saúde e a mudança climática.

Sanders chegou ao debate favorecido pela inesperada vitória nas primárias de terça em Michigan.

Sua equipe acredita que se Sanders venceu em Michigan, também conseguirá fazê-lo em estados parecidos ou vizinhos, como Ohio, Illinois e Missouri, que votarão nas primárias da próxima semana, junto com a Flórida.

Mas a equipe de Hillary assinala que a indicação é conquistada acumulando delegados, e não vitórias simbólicas.

Com 13 triunfos em 22 primárias, Clinton conta com mais da metade dos delegados necessários para conseguir a indicação na convenção do partido na Filadélfia em julho.

No campo republicano, Donald Trump confirmou sua posição de favorito nas primárias de seu partido com uma tripla vitória na terça (Mississippi, Michigan e Havaí), que representou um duro golpe para as forças "antiTrump", que congregam altas figuras do Partido Republicano e dedicam milhões de dólares à propaganda.

Em uma disputa cada vez mais acirrada, republicanos e democratas voltam às urnas neste sábado (5) para prévias em mais cinco estados na corrida eleitoral pela Casa Branca.

Desta vez, os membros da legenda conservadora (republicanos) votam em Kentucky, Kansas, Maine e Louisiana, enquanto os adeptos do partido Democrata realizam sufrágios em Nebraska, Kansas e Louisiana. Com exceção deste último, a prévia será por meio de assembleias partidárias, o caucus.

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Ao todo, serão distribuídos 126 delegados entre os democratas e 155 entre os republicanos. Tanto a ex-secretária de Estado Hillary Clinton (democrata), por um lado, quanto o magnata Donald Trump (republicano), por outro, são favoritos para vencer na maioria dos estados e aumentar a liderança na disputa pela indicação de seus partidos.

 

Republicanos

As votações deste sábado são as primeiras da legenda republicana sem a presença do ex-neurocirurgião Ben Carson, que, após não ter conseguido se destacar nas prévias anteriores, anunciou sua desistência da disputa.

Com Trump gozando de amplo favoritismo, o destaque fica por conta da briga entre os senadores Ted Cruz e Marco Rubio pelo papel de principal antagonista do magnata. Até o momento, o primeiro, que representa o movimento ultraconservador Tea Party, leva vantagem. Já o outro pré-candidato ainda na disputa, John Kasich, governador de Ohio, aposta todas as fichas na prévia de seu estado, no dia 15 de março.

Na ocasião, o vencedor da votação levará todos os 66 delegados locais, portanto uma vitória poderia ressuscitar a candidatura de Kasich ou fortalecê-lo como um possível vice na chapa do indicado republicano, mas uma derrota seria fatal para as suas pretensões.

 

Democratas

No lado democrata, Hillary, que já pensa mais em Trump do que no seu adversário nas primárias, o senador por Vermont Bernie Sanders, deve ampliar sua vantagem na contagem de delegados.

Após o entusiasmo do início de fevereiro, a campanha do parlamentar socialista parece ter encontrado um teto, principalmente nos estados do Sul, onde ele tem tido dificuldades para emplacar seu discurso entre o eleitorado negro. 

A apuração dos votos da prévia do Partido Democrata em Nevada ainda não foi concluída, mas a pré-candidata Hillary Clinton já é dada como vitoriosa. Com 70% das urnas apuradas, a ex-secretária de Estado soma 52,2% dos votos, contra 47,7% para Bernie Sanders, segundo o New York Times.

A própria candidata anunciou a sua vitória com uma publicação em seu perfil no Twitter. "A todos que saíram às ruas de Nevada com determinação e coração: esta é a sua vitória. Obrigada", escreveu.

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Com o resultado de hoje, Clinton soma duas vitórias em primárias do seu partido. A primeira foi em Iowa. O senador Sanders, do outro lado, só venceu em New Hampshire.

Enquanto isso, os republicanos Donald Trump, Ted Cruz e Marco Rubio disputam a prévia de seu partido na Carolina do Sul. A votação, porém, ainda não foi concluída. As urnas devem ser fechadas por volta das 19h do horário local, ou às 22h do horário de Brasília. (André Ítalo Rocha, com informações da Associated Press - andre.italo@estadao.com)

A pré-candidata do Partido Democrata à presidência dos EUA Hillary Clinton usou o debate realizado na noite deste sábado para criticar os candidatos republicanos, que ela deve enfrentar na próxima eleição geral. O maior alvo das críticas foi o candidato republicano líder nas pesquisas, Donald Trump, citado por ela em diversas ocasiões durante o debate, que teve duração de duas horas. Hillary acusou Trump de incitar o sentimento contrário aos Estados Unidos em países muçulmanos, cuja cooperação, segundo ela, é necessária no combate ao terrorismo.

Em primeiro lugar nas pesquisas entre os democratas, Hillary deu pouco espaço quando seu principal concorrente no partido, o senador Bernie Sanders, sugeriu que ela poderia rapidamente enviar militares norte-americanos a locais de conflito no Oriente Médio. Sanders também a acusou de ser muito ligada ao mercado financeiro e às empresas de Wall Street.

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Nos últimos dias, as acusações entre Sanders e Hillary Clinton sobre o uso indevido de dados de eleitores controlados pelo Comitê Nacional Democrata. Recentemente, Sanders demitiu um assessor que usou uma falha temporária para acessar informações da campanha de Clinton. Questionado pelo moderador do debate, Sanders se desculpou à Hillary pelo ocorrido e afirmou que "esse não é o tipo de campanha que fazermos". Em resposta, Hillary disse que "é hora de ir em frente, porque não sabemos o quanto os cidadãos americanos estão interessados nesse assunto".

A apenas mais um debate antes das prévias, marcadas para 1º de fevereiro, Sanders e o terceiro candidato democrata, o ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, precisavam de um bom desempenho para tomar a liderança, mantida por Hillary Clinton desde o início da campanha.

Até o momento, os debates não deram a Sanders qualquer avanço nas pesquisas. De fato, ele tem perdido espaço desde o início da campanha. No primeiro debate, realizado no dia 13 de outubro, Sanders estava 18 pontos atrás de Hillary nas pesquisas do Real Clear Politics. Um mês depois, no segundo debate, a diferença entre os dois candidatos era de 21 pontos. Antes do debate realizado ontem, Sanders estava 25 pontos atrás nas pesquisas.

Por outro lado, as diferenças entre a posição dos dois candidatos ficaram mais claras no último debate. Sanders e Hillary divergiram sobre como lidar com a crise na Síria, onde os Estados Unidos e aliados na região lutam contra o presidente Bashar al-Assad e o Estado Islâmico. Sanders defende que os EUA devem focar exclusivamente nos esforços contra os terroristas, enquanto Hillary afirma que além da luta contra os terroristas, é necessária a remoção de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton acusou hoje os republicanos de estarem desmantelando décadas de progresso em políticas raciais. A declaração foi feita durante um evento em Hoover, no Estado norte-americano do Alabama.

Hillary criticou o governador do Alabama, Robert Bentley, por ter fechado escritórios que concedem licenças para dirigir no país em 31 condados do Estado, a maioria deles com população afrodescendente. O Estado do Alabama exige que o eleitor apresente documento com foto para votar.

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A pré-candidata aproveitou a ocasião para provocar os pré-candidatos republicanos Marco Rubio e Jeb Bush por se oporem ao regaste de disposições da lei dos direitos de voto derrubadas pela Suprema Corte do país em 2013. Ela também criticou o governador de Ohio, John Kasich, por limitar a votação antecipada no Estado.

"De qual parte da democracia esses republicanos têm tanto medo?", questionou. "Já ganhei eleições, perdi eleições, mas certamente me sinto melhor quanto mais pessoas aparecem para votar", disse.

As declarações feitas por Hillary Clinton, ainda que não tenham sido novas, ofereceram à pré-candidata uma chance de angariar votos em um importante reduto eleitoral. O Alabama é um dos vários Estados entre a Virginia e o Texas que devem votar antecipadamente no processo de nomeação dos candidatos para a campanha eleitoral de 2016. Em termos numéricos, a população afrodescendente pode responder por quase a totalidade dos votos destes Estados nas prévias eleitorais.

A antecipação da agenda nos Estados do Sul refletem a dominação republicana na região. Os líderes locais do partido querem dar a seu eleitorado, majoritariamente brancos e conservadores, maior poder de influência na escolha do candidato republicano. Essa medida, no entanto, também ampliou o número de democratas no Sul dos Estados Unidos, em grande parte eleitores negros.

Hillary não mencionou o nome de seu concorrente mais próximo, o senador do Estado de Vermont, Bernie Sanders. Apesar de ter grande força em Iowa e New Hampshire, Estados com população predominantemente branca, pesquisas sugerem que ele fica atrás de Clinton, de forma significativa, nos Estados do Sul.

"O senador Sanders é um bom homem, um homem de princípios", declarou o reverendo James Lawrence Wofford, um membro do comitê democrata do Alabama que compareceu ao comício de Hillary Clinton neste sábado. "Mas ele não tem grande apoio para falar daqui", disse. Fonte: Associated Press

Em uma quebra de alinhamento com o governo de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, a pré-candidata Democrata para a Casa Branca, Hillary Clinton, declarou ser contra o Acordo Comercial Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) - um grande acordo comercial assinado nesta semana entre os EUA e 11 países margeados pelo Oceano Pacífico.

Em uma entrevista gravada para o programa NewsHour, do canal PBS, afirmou que não está convencida de que o TPP irá produzir novos empregos, aumentar salários e proteger a segurança nacional - metas que, segundo ela, devem ser atingidas para que ela apoie o pacto.

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"Eu não acredito que o TPP irá atingir o patamar alto que eu estipulei", disse Clinton.

Como pré-candidata do Partido Democrata e ex-Secretária de Estado do governo de Obama, a oposição de Clinton marca um revés para a Casa Branca, que precisa obter o apoio do Congresso para o acordo comercial. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton pediu desculpas por ter usado sua conta de e-mail pessoal para tratar de assuntos de trabalho como Secretária de Estado dos EUA, após recusar-se repetidamente a fazê-lo.

"Eu acho que eu poderia e deveria ter feito um trabalho melhor ao responder estas questões antes. Eu realmente talvez não tenha me dado conta da necessidade de fazer isso", disse Clinton para o canal de televisão ABC News. "O que eu fiz era permitido. Mas, em retrospecto, olhando para trás agora, mesmo sendo permitido, eu deveria ter usado duas contas. Uma para e-mails pessoais e outra para e-mails de trabalho. Iso foi um erro. Eu sinto muito por isso. Eu assumo a responsabilidade", declarou.

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Este foi o último e mais claro indicador que Clinton, a principal pré-candidata à presidência dos Estados Unidos do Partido Democrata, concluiu que precisa ajustar sua caminhada em meio a uma queda nas pesquisas de intenção de voto e uma onda de criticismo sobre sua decisão de usar exclusivamente uma conta de e-mail pessoal no Departamento de Estado e a maneira como lidou com a questão.

Os assessores de Clinton veem a questão do e-mail como uma distração que está impedindo suas outras mensagens de chegarem ao público. Entretanto, essa tarefa pode ser difícil. As investigações do caso estão em andamento em diversos comitês do Congresso e em duas frentes independentes e ela está programada para testemunhar em um painel da Câmara em outubro.

Além disso, o Departamento de Estado está liberando uma nova leva de seus e-mails todos os meses, pelo menos até o final do ano.

Clinton enfrentou questões sobre se assuntos secretos foram enviados através de servidores privados. Sua campanha afirma que nenhum dos e-mails tinham segredos de Estado no momento em que foram enviados. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton, pré-candidata do Partido Democrata para a presidência dos Estados Unidos, irá propor um aumento acentuado na taxa de imposto sobre ganhos de capital para os maiores lucros com investimentos mantidos por poucos anos, divulgou um funcionário da campanha nesta sexta-feira.

De acordo com o plano de Clinton, será cobrada uma taxa de imposto normal sobre o rendimento, de 39,6%, dos investimentos mantidos entre 1 e 2 anos. O valor é quase o dobro dos 20% da taxa de ganhos de capital. Nenhum número inclui o imposto sobre o rendimento líquido do investimento, de 3,8%, incluído como parte da lei de seguro-saúde, informou um funcionário da campanha.

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A medida não propõe nenhuma mudança na taxa de impostos sobre ganhos de capital para os contribuintes de renda mais baixa.

O imposto para os contribuintes de renda mais alta será, de acordo com o plano, instituído em uma escala progressiva, com a taxa mais baixa aplicada nos investimentos mantidos por mais tempo. Para se qualificar para a taxa existente de 20%, o contribuinte deve ter mantido o investimento por ao menos seis anos.

Clinton irá divulgar o plano em um discurso nesta sexta-feira em Nova York, em um discurso no qual pretende destacar o que vê como esforços corporativos pouco saudáveis para impulsionar os preços das ações. Ela irá argumentar que um foco em resultados de curto prazo está prejudicando o crescimento da economia no longo prazo e os trabalhadores norte-americanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary e Bill Clinton ganharam mais de US$ 30 milhões nos últimos 16 meses, com US$ 25 milhões provenientes da entrega de 104 discursos pagos e mais de US$ 5 milhões derivados do livro de Hillary Clinton, "Hard Choices". Hillary Clinton, principal candidata a nomeação presidencial pelo partido Democrata nos Estados Unidos, divulgou os números no mesmo dia em que sua campanha apresentou uma declaração financeira pessoal que abrange desde o início de 2014, como exigido pela Comissão Eleitoral Federal.

A declaração financeira de Hillary abrange ativos na faixa de US$ 11,3 milhões a US$ 52,7 milhões. Ela não relatou nenhum passivo. Em sua última divulgação financeira antes de deixar o Departamento de Estado, referente a 2012, ela informou ativos totalizando entre US$ 5,2 milhões e US$ 25,5 milhões. Autoridades de governo geralmente são obrigados a divulgar informações financeiras em intervalos de valores, ao invés de números específicos.

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A divulgação de renda dos Clinton desde o início de 2014 os coloca entre o 1% mais rico da população. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton iniciou nesta terça-feira (14) sua campanha rumo à Casa Branca em um pequeno café de Iowa, em pleno coração dos Estados Unidos, Estado onde há sete anos sofreu uma derrota esmagadora para Barack Obama nas primárias do Partido Democrata.

Vestida de verde, a ex-primeira-dama pediu no "Jones Street Coffee House", em Le Claire, um chá indiano e conversou com os frequentadores do local, enquanto sua equipe aguardava acompanhada do prefeito da cidade, Bob Scannell.

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Hillary se sentou em uma das quatro mesas de madeira do café para conversar com três pessoas: um estudante da universidade de St. Ambrose, uma dona de casa e o presidente de um grupo democrata de estudantes de ciências políticas da Universidade de Iowa.

Em Monticello, a duas horas e meia de carro de Des Moines, capital do Estado, e a 1.500 km a oeste de Washington, a ex-secretária de Estado deve prosseguir nesta terça cumprimentando eleitores em pequenos comitês, em busca do cidadão comum.

Estado agrícola de três milhões de habitantes, Iowa ocupa um lugar especial na geografia e na história política dos americanos: é palco do primeiro confronto para qualquer candidato à Casa Branca. Há décadas, o estado acolhe as primeiras consultas aos eleitores das primárias dos dois grandes partidos. O resultado não é significante em termos aritméticos, mas marca o tom da campanha que se seguirá.

A estratégia de Hillary Clinton ficou clara no vídeo no qual anunciou sua candidatura: ouvir, ir às ruas e tratar de afastar a imagem de política restrita à Washington, distante da realidade do país.

Após três décadas na vida pública, a vontade de Clinton de manter um perfil popular está muito presente, mas a ex-secretária de Estado, de 67 anos, também deve se preparar para um conflito de gerações.

Na segunda-feira, ao anunciar sua candidatura, o senador republicano Marco Rubio, 24 anos mais novo que Clinton, afirmou que "chegou a hora da nossa geração abrir caminho para um novo século" nos Estados Unidos e de virar a página "dos líderes e das ideias do passado".

Hillary Clinton deu início a sua campanha para a presidência dos Estados Unidos com uma viagem ao estado de Iowa nesta terça-feira (14), em um evento na pequena cidade de Monticello. A ação faz parte do plano de campanha da candidata, que pretende conter grandes expectativas e manter um contato mais "pessoal" com o eleitorado.

Hillary, que pretende tornar-se a primeira presidente mulher da história dos Estados Unidos, anunciou sua candidatura em um vídeo postado nas redes sociais no domingo, e desde então, embarcou em uma viagem de van que saiu de sua cidade, Nova York, para o estado de Iowa, conhecido por iniciar a campanha estado-por-estado para a nomeação dos candidatos dos partidos Democrata e Republicano.

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No caminho para Iowa, ela fez uma parada na cidade às margens do rio Mississippi, LeClaire, focada na estratégia de conversar individualmente com eleitores.

Se ganhar a nomeação, Clinton enfrentará o oponente do Partido Republicano, que até o momento, já conta com três possíveis candidatos - Marco Rubio, da Flórida, Tez Cruz, do Texas, e Rand Paul, do Kentucky. Fonte: Associated Press.

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