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Nessa semana, a cantora Madonna fez uma promessa que não deverá ser esquecida pelos eleitores de Hillary Clinton, caso a candidata vença. A cantora, presente em um show de stand-up da comediante Amy Schumer, disse que iria fazer sexo oral em quem votar em Clinton, no próximo dia 8 de novembro. 

O episódio aconteceu na abertura do espetáculo da humorista, em Nova Iorque, que foi feita por Madonna. "Se você votar em Hillary Clinton, eu te faço um 'boq...', ok? Juro por Deus. E eu sou boa, eu sou muito boa. Não sou uma idiota ou uma chata. Eu demoro e faço muito contato visual. E eu engulo", disse a estrela do pop. A plateia reagiu com palmas e gritos. 

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No dia 28 de setembro, Madonna também polemizou ao publicar uma foto em seu Instagram onde aparecia sem roupas. Na legenda, “Eu tiro a roupa por Hillary Clinton", em referência ao vídeo em que Katy Perry vota nua. Horas depois, a foto foi apagada.

Estresse no pleito

Hillary Clinton concorre com o republicano Donald Trump na disputa da presidência dos Estados Unidos. Uma pesquisa recente da Stress in America [Estresse nos EUA], encomendada pela American Psychological Association (APA) revela que 52% dos americanos com 18 anos ou mais dizem que a eleição está causando estresse.

Os estudiosos declararam que o tom agressivo dos candidatos é um dos motivos por trás do estresse entre o povo. No último debate que os postulantes participaram, Trump chegou a chamar Hillary de “nojenta”. Ela revidou dizendo que o seu opositor era um “fantoche” do presidente russo, Vladimir Putin. 

 

 

 

 

O candidato à presidência dos EUA pelo Partido Republicano, Donald Trump, indicou, nesta quinta-feira, que poderá desafiar os resultados da eleição presidencial caso a candidata democrata Hillary Clinton vença.

"Vou aceitar totalmente os resultados desta grande e histórica eleição presidencial. Se eu ganhar", afirmou Trump. O bilionário disse que aceitaria os resultados de "uma eleição clara", mas ressaltou que não irá se privar do seu direito de "apresentar uma contestação legal, caso os resultados sejam questionáveis".

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O comentário de Trump marcou a sua primeira declaração pública do bilionário após o último debate presidencial entre ele e Hillary Clinton antes das eleições, que ocorreu ontem à noite. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Um e-mail do coordenador da campanha da candidata democrata Hillary Clinton, o advogado John Podesta, mostra que o fundador da Microsoft, Bill Gates, e o CEO da Apple, Tim Cook, foram cogitados para assumir o cargo de vice-presidente caso Hillary fosse eleita nos EUA. As informações foram divulgadas pelo portal de transparência WikiLeaks.

No e-mail datado de março de 2016, Podesta diz ter organizado uma lista que inclui o nome dos dois titãs da tecnologia. À frente da empresa mais valiosa do mundo, Tim Cook não possui nenhuma experiência política. Segundo a revista Fortune, o vice-presidente da Apple possui um patrimônio estimado em US$ 785 milhões.

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Enquanto isso, Bill Gates, considerado o segundo homem mais rico do mundo, atua como filantropo em sua própria instituição de caridade. Estima-se que Bill Gates doou cerca de US$ 31 bilhões em ações e dinheiro para sua fundação ao logo da vida. Além destes dois, a lista inclui nomes como Ursula Burns, CEO da Xerox, e Howard Schultz, CEO da Starbucks.

Nenhum deles acabou conquistando o posto, uma vez que o vice-presidente de Hillary é o senador e ex-governador da Virginia, Tim Kaine. O WikiLeaks está liberando novas informações confidenciais trocadas por assessores de Hillary Clinton. O fundador do site, Julian Assange, continua publicando informações da campanha. No início do mês, o australiano havia dito que as revelações seriam significativas para a eleição presidencial nos EUA.

Apesar de seu vice, Mike Pence, ter prometido respeitar o resultado da eleição presidencial norte-americana, o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, voltou a denunciar fraudes "em larga escala" antes da votação de 8 de novembro. As informações são da Agência Ansa.

Segundo ele, os líderes de seu partido estão sendo "ingênuos" ao negar a existência de irregularidades e demonstrar confiança na legitimidade das urnas. "Naturalmente, estão ocorrendo fraudes em larga escala antes do dia da eleição", disse Trump, que acredita ser vítima de uma conspiração liderada pela imprensa para dar a vitória à democrata Hillary Clinton.

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Sem entrar em detalhes sobre as acusações, ele vem denunciando repetidamente a possibilidade de manipulação do resultado da eleição. Suas críticas à legitimidade do pleito aumentaram após a onda de acusações de assédio sexual contra ele e a divulgação de um vídeo que exibe frases sexistas do magnata.

Mas Trump não está sozinho. Segundo uma pesquisa encomendada pelo site Politico, 41% dos eleitores acreditam que a votação do próximo dia 8 de novembro pode ser fraudada em favor de Hillary. Entre os republicanos, esse número é 73%, e entre os democratas, 17%.

Mesmo assim, as lideranças conservadoras têm defendido a lisura do pleito, inclusive o vice de Trump, Mike Pence. "Nós respeitaremos a vontade do povo norte-americano", garantiu. O presidente do Congresso dos EUA, Paul Ryan, seguiu pelo mesmo caminho. "Nossa democracia é baseada na confiança", declarou, por meio de sua porta-voz.

Emails divulgados pelo WikiLeaks mostram que a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, insinuou que o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi chorou ao ouvir da então secretária de Estado um pedido de desculpas pelo vazamento de documentos diplomáticos por parte do site de Julian Assange.

A declaração foi dada durante uma conferência organizada pelo banco Goldman Sachs, um dos protagonistas da crise do suprime. Hillary sempre se negou a divulgar o conteúdo de suas palestras às grandes instituições financeiras do país, apesar da insistência do republicano Donald Trump.

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O comentário sobre Berlusconi - apesar de Hillary não citá-lo nominalmente - ocorreu no dia 29 de outubro de 2013, quando ela já tinha deixado o Departamento de Estado. Na conferência, realizada no Arizona, a democrata foi "entrevistada" pelo CEO do Goldman Sachs, Lloyd Blankfein.

Na transcrição, obtida pelo WikiLeaks entre os emails roubados do chefe de campanha de Hillary, John Podesta, ela primeiro se certifica de que ninguém está gravando Em seguida, começa a contar: "Ok. Eu era secretária de Estado quando aconteceu o WikiLeaks. Foram divulgadas centenas de milhares de documentos. E eu precisei fazer o tour das desculpas. Devia me desculpar com qualquer um que tivesse sido descrito nos arquivos de uma maneira não tão lisonjeira. E foi doloroso. Líderes que continuarão anônimos, que eram caracterizados como vaidosos, egoístas e famintos por poder".

Depois Hillary afirma que tais líderes eram corruptos. "E nós sabíamos que o eram. Isso não era ficção. E eu tive de dizer: 'Às vezes nossos embaixadores se deixam levar, querem todos ser literatos'. Eu ouvi homens adultos chorando. Literalmente: 'Eu sou um amigo da América, e você fala aquelas coisas de mim'", acrescenta.

Aí Blankfein a interrompe e diz que ela estava usando um sotaque italiano. "Tenha senso de humor", responde Hillary. Para concluir, o CEO do Goldman Sachs afirma: "E então você disse: 'Silvio...'". Logo em seguida, os dois começam a rir.

Nos documentos revelados pelo WikiLeaks em 2010, o então embaixador dos EUA em Roma, David Thorne, diz que Berlusconi, então primeiro-ministro da Itália, estava "enfraquecido" e que suas "frequentes noitadas" o prejudicavam. Além disso, em outro arquivo, um diplomata norte-americano o chama de "irresponsável e pouco eficaz".

Nas últimas semanas, o site de Julian Assange tem divulgado centenas de emails envolvendo a equipe de Hillary Clinton e o Partido Democrata. No início do mês, o australiano havia dito que as revelações seriam "significativas" para a eleição presidencial nos EUA.

O "The Washington Post" se converteu nesta quinta-feira (13) no último jornal americano a expressar apoio à candidatura da democrata Hillary Clinton à Casa Branca. "Hillary Clinton tem o potencial de ser uma excelente presidente dos Estados Unidos, e a apoiamos sem hesitar", indicou o Post. "Não, não damos este apoio apenas porque o oponente de Clinton seja espantoso", acrescenta o jornal em referência ao candidato republicano Donald Trump.

Em contraste com Trump, Hillary "é obstinada, tem capacidade de recuperação, é decidida e inteligente", assinala o jornal, reconhecendo, no entanto, os vários erros políticos e pessoais da candidata no passado. "Tem experiência executiva. Não deixa que seus sentimentos se interponham na tarefa. Está bem posicionada para conseguir resultados", afirma o jornal.

O primeiro-ministro turco Binali Yildirim criticou hoje os comentários da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, sobre fornecimento de armas aos curdos na Síria.

Durante o último debate presidencial, no domingo, Hillary defendeu a ideia de que a milícia curda que habita a Síria é a força de combate mais efetiva contra o Estado Islâmico e disse que vai considerar fornecer armas ao grupo.

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A Turquia, por outro lado, considera a milícia uma organização terrorista devido à ligação com os rebeldes curdos de seu país, e teme que as armas caiam nas mãos do partido curdo, o PKK. Fonte: Associated Press.

A primeira pesquisa realizada após a divulgação de um vídeo com frases sexistas do republicano Donald Trump mostra uma disparada da democrata Hillary Clinton nas intenções de voto dos norte-americanos para a presidência. As informações são da Agência Ansa.

Segundo a sondagem, realizada a pedido da NBC e do Wall Street Journal, a ex-secretária de Estado aparece com 46% da preferência do eleitorado, enquanto o magnata caiu para 35%. Já o libertário Gary Johnson tem 9%, e a candidata verde Jill Stein, 2%.

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No levantamento anterior feito pela NBC, Hillary estava com os mesmos 46%, mas Trump tinha 41%. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de outubro, no calor da divulgação do vídeo do bilionário e possui margem de erro de 4,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Na gravação, Trump fala de maneira ofensiva sobre as mulheres, dizendo que é possível fazer o que quiser com elas "quando se é famoso". "Elas deixam você fazer qualquer coisa. Pegá-las da maneira como quiser. Basta pegá-las pela (.....)", disse Trump na gravação, usando termo vulgar para se referir ao órgão sexual feminino. O vídeo é de 2005 e registra uma conversa com o apresentador Billy Bush.

Para se defender, o candidato declarou se tratar apenas de "papo de vestiário", mas ainda assim vem perdendo apoio entre os republicanos. As frases sexistas serviram de combustível para um agressivo debate entre Trump e Hillary no último domingo (9), no qual o bilionário acusou o ex-presidente Bill Clinton de assédio sexual contra várias mulheres.

A primeira pesquisa realizada após a divulgação de um vídeo com frases sexistas do republicano Donald Trump mostra uma disparada da democrata Hillary Clinton nas intenções de voto dos norte-americanos para a presidência. As informações são da Agência Ansa.

Segundo a sondagem, realizada a pedido da NBC e do Wall Street Journal, a ex-secretária de Estado aparece com 46% da preferência do eleitorado, enquanto o magnata caiu para 35%. Já o libertário Gary Johnson tem 9%, e a candidata verde Jill Stein, 2%.

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No levantamento anterior feito pela NBC, Hillary estava com os mesmos 46%, mas Trump tinha 41%. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de outubro, no calor da divulgação do vídeo do bilionário e possui margem de erro de 4,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Na gravação, Trump fala de maneira ofensiva sobre as mulheres, dizendo que é possível fazer o que quiser com elas "quando se é famoso". "Elas deixam você fazer qualquer coisa. Pegá-las da maneira como quiser. Basta pegá-las pela (.....)", disse Trump na gravação, usando termo vulgar para se referir ao órgão sexual feminino. O vídeo é de 2005 e registra uma conversa com o apresentador Billy Bush.

Para se defender, o candidato declarou se tratar apenas de "papo de vestiário", mas ainda assim vem perdendo apoio entre os republicanos. As frases sexistas serviram de combustível para um agressivo debate entre Trump e Hillary no último domingo (9), no qual o bilionário acusou o ex-presidente Bill Clinton de assédio sexual contra várias mulheres.

Pesquisa divulgada nesta domingo (25) pelo jornal The Washington Post mostra Hillary Clinton, do Partido Democrata, com 46% das intenções de voto e Donald Trump, do Partido Republicano, com 44%. A pesquisa traz também outros dois candidatos, Gary Johnson, do Partido Libertário, com 5% e Jill Stein, do Partido Verde, com 1%.

Ao considerar somente os eleitores registrados, Hillary Clinton e Donald Trump estão empatados com 41%, Johnson tem 7% e Stein com 2%. Em uma disputa somente entre os candidatos dos partidos Democrata e Republicano, Hillary aparece com 49% e Trump com 47%. Entre os eleitores registrados, os dois têm 46%. O primeiro debate entre Hillary e Trump acontece na segunda-feira (26). (Marcelle Gutierrez - marcelle.gutierrez@estadao.com)

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O renomado jornal americano "New York Times" (NYT) expressou neste sábado (24) apoio à candidata democrata, Hillary Clinton, na eleição presidencial, elogiando "seu intelecto e sua experiência e coragem".

O jornal destaca a experiência e o pragmatismo de Hillary frente ao republicano Donald Trump, que "não revela nada de si mesmo ou sobre seus projetos e promete a lua e as estrelas". Trump é o "pior candidato de um grande partido na história moderna americana", afirma o jornal.

O NYT assinala que não apoia a ex-secretária de Estado apenas por ela ser a adversária de Trump, e sim "por causa dos desafios que o país enfrenta e pela capacidade de Hillary de lidar com os mesmos". "Durante mais de 40 anos de vida pública, Hillary mediu forças e avaliou suas respostas", diz o jornal. "Nosso apoio é baseado no respeito ao seu intelecto e à sua experiência, firmeza e coragem durante uma carreira quase integralmente dedicada ao serviço público, frequentemente como a primeira ou única mulher em seu setor".

O jornal expressa seu apoio dois dias antes do primeiro debate presidencial, ponto alto da campanha, a seis semanas da eleição.

Uma pesquisa de intenção de voto encomendada pelo Wall Street Journal e pela NBC News mostrou que a candidata democrata Hillary Clinton continua à frente do rival republicano Donald Trump na corrida presidencial dos Estados Unidos, mesmo com os últimos reveses da campanha da ex-Secretária de Estado. Hillary tem 43% das intenções de voto dos eleitores que provavelmente comparecerão às urnas, enquanto Trump soma 37%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de setembro, logo após as polêmicas envolvendo o estado de saúde de Hillary e com Trump finalmente recuando das suas acusações de que o atual presidente, Barack Obama, não teria nascido nos Estados Unidos.

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É a primeira pesquisa WSJ/NBC deste ano que se concentra apenas nas declarações de eleitores que provavelmente comparecerão às urnas. Entre todos os eleitores registrados, ou seja, um grupo um pouco maior, a vantagem de Hillary sobre Trump é ligeiramente menor, de 5 pontos porcentuais. Fonte: Dow Jones Newswires.

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, irá divulgar mais informações sobre seu histórico de saúde nesta semana, afirmou hoje seu assessor de imprensa, Brian Fallon.

O estado de saúde de Hillary entrou no foco após a ela passar mal e abandonar uma cerimônia em homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001 no domingo. Horas depois, foi divulgado que a ex-secretária de Estado havia sido diagnosticada com pneumonia.

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No ano passado, ela publicou um resumo sobre sua condição física, incluindo os resultados de alguns exames. Até o momento, essas informações eram consideradas suficientes pela campanha. Após o incidente de ontem, porém, quando vídeos gravados por pessoas que estavam no local mostraram a candidata cambaleando e sendo ajudada por seu estafe a entrar no carro da campanha.

Hoje, o candidato republicano, Donald Trump, afirmou que também irá divulgar novas informações sobre seu estado de saúde.

Clinton irá passar a segunda descansando, segundo Fallon. Antes do episódio de ontem, ela não pretendia mudar sua agenda após o diagnóstico, completou. Agora, é possível que as atividades sejam retomadas na quarta-feira, quando ela terá um compromisso em Nevada. Fonte: Dow Jones Newswires.

O cofundador do Facebook Dustin Moskovitz doou 20 milhões de dólares à campanha de Hillary Clinton e do Partido Democrata para as próximas eleições americanas.

Moskovitz, companheiro de quarto de Mark Zuckerberg em Harvard e que fez parte do grupo que fundou a rede social, disse que ele e sua esposa Cari tomaram a decisão de doar os milhões porque a polarização nos Estados Unidos deu lugar a uma corrida eleitoral que é muito mais política e de ideias".

"A eleição se transformou em um referendo sobre o que queremos como indivíduos, como nação e como sociedade", escreveu Moskovitz em um blog do Medium.

Moskovitz disse que é a primeira vez que ele e sua esposa apoiam um candidato e doam dinheiro.

"O Partido Republicano, e Donald Trump em particular, têm uma visão de soma zero, e fazem uma falsa oposição entre seu eleitorado e o resto do mundo", escreveu.

"Nós acreditamos que suas posições, especialmente em relação à imigração, cujo propósito é melhorar a vida dos americanos, na prática causará danos aos cidadãos e aos não cidadãos igualmente".

Ele acrescentou que espera que seu esforço "faça uma pequena diferença para que a (ex-)secretária (Hillary) Clinton seja capaz de seguir com a agenda que planejou e seja um aviso ao Partido Republicano de que levar adiante esse tipo de campanha -baseada no medo e na hostilidade- e o apoio a esse tipo de candidato obriga as pessoas a dar uma resposta".

O FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos) divulgou, nessa sexta-feira (2), um relatório detalhado de sua investigação sobre o uso de servidores de e-mail privados por Hillary Clinton quando ela foi secretária de Estado norte-americana (de 2009 a 2013). As informações são da Agência Ansa.

O documento, de 58 páginas, inclui uma síntese do interrogatório com a candidata democrata à Casa Branca sobre o caso, mas algumas páginas estão marcadas como confidenciais. Em junho passado, o FBI decidiu não incriminar Hillary, após ter concluído que não havia provas de que a ex-secretária e sua equipe queriam violar a lei, embora tenham sido "extremamente negligentes".

Das mais de 30 mil mensagens analisadas, 110 continham "informações confidenciais". Segundo o FBI, é possível que "atores hostis" tenham tido contato com esses e-mails.

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Enquanto foi secretária de Estado, Hillary usou um servidor privado para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridades norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicações profissionais, como é praxe para quem ocupa cargos públicos.

A lei federal dos Estados Unidos estabelece que cartas e e-mails enviados e recebidos por funcionários do governo no exercício de suas funções são considerados documentos oficiais e, por isso, devem ser conservados, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiadores e da imprensa.

A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional.

O ativista Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, afirmou em entrevista à emissora Fox News que mais e-mails da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, podem ser revelados antes da eleição geral. Segundo ele, o WikiLeaks pretende revelar documentos "significativos" sobre a ex-primeira-dama.

Líder nas pesquisas, Hillary vem sendo alvo de críticas nos últimos meses porque, quando era secretária de Estado do governo Barack Obama, trocou muitos e-mails utilizando sua conta pessoal, não a oficial do governo. Além disso, é questionado o fato de que Hillary se encontrou nessa mesma época com figuras que eram importantes doadores da Fundação Clinton, o que poderia sugerir conflito de interesses. A candidata já negou qualquer irregularidade.

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Questionado pela Fox se os e-mails divulgados poderiam mudar a corrida eleitoral, Assange disse que "depende de como isso pegar fogo".

Como lembra a Fox, o WikiLeaks que vazou arquivos do Comitê Nacional Democrata antes das primárias do partido de julho. Mensagens mostraram a atividade de dirigentes do partido em prol de Hillary e para minar a pré-candidatura do principal rival dela, o senador Bernie Sanders.

Em entrevista à rede CNN, Hillary se defendeu das revelações já divulgadas, dizendo que há "muita fumaça, mas nenhum fogo".

Uma decisão judicial obriga que o Departamento de Estado revise milhares de e-mails para potencial divulgação. O juiz James Boasberg determinou a data de 22 de setembro como limite para que o Departamento do Estado revise quase 15 mil e-mails de Hillary durante seu mandato como secretária de Estado. O material a ser liberado pode ser mais fonte de questionamentos sobre a candidata, perto da eleição de 8 de novembro.

O candidato republicano, Donald Trump, tem aproveitado para atacar Hillary, questionando as relações dela com a Fundação Clinton enquanto comandava o Departamento de Estado.

A candidata do partido democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, fez críticas ao seu oponente, Donald Trump, do partido republicano, por questionar o comportamento dos pais de um muçulmano capitão do exército norte-americano, que fizeram um tributo ao filho durante a convenção do partido Democrata. Hillary afirmou que Trump não compreende os valores americanos e incita a segregação na sociedade.

Na convenção democrata, encerrada no dia 28 de julho na Filadélfia, o pai do capitão do exército americano Humayun Khan, o advogado Khizr Khan, fez um tributo ao filho, morto no Iraque por um carro-bomba em 2004. Num discurso emocionado, Khan, cuja família é muçulmana, afirmou que, se dependesse de Trump, seu filho nunca poderia ter servido os Estados Unidos e acusou o republicano de nunca ter feito sacrifícios pelo seu país.

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Em resposta, Trump questionou a postura da esposa de Khan, Ghazala, que ficou calada durante a fala do marido. "Se você olhar pra esposa dele, ela estava apenas parada lá. Ela não tinha nada a dizer. Ela talvez não tivesse permissão pra dizer nada", disse Trump em entrevista ao programa de TV "This Week", da rede ABC.

Na sua declaração mais extensa sobre a família Khan, Hillary expressou suas preocupações sobre o caráter do candidato republicano, dizendo que ele retribuiu os sacrifícios dos Khan com "nada além de insultos" e "comentários degradantes sobre muçulmanos".

"Eu realmente tenho medo de pessoas que usariam outros cidadãos como bodes expiatórios, que insultariam pessoas por causa de suas religiões, suas etnias ou suas deficiências", afirmou Hillary a membros de uma paróquia de uma igreja de Cleveland neste domingo. "Não foi assim que eu fui criada", completou.

Trump, mais uma vez, defendeu suas críticas e reclamou em sua conta oficial no Twitter que foi "violentamente atacado" por Khizer Khan em seu discurso. "Eu não tenho permissão para responder? Hillary votou pela guerra do Iraque, não eu!", exclamou na rede social. Fonte: Associated Press.

Donald Trump havia prometido levar a energia do mundo do espetáculo à convenção republicana, mas foram os democratas que montaram um show com importantes figuras do showbiz para nomear Hillary Clinton como sua candidata presidencial. Pouco antes de Hillary pronunciar o discurso de aceitação de uma candidatura histórica, a Convenção Nacional Democrata, realizada na Filadélfia, apresentou uma de suas maiores estrelas: Katy Perry.

A cantora pop de 31 anos imprimiu à convenção a aura de seus shows, com os delegados dançando e levantando seus celulares iluminados. Com um microfone revestido com as cores da bandeira americana, Perry interpretou duas canções que Hillary pode facilmente tomar como hinos: seu hit "Roar" e seu último single, "Rise".

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A voz de Perry voltou para encerrar a convenção, enquanto Hillary e seu companheiro de chapa, Tim Kaine, saíam do palco ao som de seu hit "Firework" e fogos de artifício eram detonados no Wells Fargo Center. Katy Perry, que disse que seus pais apoiavam o partido Republicano de Donald Trump, convocou os jovens a votar nas eleições de 8 de novembro. "Terão a mesma voz que qualquer milionário", disse.

Diante da improbabilidade de que muitos dos fãs da cantora tivessem acompanhado a convenção, Perry utilizou uma ferramenta que domina como poucos: as redes sociais. A cantora, que se definiu como "a fã número um" de Hillary Clinton, compartilhou sua mensagem no Twitter, onde tem 91 milhões de seguidores, muito mais que os votos recebidos pelo presidente Barack Obama em 2012.

As estrelas falam

Mas Katy Perry não foi a única celebridade de primeiro nível que subiu ao palco da Convenção Democrata. A lenda do folk rock Paul Simon cantou na noite de abertura, na segunda-feira, enquanto Lenny Kravitz, Alicia Keys, Boyz II Men e Demi Lovato também se apresentaram.

Fora do palco, a diva do pop Lady Gaga e Snoop Dogg, o ídolo do hip-hop e defensor da maconha, também interagiram com os delegados. Durante a exibição de um vídeo biográfico em formato de documentário para apresentar Hillary Clinton, a audiência reconheceu imediatamente a voz de Morgan Freeman.

Outros pesos pesados de Hollywood ofereceram seu brilho para impulsionar a candidatura de Clinton, incluindo Meryl Streep, que ressaltou empolgada seu papel histórico como a primeira mulher candidata de um dos principais partidos à Casa Branca. "O que é necessário para ser a primeira mulher no que quer que seja?", questionou Streep, que interpretou Margaret Thatcher no cinema. "É preciso coragem e graça", completou.

A atriz Eva Longoria subiu ao palco para criticar os ataques de Donald Trump contra os mexicano-americanos, afirmando que sua família chegou no tempo em que o Texas era parte do México. "Minha família nunca cruzou uma fronteira, a fronteira nos cruzou", disse. A lenda do basquete Kareem Abdul-Jabbar, por sua vez, criticou Trump por sua proposta de proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos, invocando que a Constituição garante a liberdade de religião.

Duros de matar por Sanders

A comediante Sarah Silverman teve uma das intervenções de mais destaque da convenção. Ex-seguidora de Bernie Sanders, disse aos partidários irredutíveis do senador de Vermont que eles seriam ridículos se não apoiassem Hillary em sua disputa com Trump.

Mas muitas das celebridades que apoiaram Sanders não defenderam Hillary, como a atriz Susan Sarandon, que disse estar indignada com as atitudes em relação a Sanders reveladas nos milhares de e-mails vazados dos integrantes do Comitê Nacional Democrata.

No entanto, a exibição de celebridades teve, sem dúvida, um forte contraste com a convenção republicana, realizada uma semana antes em Cleveland. Trump, que protagonizou o reality show "Celebrity Apprentice", havia prometido levar o glamour e as surpresas do mundo do espetáculo à convenção.

Ao fim, apenas um número limitado de artistas se apresentou, entre eles a banda Lynyrd Skynyrd, conhecida por sua música de 1974 "Sweet Home Alabama", e Kid Rock. A banda Third Eye Blind também marcou presença às margens da reunião de Cleveland, mas para denunciar os republicanos por suas posturas sobre alguns temas, incluindo os direitos dos homossexuais.

Trump enfrentou duras críticas de uma longa lista de celebridades, que o reprovaram pela utilização de suas músicas em comícios de campanha, incluindo The Rolling Stones, Adele, R.E.M, Neil Young e os herdeiros de Luciano Pavarotti e George Harrison.

Hillary Clinton levou sua campanha para Ohio nesta segunda-feira (18), na tentativa de tirar os holofotes da Convenção Nacional Republicana inaugurada hoje em Cleveland, declarando a ativistas dos direitos civis que Donald Trump não pode ser presidente.

Em evento na convenção da NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), em Cincinnati, Hillary anunciou uma campanha nacional para registrar milhões de novos eleitores para conter Trump. Enquanto isso, a menos de cinco horas de viagem dali, a Convenção Nacional Republicana dava o pontapé na maratona que levará à confirmação da candidatura do polêmico magnata.

Na NAACP, a ex-secretária de Estado descreveu seu rival republicano como uma ameaça à democracia e sem plataforma política, cuja empresa se negava a alugar para negros nos anos 1970.

"Donald Trump é evasivo com a supremacia branca. Donald Trump insulta imigrantes mexicanos... Donald Trump rebaixa as mulheres. Donald Trump quer proibir toda uma religião de entrar em nosso país, e Donald Trump adora falar com a imprensa", atacou.

Hillary disse ainda que os republicanos estão se tornando o "Partido de Trump".

"É uma ameaça à nossa democracia, e tudo isso leva apenas a uma inegável conclusão: Donald Trump não pode ser presidente", vaticinou, ovacionada pela plateia.

"É por isso que temos de trabalhar juntos para fazer as pessoas votarem", afirmou Hillary, ao anunciar uma campanha nacional para levar milhões de pessoas às urnas em 8 de novembro.

Discursos de candidatos à presidência na NAACP são uma tradição, mas Trump rejeitou o convite para comparecer, sem dar explicações. Já a senadora recebeu uma calorosa acolhida, e membros da plateia manifestaram seu desapontamento com a recusa de Trump.

Hillary usou boa parte de sua intervenção para pedir uma reforma da Justiça criminal, o fim do racismo sistêmico e para denunciar o assassinato de policiais como algo totalmente injustificável.

"Essa loucura precisa parar", defendeu, referindo-se aos confrontos recentes no país.

"Temos pela frente um trabalho difícil, doloroso, essencial para reparar os laços entre nossa polícia e nossas comunidades, e entre cada um de nós", completou.

Segundo ela, "o próximo presidente deveria se comprometer a lutar pelas reformas de que precisamos desesperadamente, responsabilizando departamentos de polícia, como o de Ferguson".

Fundada em 1909, a NAACP é a mais antiga e maior organização de direitos civis no país, que luta para pôr fim à discriminação racial.

Ohio é um estado-chave nas eleições e, nele, Trump foi derrotado nas prévias do partido pelo governador John Kasich. A mais recente pesquisa da NBC aponta Hillary e Trump empatados em 39%, com 21% de indecisos.

Em mais um gesto direcionado ao rival das primárias, Bernie Sanders, Hillary Clinton propôs elevar o orçamento federal para centros comunitários de saúde.

Hillary afirmou que a proposta é parte de seu plano para fornecer um seguro universal de saúde nos Estados Unidos. A presumida candidata do Partido Democrata para a presidência dos EUA também reafirmou seu apoio a um plano de saúde público optativo e sua pretensão de expandir o programa Medicaid para pessoas acima dos 55 anos.

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O anúncio, que ocorreu neste sábado, é um claro gesto em direção a Sanders, que disputou uma pré-candidatura acirrada com Hillary e ainda não apoiou sua nomeação como candidata Democrata, mesmo com a convenção do partido se aproximando. Fonte: Associated Press.

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