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A polícia espanhola deteve 22 pessoas e quebrou uma rede que supostamente traficava pessoas do Irã para a Grã-Bretanha, frequentemente via Ilhas Canárias, um arquipélago espanhol no Atlântico. A polícia espanhola disse, contudo, que os traficantes também usavam uma rota terrestre, escondendo os imigrantes clandestinos nos bagageiros dos ônibus ou nos contêineres de caminhões que cruzam a Europa.

Policiais espanhóis disseram que o chefe da gangue de tráfico humano é iraniano, bem como vários do grupo criminoso. Outros supostos delinquentes são búlgaros, colombianos, marroquinos e mauritanos. A rede cobrava € 20 mil de cada imigrante clandestino para traficá-lo à Grã-Bretanha, com um "desconto" para os menores de idade e não cobrava para traficar crianças menores de dois anos de idade. As autoridades espanholas trabalharam com a polícia britânica nesta operação e as detenções começaram em fevereiro. A polícia disse que não sabe quantas pessoas foram levadas clandestinamente para a Grã-Bretanha.

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As informações são da Associated Press.

Uma empresa da Grã-Bretanha, a Edwards Waste Paper, admitiu nesta quinta-feira que exportou ilegalmente 89 contêineres com 15 mil toneladas de lixo doméstico para o Brasil há três anos. A empresa londrina se declarou culpada de transportar o lixo, violando as regras da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante uma audiência no tribunal de Old Bailey. Os diretores da Edwards Waste Paper, Simon Edwards e Jonathan Coombe, admitiram a culpa no episódio e deverão receber uma sentença que será emitida pelo tribunal no futuro. A sentença pode incluir multas e um período de prisão.

Os empresários Julio da Costa e Juliano da Costa, acusados de terem intermediado o envio do lixo ao Brasil, se declararam inocentes e serão levados a julgamento em outubro. As autoridades brasileiras descobriram os contêineres com o lixo nos portos de Santos (SP) e Rio Grande (RS) em meados de 2009. O lixo foi enviado de volta à Grã-Bretanha e as autoridades inglesas tiveram que incinerá-lo nas docas de Felixstowe, no sudeste da Inglaterra, informou a agência France Presse (AFP).

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"A exportação ilegal de lixo é um risco para a saúde humana e para o meio ambiente do país que recebe os dejetos", disse Andy Higham, chefe da agência de crimes ambientais da Grã-Bretanha.

As informações são da Dow Jones.

O tribunal europeu de direitos humanos autorizou nesta terça-feira a Grã-Bretanha a extraditar um clérigo radical muçulmano e quatro outros supostos terroristas para serem julgados nos Estados Unidos.

Segundo o tribunal, a Grã-Bretanha não violará as regras de direitos humanos da UE se deportar Mustafa Kamal Mustafa, o extremista mais notório do país, e os demais suspeitos para os EUA, onde estarão sujeitos a cumprir penas de prisão perpétua em presídios de segurança máxima.

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Mustafa, também conhecido como Abu Hamza al-Masri, e os demais haviam argumentado que nas prisões dos EUA enfrentariam "tortura ou tratamento desumano ou degradante", o que violaria o código de direitos humanos da Europa.

O argumento, no entanto, foi rejeitado pelo tribunal, com sede em Estrasburgo, França. Por outro lado, a corte determinou que os cinco "não deverão ser extraditados" até que seja emitida a decisão final - o que pode levar meses - e se esgote a possibilidade de recursos. Além disso, o tribunal adiou o julgamento sobre um sexto suspeito, Haroon Rashid Aswat, enquanto aguarda mais informações sobre sua esquizofrenia e as condições de sua detenção em um hospital britânico.

Al-Qaeda

O grupo extremista Al-Qaeda advertiu hoje a Grã-Bretanha a não deportar o radical islâmico Abu Qatada para a Jordânia. Em comunicado divulgado na internet, a Al-Qaeda disse que a expulsão de Qatada abriria "uma porta desnecessária para o mal que prejudicará (a Grã-Bretanha) e seus súditos".

Há anos os britânicos vêm tentando extraditar o palestino-jordaniano, cujo nome verdadeiro é Omar Mahmoud Mohammed Othman. O radical é considerado um proeminente membro da Al-Qaeda na Europa e uma ameaça à segurança nacional. As informações são da Associated Press.

Esforços para acabar com as operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, deter as ambições nucleares do Irã e frear a sangrenta repressão contra a oposição na Síria deverão estar na agenda do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, que se reunirão mais tarde nesta terça-feira na Casa Branca. Cameron inicia nesta terça-feira uma visita oficial de três dias aos EUA com o foco na política externa, aparentemente para combinar com os EUA como será a retirada das forças da Otan que operam no Afeganistão.

Os dois líderes, que falaram pessoalmente pela última vez em setembro do ano passado na Organização das Nações Unidas (ONU), se encontram antes de uma cúpula da Otan marcada para maio, quando uma decisão sobre a velocidade da retirada das tropas do Afeganistão será tomada.

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A Otan havia marcado o final da retirada para dezembro de 2014, mas o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, disse recentemente que a retirada será completa até meados de 2013, quando tropas afegãs assumirão as posições mantidas por soldados da Aliança Atlântica. Isso significa que a retirada poderá ser acelerada.

As informações são da Associated Press.

A Argentina ganhou a defesa de mais um famoso na briga com o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas. Primeiro, foi o ator norte-americano Sean Penn que defendeu a reivindicação argentina para que os ingleses se sentem para negociar a disputa. Agora, foi a vez do músico inglês Roger Waters, ex-líder da legendária banda Pink Floyd. "As Malvinas são argentinas", disse Waters em uma entrevista para a emissora Televisão Nacional de Chile (TVN), em Santiago, no Chile.

Segundo relatou o repórter que o entrevistou, Amaro Gómez-Pablos, em seu twitter, o músico opinou que "em 1982, a Guerra das Malvinas salvou a carreira política da primeira-ministra Margaret Thatcher, mas matou muitos britânicos e argentinos". Waters desembarcou na capital chilena nesta terça, para realizar shows na sexta e no sábado. A turnê "The Wall" chegará a Buenos Aires no dia 7, para nove espetáculos no estádio de futebol River Plate.

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As declarações do músico foram dadas no mesmo dia em que o governo britânico protestou contra a decisão da província de Tierra del Fuego de impedir o entrada de dois cruzeiros com bandeira inglesa ao porto de Ushuaia. O secretário de Estado Jeremy Bowne disse que a medida foi "uma fonte de tristeza e frustração" para o grupo de britânicos que está de férias. "Nós inscrevemos a relação com a Argentina em um espírito de amizade e é triste que eles nem sempre façam o mesmo", disse Bowne no parlamento, segundo as agências internacionais.

O deputado trabalhista John Spellar defendeu que o governo britânico apresente uma denúncia formal junto à Organização Marítima Internacional sobre a medida considerada por ele "completamente injustificada". Spellar afirmou que os britânicos "estão indignados" pela decisão das autoridades portuárias de Ushuaia, ontem, de não permitir a entrada dos cruzeiros "Carnival Adonia" e "Star Pincess" no porto da cidade. O conflito entre a Argentina e o Reino Unido tem escalado com a proximidade do aniversário de 30 anos da guerra entre os dois países pela posse do arquipélago, ocupado pelos ingleses.

Em plena escalada da tensão entre a Argentina e o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas, a presidente argentina Cristina Kirchner decidiu realizar visita oficial ao Chile nos dias 15 e 16 de março. A viagem já havia sido postergada duas vezes e foi anunciada um dia após notícia de uma ligação telefônica do primeiro ministro britânico, David Cameron, ao presidente chileno, Sebastián Piñera. Na conversa, Piñera teria confirmado o apoio do Chile à causa argentina, segundo informou o jornal chileno La Tercera. Porém, o governo britânico prepara uma visita do chanceler William Hague ao Chile nas próximas semanas.

Fontes do governo disseram à imprensa chilena que Piñera e Cameron conversaram sobre a posição de cada país sobre o conflito envolvendo o arquipélago. E ambos respeitaram suas respectivas opiniões sobre o assunto. Em dezembro, o Chile se uniu aos demais países do Mercosul no apoio à decisão argentina de não permitir embarcações com bandeira das Malvinas (Falkland para os ingleses) em seus portos. Durante a ligação, Cameron confirmou visita ao Chile, no início de 2013 por ocasião da reunião de cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia.

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Segundo nota do Ministério de Relações Exteriores da Argentina, Cristina vai viajar acompanhada por uma "importante delegação" para realizar reuniões de trabalho com o Piñera e discutir assuntos da agenda bilateral e regional. O Chile é uma peça fundamental na disputa, já que o único voo ao arquipélago sai do território chileno, em Punta Arenas, com escala em El Calafate, na Patagônia argentina. Desde o fim do ano passado, a presidente argentina trabalha fortemente para conquistar apoios para obrigar o Reino Unido a negociar a soberania das Malvinas.

A tensão entre os dois países tem se aprofundado com a proximidade do aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas, no dia 2 de abril. Nesta quarta-feira (15), o governo argentino soube que integrantes da Comissão de Defesa do Parlamento britânico vão visitar as Ilhas Malvinas no próximo mês para inspecionar as atividades militares no arquipélago. A informação que foi publicada pelos jornais The Times e The Guardian, não indicou nenhuma data para a viagem, mas especificou que o objetivo é conhecer as instalações militares da base de Mount Pleasant. A decisão dos parlamentares foi tomada após apresentação de denúncia do governo argentino junto à Organização das Nações Unidas (ONU) de uma "militarização do Atlântico Sul". Em nota, a chancelaria argentina afirmou que a presença dos parlamentares britânicos "é uma confirmação das prioridades do Reino Unido, que corroboram as denúncias realizadas pela Argentina".

"As Ilhas Malvinas têm sido transformadas pelo Reino Unido em uma peça chave de um sistema de bases militares a milhares de quilômetros de Londres para o controle do Atlântico Sul, os acessos interoceânicos e a projeção à Antártida, assegurando também, desta forma, a exploração dos recursos naturais do Atlântico Sul que pertencem ao povo argentino", disse a nota.

A causa argentina para que o Reino Unido aceite sentar-se para discutir a soberania das Ilhas Malvinas ganhou um defensor famoso: o ator norte-americano Sean Penn. Após visita à presidente Cristina Kirchner, nesta segunda-feira, Penn opinou que o conflito deve ser solucionado por meio de negociações diplomáticas com o Reino Unido.

"O enfoque para solucionar o conflito entre a Argentina e o Reino Unido deve ser o diálogo, já que o mundo não pode tolerar focos ridiculamente arcaicos que apontem a continuidade do colonialismo", disse o ator, em entrevista aos jornalistas que cobrem a Casa Rosada.

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Sean Penn visitou a Argentina como embaixador itinerante do Haiti, pelo trabalho comunitário que realiza na reconstrução daquele país devastado por um terremoto em 2010. Penn foi nomeado para o cargo há um mês. "Embora eu esteja aqui como embaixador representante do Haiti, queria aproveitar a oportunidade para destacar o importante que é continuar com os esforços diplomáticos e com as comunicações como única maneira de solucionar a disputa travada entre os dois países pela soberania do arquipélago".

Acompanhado pelo chanceler argentino, Héctor Timermann, o ganhador do Oscar de melhor ator em 2003 e em 2009 e de vários outros prêmios internacionais, destacou que "foi um grande privilégio manter uma reunião com a presidente Kirchner". A declaração de Penn foi feita em um contexto de escalada da tensão entre a Argentina e o Reino Unido, próximo ao aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas, no dia 2 de abril. A Argentina insiste que a Grã Bretanha sente e negocie a soberania das Ilhas, mas os ingleses reiteram que o assunto não está em negociação.

O chanceler Timerman informou que o governo argentino vai formalizar, por escrito, a aceitação da mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) no conflito com o Reino Unido. A oferta de mediação foi feita pela ONU na sexta-feira, após denúncia que Timerman apresentou sobre o aumento da presença militar inglesa no arquipélago. "O governo argentino aceita a mediação com o objetivo de buscar uma solução pacífica através do diálogo", disse a chancelaria.

O anúncio sobre a decisão ocorreu no mesmo dia que o jornal inglês The Mirror publicou informação de que dois aviões de guerra TAF Typhoons escoltaram um jato particular que pousou nas Ilhas Malvinas. Segundo o jornal, viajaram na aeronave o capitão de voo da British Airways, Chris McLaughlin, de 51 anos, e sua esposa, em uma escala para abastecer a aeronave com combustível.

O governo da Argentina vai apresentar uma denúncia formal contra o Reino Unido junto à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pela militarização do Atlântico Sul. O anúncio foi feito pela presidente Cristina Kirchner na noite desta terça-feira.

"Estão militarizando o Atlântico Sul uma vez mais e isso implica em um grave risco para a segurança internacional, porque ocorre em momentos em que sucedem situações fora de controle em outras regiões", disse a presidente.

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Segundo ela, o envio do "imenso e moderníssimo" destroier inglês "HMS Dauntless", Tipo 45, anunciado na semana passada, e o treinamento militar do príncipe William nas Ilhas Malvinas não podem ser interpretados de outra forma. "Teríamos gostado de ver o herdeiro da coroa britânica vestido de roupas civis e não militares", criticou a presidente. Cristina foi taxativa em alertar sobre a resistência dos governos da região à militarização. "Se há algo que vamos preservar, além de nossos recursos naturais, é de uma região inteira em paz, onde temos tido conflitos, mas nunca precisamos da mediação de nenhum organismo internacional. Resolvemos entre nós, sul-americanos", ressaltou.

Cristina Kirchner afirmou ainda que a reivindicação argentina pela soberania do país sobre o arquipélago chamado pelos ingleses de Falkland e pelos argentinos de Malvinas. "Malvinas deixou de ser uma causa só dos argentinos para transformar-se em uma causa dos americanos, da América do Sul, da América Latina. É uma causa global", afirmou. "Essa causa é regional e global, porque cada país se vê refletido no potencial do que pode ocorrer com qualquer um porque a guerra deste século será por recursos naturais e a América do Sul é uma das regiões mais ricas do planeta", alertou.

A presidente descartou qualquer hipótese de uma ação militar de seu governo. "Que ninguém espere de nós gestos fora da política ou da diplomacia. Que não se iludam. Somos gente que sofremos muito a violência em nosso país. Não nos atraem o jogo das armas, nem as guerras", afirmou.

As declarações da presidente foram feitas durante a assinatura de um decreto que constitui uma comissão para analisar um relatório militar sobre a Guerra das Malvinas, em 1982. A comissão terá um prazo de 30 dias para abrir os documentos à população.

Jonathan Ive, chefe de design de produtos da Apple - e uma das principais mentes da empresa desde o retorno do cofundador Steve Jobs à sua liderança, em 1997 - recebeu o título de Cavaleiro-Comandante do Império Britânico (KBE), no último sábado (31) — a segunda mais alta condecoração desta ordem de cavalaria.

Ive, que já era chamado de Sir Jonathan Ive desde 2006 — quando foi nomeado Comandante da Mais Excelente Ordem do Império Britânico (CBE) —, nasceu em 1967, em Londres, e trabalha na Apple desde 1996, sendo responsável pelo desenho de produtos de sucesso, como o iMac, o MacBook Air, o iPhone e o iPad.

A Ordem do Império Britânico existe desde 1917 e condecora cidadãos britânicos — e, em raros casos, também estrangeiros — pelo reconhecimento aos grandes feitos prestados à Grã-Bretanha e/ou ao mundo. Ive, em entrevista à rede BBC, afirmou estar feliz com o reconhecimento pelo seu trabalho com "design e empreendedorismo".

Um soldado britânico foi morto numa explosão durante uma patrulha a pé na província de Helmand, no sul do Afeganistão, o Ministério da Defesa afegão informou neste sábado.

O caso, ocorrido ontem, elevou para 394 o número de britânicos mortos no Afeganistão desde o início das operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país, em 2001. Apenas este ano, foram 46 britânicos mortos.

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A maioria dos 9,5 mil soldados britânicos que operam no Afeganistão está em Helmand, onde combatem militantes do grupo radical islâmico Taleban como parte de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

As informações são da Associated Press.

Dois pandas gigantes da China chegaram neste domingo à Escócia, onde serão os primeiros animais dessa espécie a viverem em um zoológico britânico em mais de duas décadas. O casal de pandas, um macho chamado Yang Guang (Raio de Sol), e uma fêmea chamada Tian Tian (Doçura), têm oito anos e chegaram ao Aeroporto de Edimburgo em voo de um Boeing 777 fretado da Federal Express, chamado "Expresso Panda".

Os pandas são da província chinesa de Sichuan e deverão viver dez anos no Zoológico de Edimburgo, onde os funcionários esperam que eles tenham crias. A fêmea teve dois filhotes no passado e o macho também já foi pai de filhotes, embora com outra fêmea.

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A chegada dos pandas gigantes à Escócia marca o começo de uma parceria de pesquisas sobre os animais entre a China e a Grã-Bretanha. A China às vezes dá de presente ou empresta a países amigos um casal de pandas. Os ursos amistosos são considerado um tesouro nacional pelos chineses.

"A chegada do casal de pandas mostra que podemos cooperar de maneira próxima com a China não apenas no comércio, mas em uma ampla gama de assuntos ambientais e culturais", disse o vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg.

A Real Sociedade dos Zoológicos da Escócia pagará 600 mil libras (US$ 935 mil) por ano ao governo da China pelo empréstimo de Raio de Sol e Doçura. Nessa soma, não está incluída a importação de bambu, alimentos dos ursos chineses, que será trazido da Holanda.

As informações são da Associated Press.

O Reino Unido decidiu hoje retirar todos os seus funcionários da embaixada do Irã, após o assalto da sua missão por manifestantes iranianos no dia anterior, informaram fontes diplomáticas ocidentais. Um grupo de funcionários da embaixada já estava no aeroporto de Teerã a ponto de embarcar para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, disse um diplomata europeu.

Na terça-feira, centenas de estudantes ligados à linha dura do regime iraniano invadiram e depredaram a embaixada da Grã-Bretanha em Teerã. O ataque ocorreu um dia após o Parlamento do Irã ter aprovado a expulsão do embaixador, numa retaliação à decisão britânica de impor sanções contra o programa nuclear do Irã.

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O governo da Grã-Bretanha impôs novas sanções contra o Irã, ao cortar todos os laços com os bancos iranianos em resposta às preocupações de que Teerã desenvolva armas nucleares, informou nesta segunda-feira o Tesouro britânico. O Tesouro britânico afirmou que os bancos e instituições financeiras da Grã-Bretanha precisam cortar imediatamente suas relações comerciais com o Banco Central do Irã e com os bancos de varejo e comerciais iranianos.

"As atividades do Irã para facilitar o desenvolvimento ou a produção de uma arma nuclear colocam um risco significativo aos interesses nacionais da Grã-Bretanha e aos países ao redor da região", disse o Tesouro em comunicado. As restrições marcam a primeira vez que o Reino Unido ordenou o corte total com o sistema bancário de outro país, informou um comunicado do Tesouro.

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As informações são da Dow Jones.

O governo britânico planeja cortar a imigração, dos atuais 196 mil novos imigrantes que o país recebe a cada ano para 100 mil novos imigrantes por ano até 2015, revelou nesta segunda-feira o Partido Conservador, do primeiro-ministro David Cameron. O premiê, em um discurso no centro de Londres, afirmou que o governo britânico pretende desmascarar fraudes nos vistos e procedimentos que facilitam a entrada de imigrantes, como casamentos forçados, e também exigir que imigrantes que vivem no Reino Unido e queiram trazer suas famílias mostrem que possuem recursos econômicos suficientes para sustentá-las.

Segundo Cameron, provas sobre a cultura e as tradições britânicas serão um teste para os candidatos a imigrantes. Esses, propõe o premiê, precisarão tirar nota alta em história da Grã-Bretanha e também em inglês para obter os direitos plenos da cidadania acessíveis aos britânicos natos. Segundo o premiê, os serviços sociais da Grã-Bretanha estão ficando sobrecarregados com a chegada constante de novos imigrantes.

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A proposta de Cameron tem sido criticada por alguns parlamentares. Keith Vaz, dirigente do Comitê de Assuntos Internos na Câmara dos Comuns, disse que a proposta de Cameron não se mostrou viável quando tentaram aplicá-la no passado. "Um método mais efetivo seria encontrar uma maneira dos imigrantes pagarem pelos serviços públicos", disse Vaz.

Cameron também reclamou muito contra a prática dos casamentos forçados, uma prática que atualmente é punida pela lei civil e não criminal na Grã-Bretanha. Cameron quer que essa prática passe da jurisdição civil para a criminal, o que comportaria penas de prisão bem maiores para os responsáveis que forçam um cônjuge a se casar - geralmente, homens que forçam mulheres ao casamento, muitas vezes de países como Paquistão, Bangladesh e Índia. Segundo ele, forçar alguém a se casar deveria ser considerado crime. "O casamento forçado é quase igual à escravidão", disse Cameron.

Cameron disse que planeja introduzir provas mais restritivas para os vistos de casais, tendo na mira imigrantes que tentam ganhar acesso ao Reino Unido, ou permanecer no país, com casamentos forçados.

As informações são da Associated Press.

A Grã-Bretanha afirmou nesta quinta-feira que não tem nada "para especular" sobre a ameaça da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que ontem disse que seu país poderá suspender acordos temporários fechados entre Buenos Aires e Londres se os britânicos não abrirem discussões sobre o futuro da soberania das Ilhas Malvinas. Um diplomata britânico em Buenos Aires, que falou sob anonimato, afirmou que a Grã-Bretanha não tem "nenhuma dúvida de que as ilhas Falkland são britânicas".

Em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, Cristina ameaçou ontem suspender um acordo firmado em 1999 que permite que um voo da Lan Chile entre o Chile e as Malvinas faça escala em Río Gallegos, na patagônia argentina. Cristina também alertou o governo britânico que ele precisa abrir negociações sobre a soberania futura do território, como pediram algumas resoluções das Nações Unidas.

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Argentina e Grã-Bretanha se enfrentaram em uma breve e sangrenta guerra em 1982 pela posse das Malvinas, vencida pelos britânicos.

As informações são da Associated Press.

Um homem que foi baleado em um carro durante os tumultos que atingem a capital britânica morreu nesta terça-feira em um hospital, informou a Polícia Metropolitana de Londres, tornando-se a primeira vítima fatal dos três dias de motins. O jovem, de 26 anos, foi encontrado com ferimentos de arma de fogo na noite de segunda-feira em um automóvel em Croydon, um subúrbio no sul de Londres onde vários prédios foram incendiados, informou a agência France Presse.

Segundo a Sky News, mais de 16 mil policiais estarão nas ruas de Londres na noite desta terça-feira para reprimir os tumultos e os saques. A Polícia dos Transportes do Reino Unido está preparada para fechar trechos inteiros da rede de transportes coletivos de Londres, se os tumultos irromperem pela quarta noite seguida.

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O primeiro-ministro britânico David Cameron cancelou suas férias na Itália e voltou à Inglaterra, onde ordenou o reforço policial para as ruas londrinas na noite desta terça-feira.

Algumas estações foram fechadas na noite de segunda-feira, quando começou a terceira noite de motins. A polícia afirma que fechou as estações para evitar que vândalos usassem os trens do metrô para movimentarem de uma região a outra da cidade. Outras estações foram fechadas porque ficam em bairros onde aconteceram tumultos.

As empresas que operam o transporte coletivo de Londres foram atingidas pelos motins. A operadora de linhas de ônibus Ariva, que pertence à alemã Deutsche Bahn AG, disse que vários motoristas de ônibus foram atacados pelos arruaceiros e dois foram hospitalizados. Um dos ônibus foi queimado e outros 13 danificados.

Os tumultos começaram após a polícia matar a tiros um homem de 29 anos em Tottenham, no norte de Londres, na quinta-feira passada. No sábado, ocorreu um protesto em Tottenham, que logo se espalhou para outras regiões da cidade e ficou violento, com saques a lojas e ataques incendiários contra prédios, automóveis e ônibus. Pelo menos 525 pessoas foram presas apenas em Londres desde a noite do sábado, informou a polícia nesta terça-feira.

As informações são da Dow Jones.

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