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Os deputados estaduais Sileno Guedes, Rodrigo Farias e Waldemar Borges, do PSB, formalizaram uma denúncia perante o Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta quinta-feira (14), contra os gastos de investimentos feitos pelo governo Raquel Lyra (PSDB) para a realização da Feira Nordestina do Livro (Fenelivro). O valor registrado, que foi passado para uma única empresa privada para a organização e realização do evento foi de R$ 52 milhões. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) pela Secretaria de Educação e Esportes. 

O montante, segundo os parlamentares, é 40 vezes maior do que o que foi investido em edições anteriores. “Salta aos olhos um valor tão alto estar sendo empregado na realização dessa feira, levando em conta ainda que ele é destinado a uma só empresa e sem nenhuma concorrência pública. Por isso, estamos acionando o TCE para que a Secretaria de Educação forneça explicações e disponibilize documentos que deem mais transparência a essa decisão”, explica o deputado Sileno Guedes, que é líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

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A denúncia rodeia o fato de que o valor repassado para esse evento foge da razoabilidade, se comparar a outros eventos do ramo realizados por outros entes. Segundo informa a assessoria do PSB, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) de 2023, considerada a maior feira de artesanato da América Latina, teve investimento de R$ 8 milhões do Governo do Estado. As edições de 2018 e 2019 da própria Fenelivro receberam cerca de R$ 1,3 milhão em recursos públicos. 

O deputado Rodrigo Farias ressalta a importância da transparência para justificar o uso de dinheiro público. “A transparência e o bom uso do dinheiro público são pilares da gestão governamental, e é importante que o Governo do Estado explique esse valor estratosférico para uma contratação sem licitação”, destaca. 

O caso também será acompanhado pela Comissão de Educação e Cultura da Alepe, presidida pelo deputado Waldemar Borges. “É preciso que esse processo seja acompanhado muito de perto por todos. Infelizmente, o Conselho Estadual de Política Cultural, instância que também deveria se debruçar sobre essa decisão, está sendo ignorado pelo governo. Daí a necessidade de aumentarmos ainda mais o acompanhamento por parte de todos os órgãos de fiscalização e instâncias da sociedade civil que lidam com o assunto”, avalia. 

Líder da oposição se manifesta 

A deputada estadual Dani Portela (PSOL), líder da oposição ao governo do estado, também se manifestou, por meio de nota, em relação ao valor informado no DOE desta quinta. Segundo a parlamentar, o valor é “chamou a nossa atenção, levando em consideração de esse montante é bem superior ao aportado pelo próprio governo do estado para todo o ciclo do carnaval de 2023 (R$ 24 milhões) e para o Festival de Inverno de Garanhuns (R$ 11,2 milhões)”.  

Confira a nota na íntegra abaixo 

"Recebemos com surpresa a informação constante no Diário Oficial desta quinta-feira (14), a respeito da autorização da inexigibilidade de licitação para a formalização do termo de fomento com a Andelivros para a realização da Fenelivro. O valor de cerca de R$ 52 milhões para a realização de um único evento literário chamou a nossa atenção, levando em consideração de esse montante é bem superior ao aportado pelo próprio governo do estado para todo o ciclo do carnaval de 2023 (R$ 24 milhões) e para o Festival de Inverno de Garanhuns (R$ 11,2 milhões). Percebemos que todo o processo tem corrido com falta de transparência, pois não é possível localizar em nenhum dos sítios disponíveis informações sobre o convênio, sobre o plano de trabalho, termo de fomento, tampouco sobre o valor das edições passadas deste mesmo evento. Enquanto liderança da oposição, estamos analisando cuidadosamente os termos desse aporte e estamos solicitando ao governo todas as informações necessárias para que não haja dúvidas quanto à lisura do processo e o bom uso do recurso público."

*Com informações da assessoria. 

 

O prazo determinado pelo governo de Pernambuco para impedir a circulação de ônibus com o ar-condicionado ligado encerra no próximo dia 6. Procurada pela reportagem, a 10 dias para o fim da medida, a gestão ainda não tem uma posição concreta sobre a continuidade da proibição. 

A Resolução 10/2022 se baseia na Nota Técnica nº 43/2022, emitida pela Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde no dia 2 de dezembro de 2022, e orienta as empresas de ônibus a “manter as janelas abertas a fim de proporcionar a circulação do ar ambiente e reduzir o risco de disseminação do vírus da Covid-19”. 

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No dia em que a nota foi publicada, o boletim epidemiológico registrou nove casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), outros 1.791 leves e três mortes entre os dias 20 e 26 de novembro de 2022. Vale pontuar que, mesmo nos momentos de maior prejuízo da pandemia, o metrô e os ônibus das linhas BRT e Opcional permaneceram com o ar-condicionado, e não foram incluídos na resolução que impõe a circulação dos coletivos com janelas abertas.

A pouco mais de uma semana para o fim do prazo de 60 dias, o governo de Pernambuco não ofereceu uma posição concreta sobre a continuidade da proibição. Sem confirmar a manutenção da medida, os passageiros não sabem se vão poder usar o transporte público refrigerado a partir do dia 7 de fevereiro.

A Secretaria de Saúde também não confirmou se o atual cenário exige que os ônibus continuem sem ar-condicionado. A pasta indicou que novos encaminhamentos sobre o assunto serão divulgados “em tempo oportuno” e destacou que as decisões técnicas são tomadas "com base na análise do cenário epidemiológico e dos indicadores da Covid-19 em Pernambuco".

Segundo o Consórcio Grande Recife, atualmente 445 veículos dos 2.624 que compõem a frota são equipados com ar-condicionado. O índice representa cerca de 17% dos ônibus em circulação.

Lei 

Antes mesmo da pandemia, ainda em 2019, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou a lei estadual 16.787/19, que previa a refrigeração gradativa da frota em até quatro anos. A legislação foi travada por conta do surto do coronavírus, mas já dividia opiniões. Embora beneficie os passageiros que atravessam diariamente o calor na Região Metropolitana do Recife no transporte público, o valor da passagem aumentaria para oferecer a melhoria no serviço.

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) terá uma agenda cheia em Brasília nesta quinta-feira (26), e um encontro com o presidente Lula (PT) na sexta-feira (27). Uma das agendas da quinta é a reunião do Fórum de Governadores, que acontecerá às 17h, no Centro de Eventos e Convenções Brasil, na Asa Sul, no Distrito Federal. 

Raquel estará ao lado de outros 26 governadores dos estados no Fórum para apresentar ao menos três demandas de obras ou financiamentos de programas estaduais. De acordo com a governadora em coletiva na terça-feira (24), no Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife, os governadores do Nordeste realizaram um encontro em João Pessoa, na Paraíba, para discutir os temas que serão levados e as prioridades são: acesso à água, conclusão do programa de integração de São Francisco e mobilidade. 

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Agenda de Raquel Lyra em Brasília: 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

 

08h30 – Reunião com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

Local:  Esplanada dos Ministérios, Brasília - DF.

 

16h - Reunião com o ministro da Infraestrutura e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Local:  Esplanada dos Ministérios, Brasília - DF.

 

17h - Reunião do Fórum dos Governadores

Local: Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, Asa Sul -DF.

Em encontro com 14 prefeitos da Região Metropolitana do Recife nesta terça-feira (24), no Palácio do Campo das Princesas, na área central da capital pernambucana, a governadora Raquel Lyra (PSDB) destacou a  crianção de uma "Governança Metropolitana", com a instauração de comitês temáticos compostos pelos gestores para fazer com que o Estado tenha um olhar diferente para o Grande Recife. 

O próximo encontro com as gestoras e gestores da RMR será realizado no 28 próximo, e a primeira reunião dos grupos temáticos da Governança Metropolitana, no dia 2 de fevereiro, quando será feita a primeira reunião do grupo temático de defesa civil, para agilizar o processo do enfrentamento das chuvas que se aproximam “e que, por todos os indicadores colocados, podem ser semelhantes às chuvas do ano passado, conforme a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac)”

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A governadora garantiu que a área mais emergente a ser trabalhada é a da defesa civil, tendo em vista a proximidade do inverno e a necessidade urgente do investimento na área, dada as tragédias que ocorreram em 2022 por conta das fortes chuvas. 

“O Recife comporta 42% dos nossos habitantes e 14 prefeitos de 14 cidades estão aqui reunidos comigo e Priscila [Krause], exercendo um trabalho para que a gente possa construir agendas comuns prioritárias nas diversas áreas. A primeira e mais urgente delas é a defesa civil, mas as outras que sucedem, como saúde, infraestrutura, acesso à água, saneamento, tudo o que vem elencado pelos instrumentos da governança de gestão metropolitana”, explicou a governadora.

No que tange ao Arco Metropolitano, a tucana pontuou ter solicitado que os gestores levassem três temas prioritários dos seus municípios e elencar convênios e contratos que estão assinados com o Estado e a União. “O tema do Arco Metropolitano foi citado por grande parte de todos, porque é grande a ligação do Litoral Norte ao Litoral Sul, a Suape, e que é importante para o desenvolvimento de Pernambuco, para o desenvolvimento social e a superação da pobreza”, afirmou. 

Além disso, um dos temas de grande importância elencados foi o transporte público e que, segundo Lyra, há soluções de curto, médio e longo prazo. “O importante é que a gente defina qual estratégia usar e possa ir construindo as soluções passo a passo de cada uma das alternativas que vão desde obras como a PE-15, PE-17, mas passa pelo metrô do Recife e pela Região Metropolitana. Eu sempre digo: não há solução fácil para problema complexo. O que precisamos é de uma estratégia clara, dialogada, construída em conjunto com as entidades da Região Metropolitana e que todo mundo possa fazer parte da solução”, disse. 

 

Agenda com Lula 

As governadoras e governadores dos estados se reunirão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (27), no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro foi prometido pelo presidente para que os governadores e governadoras apresentem ao menos três demandas de obras ou financiamento de programas estaduais. 

Sobre o tema, Raquel Lyra detalhou que foi feita uma reunião preparatória com os governadores do Nordeste em João Pessoa, na Paraíba, na última sexta (20), e três temas serão levados como prioridades ao presidente: acesso à água, conclusão do programa de integração de São Francisco, e a mobilidade. “Temos o metrô do Recife, a transnordestina, e outras pautas que vamos trabalhar assim como o governo federal está trabalhando de maneira regionalizada”. 

 

Prioridades dos municípios 

Presente no encontro, o prefeito do Recife João Campos (PSB), que declarou apoio à prima e então candidata ao Governo de Pernambuco Marília Arraes (SD) no segundo turno das eleições, declarou que sempre defendeu o diálogo e que ele está sendo praticado com o governo Raquel Lyra. 

O prefeito explicou que várias demandas elencadas pelas gestoras e gestores dos municípios da RMR são parecidas, como a mobilidade, por exemplo. Ele disse ter sugerido um estudo de tráfego a ser realizado na BR-101 para atualizar uma terceira faixa no local. “Acredito que o ponto importante, o ambiente, para se fazer essas sugestões vai ser no comitê, e que cada município faça o seu dever de cada de discutir as prioridades para poder apresentar”.

Por sua vez, o prefeito de Olinda Professor Lupércio (SD), explicou que os comitês não serão liderados por nenhum município e que cada um tem a sua particularidade, ainda que seja discutida de forma coletiva. “Essa decisão foi bastante acertada. Cada um com as suas demandas, mas a governadora teve essa preocupação de tratar todos os municípios de uma forma universal. Ninguém sendo maior do que ninguém. Cada um com a sua particularidade”. 

De acordo com o prefeito de Marim dos Caetés, a questão do canal do Fragoso também foi tratada na reunião, e que é uma prioridade para a cidade, assim como a obra da PE-15 e a maternidade. “Desde as primeiras caminhadas que a governadora deu na cidade, se comprometeu em poder ajudar, dar esse apoio a um canal que a gente sabe que trouxe muito transtorno. Esperamos que essa próxima chuva não venha trazer o transtorno que já trouxe, principalmente em 2016”. 

A prefeita de Camaragibe Dra Nadegi (Republicanos) também afirmou que a defesa civil é a principal prioridade para a cidade no momento, dada a proximidade das chuvas. “O problema maior é a defesa civil. Todo mundo reclama dela. E também a saúde, mais especificamente exames e cirurgias, que é um tema que aflige bastante, e a infraestrutura”.

“A defesa civil é fundamental. Se eu tivesse que escolher uma prioridade agora, seria ela. Estamos na véspera do inverno, tem pouco recurso, pouca coisa evoluiu e Camaragibe tem 60% de área de risco de desastres e morros”, complementou. 

Segundo a gestora, a iniciativa da governadora em fazer a reunião com a proposta que apresentou foi diferente e propositiva. “A gente chegou até o governo, ele ouviu todo mundo e a gente vai tirar comitês temáticos que vamos discutir os problemas de cada município e tentar unificar, trocar experiências. Estou esperançosa de que vai dar certo”, expôs.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) se reuniu, na tarde desta segunda (23), com representantes do Banco Mundial (BID) para reforçar o interesse do Governo de Pernambuco sobre a parceria com a instituição que visa ampliar o abastecimento de água e esgotamento sanitário em localidades rurais do Estado. O encontro aconteceu no Palácio do Campo das Princesas.

O projeto, que já foi aprovado, prevê um montante na ordem de R$ 600 milhões, com contrapartida de 20% do Governo de Pernambuco, e pretende melhorar a condição de vida de quem vive na zona rural. “O desenvolvimento de Pernambuco passa pelo acesso das pessoas à água e muitas vezes é na zona Rural onde enxergamos mais dificuldades.  Queremos melhorar os microssistemas de abastecimento e garantir água, não só para beber, cozinhar e tomar banho, mas também para que os produtores rurais possam empreender”, frisou a governadora.

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O secretário de Recursos Hídricos e Saneamento Almir Cirilo destacou que o projeto também vai ouvir a população. “O objetivo é ampliar o sistema de abastecimento e esgotamento sanitário que cheguem efetivamente à Zona Rural de diversos locais de Pernambuco. Algumas ações já foram iniciadas e serão expandidas com essa parceria com o BID”, explicou.

“O próximo passo será definir o detalhamento do projeto e identificar as áreas que receberão as ações desenvolvidas. A governadora também nos apresentou outras prioridades e outras questões de saneamento que podem contar no futuro com o apoio do Banco Mundial”, completou a especialista sênior de Saneamento do Banco Mundial, Juliana Garrido.

Da assessoria

A prorrogação de mais dois anos de vigência do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), aprovada com 37 votos na Assembleia Legislativa de Pernambuco pelo projeto do Executivo nº 3.842/2023, pode trazer impactos para o desenvolvimento do Estado. A medida promete a reserva de 10% dos incentivos fiscais aprovados em Pernambuco para a captação de novos empreendimentos ou ampliação dos existentes.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) defende que o fundo deverá ajudar a recompor perdas orçamentárias decorrentes da queda na arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida, por sua vez, autoriza a criação de condições de validade de seus benefícios financeiros, fiscais ou financeiros-fiscais, a um depósito em fundo colocado com o objetivo de ser emergencial de manutenção do equilíbrio fiscal. 

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Quando implantada, a medida estabelecia que os estados pudessem captar 10% dos incentivos fiscais aprovados para captar novos empreendimentos ou ampliar os já existentes. 

Ao LeiaJá, o advogado e sócio-fundador da ABM Advocacia Rommel Mergulhão defendeu que a extensão do Fundo é boa para o estado, haja vista que a possibilidade de legislar sobre os impostos estaduais traz “uma competitividade aos Estados de trazerem empresas que fomentem a economia local. “Ele é a contrapartida pública dos benefícios privados. Mas, como o próprio nome diz, retira do ente público o equilíbrio fiscal, ou seja, o percentual de 10% é uma justa compensação pelo benefício concedido. A conclusão é que o Fundo deve ser renovado, pois faz bem para a área privada, ao crescimento econômico estadual e é benéfico para a população, desde que seja aplicado de forma correta e coerente”, destacou. 

De acordo com Rommel, toda transformação fiscal que traz fomento na área privada e contrapartida na área pública beneficia a população. “A criação do fundo foi um ótimo acerto do governo que o criou, e que deveria ser renovado nesta gestão. O incentivo fiscal fomenta a economia e, em contrapartida, a pessoa jurídica beneficiada contribuiu para o FEEF, o que traz para o governo um retorno mínimo do benefício que está concedido, ajudando assim a equilibrar as contas públicas”. 

O especialista destacou que o “fomento vigiado com um mínimo de retorno para equilíbrio financeiro” é um dos “motivos primordiais” pelo qual a gestão de Raquel Lyra optou pela renovação da medida e que “sim, a renovação do benefício torna o Estado mais competitivo”. 

Em nota, o Instituto dos Advogados do Estado de Pernambuco (IAP) criticou a continuidade da medida por não haver necessidade de ampliá-la, na defesa de que poderá tornar o Estado menos competitivo. “As empresas com os benefícios aprovados não contavam com isso, já que quando atrai, se faz um projeto para captar o incentivo, e depois vem um adicional de 10% em cima dele. É como se tivesse que ser devolvido. Toda a questão judicial diz que ele é ilegal e inconstitucional, e afasta a atração de empresas”, disse o advogado tributarista Walter Manzi, membro da IAP, à Folha de Pernambuco. 

Para ele, por mais que os programas de incentivos sejam válidos para a atração de novos empreendimentos, a prorrogação pode impactar o consumidor final, já que “para ter o benefício é dentro do que produz”.

A governadora Raquel Lyra participou, nesta sexta-feira (20), da primeira reunião do ano do Consórcio Interestadual e Desenvolvimento Sustentável do Nordeste - Consórcio Nordeste, que reuniu os nove chefes do Executivo da região. Como resultado do encontro, realizado no Centro de Convenções de João Pessoa, na Paraíba, os governadores divulgaram uma carta destacando as necessidades e um conjunto de projetos para a melhoria de infraestrutura e condições de vida dos nordestinos.

“Essa reunião demonstra a capacidade de diálogo e interlocução dos governos fortalecidos pelo Consórcio Nordeste. Participo deste primeiro encontro como governadora eleita, e reforço a necessidade que temos em trabalhar conjuntamente. Ninguém resolve o seu problema sozinho.

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A segurança pública, a transposição do São Francisco e a própria Transnordestina passam por esses estados. Estamos nos fortalecendo enquanto região para permitir que possamos superar os desafios que estão postos para os próximos tempos”, destacou Raquel Lyra.

Entre as proposições da carta, estão o Pacto pela Segurança Pública, a fim de integrar as polícias estaduais, e os gabinetes de inteligência, para somar esforços com a Polícia Federal e o Ministério da Justiça. O documento também propõe a contribuição com a formulação do novo modelo de gestão fiscal, reforma tributária e ainda a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional para criar instrumentos de políticas públicas para o desenvolvimento regional. A carta será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima sexta-feira (27), em Brasília.

De acordo com o presidente do Consórcio Nordeste e governador da Paraíba, João Azevêdo, a definição de pautas conjuntas irá nortear o documento que será apresentado ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 27, onde os governadores estarão reunidos.

“Tivemos a oportunidade de discutir pautas extremamente importantes para a região. É um peso político muito grande. É uma sinalização muito clara da união de toda uma região que quer ser ouvida e quer continuar sendo respeitada, trazendo, acima de tudo, desenvolvimento para o seu povo”, reforçou.

Também participaram do encontro os secretários estaduais coronel Mamede (chefe da Casa Militar), Ana Luiza Ferreira (Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha), Fernando Holanda (chefe da Assessoria Especial), Rodolfo Costa Pinto (Comunicação) e Fabrício Marques (Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional), além do secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, André Ceciliano.  

*Da assessoria 

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