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Colega de partido de Geraldo Alckmin, Tabata Amaral elogiou a atuação do vice-presidente em seus 100 dias na governo federal. Integrada ao PSB na última eleição, a deputada federal defendeu a campanha de Lula, mas questionou a formação de uma unidade progressista de legendas da esquerda.  

Nos elogios ao vice-presidente, em entrevista à Folha de S. Paulo, a parlamentar definiu Alckmin como "uma pessoa extremamente humilde, mas com certeza é um dos quadros que mais nos orgulha no PSB", sem estimular uma eventual candidatura presidencial em 2026. 

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Ela defendeu a evolução do PSB como um partido protagonista no cenário nacional e deixou indicativo de uma posição que rompa a polarização. "Faz falta ao Brasil uma centro esquerda forte e pujante. Faz falta uma esquerda com uma visão econômica de centro e pautada em dado. [...] Tenho muito respeito pela história do PT, mas esse lugar precisa ser ocupado. E a gente vai estar lá. Precisamos trilhar nosso caminho. Tenho certeza que vamos nessa direção de construir uma centro esquerda que faz falta ao Brasil." 

Considerada como um dos nomes com força para a próxima disputa à Prefeitura de São Paulo, em 2024, Tabata não confirmou a aliança com o PT e espera a posição da legenda em relação à promessa de apoio a Guilherme Boulos (PSOL). 

"O debate sobre a melhor estratégia do campo progressista vai acontecer no ano que vem. Há quem defenda a união do campo progressista, mas também quem defenda que a gente fure essa polarização com uma candidatura viável", resumiu. 

Sobre a capital paulista, a deputada disse que São Paulo está "visivelmente mal cuidada" e com "sensação de insegurança" sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB). Ela também criticou a atuação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre fazer "esforço estranho em fazer acenos ao bolsonarismo" ao citar a pauta das mulheres e dos direitos humanos. 

O conflito de Jair Bolsonaro com a Ciência deve mexer no bolso do ex-presidente. O Governo de São Paulo - gerido por Tarcísio de Freitas -, através da Procuradoria Geral do Estado, cobra R$ 568 mil em três multas por descumprimento do uso obrigatório de máscaras de proteção da Covid-19. 

Sem considerar o decreto estadual e a Lei Federal referentes às medidas de prevenção ao vírus, os bens de Bolsonaro poderão ser penhorados caso a dívida não seja quitada. Só de juros, são mais de R$ 54 mil. 

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As multas foram aplicadas pela Secretaria da Saúde de São Paulo, em dezembro de 2021, durante visitas às cidades de Miracatu, Ribeira e Eldorado. As cobranças foram julgadas entre janeiro e fevereiro do ano passado. 

O filho Eduardo Bolsonaro também foi multado por participar de eventos sem máscara. O valor da dívida é de R$ 113 mil e os juros já ultrapassam mais de R$ 10 mil. 

O próprio Tarcísio de Freitas foi autuado três vezes por retirar o item obrigatório de segurança quando esteve ao lado do ex-presidente. Contudo, o governador quitou seus débitos. "Tirei em algum momento, para tirar uma fotografia, fui multado, entendi que o estado estava exercendo o seu poder de polícia administrativa, concordei com a multa, paguei", afirmou ao g1 em agosto de 2022. 

O ex-ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, fará parte da equipe econômica do Governo de São Paulo, como conselheiro econômico na gestão estadual. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (30). 

“A gente vai montar um conselho junto ao governo do estado, vai ter economistas de ponta e especialistas de algumas áreas importantes. E o Paulo Guedes vai fazer parte desse conselho. Não só fazer parte, mas presidir o conselho”, informou o governador. 

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Tarcísio reforçou que não vai “abrir mão de uma pessoa tão talentosa e genial” como o ex-ministro. “Qualificadíssimo, genial, fez um grande trabalho e eu quero uma pessoa do naipe dele do meu lado”, complementou. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta quarta-feira (11), com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Freitas, que é conservador, foi apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, naturalmente, oposição a Lula. Após o encontro, o mandatário fez uma publicação nas redes sociais, destacando a cordialidade entre as esferas e que os trabalhos pelo estado do opositor já se iniciaram.

Na mensagem, o petista escreveu uma frase com o nome da coligação do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2022: "Pelo bem do Brasil". "Conversei hoje com o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Na campanha, falei que respeitaria e trabalharia com todos os governadores, pelo bem do Brasil. É o que estamos fazendo", afirmou. 

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Antes de ser governador de São Paulo, Tarcísio foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro. Também participaram da reunião os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), além do secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab. 

Em repercussão após o encontro, Tarcísio disse que Lula não "fechou as portas" sobre o megaleilão do Porto de Santos, que foi desenhado durante sua gestão como ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro. A concessão do porto foi abordada junto à construção de um túnel entre Santos e Guarujá, no litoral paulista. O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), que é ex-governador de São Paulo, é crítico da privatização do porto paulista. 

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Com a indicação de Geraldo Alckmin (PSB) ao posto de vice na chapa do ex-presidente Lula (PT) confirmada nesta sexta-feira (8), a estratégia do petista pode ir além dos planos presidenciais. A pesquisa DataFolha atualizada mostra que Fernando Haddad (PT) é o mais cotado entre os eleitores para assumir o Governo de São Paulo, posto que o PT nunca conseguiu.

Apontada como uma manobra para atrair o empresariado e derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma chapa equilibrada por quadros políticos historicamente antagônicos, a aliança foi definida como uma "jogada ousada" pelo doutor em Ciência Política e coordenador da Universidade Católica do Recife (Unicap), Thales Castro.

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A joia da coroa

Além de unir a popularidade do líder petista com a capacidade de diálogo entre os interesses da indústria e do comércio do ex-tucano, a chapa unificada representa a missão do PT em 2022 de alcançar o Palácio dos Bandeirantes.

“O olhar de Lula é para que o PT possa ter a joia da coroa, o Palácio Bandeirantes, coisa que o PT nunca teve. Então tirando Alckmin dessa disputa, você abre caminho colocando Haddad de maneira competitiva para São Paulo”, resumiu Castro.

A proposta do PSDB de lançar o atual vice governador Rodrigo Garcia ainda não engrenou e os representantes do PT e do PSB assumem a ponta das pesquisas.

Enquanto Haddad (PT) lidera as intenções de voto com 29%, o ex-governador Márcio França (PSB) corre na segunda posição com 20%, mas pode facilitar ainda mais a vitória do PT se optar em largar a disputa em prol da reaproximação dos partidos e se candidatar ao Senado.

Diferente do que era previsto, Guilherme Boulos (PSOL) não vai disputar o Governo de São Paulo. O ex-presidenciável confirmou, nesta segunda-feira (21), que vai concorrer como deputado federal.  

Ele abandonou a disputa ao governo para que ajudar o PSOL a ultrapassar a cláusula de barreira e fortalecer a bancada de esquerda no Congresso.   

“Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos e aprovar mudanças populares”, destacou o historiador em seu perfil nas redes sociais. 

Eduardo Bolsonaro como antagonista

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Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo, Boulos vai travar uma batalha ideológica nas urnas contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que vai trabalhar para manter a cadeira na Câmara. 

Em 2018, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o deputado federal mais votado do país com 1.843.735 votos. Para o psolista, a resposta da população será minimizar os efeitos do bolsonarismo através do voto.

"No nosso estado, temos outro desafio: derrotar Eduardo Bolsonaro. Não podemos deixar que seja de novo o deputado mais votado. SP precisa dar outra mensagem: derrotar Bolsonaro na presidência e seu filho na Câmara dos Deputados. Vamos sem medo! Vamos com esperança!", apontou.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, nesta sexta-feira (4), mais uma motociata em São Paulo, onde cumpre agenda na cidade de São José dos Campos. Vídeos publicados no Facebook mostram que o presidente foi seguido por apoiadores em rodovia.

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É a segunda vez que Bolsonaro participa de eventos do tipo junto com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas - apontado como o candidato do presidente ao Governo de São Paulo. No último dia 24, os dois cumpriram agenda juntos em São José do Rio Preto, onde participaram de uma motociata na carroça de uma picape. 

Bolsonaro foi para São José dos Campos, nesta sexta, para assinar um novo contrato de concessão das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos. Segundo o governo, o contrato tem 30 anos de vigência e deverá trazer R$ 14,8 bilhões em investimentos.

O governador João Doria anunciou, hoje (12), uma recomendação para que eventos, atividades esportivas e shows realizados no estado de São Paulo tenham uma redução de 30% em seu público, cabendo a cada prefeitura decidir sobre o tema. Essa medida, segundo ele, vai afetar também os jogos de futebol. Mas, neste caso específico do futebol, informou Doria, a medida é uma determinação, não uma recomendação.

“Portanto é uma determinação e deverá ser obedecido pelas federações esportivas, seja de futebol, seja de qualquer outra prática e começa a valer dia 23 de janeiro”, disse o governador.

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Com isso, os estádios que vão receber o Campeonato Paulista, cujo início está marcado para o dia 23 de janeiro, terão suas ocupações limitadas a 70% do público, com exigência de apresentação de comprovante completo de vacinação.

“Em relação ao futebol, isso se aplica a partir do dia 23 de janeiro, com a volta do Campeonato Paulista de futebol. A partir dessa data, o limite é de 70% de ocupação dos estádios. A Copinha, a Copa São Paulo que acontece agora, embora tenha repercussão, tem público diminuto, então não há necessidade de estabelecer restrição”, disse o governador.

De acordo com Doria, a Federação Paulista de Futebol já foi informada e orientada sobre esta restrição.

Com as redes sociais se tornando cada vez mais ferramentas relevantes no meio político, o postulante ao cargo de governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a tuitar depois de dois anos. A postagem deste sábado (16) fez menção a uma visita à Santa Casa de Santos. 

Tentando uma linguagem mais ‘apropriada’, o post começou com um “O Geraldo tá ON” e seguiu falando sobre a visita e também a respeito de uma homenagem aos médicos da linha de frente de combate à Covid-19. A última vez que o perfil oficial de Geraldo Alckmin tuitou foi no dia 13 de março de 2019. 

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Geraldo que está prestes a deixar o PSDB visto que sequer participou do processo de prévias para o governo de São Paulo, mas lidera as pesquisas de intenção de votos. De acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada em setembro, ele tem atualmente 26% das intenções contra 17 % do petista Fernando Haddad. Alckmin ainda não confirmou seu novo partido. O pré-candidato já governou São Paulo entre 2001 e 2006 e 2011 e 2018. 

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Nesta segunda-feira (9), o governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou por meio de sua conta no Twitter a contratação de Tomás Covas, 16 anos, filho do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, como estagiário no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. 

Tomás está no primeiro ano do ensino médio e começará a estagiar na próxima segunda-feira no gabinete do governador Doria, passando depois pelas secretarias de Governo, Casa Civil, Fazenda e Desenvolvimento Regional. 

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Diante do impasse diplomático entre o Brasil e a China, o Governo de São Paulo pediu que o ex-presidente Michel Temer (MDB) entrasse nas negociações para liberar a importação dos princípios ativos, necessários para a fabricação da vacina CoronaVac no Instituto Butantan.

Segundo informado pelo Estado de São Paulo, na última terça-feira (19), Temer entrou em contato com Li Jinzhang, ex-embaixador da China no Brasil, com quem tem boas relações, para que ele intercedesse pelo Brasil juntamente ao presidente chinês Xi Jinping.

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O jornal aponta que Li Jinzhang, que hoje trabalha no palácio do presidente chinês, afirmou que levaria o pedido para a liberação dos insumos diretamente ao líder da China.

O Governo de São Paulo, que colocou Temer nas negociações por saber de sua boa relação com o governo chinês, acredita que até o final do mês seja liberado 11 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que podem produzir mais de 11 milhões de doses da vacina.

No entanto, se isso acontecer, quem deve receber a primeira metade dos IFAs é o governo paulista. O governo federal só deve receber a outra metade em uma segunda etapa que ainda não tem data prevista.

Embora essa necessidade de interseções seja visível, o governo brasileiro nega divergências políticas com a China e até montou uma força tarefa - além das tratativas do Governo de São Paulo - para negociar a importação do insumo. 

No entanto, o próprio presidente Jair Bolsonaro já desacreditou a segurança e eficácia da CoronaVac citando a sua "origem". O produto foi desenvolvido pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. 

O Governo de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (11), que vai contratar 10 mil professores para atuação no programa de de recuperação e aprofundamento dos alunos das escolas estaduais. Os docentes que já são da rede e querem fazer parte da seleção, mediante pagamento extra, também terão a possibilidade.

"O programa será implementado para minimizar os déficits na aprendizagem dos estudantes que podem ter ocorrido durante o período de suspensão das atividades presenciais", disse o Secretaria de Educação de São Paulo, por meio de nota. 

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Além dos 10 mil, outros 140 mil serão capacitados para atuação no programa de recuperação. Esses atuarão no trabalho recursos didáticos impressos e digitais específicos, como 6 milhões de cadernos de atividades para os alunos por bimestre.

Avaliações diagnósticas serão aplicadas para avaliar as habilidades essenciais que não foram desenvolvidas entre os estudantes. O ano letivo de 2021 será considerado como um único ano letivo. Com isso, a avaliação da aprendizagem será feita ao longo de oito bimestres (quatro de 2020 e quatro de 2021).

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira que não vai permitir a presença de torcida em jogos de futebol, seja pelo Campeonato Brasileiro da Série A ou no jogo do dia 9 de outubro entre Brasil e Bolívia, na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Em entrevista coletiva com a presença do governador João Doria e demais autoridades da área de saúde pública, ficou confirmado que apesar da demanda da CBF para voltar a vender ingressos e ter público, nada deve mudar por causa do alto risco de contaminação da covid-19.

Segundo o coordenador do Centro de Contingência de Combate ao Coronavírus, José Osmar Medina, foi realizada uma reunião na última terça-feira para debater a proposta da CBF de reabrir os estádios com público. Entre os presentes ao encontro, foi unânime a decisão de manter a restrição como forma de prevenção ao novo coronavírus. "Não se recomenda a retomada de público em eventos associados a grandes aglomerações, como nas partidas de futebol. É uma decisão técnica", explicou Medina.

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No entender do governo estadual, ainda não há segurança suficiente para permitir a presença de público. "Nesse tipo de evento tem fluxo de pessoas de diferentes regiões demográficas e muitas atividades paralelas ao redor do estádio. Vamos manter as diretrizes que discutimos com a Federação Paulista de Futebol (FPF), CBF e seguir com as partidas sem público", comentou Medina, que usou a realização de partidas sem público na Europa como um modelo de cuidado a ser seguido.

Doria afirmou que o Estado não pode ter pressa para liberar a realização de eventos. "Aqui em São Paulo não há pressão política, econômica, partidária, assim como não há do esporte", disse. "A missão do governo de São Paulo é preservar a vida de todos: jogadores, técnicos e jogadores", comentou o governador.

Pela proposta da CBF, os principais times da capital paulista mobilizariam entre 15 mil a 20 mil torcedores por partida, o que dificultaria o controle de aglomerações e o distanciamento social em ruas, estabelecimentos comerciais e espaços de alimentação em barracas de vendedores ambulantes no entorno dos estádios.

Apesar do veto à presença de público nas Eliminatórias, a CBF trabalha para em breve conseguir uma liberação para realizar partidas do Brasileirão com até 30% da capacidade dos estádios. A entidade recebeu o aval do Ministério da Saúde sobre o tema e vai se reunir com os clubes para planejar mais detalhes.

O governo estadual de São Paulo prepara um teste para medir a fluência na leitura de alunos da rede pública do 2º, 3º e 6º ano (7, 8 e 11 anos de idade) do ensino fundamental. A avaliação será aplicada após a volta às aulas presenciais e terá como objetivo diagnosticar a rapidez com que os alunos estão lendo.

Escolas estaduais e municipais de São Paulo estão fechadas desde março, após o decreto de quarentena, para conter a disseminação do novo coronavírus. A previsão é de que as aulas retornem em 7 de outubro em todo o Estado. Cidades com estabilização da pandemia há 28 dias terão aval para abrir as escolas em 8 de setembro.

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A avaliação de fluência leitora já é adotada em algumas redes de ensino do País, como em Sobral (CE), que tem bons indicadores de leitura. Por meio desse tipo de avaliação, é possível medir quantas palavras um aluno lê por minuto. No caso da cidade cearense, o teste é feito desde o 1.º ano do fundamental e espera-se que as crianças leiam 60 palavras por minuto.

Segundo o secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, a avaliação de fluência será feita por meio de uma gravação no celular. Todos os alunos do 2º, 3º e 6º ano da rede estadual passarão pelo teste, que incluirá até mesmo palavras que não existem, "para ver a junção do fonema com as letras e o sentido". Testes de fluência de leitura são aplicados por redes de ensino que entendem que a alfabetização é uma decodificação e são mais ligados ao método fônico, que põe ênfase nos sons das letras.

"Sou extremamente favorável a verificar como está a fluência do aluno no momento adequado. Isso não quer dizer ficar preso a uma metodologia exclusiva de alfabetização. O professor tem de usar várias metodologias dependendo do perfil do aluno para que ele possa avançar", diz Rossieli. O secretário prevê que a avaliação seja aplicada após o período de acolhimento dos alunos da rede.

Neste ano, não deverá haver teste de fluência na leitura para estudantes do 1º ano do ensino fundamental - esses deverão participar da avaliação de fluência de leitura a partir do ano que vem. A rede estadual tem 627.326 estudantes matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ano 5º ano).

Para Anna Helena Altenfelder, a alfabetização é uma fase "delicadíssima" da aprendizagem, que pode ser profundamente impactada pelo período sem aulas presenciais. Isso porque o processo requer a presença de um profissional formado para essa atividade. "A mediação de um adulto na alfabetização é importante. Ele faz a ligação entre a criança e o objeto de conhecimento, que no caso é a leitura e a escrita", diz Anna Helena.

Com as escolas fechadas, esse papel de mediador tem sido desempenhado pelos pais, com o apoio das escolas, mas há dificuldades de garantir que a intervenção dos pais seja adequada e suficiente. Em muitos casos, faltam materiais, como livros, e o nível de letramento e alfabetização das famílias é diverso. "Mesmo em São Paulo, temos famílias que não tiveram o direito de se apropriar da leitura e da escrita."

Para a especialista, avaliações diagnósticas para o retorno presencial são importantes, mas é preciso garantir condições para que os professores façam as intervenções necessárias. Ela também destaca que a alfabetização envolve várias habilidades e a fluência leitora é apenas uma das competências. "É preciso que se compreenda o processo de alfabetização de maneira mais ampla e que se compreenda também o processo de letramento, o conhecimento dos usos e funções sociais da leitura e da escrita."

Na rede municipal, não estão previstas avaliações de fluência na leitura. "Nós não praticamos esse teste até porque ele é baseado em outra concepção de alfabetização. A gente compreende a capacidade de produzir textos ou ler de forma fluente através de outras atividades. É no dia a dia da sala de aula que a criança vai mostrando a capacidade de ler de forma fluente", diz a secretária adjunta da Secretaria Municipal de Educação, Minea Paschoaleto Fratelli.

Na rede municipal de São Paulo, a meta é alfabetizar crianças até o fim do 2º ano do ensino fundamental (7 anos), mas a secretária entende que, com o isolamento social imposto pela pandemia, em alguns casos o processo de alfabetização possa ser concluído no 3º ano do fundamental.

Brasil

O Ministério da Educação (MEC) também pretende lançar uma avaliação ainda este ano para medir quantas palavras por minuto são lidas pelas crianças do 2º ano do ensino fundamental. Ao Estadão, o MEC informou que está trabalhando com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) na execução do Estudo Nacional de Fluência.

A Secretaria Estadual de Educação do Governo de São Paulo havia anunciado o retorno das aulas presenciais nas escolas para o mês de julho, mas voltou atrás da decisão. Agora, de acordo com o órgão, o retorno não tem data definida e dependerá da aprovação do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo. 

Em um primeiro comunicado à imprensa por e-mail, o governo de São Paulo informava que as atividades escolares retornariam no próximo mês gradativamente e de forma regionalizada, com a possibilidade de antecipação para a educação infantil e creches. Mais tarde, um novo comunicado negou a informação retirando a data. 

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"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) esclarece que ainda não há data definida para volta às aulas presenciais. O texto divulgado nesta quinta-feira (4) intitulado “Número de alunos transferidos da rede particular para estadual de SP cresce mais de dez vezes; matrícula online é aberta pela primeira vez” saiu com uma informação errada sobre a volta às aulas. A assessoria de imprensa da pasta pede desculpas pelo erro e informa que a retomada das aulas será gradual e regionalizada, seguindo o que os dados científicos sobre a epidemia indicarem em cada região do Estado. As diretrizes devem ser apresentadas à sociedade nas próximas semanas", afirma a nota. 

Transferência de alunos

Também nesta quinta-feira, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo divulgou um balanço sobre a transferência de estudantes de escolas particulares para a rede estadual de ensino. Segundo o governo, a procura por vagas nas escolas cresceu mais de dez vezes em comparação aos meses de abril e maio do ano passado: foram 2.388 transferências de estudantes oriundos da rede particular, contra 219 no mesmo período de 2019.

O aumento e a emergência sanitária levaram a pasta a cogitar a possibilidade de realizar as matrículas virtualmente para evitar aglomerações e deslocamentos durante a pandemia. As matrículas para 2021 ainda não foram abertas e as transferências entre escolas públicas estão temporariamente suspensas, com previsão de retorno após a retomada das aulas presenciais. 

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira (30) que é contra a reeleição, que não tentará um segundo mandato à frente do governo do Estado de São Paulo e defende uma reforma política no Brasil.

"Vamos fazer a reforma política. Sou a favor de uma reforma política que permita apenas uma eleição com mandatos de cinco anos. Defendo também que essa reforma política coloque o voto distrital misto, em uma proporcionalidade correta", disse o governador tucano no evento Estadão Summit Brasil, em São Paulo.

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Ao ser questionado se será candidato a presidente nas eleições de 2022, Doria respondeu que "o Brasil não pode discutir eleições presidenciais três anos antes". "Não é hora desse debate, é hora de gestão", disse Doria.

Sobre as críticas do presidente Jair Bolsonaro à eleição do peronista Alberto Fernández para a presidência da Argentina no último domingo, 27, Doria defendeu o diálogo, o entendimento comercial e a "capacidade de exercer a diplomacia". "Temos que respeitar. Não podemos virar as costas para a Argentina, nem estigmatizar a Argentina. Não se questiona a eleição", afirmou o governador.

Crescimento de SP

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira que a economia do Estado de São Paulo deve crescer 1,7% neste ano, enquanto a previsão é que o Brasil cresça 0,8%. "Vai crescer mais do que o dobro da economia brasileira", afirmou Doria durante o evento Estadão Summit Brasil, em São Paulo.

O governador tucano ressaltou que tem conseguido atrair investimentos estrangeiros para São Paulo por meio de suas viagens internacionais. "As cinco viagens internacionais foram bem sucedidas. Em 8 dias de viagem à China, viabilizamos US$ 24,8 bilhões para São Paulo", disse Doria.

Ao afirmar que o jornal O Estado de S. Paulo não deve ser "onipresente" e nem ser "dono de empresas", Doria afirmou que o governo de São Paulo vai privatizar ou colocar em Parcerias Público-Privadas (PPPs) tudo o que for possível. Para ele, o Estado deve ser um agente facilitador, desburocratizante e incentivador do capital privado.

O governador de São Paulo elogiou, ainda, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e disse torcer para que a agenda do ministro dê certo. "O investidor é o grande empregador do Brasil, não o Estado. O Setor privado que gera riqueza para o País. Essa é a visão do atual ministro Paulo Guedes. Ele tem um desafio enorme dentro desse governo", completou o governador.

A partir da próxima sexta-feira (27), estudantes dos ensinos médio e superior interessados em uma das 862 vagas de estágio no Governo do Estado de São Paulo podem fazer suas inscrições. Os postos, que também devem preencher ao cadastro de reserva, estarão disponíveis nos órgãos e entidades públicas espalhadas pelos municípios do estado. As inscrições devem ser feitas pelo Portal do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

Os contratos de estágio terão duração de 12 meses e podem ser prorrogados pelo dobro do tempo. A bolsa-auxílio mensal varia de R$ 300 a R$ 1.800,89 e a jornada vai de quatro a seis horas, conforme o órgão público e o nível do curso do estudante. Além dos alunos de vários cursos do Ensino Superior, podem candidatar-se alunos do Ensino Médio (1ª ao 2ª ano) e do primeiro ao antepenúltimo semestre para cursos da educação profissional de nível Médio.

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Composto por uma única fase, o processo seletivo terá aplicação da prova objetiva com as avaliações de língua portuguesa, matemática e conhecimentos gerais. Interessados devem inscrever-se até o dia 13 de outubro.

Segmentos de estudo

Para os estudantes do Ensino Médio, as oportunidades estão distribuídas em diferentes áreas como Ciências Sociais, Biblioteconomia, Direito, Comunicação Social, Enfermagem, Administração de Empresas, Administração Pública, Agronomia, Ciências e Tecnologia, Engenharia de Minas e de Petróleo, Farmácia, Gestão de Políticas Públicas, Marketing, Psicologia, Serviço Social, Técnico em Arquivo, Web Designer.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira (3) que mandou recolher um livro distribuído entre os alunos da rede estadual com informações sobre identidade de gênero. 

De acordo com informações de veículos locais, o material define para os adolescentes do 8º ano do Ensino Fundamental o que são, por exemplo, pessoas homossexuais, heterossexuais e transgêneros. Além disso, explica sobre o uso correto de preservativos femininos e masculinos.

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Ao tratar do assunto, contudo, o governador não dá detalhes sobre o que se trata e salienta que pretende apurar quem foram os responsáveis pelo conteúdo.

“Fomos alertados de um erro inaceitável no material escolar dos alunos do 8º ano da rede estadual. Solicitei ao Secretário de Educação o imediato recolhimento do material e apuração dos responsáveis. Não concordamos e nem aceitamos apologia à ideologia de gênero”, ressalta João Doria, em publicação no Twitter. 

O comunicado do recolhimento imediato das cartilhas foi publicado no microblog pouco antes do presidente Jair Bolsonaro (PSL) usar a mesma rede social para anunciar que tinha determinado que o Ministério da Educação elaborasse um projeto de lei proibindo ideologia de gênero da educação fundamental. Segundo o presidente, a legislação sobre o assunto é de competência federal.

Nos últimos dias, Doria e Bolsonaro trocaram críticas publicamente. O material distribuído no governo paulista deu munição ao presidente para tratar sobre o tema e alfinetar o potencial adversário eleitoral de 2022. 

Após acatar o veto do conselho atuante no Parque da Água Branca, que fica na zona oeste da capital paulista, o Poder Executivo Estadual decidiu que o local não será liberado para a realização da 4ª edição da Feira da Reforma Agrária, programada para acontecer de 2 a 7 de maio. O evento, organizado todo ano pela Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), deve ser remarcado para o mês de agosto.

Em entrevista ao site Rede Brasil Atual, o coordenador do MST, João Paulo Rodrigues, estranhou o fato da negação do Governo informando que, nos anos anteriores, o Conselho também havia vetado a realização da Feira da Reforma Agrária. Entretanto, como essa não era uma decisão deliberativa, a gestão estadual liberou a utilização do Parque.

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Em negociação com a Prefeitura de São Paulo na tentativa de definir local do evento, o MST investirá na possibilidade de transferir a realização da feira para o Anhembi. A feira, frequentada por 260 mil pessoas em sua última edição, já faz parte do calendário cultural dos visitantes que comparecem para prestigiar atrações que vão desde debates a shows de artistas consagrados, além da praça de alimentação que conta com pratos típicos brasileiros.

Embora tenha anunciado que se licenciaria do cargo para se defender das acusações de corrupção no caso JBS, o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) permanece como secretário-chefe da Casa Civil do governo João Doria (PSDB) em São Paulo.

A licença de Kassab ainda não foi publicada no Diário Oficial do Estado e o nome do secretário aparece nos seis decretos publicados nesta quinta-feira (3) por Doria. As medidas tratam de controle de gastos e reestruturação da máquina estadual anunciadas pelo tucano em sua posse, no dia 1º de janeiro.

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Questionado, o governo de São Paulo informou que o ofício foi mandado na quarta-feira pedindo a licença. Por conta da burocracia, não houve tempo hábil para a informação estar publicada nesta quinta. Segundo o governo, a medida deve ser publicada na sexta com data retroativa.

Kassab não participou da primeira reunião do secretariado na quarta-feira. Em seu lugar estava o secretário-adjunto Antonio Carlos Malufe.

Procuradoria-Geral da República afirmou que Gilberto Kssab teria recebido R$ 58 milhões do grupo J&F entre os anos de 2010 e 2016. Em 19 de dezembro, ele foi alvo de busca e apreensão. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, Kassab disse que não teme ser preso e se defende das acusações.

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