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A cidade de Gênova, no noroeste da Itália, terá um cemitério exclusivo para animais de estimação. O projeto é fruto de uma moção apresentada pelos vereadores de extrema direita Francesco De Benedictis e Alberto Campanella e aprovada por unanimidade na Câmara Municipal.

O responsável pelos cemitérios de Gênova, Massimo Nicolò, já deu parecer favorável e disse que os restos mortais dos bichos de estimação ficarão em urnas cinerárias.

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O objetivo é desenvolver o projeto com participação de associações de defesa dos direitos dos animais e conceder serviços, como a cremação, para a iniciativa privada.

Uma lei aprovada neste ano pela Assembleia Legislativa da Ligúria, onde fica Gênova, já autoriza o sepultamento de bichos de estimação nos túmulos de seus donos.

Da Ansa

Uma cerimônia em Gênova, no noroeste da Itália, relembrou nesta sexta-feira (14) os dois anos do desabamento da Ponte Morandi, ocorrido em 14 de agosto de 2018 e que deixou 43 mortos.

A solenidade foi realizada 11 dias após a inauguração da nova ponte, projetada pelo premiado arquiteto Renzo Piano e construída por um consórcio público-privado ao custo de 200 milhões de euros.

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"As 43 vítimas do desabamento da ponte nunca serão esquecidas", disse o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, que participou da cerimônia. O evento ocorreu embaixo da nova ponte e contou com a exibição de um vídeo com os rostos, nomes e idades das pessoas mortas na tragédia.

Às 11h36 (horário local), os participantes fizeram um minuto de silêncio, enquanto soavam os sinos das igrejas da cidade e as sirenes dos navios no porto.

A porta-voz do comitê dos familiares das vítimas, Egle Possetti, aproveitou a ocasião para pedir justiça. "Nossos parentes são vítimas de um desastre que nunca devia ter acontecido", declarou. Segundo ela, é "inaceitável" que processos durem "décadas", enquanto as pessoas lesadas "esperam por uma justiça que talvez nunca chegue".

As investigações sobre as causas do desabamento ainda estão em curso, mas o Ministério Público de Gênova disse que o inquérito será concluído nos primeiros meses de 2021. 71 pessoas são investigadas, além da empresa Autostrade per l'Italia (Aspi), concessionária da ponte.

A Aspi é controlada pela família Benetton, que recentemente fechou um acordo com o governo para o Estado substituí-la no capital da empresa. A Ponte Morandi havia sido inaugurada em 1967 e consistia em uma estrutura estaiada, mas com as vias suspensas por cabos de concreto, e não de aço, como é mais comum.

Da Ansa

Um incêndio de grande proporção atingiu nesta terça-feira (31) um canteiro de obras da nova ponte de Gênova, cujo desabamento provocou a morte de 43 pessoas no dia 14 de agosto de 2018. De acordo com as autoridades locais, o fogo foi registrado dentro da pilastra 13 da estrutura, após uma mangueira usada por um funcionário soltar faíscas e atingir o material de poliestireno.

Até o momento, não há relatos sobre feridos. Pelo menos cinco equipes de bombeiros intervieram no local. As chamas foram controladas e "os trabalhos poderão ser retomados assim que a limpeza for concluída", segundo comunicado oficial.

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Os responsáveis pela construção ainda afirmaram que as peças danificadas serão substituídas. Apesar do prefeito de Gênova, Marco Bucci, ter afirmado que a construção da Ponte Morandi deve ser concluída em maio de 2020, o acidente poderá causar um atraso nas obras.

Da Ansa

O desmoronamento da ponte Morandi, em Gênova, o qual deixou 43 mortos no dia 14 de agosto de 2018, completa um ano nesta quarta-feira (14) em meio a uma série de homenagens às vítimas e protestos por justiça.

Uma missa em memória das pessoas que perderam a vida acontece sob o novo pilar 9 do viaduto. A cerimônia é celebrada pelo arcebispo da cidade italiana, o cardeal Angelo Bagnasco, que fez a leitura dos nomes das vítimas.

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O rito religioso foi interrompido às 11h36 (horário local), hora exata da tragédia. Os sinos de luto, o som das sirenes dos navios no porto e as buzinas dos motoristas de táxi prestaram a homenagem. O Presidente da Itália, Sergio Mattarella, que foi recebido sob aplausos, abraçou as famílias das vítimas antes da comemoração.

Nem todos os familiares participam do evento. Alguns chamaram o rito de uma passarela de políticos e protestaram por justiça.

Estiveram presentes também o CEO da Atlantia e ex-diretor administrativo da Autostrade per l'Italia Giovanni Castellucci, um dos suspeitos pelo colapso, além do atual CEO da Aspi, Roberto Tomasi, e outros representantes. Segundo relatos, a delegação da Autostrade per l'Italia foi convidada pelo prefeito de Gênova, Marco Bucci. Depois de pouco tempo, no entanto, o grupo deixou o galpão após reclamação das famílias das vítimas.

"Um ano depois da tragédia da Ponte Morandi, a diretoria da Autostrade per l'Italia, a diretoria da Atlantia e os trabalhadores de todo o grupo renovam suas condolências e a mais sincera compaixão pelas vítimas do colapso e pela dor de suas famílias", diz a concessionária em carta publicada nos jornais italianos.

"Estamos conscientes e profundamente arrependidos pela gravidade do sofrimento e dos transtornos causados a toda a comunidade genovesa pelo colapso da Ponte Morandi", acrescenta o texto. O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, afirmou que Gênova, hoje, é um símbolo do desejo de renascer. "A reconstrução começou. A nova ponte terá que ser viável em abril do ano que vem. Agradeço a todos pelo trabalho feito em conjunto. A ponte será o símbolo de renascimento". Para Bucci, o momento é de recordação e comemoração, porque Gênova "quer crescer, merece uma infraestrutura de primeiro nível e a cidade é unida e colabora".

"Tanto no lado oeste como no lado leste da ponte ainda estamos trabalhando hoje, não interrompemos as obras, a nova pilastra 9 é de quase 20 metros, já temos 11 pilares com fundações. Estamos respeitando o plano de trabalho, estou convencido de que no final de abril de 2019 vamos inaugurar a ponte", explicou o prefeito de Gênova.

As causas do colapso ainda estão sob investigação, mas suspeita-se de falha estrutural. Até o momento, ninguém foi responsabilizado pela tragédia, justamente por isso as celebrações também são marcadas pelo protesto de familiares das vítimas.

"Como uma nação não podemos jogar fora. Devemos ter coragem e precisamos encontrá-la novamente. Queremos justiça. Se falta justiça, um Estado democrático não faz sentido. Nós perdemos um pedaço do nosso coração, que não pode mais ser devolvido. A dor da morte deles é absurda que não podemos nos resignar e aceitar", disse Egle Possetti, representante das famílias.

Segundo ela, todos que perderam um ente querido no desabamento da ponte têm "sobrevivido por um ano". "Gostaríamos de voltar à vida, mas é como uma montanha para escalar: não podemos mais pensar em abraçá-los e ver o sorriso deles. O que aconteceu é inaceitável", indagou.

Papa Francisco - O papa Francisco recordou as vítimas em uma carta enviada ao povo genovês e fez um apelo para que todos jamais percam a esperança.

"Foi uma ferida infligida no coração da cidade, uma tragédia para quem perdeu os próprios parentes, um drama para os feridos, um evento assustador para quem foi obrigado a deixar as próprias casas vivendo como deslocado", relembrou no texto publicado no jornal italiano "La Stampa" ontem (13).

Jorge Bergoglio disse lembrar sempre de rezar pelas vítimas e afirmou não ter "respostas", porque "depois dessas tragédias só se pode chorar, permanecer em silêncio e interrogar sobre a razão da fragilidade daquilo que construímos e, sobretudo, rezar". 

Projeto - A demolição da Ponte Morandi teve início em fevereiro passado, com a desmontagem do tabuleiro de 800 toneladas e 36 metros de comprimento que resistira ao desabamento. No entanto, no dia 7 de março, as autoridades italianas suspenderam a demolição após encontrar amianto, um mineral altamente cancerígeno, no pilar 8 da estrutura, e só retomaram dias depois.

Já as obras de reconstrução da estrutura foram iniciadas no dia 15 de abril, com a instalação da primeira das 11 colunas que sustentarão as fundações de um dos pilares da nova ponte.

A demolição total foi finalizada na última segunda-feira (12), enquanto que a reconstrução ainda está em curso e ficou a cargo do consórcio PerGenova, formado pela estatal Fincantieri e pela construtora privada Salini Impregilo. O projeto foi feito pelo arquiteto e senador vitalício Renzo Piano e é estimado em 200 milhões de euros, com expectativa de conclusão para abril de 2020.

Inaugurada em 1967, a ponte havia sido construída por meio de um método desenvolvido pelo engenheiro italiano Riccardo Morandi baseado em uma ponte estaiada, mas com as pistas suspensas por cabos de concreto, e não de aço, como é mais comum. 

Da Ansa

Os dois principais pilares do que restou da ponte de Gênova, no norte da Itália, cujo colapso causou 43 mortes em agosto de 2018, foram demolidos com explosivos nesta sexta-feira (28)  para permitir a reconstrução de uma nova infraestrutura.

A detonação dos explosivos ocorreu às 09H37 (04h37 de Brasília) e as 4.500 toneladas de concreto e aço dos dois pilares desapareceram numa enorme nuvem de poeira em sete segundos.

Para a demolição, quase 4.000 moradores tiveram que ser evacuados, embora os habitantes que viviam diretamente sob a ponte deixaram suas casas desde o dia da tragédia.

Cerca de 400 membros das forças de segurança foram mobilizados para evitar possíveis saques na área evacuada, para onde os moradores poderão retornar hoje à noite.

Tanques de água e canhões de irrigação foram instalados para estabelecer uma parede de água, a fim de evitar a dispersão de poeira fina na cidade.

Os dois vice-primeiros-ministros italianos, Matteo Salvini (La Liga, extrema-direita) e Luigi Di Maio (Movimento 5 Estrelas, antissistema), estiveram presentes no local.

Após o acidente no ano passado, os dois líderes passaram vários dias em Gênova, competindo em demonstração de indignação.

A demolição da ponte começou em fevereiro, com o desmantelamento das diferentes frações entre os pilares menores.

Uma brasileira de 40 anos de idade foi sequestrada, agredida e estuprada por quatro homens em Gênova, na Itália, na noite da última quinta-feira (14), data em que foi celebrado o "Dia de São Valentim" em vários países, informou a imprensa italiana neste sábado (16).

O caso ocorreu na via Martiri del Turchino, no popular bairro Cep de Gênova, no apartamento de um italiano, de 50 anos, que contou com a ajuda de três marroquinos, sendo dois de 25 e um de 30 anos, para realizar o crime. Os quatro homens foram detidos pela polícia local.

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A vítima, que não teve a identidade revelada, foi resgatada pelas autoridades e levada para um hospital da região, onde contou detalhes sobre o episódio. De acordo com a brasileira, os homens amarraram seus pulsos e tornozelos com uma fita adesiva para evitar sua fuga. No entanto, ela conseguiu se libertar e ligar para um vizinho no meio da noite, que a encontrou "aterrorizada" e com o "rosto inchado".

Ainda conforme o relato, enquanto o vizinho ligava para as autoridades, a vítima ficou escondida atrás de um carro estacionado na frente do prédio, mas os agressores a encontraram e a arrastaram de volta para o apartamento, local onde a polícia a resgatou.

Segundo os agentes, na residência tinha diversas varas, que foram usadas para espancar a mulher. A brasileira ainda revelou que conhecia um dos marroquinos de visitas que fizera a Milão. Ela informou que o homem havia lhe pedido hospitalidade em Gênova por alguns dias. A polícia ainda investiga o caso.

Da Ansa

A complexa demolição da ponte Morandi, em Gênova, que colapsou matando 43 pessoas em agosto do ano passado, começou nesta sexta-feira, com o desmantelamento do bloco de quase 40 metros.

Milhares de toneladas de aço, concreto e asfalto foram removidas da área onde o viaduto desabou, arrastando veículos e passageiros, incluindo vários turistas estrangeiros e quatro crianças.

"Este é um dia muito importante, representa o primeiro passo de um caminho que esperamos seja o mais curto possível", anunciou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.

Para os investigadores, a ponte desabou em boa parte devido à corrosão dos cabos de aço, que não puderam ser vistos por estarem cobertos por concreto.

É um momento simbólico e muito aguardado pelos genoveses, porque o viaduto de mais de um quilômetro foi sua principal via de comunicação.

Em Roma, o Ministério da Economia aprovou o gasto de 60 milhões de euros para sua reconstrução.

A ponte Morandi, batizada em homenagem ao arquiteto que a projetou na década de 1960, foi por muito tempo considerada uma obra-prima, embora tenha levantado críticas pelos problemas estruturais que apresentava.

A construção do novo viaduto, avaliada em 202 milhões de euros, será realizada por um grupo de empresas que incluem a Salini-Impregilo, a Fincantieri e a Italferr.

O novo viaduto será inaugurado em abril de 2020 sob pena de pesadas sanções caso os prazos não sejam cumpridos.

Quase seis meses após a queda do vão central da Ponte Morandi, em Gênova, começou nesta sexta-feira (8) a demolição do que sobrou da estrutura. Os trabalhos acontecem no trecho oeste da via, onde foram instalados dois macacos para fazer a remoção do tabuleiro de 800 toneladas e 36 metros de comprimento.

A operação é acompanhada pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte, pelo ministro de Infraestrutura Danilo Toninelli e pelo prefeito Marco Bucci. "A demolição da ponte é um momento importante. É o resgate de Gênova, da Ligúria e da Itália", declarou Conte, que disse esperar que os trabalhos sejam concluídos "no menor tempo possível".

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"Empenhamo-nos para que essa operação e a reconstrução ocorressem em 2019. Para tê-la transitável, devemos esperar os primeiros meses de 2020", acrescentou. Algumas partes da estrutura já haviam sido removidas, mas a demolição em si teve início nesta sexta-feira.

A nova ponte será construída pela empresa privada Salini Impregilo e pela estatal Fincantieri, com base em um projeto do arquiteto e senador vitalício Renzo Piano e ao custo de cerca de 200 milhões de euros.

O desabamento da Ponte Morandi ocorreu no dia 14 de agosto de 2018 e deixou 43 mortos. A via estava sob concessão da Autostrade per l'Italia, empresa pertencente à família Benetton.

Da Ansa

A cidade italiana de Gênova terá uma nova ponte para o Natal de 2019, prometeu o prefeito Marco Bucci neste sábado (15) ao inaugurar as obras para destruir os restos do viaduto que desabou em agosto, causando mais de 40 mortes.

"O objetivo é chegar a um grau suficiente de demolição, para inciar de imediato as obras de construção. O objetivo é que elas comecem em 31 de março, o que nos permitirá ter uma ponte para o Natal", disse ele.

O custo da demolição e da limpeza está avaliado em 19 milhões de euros, indicaram as autoridades na sexta-feira (14).

Um consórcio de cinco empresas italianas (Fagioli, Fratelli Omini, Vernazza Autogru, Ipe Progetti e Ireos) cuidará do trabalho, de acordo com o Ministério de Infraestrutura e Transporte.

No entanto, um juiz deve decidir na segunda-feira se autoriza ou não os trabalhos de demolição para construir outra ponte.

Os restos do viaduto ainda estão sob controle judicial, pois são elementos da investigação judicial aberta para estabelecer responsabilidades no acidente.

A decisão da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, envolta em toda a polêmica com os incidentes no último sábado que provocaram muita confusão e o adiamento para uma data a ser definida pela Conmebol, pode acontecer bem longe de Buenos Aires. Nesta segunda-feira, a cidade de Gênova, na Itália, se ofereceu para receber o duelo da volta entre os rivais argentinos, que está marcado para o estádio Monumental de Nuñez, casa do River Plate.

Através de uma carta escrita pelo secretário de Esportes de Gênova, Stephen Anzalone, os presidentes do River Plate, Rodolfo D´Onofrio, do Boca Juniors, Daniel Angelici, foram convidados para retornar às suas origens e disputar a decisão no estádio Luigi di Ferraris, que neste domingo recebeu o clássico da cidade entre Genoa e Sampdoria - empate por 1 a 1 -, pelo Campeonato Italiano.

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Na carta, Anzalone fala dos laços que une a cidade de Gênova aos dois clubes argentinos - ambos foram fundados por imigrantes genoveses no início do século XX no bairro de La Boca, em Buenos Aires. No caso do Boca Juniors, a palavra xeneize, que é um apelido para os torcedores do time, vem do italiano zeneize ou zeneixi, que é genoveses. No River Plate, as cores branco e vermelho foram adotadas em homenagem à bandeira de Gênova.

"Ficaríamos muito orgulhosos de sediar grandes clubes como Boca e River e recebê-los em nossa cidade no que é, de certa forma, também a sua primeira casa", disse Anzalone. "Também seria mais uma oportunidade para dar visibilidade internacional a Gênova neste momento de dificuldade e para renovar o profundo sentimento de amizade que historicamente nos une a essas sociedades (clubes)", completou.

Nesta terça-feira, a Conmebol fará uma reunião extraordinária em sua sede, em Luque, no Paraguai, com os presidentes dos dois clubes para definir a data e horário da segunda partida da final - a primeira terminou em um empate por 2 a 2, no estádio La Bombonera, casa do Boca Juniors.

No último sábado, o ônibus do Boca Juniors foi atingido por garrafas e pedras na chegada ao estádio Monumental de Nuñez. Vários jogadores se machucaram e a partida, inicialmente marcada para 18 horas (de Brasília), teve seu horário postergado por duas vezes antes do adiamento definitivo para domingo. No dia seguinte, o clube de La Bombonera alegou ausência de "condições de igualdade" e conseguiu que o duelo fosse adiado para um dia a ser definido pela Conmebol.

Uma comissão nomeada pelo governo italiano determinou que o trecho suspenso da Ponte Morandi, em Gênova, que continua em pé está sob risco e deve ser "abatido" ou "colocado em segurança" o mais rapidamente possível.

O comitê é guiado pelo arquiteto Roberto Ferrazza e foi criado pelo Ministério de Infraestrutura e Transportes após o desabamento do trecho central da ponte, no último dia 14 de agosto, em uma tragédia que fez 43 vítimas e deixou centenas de desabrigados.

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A comissão já enviou um relatório ao governo e à Autostrade per l'Italia, concessionária da rodovia A10, onde fica a ponte, para dar início às intervenções necessárias. "É preciso fazer a demolição o mais rapidamente possível, primeiro para garantir a segurança, ainda que a área tenha sido desalojada, e segundo porque, sem a demolição, não começará a reconstrução", afirmou o governador da Ligúria, Giovanni Toti.

A ponte foi construída por meio de um método desenvolvido pelo engenheiro italiano Riccardo Morandi e usado em poucos lugares do mundo. O sistema é baseado em uma ponte estaiada, mas com as pistas suspensas por cabos de concreto armado, e não de aço, como é mais comum.

O trecho que permanece de pé é o leste, e suas oscilações já fizeram os bombeiros interromperem em diversas ocasiões a recuperação de pertences das pessoas desalojadas. A Autostrade per l'Italia, responsabilizada pelo governo, mas ainda não pela Justiça, já anunciou que reconstruirá a ponte em aço, em um prazo de oito meses a partir da obtenção de todas as licenças. 

Da Ansa

A Itália celebrou na manhã deste sábado (18) o funeral de 19 das 41 vítimas do desmoronamento da Ponte Morandi, em Gênova, A cerimônia foi realizada no Pavilhão Jean Nouvel e reuniu as principais autoridades italianas. "O desastre causou uma ruptura no coração de Gênova. A ferida é profunda e a justiça obediente não apagará a tragédia, mas a cidade não desiste: a alma de seu povo continuará a lutar e saberemos tirar o melhor dos nossos corações", disse o arcebispo de Gênova, o cardeal Angelo Bagnasco.

Durante o funeral, que reuniu pelo menos cinco mil pessoas, a maioria dos caixões foram cobertos com rosas brancas e as bandeiras dos países de origem das vítimas. Além dos italianos, foram sepultados dois albaneses, um chileno, um peruano, um colombiano e quatro franceses.

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A cerimônia contou com a presença do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, do presidente, Sergio Mattarella, além de jogadores de futebol dos times da cidade, Gênova e Sampdoria, que tiveram suas partidas adiadas por luto. Na cidade, os sinos da igreja começaram a tocar e todos os estabelecimentos foram fechados.

Os bombeiros foram recebidos com aplausos pelas famílias das vítimas. Os líderes da empresa Autostrade per I'Italia também participaram do funeral, mesmo o governo tendo revogado a concessão da gestão das estradas italianas à companhia. Mais cedo, Mattarella visitou a área do acidente, onde ainda ocorrem buscas pelos desaparecidos. "É uma tragédia inaceitável, devemos verificar a responsabilidade", definiu o chefe de Estado italiano.

Apesar das autoridades italianas culparem a empresa que geria a ponte pelo acidente, os familiares das vítimas também querem responsabilizar o governo pela tragédia, pela falta de vigilância na manutenção da estrutura, inclusive, em forma de protesto, várias famílias se negaram a participar do funeral de Estado.

Nessa sexta-feira (17), as equipes de resgate da Itália encontraram um dos carros soterrados pelos escombros da Ponte Morandi, que transportava três pessoas, inclusive uma menor de idade. Com a descoberta, o número de vítimas no desabamento subiu para 41.

O balanço oficial só será divulgado após a identificação dos corpos. De acordo com informações preliminares, as três vítimas são um casal, Cristian e Dawna Cecala, e a filha deles, Kristal, de nove anos de idade, que viajavam pela estrada no momento da tragédia.

O carro foi localizado completamente esmagado, sob um grande bloco de cimento que fazia parte do pilar da estrutura. Os principais monumentos de Roma, como o Coliseu, a Fontana di Trevi e a Praça do Campidoglio, tiveram suas luzes apagadas em homenagem às vítimas. 

Da Ansa

As equipes de resgate da Itália encontraram na noite dessa sexta-feira (17) um dos carros soterrados pelos escombros da Ponte Morandi, em Gênova, que transportava três pessoas, inclusive uma menor de idade. Com a descoberta, o número de vítimas no desabamento sobe para 41.

O balanço oficial só será divulgado após a identificação dos corpos. De acordo com informações preliminares, as três vítimas são um casal, Cristian e Dawna Cecala, e a filha deles, Kristal, de nove anos de idade, que viajavam pela estrada no momento da tragédia.

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O carro foi localizado completamente esmagado, sob um grande bloco de cimento que fazia parte do pilar da estrutura.

Da Ansa

A Itália se prepara para enterrar os mortos da tragédia de Gênova em meio a uma crescente polêmica, e ao mesmo tempo em que prosseguem as buscas por desaparecidos sob os escombros da ponte que desabou na quarta-feira (15).

Os funerais solenes estão programados para sábado (18) no centro de exposições de Gênova, com uma missa celebrada pelo arcebispo de Milão na presença das principais autoridades da Itália, incluindo o presidente Sergio Mattarella.

A cerimônia pode ser incômoda para as instituições italianas: o jornal La Stampa afirma que as famílias de 17 das 38 vítimas fatais preferem não participar e sete famílias ainda não tomaram uma decisão.

"O Estado provocou isto, que não mostrem suas caras. O desfile de políticos é vergonhoso", reagiu Nunzia, mãe de um jovem que faleceu na tragédia.

"Meu filho não vai virar um número no catálogo de mortes provocadas pelas falhas italianas", escreveu em uma rede social Roberto, pais de outra vítima.

"Não queremos uma farsa de funeral, e sim uma cerimônia em casa, em nossa igreja, na Torre de Greco", completou.

Ao mesmo tempo, as equipes de resgate ainda procuram entre 10 e 20 desaparecidos que poderiam estar no viaduto no momento da tragédia. O balanço oficial continua o mesmo: 38 mortos e 15 feridos.

"As buscas prosseguem, com a demolição e retirada de grandes blocos do viaduto desabado, para encontrar os desaparecidos", informou o corpo de bombeiros.

Quase mil pessoas trabalham no local da tragédia, incluindo 350 bombeiros.

- Polêmica -

A grande controvérsia entre o governo italiano e a empresa que administra a rodovia, a Autostrade per l'Italia, ocupa as manchetes da imprensa e não dá trégua.

O governo anunciou a intenção de revogar o contrato de concessão da empresa no trecho que fica a ponte.

"Você não pode morrer depois de pagar um pedágio na Itália", declarou o vice-premier Luigi Di Maio, ministro dp Desenvolvimento Econômico e líder do Movimento 5 Estrelas (M5S).

"Não podemos esperar a justiça penal", afirmou o primeiro-ministro Giuseppe Conte. "A Autostrade tinha o dever e a obrigação, o compromisso, de garantir a manutenção deste viaduto e a segurança de todos os que transitavam por ele".

O grupo Atlantia, controlado pela família Benetton, proprietário da Autostrade per l'Italia, respondeu que os controles de segurança estavam corretos.

A empresa afirmou que trabalha "com afinco" na reconstrução da ponte, uma obra que deve terminar em "cinco meses", assim que o local for liberado após as operações de busca.

Além da concessionária, o outro alvo dos ataques do governo italiano é a União Europeia (UE) e sua política de austeridade, acusada pelo novo Executivo do país de impedir novos investimentos.

A Comissão Europeia afirmou que estimulou a Itália a investir em infraestruturas e recordou que os Estados membros têm liberdade para "fixar prioridades políticas específicas, como por exemplo o desenvolvimento e a manutenção das infraestruturas".

A Liga Italiana de futebol terá a primeira rodada da temporada 2018-19 no fim de semana, mas as partidas de Sampdoria e Genoa, as duas equipes da cidade, previstas para domingo, foram adiadas.

As outras partidas respeitarão um minuto de silêncio antes do pontapé inicial.

Há dois anos, eles procuravam sobreviventes do que sobrava de Pescara del Tronto, destruída pelo terremoto que atingiu a região. Hoje, o bombeiro Fabrizio Caira e Apo, o seu cão especializado em encontrar vestígios entre os escombros, estão trabalhando em Gênova no desabamento da Ponte Morandi, que caiu na última terça-feira (14).

"Se ainda é possível encontrar alguém vivo? Queria dizer que sim, mas nem eu sei do que isso depende. Queremos acreditar que sim, trabalhamos por isso", disse Caira à ANSA.

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Quatro unidades caninas partiram do comando da Úmbria e foram inseridas entre os socorristas que trabalham no local. Os cães já procuraram sobreviventes entre os escombros de Pescara e Arquata del Tronto, em Amatrice, depois do terremoto de agosto de 2016.

"Também estamos ocupados com os reparos de Norcia depois do 30 de outubro. O cenário de hoje lembra o mesmo cenário de lá", compara o bombeiro.

Ainda assim, o quadro pós-terremoto é diferente do quadro do desabamento da ponte. "São materiais e situações diferentes. Aqui em Gênova, estamos em meio a grandes blocos de cimento", disse.

Os bombeiros fazem um "trabalho progressivo" entre os escombros, que precedem o uso de grandes aparatos mecânicos, segundo Caira.

"Aqui, a situação é complexa também porque as temperaturas são particularmnte altas e o calor complica tudo. Trabalhamos também de noite, quando é mais fresco", adiciona o bombeiro.

Os bombeiros dos comandos provinciais de Perúgia e de Terni estão em Gênova desde a queda do viaduto. "Trabalhamos todos juntos e juntos comemoramos quando uma pessoa é encontrada viva."

Com o cachorro Apo e com o bombeiro Fabrizio Caira, trabalham no local Massimo Mancinelli com "Kreole", além de Stefano Albergotti e Andre Guiso com "Derby" e "Jana". Os cães utilizados nas buscas são das raças kelpie australiano, boiadeiro de berna, border collie e pastor australiano.

As unidades caninas do comando de Úmbria são adestradas na região. Assim, estão sempre prontas para intervir com os seus condutores em qualquer lugar que tenha um desabamento, de Norcia a Gênova. 

Da Ansa

 As autoridades italianas concluíram a segunda noite consecutiva de buscas por outras eventuais vítimas entre os escombros da Ponte Morandi, que desabou na terça-feira (14), em Gênova. As equipes trabalharam ininterruptamente, mas não encontraram nenhum outro corpo. Com isso, o balanço permanece em 39 mortos e 16 feridos, sendo nove em estado grave.

As operações de busca se concentram principalmente nos escombros da pilastra que sustentava a ponte e na zona ferroviária. O promotor de Gênova, Francesco Cozzi, informou que "podem haver ainda de 10 a 20 desaparecidos" e que a Promotoria local abriu um inquérito sobre a tragédia, sob suspeita de homicídio culposo, desastre culposo consequente de falha de construção e atentado culposo à segurança. 

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Da Ansa

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta quarta-feira (15) que o governo revogará o contrato de concessão das rodovias da empresa Autostrade, 30% de propriedade da família Benetton, após o desmoronamento da Ponte Morandi, em Gênova, que deixou 39 mortos e 16 feridos.

"Vamos iniciar o procedimento para revogar sem esperar os resultados em um tribunal penal", disse Conte, após participar de um conselho de ministros extraordinário, o qual reuniu o do Interior, Matteo Salvini, o de Desenvolvimento Econômico, Luigi Di Maio, e o de Infraestrutura, Danilo Toninelli. O governo italiano acusou a empresa de ter adiado os controles e a manutenção do viaduto.

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"Se eles não conseguiram gerenciar nossas rodovias, o Estado fará", reclamou Toninelli. Em sua conta no Facebook, o ministro de Infraestrutura ainda disse que "os dirigentes da Autostrade per I'Italia devem se demitir. E, considerando que ocorreram graves falhas, iniciamos os procedimentos para uma eventual revogação das concessões e para aplicar multas de até 150 milhões de euros".

A empresa - que fechou 2017 com receita de quase 4 bilhões de euros, um lucro para o ano de 1,042 bilhões e investimentos de 556 milhões - se defendeu. " A Autostrade está trabalhando duro para definir o projeto para a reconstrução do viaduto, que seria completado em cinco meses pela disponibilidade total das áreas".

Em nota, a companhia também afirmou que vai continuar a trabalhar com instituições locais para minimizar os transtornos causados pelo colapso. Além disso, ressaltou que "sempre cumpriu adequadamente suas obrigações". O ministro do Interior, Matteo Salvini, por sua vez, informou que "uma empresa que ganha milhões em pedágio deve explicar aos italianos porque não fez todo o possível para investir boa parte desse lucro em segurança".

Na terça-feira (14), um colapso estrutural provocou o desabamento do viaduto Morandi, depois da região ser afetada por uma forte chuva. Em pronunciamento, o premier da Itália decretou estado de emergência em Gênova durante 12 meses e determinou um dia de luto nacional, que "coincidirá com o dia da cerimônia fúnebre das vítimas", agendado para o próximo sábado (18).

Além disso, o governo italiano também decidiu criar um fundo no valor de 5 milhões de euros para a cidade para as primeiras intervenções urgentes. Segundo Toninelli, para a reconstrução da Ponte Morandi serão utilizados os recursos do Plano Econômico e Financeiro da Autostrade, que vão ser debatidos em setembro, e outros recursos procedentes de dois fundos dedicados a intervenção em infraestruturas".

A tragédia de Gênova confirmou a absoluta necessidade de um grande plano de investimento em infraestrutura pública e levantou um polêmico debate no país.
    "As empresas que administram nossas estradas embolsam os pedágios mais caros da Europa, enquanto pagam concessões a preços vergonhosos. Recebem bilhões, pagam uns poucos milhões de impostos e nem sequer fazem a manutenção necessária para pontes e estradas", criticou o ministro de Infraestrutura.

De acordo com o ministro da Economia, Giovanni Tria, o governo está trabalhando em um projeto que será iniciado com o desbloqueio de investimentos e operações de manutenção. O plano já tem financiamento disponível. Em nota, Tria reforça que o "investimento em infraestrutura é uma prioridade do governo para a qual não haverá restrições orçamentárias". Ao todo, 150 bilhões em 15 anos foram alocados no orçamento. Estas são as primeiras medidas tomadas pelo governo da Itália um dia depois do trágico acidente.

Da Ansa

O prefeito da cidade de Gênova, Marco Bucci, afirmou nesta quarta-feira (15) que será "difícil" salvar as residências que foram afetadas pelo desabamento da Ponte Morandi, na terça-feira (14), que deixou mais de 30 pessoas mortas.

De acordo com Bucci, a ponte corre sérios riscos de cair e as residências que estão localizadas nas próximidades da construção poderiam ser atingidas. "Tenho sérias dúvidas de que as casas possam ser mantidas, nós cuidaremos dos deslocados, é nossa prioridade número um. Os cidadãos receberão uma nova residência", disse o prefeito.

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Ainde segundo Bucci, a ponte era uma das principais vias da cidade e para não prejudicar a população ele determinou o aumento das frotas de ônibus e de trens. Além disso, o prefeito afirmou que o transporte público será de graça em algumas localidades.

Por conta da tragédia, Bucci recebeu mensagens de condolências das cidades de San Benedetto del Tronto, em Marche, e de Amalfi, na Campânia. A Ponte Morandi desabou na terça-feira com mais de 30 carros em cima, os quais despencaram de uma altura de 90 metros. O acidente deixou ao menos 39 mortos, 16 de feridos e mais de 600 desabrigados.

Da Ansa

O governo italiano decretou estado de emergência em Gênova por 12 meses, depois do desabamento de uma ponte, que deixou vários mortos na cidade, informou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.

A decisão foi anunciada na prefeitura genovesa ao término de um conselho de ministros durante o qual decidiram criar um fundo de cinco milhões de euros para a cidade.

Nesta quarta-feira (15), as autoridades italianas confirmaram o número de 40 mortos devido ao desabamento da ponte. Além das vítimas fatais, outras 16 pessoas ficaram feridas, sendo 12 em estado grave.

O papa Francisco lamentou o desabamento de uma ponte em Gênova que deixou dezenas de mortos, feridos e desabrigados, e demonstrou proximidade aos familiares das vítimas.

Na oração do Ângelus desta quarta-feira (15), no Vaticano, Jorge Mario Bergoglio pediu "conforto, coragem e serenidade" a "todos que foram colocados à prova por esta tragédia ocorrida ontem em Gênova, que provocou vítimas e perdas na população".

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"Enquanto entrego à misericórdia de Deus as pessoas que perderam a vida, expresso minha proximidade espiritual aos seus familiares, feridos e a todos que sofrem com esse evento dramático", afirmou. "Convido todos a se unirem a mim na oração pelas vítimas e pelos seus familiares", acrescentou o líder católico.

A Ponte Morandi, uma das principais vias de Gênova, desabou nessa terça-feira (14), com mais de 30 carros em cima, os quais despencaram de uma altura de 90 metros. O acidente deixou 39 mortos, 16 feridos e cerca de 600 desabrigados, de acordo com o balanço oficial mais recente. 

Da Ansa

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