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Há dois anos, eles procuravam sobreviventes do que sobrava de Pescara del Tronto, destruída pelo terremoto que atingiu a região. Hoje, o bombeiro Fabrizio Caira e Apo, o seu cão especializado em encontrar vestígios entre os escombros, estão trabalhando em Gênova no desabamento da Ponte Morandi, que caiu na última terça-feira (14).

"Se ainda é possível encontrar alguém vivo? Queria dizer que sim, mas nem eu sei do que isso depende. Queremos acreditar que sim, trabalhamos por isso", disse Caira à ANSA.

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Quatro unidades caninas partiram do comando da Úmbria e foram inseridas entre os socorristas que trabalham no local. Os cães já procuraram sobreviventes entre os escombros de Pescara e Arquata del Tronto, em Amatrice, depois do terremoto de agosto de 2016.

"Também estamos ocupados com os reparos de Norcia depois do 30 de outubro. O cenário de hoje lembra o mesmo cenário de lá", compara o bombeiro.

Ainda assim, o quadro pós-terremoto é diferente do quadro do desabamento da ponte. "São materiais e situações diferentes. Aqui em Gênova, estamos em meio a grandes blocos de cimento", disse.

Os bombeiros fazem um "trabalho progressivo" entre os escombros, que precedem o uso de grandes aparatos mecânicos, segundo Caira.

"Aqui, a situação é complexa também porque as temperaturas são particularmnte altas e o calor complica tudo. Trabalhamos também de noite, quando é mais fresco", adiciona o bombeiro.

Os bombeiros dos comandos provinciais de Perúgia e de Terni estão em Gênova desde a queda do viaduto. "Trabalhamos todos juntos e juntos comemoramos quando uma pessoa é encontrada viva."

Com o cachorro Apo e com o bombeiro Fabrizio Caira, trabalham no local Massimo Mancinelli com "Kreole", além de Stefano Albergotti e Andre Guiso com "Derby" e "Jana". Os cães utilizados nas buscas são das raças kelpie australiano, boiadeiro de berna, border collie e pastor australiano.

As unidades caninas do comando de Úmbria são adestradas na região. Assim, estão sempre prontas para intervir com os seus condutores em qualquer lugar que tenha um desabamento, de Norcia a Gênova. 

Da Ansa

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