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Reeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, fazem protesto nesta sexta-feira (16). O motivo da manifestação ainda é desconhecido. Eles atearam fogo em objetos e jogam pedras para fora da unidade. O Batalhão de Choque da Polícia Militar está no local para conter o motim.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, ate agora há um interno morto e dois estão feridos. Um deles com um tiro de revolver calibre 38 no joelho.  A capacidade da instituição é de 166 internos, mas atualmente abriga 388, muito acima da capacidade.

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Mais informações em instantes. 

A partir da próxima segunda-feira (12), as jovens das Unidades Femininas da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Governo do Estado (Funase) poderão participar do projeto Inserção na Linguagem das Artes que oferecem oficinas de grafitagem e de produção de vídeo. O Projeto é desenvolvido pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC) e conta com financiamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça.

O curso de Grafitagem será ministrado pelo Grupo de Grafiteiros Cores Femininas, no Centro de Internação Provisória (Cenip), localizado na Avenida Camarão, Iputinga. Já o de Produção de Vídeo será realizado pelo educador Bruno Cabús, no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), na Rua Capitão Antonio Vital, em Areias - Vila Cardeal. As oficinas terão carga horária de 42 horas cada, e deverão formar cerca de 60 mulheres. O principal objetivo é colaborar no processo de reeducação e inserção social das adolescentes abrigadas.

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As atividades que integram o Projeto Inserção nas Linguagens das Artes visam à formação de jovens e adultos, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida das comunidades do Recife, através da democratização e descentralização das ações culturais e da construção da identidade cultural. Para isso, são realizadas periodicamente oficinas de literatura de cordel, música, confecção de instrumentos de percussão, fotografia, grafitagem, produção de vídeo, artesanato com reciclagem e bijuteria.

Crianças e adolescentes atendidas pelo Centro de Internação Provisória de Pernambuco (Cenip), instituição ligada à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) recebem nesta quarta-feira (17), dois ônibus do Projeto Juventude Digital.  

A ideia é comemorar o Dia das Crianças, celebrado na última sexta-feira (12). A ação tem o objetivo de elevar a autoestima dos internos por meio de atividades lúdicas e inclusão digital para as crianças e adolescentes que estão em internação provisória.

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Policiais Civis apreenderam, nesta quinta-feira (4), um jovem de 17 anos com uma espingarda de calibre 12, e mais cinco quilos de maconha, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Os agentes já estavam investigando a prática do garoto no tráfico de drogas no bairro de São Jorge, no subúrbio do município. 

Ao chegar na residência do jovem, a polícia ainda encontrou um punhal, munições para a espingarda e mais R$ 25 reais em espécie. O menor já tinha passagens pela polícia por envolvimento no tráfico de entorpecentes, além de uma participação em um homicídio, na semana passada. Testemunhas que presenciaram o caso afirmam que o jovem atirou em uma pessoa não identificada.

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O adolescente foi encaminhado à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), de Petrolina, onde ficará a disposição da polícia. 

Por volta das 15h de hoje (30), dois internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Caruaru, fugiram do local através do auxílio de uma pessoa ainda não identificada, que lançou uma corda ao lado da guarita de segurança, pelo lado de fora do prédio, para que os reeducandos pudessem escapar.  

De acordo com a assessoria de comunicação da Funase, os agentes penitenciários não conseguiram impedir a fuga dos adolescentes, mas bloqueou que outros internos pudessem fazer o mesmo.

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Inicia nesta segunda-feira (30) mais um oficina de Fotografia com foco na cultura afro-brasileira, para 25 jovens da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), a ação faz parte do Projeto Juventude de Terreiros, que é financiado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) do Ministério da Justiça. 

O curso segue até o dia 29 de agosto, com duração de 42 horas/aula, e tem como principal objetivo trabalhar o imaginário dos adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, utilizando a arte da fotografia como uma forma de entrar em contato com a criatividade e suas visões de mundo. Durante a atividade, além da oportunidade de se expressar e fortalecer a sensibilidade e a autoestima, os participantes poderão aprender um ofício para a geração de renda.

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Ao final da Oficina, será organizada uma exposição com alguns dos trabalhos produzidos pelos jovens.

Nesta terça-feira (24), no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife, uma Kombi da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), estava levando cinco socieducandos para a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), para um processo de rotina, quando três pessoas, cujo os nomes ainda não foram divulgados, armadas, abordaram o automóvel com o intuito de ajudar na fuga dos detentos.

Segundo informações da polícia, dois homens e uma mulher estavam dentro de um carro e abordaram o motorista em um semáforo da Avenida San Martin, onde dois menores tentaram fugir, mas foram surpreendidos pela Rádio Patrulha da Polícia Militar que passava pelo local.

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Dois dos suspeitos responsáveis pela ação fugiram - um deles ainda tentou roubar uma moto, mas seguiu a pé, sendo detido logo após pelos agentes policiais. Todos os jovens foram encaminhados ao Centro de Internamento Provisório (CIP), na mesma localidade.

Cláudio Domingos da Silva, 16 anos foi encontrado sem vida em uma área de mangue na travessa São Mateus, situado na segunda etapa de Rio Doce, em Olinda, Zona Norte de Recife, nesta segunda-feira (23). Ele estava com marca de um tiro no rosto.

Segundo informações da polícia, o lugar é considerado um ponto de tráfico de drogas e Cláudio teria sido arrastado até a área de difícil acesso. O garoto era foragido da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) onde estava cumprindo a pena por tráfico de drogas.

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O Corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) em Santo Amaro, Região Metropolitana do recife (RMR).

Dois irmãos, um de 20 anos outro de 17, foram detidos pela polícia civil de Paranatama, no Agreste do Estado, acusados de estuprarem a própria irmã de 11 anos. Os suspeitos de identidades não reveladas foram detidos nesta quarta-feira (11) após a justiça decretar as medidas cautelares contra eles.

De acordo com a polícia, a suspeita do estupro partiu da direção da escola que a menina estudava. Os funcionários desconfiaram do comportamento dela que estava com dificuldade para assistir as aulas, sentindo mal estar e enjoos. Em conversa com os professores a vítima acabou confessando os abusos.

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O Conselho Tutelar do município foi acionado e acabou levando o caso à Delegacia. Os dois confirmaram em depoimento a violência sexual contra a irmã. Tudo acontecia quando os pais não estavam em casa. O irmão mais velho foi recolhido à Cadeia Pública de Saloá, no Agreste. Já o adolescente, acabou sendo encaminhado à Fundação de Atendimento Socioeducativo, (Funase) de Garanhuns. 

 

Nesta quarta-feira (20), o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, participou de uma reunião com representantes do Governo do Estado, dos poderes Judiciário e Legislativo, do Ministério Público e com prefeitos e representantes sobre a instalação das novas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativos (Funase) em sete municípios.

Na reunião que aconteceu no gabinete do presidente do Tribunal de Justiça (TJPE), desembargador Jovaldo Nunes, a secretária da Criança e Juventude, Raquel Lyra, explicou as reais necessidades do governo de modernizar o sistema para oferecer melhores condições de recuperação dos jovens que praticam delitos. Segundo ela, a colaboração das prefeituras é fundamental na identificação dos terrenos e na conscientização junto à comunidade. “Sem a definição da área nós não podemos sequer licitar a obra”, afirmou.

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Os recursos já foram disponibilizados pelo governo federal para a construção das novas unidades e somam cerca de R$ 85 milhões. Mas, segundo Lula Cabral, a Prefeitura do Cabo tem dificuldade em conseguir terrenos para doar a outros poderes, uma vez que a maioria das áreas adequadas faz parte do Complexo de Suape (são estaduais) ou já foram adquiridas por grandes empresas. Ainda segundo ele, com essa procura, os terrenos ainda disponíveis alcançaram valores muito altos no mercado imobiliário. 

Para o desembargador Jovaldo Nunes, o projeto do Governo precisa ser implantado com a expansão da Funase para outros municípios, pois, segundo ele, os infratores precisam ficar perto dos juízes, promotores, psicólogos, assistentes sociais que acompanham seus casos no dia a dia e também das próprias famílias. “A proximidade com essas pessoas é fundamental na reeducação dos internos”, declarou. 

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é de responsabilidade dos municípios destinar recursos para o Meio Aberto (prestação de serviço à comunidade e liberdade assistida). “Por um lado, é preciso dar alternativas de ressocialização, diferentes do internamento, para os jovens que cometem pequenos delitos. Por outro, o Estado entende que as prefeituras não dispõem de recursos suficientes e, por isso, está assegurando verba específica para dar esse suporte”, declarou Raquel Lyra. 

Ao final da reunião, ficou acertado que nos próximos 15 dias uma comissão do governo do estado vai visitar os sete municípios – Arcorverde, Garanhuns, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho – incluídos no projeto para identificar os locais onde as unidades podem ser construídas.  Também será feito um documento (protocolo ou Termo de Ajustamento de Conduta) a ser assinado pelos municípios para que recebam as instalações da Funase. 

A construção de novas 10 unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) é tema de uma reunião, nesta quarta-feira (20). O encontro busca pactuar espaços que possam abrigar as unidades, que juntas oferecerão mais de 800 vagas

Os municípios convidados a participarem do encontro são Arcoverde, Garanhuns, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. Os prefeitos dessas cidades irão se encontrar com o vice-governador, João Lyra, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Jovaldo Nunes Gomes, e a secretária da Criança e da Juventude, Raquel Lyra, para discutir o assunto.

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O encontro ainda contará com a participação do procurador-geral de Justiça de Pernambuco, promotor Aguinaldo Fenelon, e o presidente da Assembléia Legislativa, Guilherme Uchôa.

Sete prefeitos estarão juntos no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em uma reunião nesta quarta-feira (20), às 10h, para decidir quais os municípios deverão receber novas sedes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). No total serão 10 unidades que totalizam 800 novas vagas.

Estarão presentes o vice-governador, João Lyra Neto, o presidente do TJPE, Jovaldo Nunes Gomes, e a secretária da Criança e da Juventude, Raquel Lyra.

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Arcoverde, Garanhuns, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho são alguns dos municípios que foram colocados como opção para receber a estrutura.

Ricos, pobres, velhos, jovens, negros, brancos, homens, mulheres. Todas as pessoas possuem o direito de sonhar. Independentemente da condição social, os indivíduos têm metas e objetivos a serem alcançados. Até em situações extremas, em meio às dificuldades, há quem acredite que ainda realizará um desejo, mesmo que pareça impossível.

Em um contexto desfavorável para uma vida digna, jovens entram no mundo do crime e passam a enxergar um futuro cada vez mais negativo, sem esperança. Porém, mesmo em condições adversas, há quem tenha sonhos.  Essa realidade é possível de encontrar entre jovens socioeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), na cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

A reportagem do Portal LeiaJá foi até o local no início desta semana para conhecer o projeto UPEEDUCA, da Universidade de Pernambuco (UPE). Nos corredores da Fundação, cercado por muros e grades enormes, agentes de segurança e jovens detidos, nossa reportagem encontrou um socioeducando com uma história triste, mas, com um sonho em mente. Ele quer ser cantor.

“Minha vida sempre foi amargurada. A minha mãe foi para a Europa e me deixou quando eu tinha 12 anos. Até hoje não sei onde ela está. Não tenho família”, relata o jovem, atualmente com 17 anos. De acordo com o socioeducando, por não ter casa e nem familiares, ele acabou indo morar no bairro dos Coelhos, área central do Recife. “Fui morar com os traficantes da favela e entrei para o mundo do crime. Comecei a traficar e vivi com o que o mundo me ofereceu”, conta ele.

A adolescência do jovem foi marcada pelo consumo desenfreado de drogas, assaltos, roubos, entre outros crimes. Por tudo isso, acabou sendo preso e levado para a Funase do município do Cabo de Santo Agostinho. Em janeiro deste ano, a unidade passou por uma rebelião que resultou em três mortes e vários detentos feridos. “Tentaram me matar. Eu estava na cela e uns caras queriam arrombar o cadeado para acabar com a minha vida. Só fiz me ajoelhar e pedir que Deus me salvasse”, relata. Por causa do problema, ele foi transferido para a Funase de Caruaru. Com uma ficha imensa, o socioeducando não sabe ao certo quando vai sair. “Eu não conto os dias para sair, porque algumas pessoas dizem que isso enlouquece”, fala.

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O sonho
O desejo de ser cantor vem desde pequeno. Pelos problemas familiares, ressalta que nunca teve oportunidade para executar este “projeto”. Em Caruaru, o socioeducando afirma ter se tornado um religioso cristão. “Só vou cantar músicas gospel. Ainda vou realizar o meu sonho”, almeja.

Todavia, ele tem outro sonho. Com a pele marcada com o nome “Sandra”, e um desejo que há tempo não é saciado, a distância da mãe o entristece bastante. “Dia de visita eu vejo todo mundo com as suas mães e familiares e eu fico só. É muito ruim ver todo mundo alegre e eu sem ninguém. Queria que a minha mãe voltasse. Eu não tenho nada, e não sei para onde vou quando sair daqui”, conta. 

 
 

Histórias marcadas pelo mundo do crime, jovens inseridos numa triste realidade, cercados por grades e muros que os excluem da liberdade. Esse universo já não é novidade para muitos brasileiros. O número de jovens infratores abaixo de 18 anos de idade é grande e permeia justamente uma faixa etária que deveria ser preenchida com educação social e escolar, aliada a preparação para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Geralmente, os indivíduos que entram num contexto criminoso, acabam prejudicando a condição de se tornarem profissionais bem sucedidos, seja pela não aceitação dos empregadores, ou por falta de capacitação.

Vivendo um contexto social oposto aos desses jovens, estudantes do sexto período do curso de sistemas de informação da Universidade de Pernambuco (UPE) assumiram o desafio de levar capacitação para dentro das celas, deslumbrando uma vida melhor para jovens que buscam a ressocialização. Eles realizaram um curso de informática básica e CorewDraw, na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), na unidade da cidade pernambucana de Caruaru.

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As aulas iniciaram no dia 15 de abril deste ano e foram finalizadas na semana passada, com 20 alunos de 14 a 18 anos. De acordo com o gerente do projeto denominado UPEDUCA, Roberto Medeiros (foto à esquerda), que também é um dos estudantes da UPE, “o objetivo é que eles usem as ferramentas que aprenderam como um meio de trabalho fora da Funase”. Medeiros aponta bons resultados após as aulas. “Avaliamos o curso como positivo, e sobre questão do aprendizado, eles acharam ótimo”, comenta o gerente. Puderam participar do curso os socioeducandos que sabiam ler e escrever, bem como tivessem conhecimentos básicos em informática e frequência escolar nas aulas do ensino fundamental que existem na própria Funase. Todos os participantes receberam certificados após a conclusão das aulas. 

Para a coordenadora técnica da Funase de Caruaru, Simone Henrique Custódio, a unidade sempre buscou projetos com o perfil do UPEDUCA. “É algo que interessa muito os socioeducandos. A gente queria e eles pediam. O curso foi muito bom, pois os meninos interagiram bastante com os professores”, destaca a coordenadora. Segundo Simone, a maioria dos alunos que participaram da graduação respondem por tráfico de drogas, assaltos e homicídios.



Esperança além das grades

F.S. foi capturado por acusação de homicídio e já passou por várias unidades de detenção. Com 19 anos, e há um ano e cinco meses privado de liberdade, o jovem encontrou no UPEDUCA uma maneira de se preparar para o mundo fora das grades. “Espero trabalhar lá fora com o que conheci no curso. Aprendia desenho, formas e realmente caí encima do curso”, diz F.S.

Correntes no pescoço, boné na cabeça e com o rosto de quem acabara de acordar. Quando chegou para conversar com a reportagem do Portal LeiaJá, E.J., 17, outro socioeducando que participou da capacitação, avisou que não tinha nada para falar e que queria voltar a dormir. Com um olhar de desconfiança para nossa reportagem, mas atento a nossa proposta, pouco a pouco ele foi compreendendo e respondendo as perguntas. “Foi muito boa a aula de informática. Aprendi coisas novas. Isso pode ser uma mudança de vida para todos nós”, relata o socioeducando.

O jovem L.H., de 19 anos, que também é acusado de assassinato, estava muito disposto a conversar com a nossa reportagem. De acordo com ele, o diálogo o ajudava a “tirar as perturbações da mente”. L.H. fez o curso e tem um motivo especial para refletir sobre a sua vida após o tempo trancado. “Tenho uma filhinha de três meses e agora é uma nova vida para mim. O curso foi uma oportunidade de mudar a minha vida”, conta.   

(Os socioeducandos que participaram da reportagem não podem ser identificados, a pedido da Funase)

Funase – A fundação recebe jovens com idade de 12 anos até antes dos 18. Quem entra na Funase antes dos 18 anos, pode ficar na fundação até os 21.  Atualmente, a unidade de Caruaru tem 175 socioeducandos.

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Após o tumulto na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Funase) nesta última segunda-feira (28), o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) abrirá um inquérito em que irá investigar a morte de um dos reeducandos. Já a direção da Funase abriu uma sindicância para descobrir o motivo do protesto e os responsáveis pela confusão e morte do adolescente Randerson Ferreira da Silva, de 16 anos

O Ministério Público fez uma visita a Fundação e decidiu pedir a construção de outras dez unidades e a contratação de novos agentes socioeducativos através de um concurso público. Na manhã de hoje, os funcionários fizeram uma limpeza para retirar os objetos que foram destruídos na rebelião. O agente que ficou ferido, não corre mais risco de vida.

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*Com informações de Tatyane Serejo

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Foi registrada, na tarde desta segunda-feira, uma rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), unidade Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Ainda não se sabe o motivo do motim, causado por cerca de 300 menores da Fundação que atearam fogo em colchões nas entradas de alguns dos 12 pavilhões da unidade. Houve o registro da morte de um interno, o adolescente Randerson Ferreira da Silva, de 16 anos, que cumpria pena por tráfico de entorpecentes. Segundo o Perito Criminal Jairo Lemos, o menor foi morto à pauladas na cabeça.

A situação no local já está normalizada. Três agentes socioeducativos foram feitos de reféns esta tarde. O Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Criminalística estiveram no local para recolher o corpo do menor. O Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado por volta das 15h.

Na Rebelião, que começou pouco tempo depois do almoço, quando reeducandos da ala 10 jogavam futebol na quadra da unidade. O agente Paulo Jorge Alves da Silva, de 38 anos, foi ferido, também a pauladas. Devido às consequências dos golpes que levou, teve traumatismo no tórax, abdômen e no crânio. Ele foi encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. O servidor público começou a trabalhar na última segunda-feira (21) na unidade. O estado de saúde dele é grave e há risco de morte.

Durante a confusão, duas Kombis ficaram responsáveis em retirar do local, por motivos de segurança, cerca de 52 adolescentes que não estavam participando do motim. Eles foram levados para o Centro de Reeducação da PM (Creed) e só voltaram no início da noite, quando a situação ficou controlada.

O Instituto Médico Legal (IML) chegou por volta das 18h. A Funase tem capacidade para abrigar 96 reeducandos e, nesta manhã, foi contabilizado que 263 adolescentes estavam morando no local. O presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo, Alberto Vinicius, compareceu ao local mas não saiu para falar com a imprensa.

O Ministério Público, que também esteve no local, disse que a situação da unidade era "lastimável". O Ministério Público vem se posicionando frente a esse fato há muito tempo e várias ações já foram tomadas pelo órgão referente à situação das unidades da Funase. “Essa rebelião demonstra mais uma vez a falta de estrutura que o Estado de Pernambuco oferece para esses adolescentes. Essa falta de condições no atendimento e a ausência de concursos públicos para os agentes socioeducativos também é uma das razões, apesar do Ministério Público ter feito diversas intervenções para garantir que haja tal concurso, o Estado ainda reluta a negar esse tipo de concurso”, declarou Maxwell Vignoli, da 6ª Promotoria de Defesa da Cidadania.

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Após a Operação Cafua nesta última sexta-feira (27), quatro agentes suspeitos foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma e muninção. A polícia ainda investiga a denúncia de tortura contra os reeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima.

Na operação também foram apreendidos cassetetes, pedaços de madeira e balaclavas (conhecida como ‘máscara de ninja’), matérias que serviria para o espancamento. Um dos agentes foi preso porque estava portando munição de uso exclusivo das Forças Armadas. Os outros três foram liberados após pagarem a fiança.

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A Funase não pode afirmar se os agentes são os mesmo que já foram afastados desde o dia 12 de Abril, porque segundo ela, não foi notificada oficialmente pelo Ministério Público. 

A promotoria do ministério público afirma que as denuncias de espancamento em jovens da Funase é um problema recorrente. As 12 pessoas estão sendo apenas investigadas, a prisão delas ainda é incerta.

A operação contou com 18 promotores de Justiça e 240 policiais civis e militares, que cumprem os mandados nas cidades de Abreu e Lima, Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista e Araçoiaba.

Internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), de Abreu e Lima, criaram tumulto no início da tarde desta terça-feira. Eles alegaram que a comida estava estragada após receberem o almoço no refeitório da instituição.

Os reeducandos bateram nas grades dos alojamentos e quebraram aparelhos de televisão e bebedouros, em forma de protesto. A coordenação fez uma vistoria nos alimentos e afirmou que eles não estavam ruins.

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Na mesma manifestação, os adolescentes pediram a volta dos agentes que foram afastados pelo Ministério Público por suspeitas de maus tratos como espancamento, por exemplo. A Polícia Militar esteve no local e conteve o tumulto.

*Com informações de Tatyane Serejo

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), localizada no bairro do Bongi, zona oeste do Recife, sofreu com mais uma rebelião no início da tarde desta terça-feira, que serviu como mote para a fuga dos detentos. O horário escolhido pelos 50 adolescentes internos do Pavilhão 2 da instituição foi o horário de almoço, por ser considerado mais vulnerável para a realização da fuga em massa.

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Por volta das 13h, 49 detentos aproveitaram o horário e a saída das celas até o refeitório e tentaram fugir, inicialmente pelo portão da frente da Funase e, sem sucesso, subiram pelo telhado que dá na Agência dos Correios, localizada na rua da Lama, onde conseguiram efetuar a fuga.

Segundo a diretora da unidade, Nadja Alencar, não se pode considerar o que aconteceu essa tarde uma "rebelião". “Não considero que houve uma rebelião, considero que teve uma fuga em massa. A gente teve 49 detentos que fugiram, e esse número representa que um grupo do Pavilhão 2 tentaram fugir. Praticamente todos”. Antes da fuga, os detentos arrancaram as grades de três das noves celas do Pavilhão 2. Além das celas, eles depredaram parte do local, quebrando televisões, bebedouros d’águas e aparelhos de DVD que ficavam na ala.

A Funase encontra-se em estado de superlotação. Com capacidade para 90 menores, hoje a unidade abriga 235. Cada cela deveria conter apenas quatro detentos, o que não corresponde à realidade - na prática, abriga entre 14 e 15.

Denúncias sobre a superlotação da Funase já foram feitas pela Associação Metropolitana dos Conselheiros e Ex-conselheiros Tutelares de Pernambuco (Amcontepe). Segundo o diretor da Associação, Gerailson Ribeiro, a Fundação descumpre todas as normas do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). “A unidade hoje se encontra com 235 adolescentes, descumprindo tudo o que determina o Sinase, de onde se origina todos os parâmetros das medidas socioeducativas que viemos denunciando. Já temos audiência pública marcada para o dia 24 de abril sobre as unidades da Funase”.

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Controlado - Não houve reféns e apenas um guarda ficou ferido levemente no rosto e os detentos, sofreram apenas arranhões e escoriações, devido à fuga. Até o momento, 40 menores já foram capturados pela Polícia Militar, que realizou buscas no entorno da Fundação, pela rua Gomes Taborda (conhecida como rua da Lama), avenida Caxangá, e pelos bairros vizinhos, Engenhos do Meio, Prado e Torre.

A operação de captura contou com 30 viaturas da Polícia Militar, um helicóptero e 16 motos em busca dos detentos.

Duas pessoas foram agredidas, por populares, após praticarem uma assalto na avenida Beberibe, Zona Norte do Recife, na noite desse domingo (15). Segundo a Polícia, Alex Francisco da Silva, de 19 anos, um adolescente e outro comparsa, teriam assaltado um casal e batido em uma das vítimas.

Um dos assaltantes conseguiu fugir e os outros foram detidos por moradores que presenciaram a ação. Policiais militares conseguiram chegar a tempo e socorreram os suspeitos para a Policlínica Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, também na Zona Norte.

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A dupla recebeu atendimento na unidade e em seguida foi conduzida para a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), no bairro da Boa Vista, área Central da Cidade, onde foi reconhecida pelas vítimas.

Alex Francisco da Silva foi autuado em flagrante por roubo e seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde ficará à disposição da justiça. Já o adolescente foi conduzido para a Unidade de Atendimento Inicial da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), onde permanecerá à disposição do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).



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