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Representando a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o prefeito do Recife, João Campos, participa, na manhã desta quarta-feira (27), ao lado do Presidente Lula, do lançamento do Novo PAC Seleções. O evento será realizado às 11h no Palácio do Planalto, em Brasília.

Esta nova fase do Plano de Aceleração do Desenvolvimento do Governo Federal é voltada para atender novos projetos sugeridos por estados e municípios.

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"O Novo PAC é um marco na reconstrução do Brasil, reunindo e direcionando os esforços para que possamos trabalhar em prol da população que mais precisa, com a participação de todos os estados e governos, estaduais e municipais. O Recife sai na frente, porque fizemos nosso dever de casa e temos projetos pronto para serem executados. O Novo PAC vai possibilitar um importante reforço nas ações que já estamos fazendo em toda a cidade, apoiando os investimentos na educação, na saúde, nas obras de contenção de barreiras e de urbanização das áreas mais vulneráveis de nossa cidade", avalia João Campos.

No Novo PAC Seleções, os estados e municípios poderão inscrever, no período de 9 de outubro a 10 de novembro deste ano, projetos destinados a obras em áreas essenciais, como saúde, educação, mobilidade, qualidade de vida, urbanização e prevenção de desastres naturais. Entre as prioridades estão iniciativas que visam melhorar o acesso à água, desenvolver a mobilidade urbana, ampliar a oferta de serviços de saúde, além da construção de escolas, creches e  unidades de saúde.

*Da assessoria de imprensa

O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), grupo formado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), se reuniu remotamente na manhã desta quinta-feira (29) com a Embaixada da China no Brasil, para discutir a aquisição de 15 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório Sinopharm. O encontro foi liderado pelo porta-voz do Conectar e prefeito do Recife, João Campos (PSB) e pelo embaixador da China no país, Yang Wanming.

Na solicitação com o governo chinês, consta uma reunião com a fabricante do imunizante, para formalizar o pedido das doses. Das 15 milhões em interesse, seis milhões seriam destinadas aos trabalhadores da educação do Brasil.

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Junto a Campos, outros oito prefeitos de municípios brasileiros que também fazem parte do Consórcio Conectar também participaram da tentativa de negociação, sendo eles o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT); o prefeito de Florianópolis e presidente do Conectar, Gean Loureiro (DEM); o gestor municipal de Belém-PA e 1º vice-presidente do Conectar Edmilson Rodrigues (Psol); a gestora municipal de Palmas-TO e 2ª vice-presidente do Conectar Cinthia Ribeiro (PSDB).

Além de Dário Saadi (Republicanos), prefeito de Campinas-SP; Duarte Nogueira (PSDB), prefeito de Ribeirão Preto-SP; Jairo Jorge (PDT), prefeito de Canoas-RS e Marta Suplicy, secretária municipal de Relações Internacionais de São Paulo, representando o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSB), vice-presidente para a cooperação internacional do Conectar e 1º Vice-presidente Nacional da FNP, afastado por motivos de saúde.

Ao final da reunião, o prefeito João Campos explicou que além do pedido de intermédio para a vacina da Sinopharm, outros três importantes encaminhamentos foram definidos: uma reunião com representantes do laboratório chinês CanSino, que produz imunizante contra a covid-19 já reconhecido em países como o México e o Chile; a criação de uma câmara do Consórcio Conectar na Embaixada da China do Brasil, para tratar com fornecedores chineses sobre insumos e medicamentos para a covid-19 e o interesse em dialogar mais uma vez com Instituto Butantan para os municípios brasileiros comprarem a vacina CoronaVac, diretamente da  China, tendo em vista que a produção do Butantan está toda direcionada ao Ministério da Saúde

“Reconhecemos a importância deste (China) que é o maior parceiro comercial do nosso país e colocamos que os municípios estão à disposição para, com muito diálogo, serenidade e senso de responsabilidade, vencermos a pandemia”, afirmou o prefeito.

 

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), com apoio da organização global de saúde pública Vital Strategies se uniram para lançar a segunda fase da campanha Cidades Contra Covid-19. O objetivo é apoiar prefeitos e gestores da saúde na divulgação de informações sobre a importância da vacinação e necessidade da manutenção de medidas de prevenção, inclusive entre pessoas já vacinadas.

“Hoje enfrentamos problemas tão desafiadores quanto no início da pandemia. Temos alertado com muita insistência a escassez e falta de doses e a ausência de um cronograma de prazos e metas de imunização. Além disso, precisamos combater o medo de vacinas por parte da população e a desinformação. Unimos forças com o Conass e Conasems nessa campanha para mobilizar e oferecer subsídios aos gestores da área de saúde de todo o país para que incentivem a população a se vacinar e manter os cuidados de prevenção nesse momento tão importante”, afirma Jonas Donizette, presidente da FNP.

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A primeira fase da campanha nacional de utilidade pública, lançada em agosto do ano passado, foi a primeira iniciativa no país a propor uma comunicação com os municípios para unificar a linguagem no combate à pandemia. A iniciativa foi criada em resposta à falta de coordenação federal no controle da doença. Nessa segunda etapa da campanha, a parceria com o Conass e Conasems vai aumentar a abrangência do projeto, ao mobilizar secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o Brasil para acessar e utilizar os materiais de comunicação da plataforma. Novos materiais serão adicionados periodicamente à plataforma, acompanhando as necessidades do processo de vacinação e outros programas de controle da COVID-19.

O presidente do Conass, Carlos Lula, ressaltou a importância da iniciativa. “A campanha tem como principal objetivo garantir a divulgação de informações claras e precisas sobre a segurança da vacina e a importância da manutenção das medidas de prevenção, como uso de máscaras. Ficará a critério dos gestores a adoção do material, mas estamos convictos de que ele será de grande utilidade”.

Segundo o presidente do Conasems, Wilames Freire, a comunicação eficiente, direta e acessível é necessária nesse momento de início da vacinação contra a COVID-19. "Unimos forças com grandes entidades parceiras para que a capilaridade da campanha aumente ainda mais. O objetivo é chegar ao conhecimento de toda a população brasileira, em cada um dos 5570 municípios do país".

A plataforma Cidades Contra Covid-19 disponibiliza materiais de comunicação baseados em evidências e recomendações científicas de organizações líderes de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um novo recurso que pode ser útil para gestores públicos da área de saúde é um guia sobre o processo de comunicação sobre a vacinação. Os materiais podem ser baixados diretamente da plataforma, em diversos formatos, incluindo filmes de TV, spots de rádio, flyers, release e peças de redes sociais.

“No atual contexto da pandemia, vimos a necessidade de atualizar a plataforma com informações e materiais sobre a convivência segura com o coronavírus e sobre a segurança durante o período de vacinação. Além, é claro, de reforçar a importância das medidas de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento social e higiene das mãos. Quem já tomou a vacina também deve continuar a se prevenir”, finaliza Pedro de Paula, Diretor Executivo da Vital Strategies no Brasil.

Sobre a Frente Nacional de Prefeitos

Fundada em 1989, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) é a única entidade municipalista nacional dirigida exclusivamente por prefeitas e prefeitos em exercício dos seus mandatos. Suprapartidária, tem como foco de atuação os 412 municípios com mais de 80 mil habitantes. Esse recorte abrange 100% das capitais, 61% dos habitantes e 74% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Sobre o Conass

Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que se pauta pelos princípios que regem o direito público e que congrega os Secretários de Estado da Saúde e seus substitutos legais, enquanto gestores oficiais das Secretarias de Estado da Saúde (SES) dos estados e Distrito Federal. Os principais objetivos do Conass são fortalecer as secretarias estaduais de saúde, torná-las mais participativas na reconstrução do setor saúde e representá-las politicamente.

Sobre o Conasems

Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) nasceu a partir do movimento social em prol da saúde pública e se legitimou como uma força política, que assumiu a missão de agregar e de representar as 5570 secretarias municipais de saúde do país. Desde 1988, promove e consolida um novo modelo de gestão pública de saúde baseado em conceitos como descentralização e municipalização.

Sobre a Vital Strategies

Vital Strategies é uma organização global de saúde que acredita que todas as pessoas devem ser protegidas por um forte sistema de saúde pública. Trabalha com governos e a sociedade civil em 73 países, incluindo o Brasil, para projetar e implementar estratégias baseadas em evidências que abordam seus problemas de saúde pública mais prementes. O objetivo é ver os governos adotarem intervenções promissoras em escala o mais rápido possível. Para saber mais, visite www.vitalstrategies.org.

*Da assessoria 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu, hoje (19), a uma comissão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que o governo distribuirá mais de 4,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o começo de março.

Ao conversar, por vídeochamada, com o presidente da entidade, o ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e outros nove prefeitos, o ministro afirmou que, a partir do próximo dia 24, o ministério começará a distribuir às secretarias estaduais de saúde cerca de 2,7 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan, e outros dois milhões de doses da AstraZeneca que o governo está importando da Índia.   

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Segundo o ministro, todo o novo lote será usado para vacinar apenas pessoas dos grupos prioritários que ainda não receberam a primeira dose do imunizante. A medida visa acelerar o processo de vacinação no país.

“Neste novo momento da campanha, a vacina do Butantan será aplicada em dose única, com o objetivo de ampliar a vacinação e atender ainda mais brasileiros. Com isso, entramos em março com a expectativa de vacinar novos grupos”, disse o ministro à comissão da FNP.

Logo após o término da conversa, o presidente da frente disse a jornalistas que o ministro sugeriu aos prefeitos que receberem ofertas para adquirir eles próprios suas vacinas, que encaminhem os representantes dos laboratórios farmacêuticos ao ministério.

“Há um problema acontecendo. Muitas cidades e estados [estão] dizendo: “Ah! A gente compra por aqui”. O ministro foi muito enfático: quem tem vacina para vender pode mandá-las para o ministério que a pasta compra”, comentou Donizette, acrescentando que compete ao governo federal centralizar a aquisição de vacinas.

“Há municípios que, às vezes, querem fazer a compra, mas nós temos o Programa Nacional de Imunização. Logo, se existe disponibilidade de vacina à venda, todas devem ir para o programa nacional, embora eu ache que também pudéssemos contar com a iniciativa privada, que pode comprar e doar os imunizantes para o programa nacional [coordenado pelo ministério]”, acrescentou Donizette.

A expectativa ministerial é receber outras 39 milhões de doses de vacinas ao longo do próximo mês: 21 milhões do Instituto Butantan e 18 milhões da AstraZeneca, sejam das produzidas pela Fiocruz, sejam importadas. 

Educação

Em nota divulgada logo após o término da reunião, o Ministério da Saúde afirma que estuda incluir novos grupos entre os já considerados prioritários (idosos, profissionais de saúde, indígenas que vivem em territórios tradicionais e portadores de necessidades especiais que vivem em instituições, dentre outros grupos que deverão ser vacinados gradualmente, conforme a disponibilidade do imunizante). A pasta afirma que a expectativa é incluir novos grupos a partir de março.

Já segundo Donizette, o ministro teria sinalizado positivamente a uma das principais reivindicações da FNP: a antecipação da vacinação dos profissionais de educação de todo o país

"O ministro aceitou nossa sugestão de priorizar o pessoal da educação, e disse que quer colocá-los dentro do mês de março. Os prefeitos perguntaram se podem assumir este compromisso [publicamente], falar que vão vacinar os professores em março, e ele pediu mais alguns dias para poder confirmar [a notícia], mas também disse que a intenção é esta: trazer a vacinação dos professores para março", acrescentou Donizette.

Questionado sobre a possibilidade de os profissionais de educação começarem a ser vacinados no próximo mês, o ministério informou que o assunto está em análise e depende de uma série de fatores que precisam ser coordenados como o cronograma de recebimento das vacinas.

No último dia 12, a Frente Nacional de Prefeitos já tinha enviado ao Ministério da Saúde um ofício destacando a importância de que professores e demais trabalhadores de estabelecimentos de ensino sejam imunizados, sob risco de, com a retomada das aulas presenciais em várias partes do país, a categoria se tornar vetor de disseminação da covid-19.

Hospitais

O ministro da Saúde também garantiu aos prefeitos que o ministério pagará às prefeituras pela utilização, de janeiro a março, de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com a covid-19. “Foi garantido o pagamento integral de todos os leitos habilitados de janeiro e fevereiro”, explicou Donizette, atribuindo ao ministro a informação de que o dinheiro só não foi liberado por questões legais.

“Segundo o ministro, a lei orçamentária ainda não foi aberta, mas há uma expectativa de que, a qualquer momento, o ministério receba um crédito adicional para poder pagar por estes leitos às prefeituras”, afirmou o presidente da FNP.

Além de Donizette, participam da conversa com o ministro da Saúde e com secretários do ministério os prefeitos David Almeida (Manaus); Edvaldo Nogueira (Aracaju); Edmilson Rodrigues (Belém); Rafael Greca (Curitiba); Sebastião Melo (Porto Alegre); Emanuel Pinheiro (Cuiabá); Bruno Reis (Salvador); Eduardo Paes (Rio de Janeiro) e Duarte Nogueira (Ribeirão Preto).

 

Onze pré-candidatos à Presidência da República participam, nesta terça-feira (8), da 73ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que acontece em Niterói, no Rio de Janeiro. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), foi o primeiro a participar do “Diálogo com os presidenciáveis”. Ele, assim como todos os demais postulantes, teve 25 minutos para discorrer diante dos prefeitos de todo o país sobre assuntos como saúde, educação, segurança e emprego, sob a perspectiva do Pacto Federativo.

Os assuntos integram a Carta de Niterói, que começou a ser construída no Recife em 2017, e deve reunir propostas que os gestores municipais vão apresentar aos eventuais candidatos. Depois de Maia, quem vai discursar ainda nesta manhã para os prefeitos é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seguido por Guilherme Afif Domingos (PSD), a deputada  Manuela D'Ávila (PCdoB), a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o senador Álvaro Dias (PODE). 

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Já à tarde, de acordo com a programação, falam Ciro Gomes (PDT), Aldo Rebelo (SD), Guilherme Boulos (PSOL), Paulo Rabello (PSC) e Henrique Meirelles (MDB). Iniciada no último domingo (6), a 73ª Reunião Geral da FNP é a última edição antes das eleições de 2018. 

Sete prefeitos pernambucanos assumiram cargos na diretoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A escolha dos chefes dos executivos municipais aconteceu durante a 71ª Reunião Geral da entidade, em Brasília, nessa quarta-feira (26). O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), assumiu a vice-presidência da FNP em Pernambuco e, ainda, a vice-presidência nacional do G100, grupo que reúne os 100 municípios mais populosos do Brasil. Já o do Recife, Geraldo Julio (PSB), é vice-presidente de Mudanças Climáticas. 

O Professor Lupércio (Olinda), é vice-presidente de Cidades Históricas; Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho), de Cidades Litorâneas; Raquel Lyra (Caruaru), de Crianças e Adolescentes; Luciano Duque (Serra Talhada), de Educação Ambiental; e Mário Ricardo (Igarassu), ficou na vice do G100 para Assuntos Institucionais. O novo presidente da instituição é Jonas Donizette prefeito de Campinas (SP). 

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Fundada em 1989, a FNP é a única entidade municipalista nacional dirigida exclusivamente por prefeitas e prefeitos em exercício dos seus mandatos. Atualmente, ela é composta por 658 municípios com mais de 50 mil habitantes. Esse recorte abrange, de acordo com a entidade, 100% das capitais, 68% dos habitantes e 80% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Os mandatos dos pernambucanos à frente das pastas da FNP é de dois anos. Vice do G100, Anderson Ferreira disse que um dos principais pleitos dos prefeitos ao Governo Federal é a melhor distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo ele, os gestores municipais consideram injusto o critério atual, baseado no índice populacional. 

“É preciso reavaliar a distribuição dos recursos, observando as reais necessidades dos municípios. O que há hoje é um verdadeiro desequilíbrio na partilha das verbas federais. Criam-se programas sociais dos mais variados tipos, mas a maior parte dos custos fica mesmo é com as prefeituras. Vou levantar essa bandeira como vice-presidente da FNP em Pernambuco e do G100. Os prefeitos confiaram em mim para estes dois cargos e meu compromisso é garantir os direitos dos municípios”, assegurou.

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O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Márcio Lacerda, foi surpreendido hoje (29) ao ser informado, que, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), o depósito da parcela da multa de repatriação referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) só poderia ser feito no dia 30. Como a data é feriado bancário, o dinheiro só entraria na conta das prefeituras em janeiro, quando o município já estaria sendo administrado pelos sucessores dos atuais prefeitos. 

“A questão do depósito da parcela da multa da repatriação referente ao FPM é o assunto mais importante nesse momento. Viemos agradecer e tivemos notícia desagradável que representa obstáculo: a manifestação do TCU dizendo que a Medida Provisória fala que é dia 30 e que, portanto, o depósito não poderia ser feito no dia 29”, disse Lacerda após reunir-se com o presidente Michel Temer, quando recebeu a informação.

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Segundo ele, caso o depósito não seja feito hoje, entre 3 mil e 4 mil municípios poderão ter dificuldades para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. A maioria deles, de menor porte. Lacerda explicou que esses repasses correspondem a aproximadamente R$ 5 bilhões, a serem divididos levando em conta a renda e a população do município. Municípios menores e de renda mais baixa têm participação maior por habitante.

A fim de superar esse obstáculo, Lacerda apresentou sugestões ao presidente Temer. A primeira é a de publicar ainda hoje uma nova medida provisória com a data ajustada. A outra é a de aproveitar o expediente interno dos bancos para enviar os recursos às prefeituras. Os bancos estarão fechados amanhã (30) apenas para o público, mas terão ainda funcionários finalizando os balanços.

“Se houver problemas de interpretação [do texto da MP], o Tesouro pode fazer os depósitos à meia-noite”, disse Lacerda. “Foram apenas sugestões nossas para o caso de o TCU manter esse entendimento”, acrescentou.

Segundo ele, a maior preocupação dos prefeitos é a de entregar o município ao sucessor em melhores condições financeiras e, em muitos casos, nas conformidades previstas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Os atuais prefeitos serão favorecidos porque vão poder [fazer] constar no balanço esses recursos para melhorar o desempenho frente à LRF, e os novos prefeitos também serão beneficiados porque terão acesso a um recurso e poderão decidir onde usá-los. Para o prefeito reeleito, há dupla vantagem porque fecha melhor as contas e vai usar o recurso em janeiro”, completou o presidente da FNP.

Após o encontro com Temer, Lacerda se dirigiu ao TCU para tentar obter autorização para que os repasses sejam feitos ainda hoje.

No momento em que o País enfrenta um dos maiores escândalos de corrupção de sua história, com os desvios ocorridos na Petrobras e a suspeita de fraude bilionária na sonegação de impostos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão ligado à Receita Federal, prefeitos de todo o País pregam a realização de um pacto federativo de combate e prevenção à corrupção, envolvendo União, Estados e municípios. O objetivo é permitir que a troca de informações estratégicas e o compartilhamento de tecnologias entre os entes federativos contribuam para o cerco aos desvios e ao desperdício.

A proposta dos gestores municipais faz parte do documento de encerramento do III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, que termina hoje em Brasília, um evento promovido esta semana em Brasília pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O texto também reconhece as dificuldades econômicas que o País atravessa e argumenta que "prefeitos e prefeitas de todo o Brasil têm dado sua parcela de contribuição no enfrentamento dessa situação, e, dessa forma, apoiam e praticam, no âmbito das suas atribuições, os preceitos da responsabilidade fiscal."

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Os prefeitos alertam, no documento, que o zelo pelo equilíbrio fiscal, que vem sendo uma das principais bandeiras deste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, leve em consideração as possibilidades e capacidades de cada ente federado. "Os municípios já enfrentam um descompasso crescente entre a expansão dos serviços públicos e das despesas, e o comportamento modesto das receitas públicas. Com, isso, os municípios brasileiros encontram-se diante do grande desafio de compatibilizar a voz das ruas, que legitimamente demanda mais e melhores serviços, em especial nas áreas de saúde, educação e mobilidade urbana, e o cenário de ajustes e restrições econômicas e fiscais."

Nessa quarta-feira, 8, representantes da Frente Nacional dos Prefeitos estiveram reunidos com a presidente Dilma Rousseff. Um dos temas de maior preocupação desses gestores é a questão da dívida dos municípios. Presente a essa reunião, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que defende a entrada em vigor do novo indexador da dívida dos Estados e municípios apenas em 2016, pediu um prazo de 15 dias para dar uma sinalização aos prefeitos sobre essa questão, pois acredita que neste período o Congresso Nacional já terá definido a matéria. E apesar de abrir um canal de diálogo, Dilma não prometeu atender essa e outras reivindicações, dizendo, inclusive que 2015 será um ano "de vacas magras".

No documento de encerramento do III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, os prefeitos destacam que nos últimos 30 anos o Brasil vem construindo os pilares do pleno exercício da democracia, da estabilidade econômica e dos avanços sociais. "Não iremos, em hipótese alguma, abrir mão dessas conquistas, pois elas são essenciais para construirmos cidades cada vez melhores para se viver", reiteram.

O documento diz também que a FNP defende o pleno direito de manifestação pública e a liberdade de expressão de todos os setores da sociedade, "mas reprova veementemente qualquer proposta de rompimento da ordem institucional democrática ou de teses que não encontram amparo na Constituição Federal". E além de conclamar um pacto federativo para o combate à corrupção, convoca as esferas de poder, os partidos políticos, as instituições públicas e privadas e as organizações da sociedade civil à defesa da retomada do crescimento econômico do País, "com a preservação da estabilidade macroeconômica e das políticas e direitos sociais, o avanço e aprimoramento das políticas de combate às desigualdades sociais e às iniquidades entre municípios e regiões".

A presidente Dilma Rousseff teve nesta quarta-feira, 8, reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e representantes do III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, no Palácio do Planalto. Nessa reunião, ela apresentou aos prefeitos um cenário difícil para a economia neste ano. Disse, inclusive, que 2015 será um ano "de vacas magras".

Na reunião com os prefeitos, Dilma avisou que o contingenciamento do orçamento "será grande". Destacou, ainda, que o governo fará "um grande esforço para fazer a inflação de volta ao centro da meta". Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; do Planejamento, Nelson Barbosa; e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, acompanharam a reunião.

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Apesar do cenário negativo apresentado, a presidente Dilma mostrou-se otimista e afirmou que "tem a convicção" de que, no início de 2016 o cenário já será "muito bom". Na conversa, a presidente Dilma pediu colaboração dos prefeitos para este "período difícil" e que "cada um faça seu dever de casa", prometendo que o governo federal "será solidário".

O presidente da FNP, José Fortunati (PDT), prefeito de Porto Alegre, foi escalado para falar em nome dos presentes. Segundo Fortunati, um dos temas de maior preocupação envolve a dívida dos municípios. Levy pediu 15 dias, até que o Congresso defina a questão da dívida dos Estados e municípios, para voltar a debater o tema com os prefeitos.

Segundo o prefeito porto-alegrense, Levy disse que se o prazo se estender, os municípios estarão liberados para entrar na Justiça, para se resguardar. Dessa forma, as demais prefeituras poderiam repetir o gesto do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que entrou com ação exigindo redução do indexador da dívida da capital fluminense.

"Não podemos ficar por muito tempo vivendo este período nebuloso", desabafou Fortunati, que fez questão de elogiar a iniciativa da presidente Dilma de chamar os prefeitos para a conversa. "O diálogo estava interrompido", comentou, acrescentando que a presidente prometeu "reuniões periódicas" para discutir questões dos municípios. Segundo Fortunati, Dilma não falou em porcentuais e nem deu dados sobre o volume do contingenciamento.

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), destacou que a presidente disse que este será um ano de "vacas magras", mas reforçou a disposição do governo de buscar o centro da meta na inflação. O prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), por sua vez, contou que Dilma assegurou que o governo vai fazer "todo esforço para a inflação chegue ao centro da meta", sem precisar, no entanto, quando isso poderia ocorrer.

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A presidente Dilma Rousseff tem agendada para a quarta-feira, 8, às 11 horas, no Palácio do Planalto, uma reunião com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que estão esta semana em Brasília no III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável.

A ideia era que a presidente participasse do evento, que reúne mais de 400 prefeitos de cidades grandes e médias do País até esta quinta-feira, 09, mas a Presidência decidiu agendar a audiência fechada com os dirigentes da entidade municipalista. A reunião com a comitiva de 14 prefeitos, liderada pelo atual presidente da FNP, José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, licenciado do PDT, e por Márcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte, do PSB, que assumirá o comando da entidade amanhã à noite, 08, terá três temas prioritários: a renegociação das dívidas dos municípios com a União, o subfinanciamento da Saúde e as desonerações para o transporte público urbano.

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O encontro de Dilma e os representantes da Frente Nacional dos Prefeitos ocorre em meio a mais uma crise na articulação política do governo petista. A articulação do governo federal com os prefeitos é de responsabilidade da Subsecretaria de Assuntos Federativos (SAF), subordinada a Pepe Vargas, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

Vargas ficou contrariado com o convite feito por Dilma ao peemedebista Eliseu Padilha para que trocasse a Aviação Civil por sua pasta e poderá deixar a pasta. Padilha declinou do convite para assumir a SRI, o que foi visto como mais uma falta de tato do governo no trato de sua articulação política. Além disso, provocou uma crise com o até agora titular da pasta.

A reunião de Dilma com a FNP também será realizada com diferentes expectativas de ambos os lados: em período de ajuste fiscal, o governo federal tem muito pouco a oferecer e os prefeitos têm muitas reivindicações que esbarram no duro ajuste de contas liderado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A presidente Dilma Rousseff deve se reunir nesta quinta-feira (20) com a direção da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), às 15 horas, no Palácio do Planalto. O encontro faz parte da agenda positiva que Dilma pretende construir no retorno do encontro do G-20 na Austrália e atende também à reivindicação dos prefeitos de abrir um canal de diálogo permanente com o Executivo federal no próximo mandato da presidente da República.

A audiência foi solicitada pela FNP, presidida pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), e em pauta estarão temas como o aprimoramento do pacto federativo, desoneração do transporte público e a adoção de medidas que garantam o equilíbrio fiscal dos municípios. Esses temas constam de uma carta que a FNP encaminhou, em setembro deste ano, aos candidatos que disputaram a Presidência da República, e foram discutidos também na 66ª reunião da entidade, realizada em Campinas nos dias 10 e 11 deste mês.

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Um outro tema que será discutido com Dilma é a reivindicação dos prefeitos para que ela sancione na íntegra o projeto de lei que prevê a renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União, incluindo a cláusula da retroatividade. O projeto foi aprovado há 15 dias no Senado e a sanção presidencial tem de ser feita até a próxima terça-feira, 25. Durante a 66ª reunião da FNP, os prefeitos reiteraram os mesmos temas e pedidos ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e ao ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, que participaram do encontro.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), reforçou em sua primeira participação na reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), nesta segunda-feira, 10, a importância da sanção pela presidente Dilma Rousseff (PT) do projeto que altera os indexadores das dívidas de Estados e municípios. "Esse benefício não é um benefício, é uma reparação", disse Haddad, que foi um dos prefeitos mais engajados para a aprovação da matéria.

O prefeito da capital paulista ressaltou também que o projeto foi aprovado por unanimidade no Congresso Nacional. "O apoio foi de todos os partidos, mostrando que não era questão ideológica, mas questão de justiça." Ele disse ainda que, da forma como estão os indexadores das dívidas, gera-se uma incoerência de premiar a inadimplência para não ter impacto nos caixas das administrações estaduais e municipais.

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Ao fim de sua fala, Haddad leu uma moção de apoio ao projeto em que afirma que o projeto é um passo importante para reequilibrar finanças de Estados e municípios e para reestruturar o pacto federativo.

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