Tópicos | Fim do Recesso

O Senado Federal vai iniciar o ano legislativo de 2014 com a pauta do Plenário trancada por uma medida provisória. A MP 626/2013 abriu crédito extraordinário, no valor de R$ 2,53 bilhões, para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Entre as demais matérias que aguardam discussão estão a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a criação e extinção de órgãos públicos apenas por lei complementar (PEC 34/2013) e o projeto que define novos indexadores da dívida consolidada dos estados e municípios (PLC 99/2013).

O Fies é um programa do Ministério da Educação voltado prioritariamente para estudantes de cursos de graduação. Os recursos liberados pela MP visam garantir o acesso às universidades particulares por meio de novos financiamentos, de aditamentos dos financiamentos já contratados e de contratos de anos anteriores para os quais os repasses foram insuficientes. A matéria já teve parecer favorável do senador Wilder Morais (DEM-GO), relator na Comissão Mista de Orçamento (CMO), e do relator-revisor, deputado Bohn Gass (PT-RS), com inadmissão da emenda apresentada.

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*Com informações da Agência Senado

Em sessão solene, prevista para as 16h de segunda-feira (3), o Congresso Nacional deverá receber a última mensagem presidencial do último ano de governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Como acontece tradicionalmente, o texto deverá ser trazido pelo chefe da Casa Civil. No Palácio do Planalto, foi marcada para as 11h da mesma segunda-feira a posse de Aloizio Mercadante na chefia da Casa Civil. Investido no novo cargo, ele deverá subir a rampa do Congresso portando um documento que resume os esforços de desenvolvimento do país conduzidos pela primeira mulher a chegar à presidência da República.

Na mensagem, Dilma deve expor a situação do país, explicar por que o crescimento econômico tem sido lento e solicitar a aprovação de iniciativas legislativas que ela considera necessárias para o avanço da nação. Na sua mensagem de 2013, ela pediu mudanças no sistema tributário, uma reforma política e a modificação das regras do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), que vinham sendo rejeitadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Pediu também a aplicação da totalidade dos royalties do petróleo em educação. O Congresso se dedicou a todas essas providências, embora não tenha ainda concluído a reforma tributária nem a política. Quanto ao dinheiro do petróleo, o Parlamento optou por uma divisão segundo a qual 75% dos royalties vão para a educação e 25% para a saúde. A estimativa é que, em 10 anos, mais de R$100 bilhões sejam investidos nessas duas áreas.

A mensagem de Dilma Rousseff deve listar as ações do Executivo para desenvolver a economia do país, assim como as razões pelas quais o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) – abaixo de 2,5% - ficou bem aquém do prometido quando assumiu o governo. Ela deve apontar, entre os empecilhos encontrados, a crise internacional, que continua dificultando mesmo o avanço de economias sólidas, como as nações europeias que enfrentam desemprego e crescimento negativo.

No início do ano passado, sua mensagem ao Congresso sublinhou seus esforços para estimular a indústria mediante a desoneração de impostos, destinar mais recursos para retirar famílias da extrema pobreza, reduzir as tarifas de energia elétrica e manter em queda a taxa de juros. Os juros contudo voltaram a subir ao longo de 2013, numa estratégia do Banco Central para colocar a inflação em declínio. Hoje, a taxa Selic está fixada em 10,5% ao ano e a inflação terminou 2013 em 5,91%.

A cerimônia realizada no Parlamento brasileiro, em que o governante envia uma mensagem prestando contas do que realizou no ano anterior, traduz formalidade semelhante realizada no Legislativo norte-americano, quando o chefe do Executivo apresenta pessoalmente o Discurso do Estado da União (State of the Union). O Senado já aprovou proposta de emenda à Constituição, de autoria  do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), obrigando o próprio chefe de Estado a trazer sua mensagem ao Congresso, mas a matéria ainda aguarda deliberação na Câmara.

*Com informações da Agência Câmara

Após algumas trocas de farpas, durante os primeiros seis meses deste ano com alguns vereadores do Recife, o prefeito Geraldo Julio (PSB) decidiu iniciar o segundo semestre de maneira diferente, visitando a retomada das atividades legislativas, nesta segunda-feira (5).

Durante a passagem na Casa, com a tentativa de afinar relações, o chefe do executivo deu as boas vindas e agradeceu aos vereadores pelos projetos encaminhados pelo executivo e já aprovados este ano. Questionado sobre o relacionamento com os parlamentares, Geraldo, ao contrário do que se vê, afirmou que oposição e aliados tem “ótimo” relacionamento com a gestão. 

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“A relação está muito boa. Tanto entre os a bancada do governo quanto com a de oposição. Estamos sempre em diálogo aberto e prestando atenção ao que eles têm a dizer sobre a cidade, o que é importante”, enfatizou o prefeito. O que não tem sido corroborado por alguns membros da base governista, que reclamam da "falta de espaço" e de respostas aos pedidos encaminhados à prefeitura. 

Quanto aos próximos projetos a serem encaminhado para a Casa José Mariano, pelo executivo, segundo Geraldo não existem demandas urgentes e ainda esta semana devem ser encaminhados novos projetos. 

Apesar do recesso parlamentar da Câmara de Vereadores do Recife terminar nesta quinta-feira (1º), as atividades só devem ser normalizadas na próxima segunda (5). A única movimentação que acontecerá no plenário da Casa, na quinta-feira, é a entrega da Medalha de Honra ao Mérito José Mariano, ao médico Antônio Jordão de Oliveira Neto, em cerimônia solene às 10 horas.

A primeira reunião ordinária da Casa José Mariano está marcada para as 15 horas da segunda-feira. De acordo com a assessoria da Câmara durante a semana atividades como audiências públicas e reuniões das comissões também serão retomadas.

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 Na terça-feira (06) às 10h, está marcada reunião da Comissão de Desenvolvimento Econômico, presidida pelo vereador Wilton Britto (PHS). Em seguida, às 13h30, é a vez da Comissão de Direitos Humanos se reunir, sob a presidência da vereadora Michele Collins (PP).

Já na quarta, será realizada audiência pública pela vereadora Isabella de Roldão (PDT), com o tema “políticas públicas que promovam a cultura de paz no bairro de Santo Amaro”, às 10h, no plenarinho.  No dia seguinte, os vereadores Eurico Freire (PV), Henrique Leite (PT) e Jaime Asfora (PMDB) promovem audiência pública para discutir os “impactos das obras das concessionárias de serviços públicos no Recife”, às 10h. No mesmo horário, André Régis (PSDB), preside a reunião da Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esportes.

Às 14h30, o "transporte público na cidade do Recife e Região Metropolitana" será discutido durante audiência pública promovida pelo vereador Raul Jungmann (PPS).  E às 16h, a jornalista Eliana Victório recebe o Título de Cidadã do Recife das mãos do vereador Henrique Leite.

As atividades na Assembleia Legislativa (Alepe) retomam nesta quinta-feira (1º), a primeira reunião plenária, às 10 horas, deve analisar matérias importantes para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado. No mesmo dia, chega à Casa Joaquim Nabuco o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). De iniciativa do Governo do Estado, a legislação tem como finalidade estabelecer as metas e diretrizes da administração estadual para o Exercício de 2014. Os parlamentares têm até 31 de agosto para apreciar o projeto e devolvê-lo para sanção ou veto do governador. 

De acordo com o cronograma regimental, os projetos da revisão do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) chegam ao Legislativo Estadual no dia cinco de outubro, devendo retornar ao Governo até cinco de dezembro. Por meio do PPA, o Executivo Estadual apresenta o planejamento de ações para os quatro anos de gestão. 

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Já a LOA é o orçamento anual que visa concretizar objetivos e metas propostas no PPA e estabelecidas pela LDO. Integram ainda a agenda de discussão outros temas importantes, a exemplo dos projetos do Governo que criam a unidade técnica Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE) e instituem o Programa de Formação do Sistema Único de Saúde (Fomasus). 

O Fomasus visa oferecer bolsas integrais de estudo nas instituições privadas de ensino superior e técnico que ministram cursos na área de saúde, para alunos das escolas públicas ou bolsistas integrais em escolas privadas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

A Câmara Municipal do Recife e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) devem retomar às atividades parlamentares na próxima quinta-feira (1°). Os órgãos estão em recesso desde a primeira semana de junho.  As sessões plenárias das Casas Joaquim Nabuco e José Mariano acontecem sempre de segunda a quinta-feira às 14h30 e de terça a quinta-feira às 15h, respectivamente.

No primeiro semestre da Câmara foram apresentados 171 projetos de leis, tendo como destaque a aprovação do "pacote ético", com uma série de projetos sobre transparência pública que estavam travados. Foram listados, ainda, programas que serão criados pela Casa com o objetivo de aproximar vereadores e sociedade, a exemplo do Câmara nos Bairros, com a implementação da Tribuna Popular; a Ouvidoria; a Corregedoria; realização de concurso público e fim do voto secreto para processos de cassação de mandatos.

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Já na Alepe foram aprovados 1.704 proposições, de autorias dos parlamentares, do Executivo, do Poder Judiciário, do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público em 104 reuniões parlamentares. 

A Lei do Passe Livre pode ser um dos primeiros debates no Senado Federal em agosto, quando as atividades da Casa retornam ao normal com o fim do recesso parlamentar. A proposta define que estudantes do ensino fundamental, médio e superior matriculados no país, podem usar o transporte público coletivo, como ônibus e metrô, sem pagar pelo serviço.

A matéria já foi tema de grandes especulações entre os senadores que querem avaliar o quanto, em dinheiro, significaria a gratuidade e de onde sairia o recurso para custear tal direito. O autor da matéria, senador Renan Calheiros (PMDB), propôs que a gratuidade seja custeada com dinheiro dos royalties do petróleo, mas essa é a mesma fonte sugerida pelos parlamentares para garantir a melhoria dos serviços de saúde e educação.

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O passe livre é um dos temas da agenda de trabalho que foi intensificada no Senado, desde o início das manifestações que ganharam as ruas do país, no início de junho.

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