Tópicos | Fim da greve

Os professores públicos de Los Angeles chegaram nesta terça-feira (22) a um acordo preliminar para acabar com a greve que há uma semana interrompeu as aulas para cerca de 500 mil estudantes.

O acordo, que ainda não foi firmado, prevê um aumento salarial de 6% para os professores e uma limitação de alunos por aula, que as vezes supera os 40.

O distrito escolar de Los Angeles (LAUSD), um dos mais importantes do país, também aceitou aumentar o número de pessoal não docente, em particular psicólogos e enfermeiros, outra exigência dos grevistas. O acordo foi fechado após 21h de negociações e deve ser aprovado agora pelos cerca de 30 mil professores mobilizados.

"A greve que ninguém queria ficou para trás", saudou o superintendente do LAUSD, Austin Beutner, em entrevista coletiva ao lado do prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, e do presidente do sindicato municipal dos professores, Alex Caputo-Pearl.

"É um bom acordo, um acordo histórico", avaliou Caputo-Pearl.

Após três dias de paralisação, chegou ao fim a greve dos rodoviários no fim da tarde desta quinta-feira (5). O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) fixou em 6% o reajuste nos salários e 8% no vale-alimentação de motoristas e cobradores de ônibus do Grande Recife. De acordo com o TRT, transporte público volta a funcionar normalmente à meia-noite desta quarta-feira (5).

O julgamento foi realizado na tarde desta quarta-feira (5), no pleno do TRT, e a greve foi considerada legal e os três dias da greve serão compensados com uma hora a cada dia.  O desembargador Fábio Farias, defendeu um reajuste de 7,5% no salário e 8,7% no tíquete-alimentação.

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Os rodoviários pediam 7% de reajuste no piso salarial e 20% no vale alimentação. Já a Empresa de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) oferecia 4% e 11,12%, respectivamente. A decisão sobre o reajuste salarial foi a julgamento no pleno do Tribunal porque a audiência de conciliação entre os sindicatos dos Rodoviários e a Urbana terminou sem acordo, na última terça (4).

De acordo com Genildo Pereira, membro do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, a categoria ficou satisfeita com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho. "A nossa greve foi legal e não vão ser descontado dos nossos salários os dias de paralisação. Também ficamos felizes pela decisão final do reajuste estar com uma média acima da inflação", explicou Pereira. 

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Os trabalhadores dos Correios voltaram às atividades hoje (9). Segundo um levantamento feito pela própria empresa, 99.85% do total de colaboradores voltaram a trabalhar.

A empresa diz que tentou amenizar os impactos da greve na população com ações de contingência, como o deslocamento de empregados da parte administrativa para auxiliar na operação, contratação de mão de obra temporária e mutirões no final de semana. 

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No site oficial dos Correios foi publicada uma nota afirmando que, na maioria das localidades, a carga em atraso deve ser normalizada ainda esta semana. Nos estados onde houver excesso de carga estagnada, as ações de contingência ainda serão adotadas até que as entregas sejam normalizadas.

Uma assembleia foi realizada no fim da tarde desta sexta-feira (7) a fim de decidir a permanência ou não da greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal em Pernambuco. Na noite da última quinta-feira (6), as instituições financeiras particulares - Banco do Nordeste e Banco do Brasil - aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e já retomaram os trabalhos. Esta já foi a greve mais duradoura desde 2004.

Enquanto isso, na última noite, os empregados da Caixa, por 100 votos a 94, decidiram continuar a greve. Por isso, uma nova assembleia foi marcada a fim de resolver o status da paralisação. A presidente do Sindicato dos Bancários, Suzineide Rodrigues, explicou que a continuação da greve não é apenas por mais salários, mas também por mais contratações e contra o normativo 184, que representa grandes perdas de direitos para os trabalhadores, como a extinção da função de caixa. 

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Os trabalhadores aceitaram a proposta da Fenaban de reajuste de 8%, mais abono de R$ 3.500, bem como um aumento de 15% no vale-alimentação, 10% no refeição e outros 10% no auxílio creche-babá. Outros benefícios também foram oferecidos, como um prazo de 20 dias na licença para os pais após o nascimento dos filhos e a criação de um centro de realocação e requalificação profissional. Além disso, os ganhos para 2017 já foram estabelecidos e o aumento foi baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), somado de mais 1% de aumento real no salário e em todas as verbas. 

A pauta de reivindicações da categoria incluía melhorias nas condições de trabalho, reajuste de 14,78% - inflação de 9,78%, mais 5% de ganho real -, redução das taxas de juros, igualdade de oportunidades e fim dos assédios moral e sexual. 

“A gente vai fazer agora uma campanha em cima dos temas que atingem a categoria, como a questão da saúde, segurança, combate ao assédio moral, plano de cargos e carreiras. Vamos ter vários temas e pautas específicas para a Caixa Econômica”, explicou Suzineide. A decisão pelo fim da greve teve mais de cem votos a favor, dez contra e três abstenções. A Caixa Econômica informa que, nos dias 10 e 11, nas cidades em que o atendimento começa às 10h, os clientes serão atendidos a partir das 9h; nos locais em que ocorre às 11h, a abertura será às 10h.

Está marcada para as 11h desta sexta-feira, em São Paulo, mais uma rodada de negociação entre os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria segue em greve a nível nacional e por tempo indeterminado desde a última terça-feira (6).

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco se reuniu em assembleia na noite dessa quinta-feira (8). Conforme balanço divulgado na ocasião, 90% das agências no Estado e 31,25% no país fecharam as portas. A estratégia é prosseguir mobilizando mais trabalhadores.

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A presidente do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que integra o Comando Nacional dos Bancários, participará da negociação nesta sexta-feira. “Estamos abertos às negociações, mas não vamos admitir retrocessos e nem perdas”, enfatiza.

Dentre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial. Segundo o Sindicato, os bancários acataram a orientação do Comando Nacional dos Bancários e não aceitaram a proposta de aumento de 6,5% com um abono de R$ 3 mil apresentada pela Fenaban durante rodada de negociação da campanha salarial 2016.

Na noite de hoje está programada uma nova assembleia no Recife para avaliação da greve e definição das novas estratégias.

Terminou nesta sexta-feira (21) a greve de professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, dois meses depois de iniciada. Em assembleia, docentes decidiram retomar as atividades por 255 votos pelo fim da greve contra 218 pela sua continuidade. A data para o retorno das aulas não foi confirmado, já que servidores técnicos e administrativos ainda estão em paralisação.

A descrença em uma solução para a greve e a pauta difusa foram apontados como motivos para o fim da mobilização. A greve de instituições federais foi desencadeada pela falta de estrutura e pagamentos de funcionários terceirizados, provocados pelos cortes nos orçamentos feitos pelo governo federal.

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Depois de 25 dias de greve, os professores da Rede Estadual de Pernambuco resolveram suspender a paralisação na tarde desta segunda-feira (4). A decisão foi tomada após uma assembleia realizada no Teatro dos Guararapes, no Centro de Convenções, que contou com a participação de dois mil docentes.

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Durante a assembleia, a categoria se mostrou bastante dividida, sendo necessário realizar o processo de votação duas vezes. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, isso é normal e acontece por conta das várias visões dos professores envolvidos.

Agora a ideia da categoria é abrir mais uma vez o diálogo com o governo. O encontro entre as duas partes está marcado para a próxima sexta-feira (8). Na ocasião, representantes da gestão estadual devem apresentar uma nova proposta salarial. O Sintepe é contra o reajuste de 13,01% promovido pelo governo para os professores que têm magistério, cerca de 10% da categoria. Os profissionais com licenciatura plena ganharam aumento de 0,89%.

Ainda conforme Melo, entre os dias 6 e 15 de maio o governo prometeu realizar várias ações, como reunião com professores para debater a questão salarial, além da publicação de um decreto que derruba as medidas punitivas, incluindo a devolução dos descontos realizados durante a paralisação. Os professores de escolas de referências, que foram transferidos para instituições normais, também poderão retornar aos seus postos de trabalho.

Com a decisão tomada hoje, a categoria volta ao estado de greve. Mas para o presidente do Sintepe, existe um real ganho por trás de tudo isso. “O governo no início nem apresentava uma proposta de negociação para o primeiro semestre, sempre o governo queria propor um reajuste pro segundo semestre. Mas agora conseguimos que essa proposta seja para o primeiro semestre. A luta continua e temos certeza que somos vitoriosos”.

O professor de história de uma escola estadual do bairro de Jardim São Paulo, Rômulo Peixoto, votou pela suspensão da greve. Ele acredita que a categoria ao longo do período de paralisação mostrou força. “O governo não apresentou propostas, descontou os nossos salários, mas a categoria continuou forte. Eu não considero voltar ao estado de greve retroceder. Volto com a cabeça erguida e consciência tranquila”, declara.

De acordo com o Sintepe, o governo prometeu devolver os descontos nos salários dos grevistas já na remuneração de maio. Na manhã do dia 21 de maio, em local ainda não definido, a categoria vai se reunir em mais uma assembleia. “Vamos avaliar se o governo cumpriu o prometido. Dependendo do acordo, a greve pode ser retomada”, concluiu Melo.

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Com informações de Nathan Santos

Após uma semana de greve, a paralisação dos bancários em Pernambuco terminou na noite desta segunda-feira (6). A decisão pelo reajuste salarial de 8,5%, oferecido pela Federação dos Bancos (Fenaban), foi acatada pelos funcionários após assembleia realizada na sede do Sindicato dos Bancários, no bairro da Boa Vista, centro do Recife. Apenas o Banco do Nordeste não aceitou as propostas e permanece em greve.

"Apesar de não termos recebido o aumento desejado, de 12,5%, ficamos felizes com o percentual ajustado. A negociação foi tranquila e ficamos ainda mais satisfeitos por não ter prejudicado a população por muito tempo", afirmou a presidente do sindicato, Jaqueline Mello. A partir desta terça-feira (7), a população já vai encontrar todas as agências abertas. A greve no Estado atingiu mais de 80% de paralisação.

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Os bancários conseguiram o reajuste de 8,5% no piso salarial, que passou de R$ 1448 para R$ 1796,45. A Federação propôs um reajuste de 9% e 12,2% no vale-refeição, o que significa um aumento de R$ 23,18 para R$ 26 por dia. Com os reajustes, o vale-alimentação mensal passará para R$ 431,16. A categoria vai receber os valores reajustados de forma retroativa a partir de 1° de setembro.

No Brasil, os bancos privados também acataram a decisão e voltam a funcionar nesta terça. Alguns bancos públicos voltam a negociar na noite de amanhã para o fim da paralisação.

Após o fim da greve dos servidores, o Hospital das Clínicas da UFPE começa nesta segunda-feira (7) a remarcar as consultas que não foram realizadas durante quase três meses. As datas são válidas para os pacientes já agendados e que não foram atendidos no período da paralisação, além daqueles que não conseguiram marcar um retorno ou uma interconsulta.

Segundo a unidade de saúde, os agendamentos irão ocorrer desta segunda-feira até o dia 31 de julho, distribuídas as datas por especialidade. A marcação dos retornos deve ser realizada das 7h às 16h, no respectivo ambulatório. Já nas interconsultas e cancelamentos o agendamento será feito, das 7h às 12h, na Central de Marcação de Consultas, localizada no térreo do HC.

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Por conta dos reflexos da paralisação, encerrada na última sexta-feira (30), não haverá marcação de novas consultas durante esse período. A partir do dia 1º de agosto, a Central de Marcação de Consultas do Hospital retornará as suas atividades normalmente.

 

Confira a programação de Marcação de Consultas:

7 e 14 de julho

Ginecologia e Obstetrícia

8 e 15 de julho

Hematologia e Clínica Médica

9 e 23 de julho 

Cirurgia Geral, Proctologia e Ortopedia (quadril, mão, ombro, joelho e coluna)

10 e 17 de julho

Endocrinologia, Pneumologia e Gastroenterologia

11 e 18 de julho 

Nutrição, Urologia e Cirurgia Vascular

21 e 28 de julho 

Otorrinolaringologia e Neurologia

22 e 29 de julho

Cardiologia e Nefrologia

30 de julho

Dermatologia

7 de julho a 31 de julho, enquanto houver vaga

Oncologia e Oftalmologia - O agendamento será feito no respectivo ambulatório no horário das 7h às 16h

Com informações da assessoria

O Hospital das Clínicas da UFPE divulgou, nesta quinta-feira (3), um novo cronograma de marcação de consultas. As datas são válidas para os pacientes já agendados e que não foram atendidos durante a paralisação dos servidores da instituição, alem daqueles que não conseguiram marcar um retorno ou uma interconsulta.

Segundo a unidade de saúde, os agendamentos irão ocorrer da próxima segunda-feira (7) até o dia 31 deste mês, distribuídas as datas por especialidade. A marcação dos retornos deve ser realizada das 7h às 16h, no respectivo ambulatório. Já nas interconsultas e cancelamentos o agendamento será feito, das 7h às 12h, na Central de Marcação de Consultas, localizada no térreo do HC.

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Por conta dos reflexos da paralisação, encerrada na última sexta-feira (30), não haverá marcação de novas consultas durante esse período. A partir do dia 1º de agosto, a Central de Marcação de Consultas do Hospital retornará as suas atividades normalmente.

Confira a programação de Marcação de Consultas:

7 e 14 de julho 

Ginecologia e Obstetrícia

8 e 15 de julho

Hematologia e Clínica Médica

9 e 23 de julho 

Cirurgia Geral, Proctologia e Ortopedia (quadril, mão, ombro, joelho e coluna)

10 e 17 de julho de 2014

Endocrinologia, Pneumologia e Gastroenterologia

11 e 18 de julho 

Nutrição, Urologia e Cirurgia Vascular

21 e 28 de julho 

Otorrinolaringologia e Neurologia

22 e 29 de julho

Cardiologia e Nefrologia

30 de julho

Dermatologia

7 de julho a 31 de julho, enquanto houver vaga

Oncologia e Oftalmologia - O agendamento será feito no respectivo ambulatório no horário das 7h às 16h

Com informações da assessoria

SALVADOR – Os ferroviários da cidade de Salvador-BA, em greve desde 9 de maio, receberam nesta manhã o salário de abril, os tíquetes alimentação/refeição de maio e junho, bem como o vale-transporte, referente ao mês de junho. Os pagamentos foram acordados durante uma reunião na última segunda-feira (27), com membros do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário da Bahia e Sergipe (SINDIFERRO), e o novo diretor-presidente, da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), Carlos Martins.

Com o cumprimento do acordo os ferroviários realizam uma assembléia nesta quarta-feira (29), às 10h, na Estação da Calçada, onde a categoria deverá decidir pelo retorno às atividades normais, depois de 21 dias de greve

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O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) se pronunciou, na tarde desta terça-feira (13), apresentando alternativas para os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima. A iniciativa veio após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em reconhecer como ilegal a greve e exigir a volta imediata ao trabalho.

Segundo o Sinicon, as divergências começaram quando o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) não anunciou a greve com 48 horas de antecedência, assim como não esgotou as tentativas de negociação que aconteciam antes da paralisação. “As irregularidades cometidas pelos grevistas nos deixaram com a razão, por isso a decisão do TRT. Há uma série de critérios e eles não foram cumpridos”, disse a advogada do Sinicon, Margareth Rubem. 

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Ainda segundo ela, as diferenças de salários acontecem por vários motivos. Um deles é a discordância dos valores pagos a algumas funções entre as empresas que contratam, pois, cada uma delas têm critérios diferentes para estabelecer os salários. “Não somos nós que estipulamos os valores. Existe um piso salarial para cada função e um teto máximo, o valor pago por cada empresa pode variar entre um e outro”, explicou Margareth.

Cerca de 50% dos quase 55 mil trabalhadores de Suape já haviam voltado ao trabalho. Os que ainda estavam parados devem voltar ao trabalho na manhã desta quarta-feira (14). Uma assembleia será realizada nesta quarta-feira (14) para que os funcionários se posicionem. Se os 14 dias de trabalho paralisados não forem compensados, serão descontados integralmente dos salários. 

Por Juliana Gomes

Após a greve das universidades federais, que durou mais de quatro meses, a Universidade Federal do Pará (UFPA) retoma as aulas nesta segunda-feira (24). A UFPA informou que as aulas na instituição devem se estender até o dia 14 de novembro. O segundo semestre deste ano deve começar antes de dezembro, com previsão para finalizar até março do ano que vem. 

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Já na Universidade Federal Rural do Pará (UFRA), o calendário de reposição ainda não foi divulgado, mas a instituição já começou a discuti-lo desde a última sexta-feira (21).

Por Fernanda Avelar

Os alunos da Escola de Aplicação, antigo Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) e da Universidade Federal do Pará (UFPA) ainda não retomaram as atividades, mesmo com o anúncio da suspensão da greve dos professores do serviço público federal. A data oficial do retorno está marcada para segunda-feira (24). 

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Enquanto isso, gestores das duas instituições discutem a reposição do calendário acadêmico, com professores e representantes dos alunos, que prosseguirá pelo próximo ano, em função dos dias paralisados.

Na Escola de Aplicação, o calendário letivo seguirá até março de 2013. Segundo o diretor adjunto da escola, professor Paulo Moreira, foram elaboradas duas propostas, incluindo os sábados. Na primeira, a previsão do encerramento do ano letivo de 2012 está agendado para o dia 19 de março. Na segunda proposta, a opção seria a utilização do contraturno durante os primeiros 14 dias, com a previsão de encerramento no dia 2 de março.

No campus básico e profissional da UFPA, no bairro Guamá, apenas estudantes dos programas de pós-graduação assistiam aulas normalmente e a parte administrativa estava em atividade. A diretora da Associação dos Docentes da UFPA, professora Rosimê Meguins, afirmou que aguarda a chamada do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) para a discussão do calendário acadêmico.

Por Juliana Gomes

Após uma assembleia marcada por muita discussão, os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) decidiram aceitar a orientação do Sindicato Nacional dos Docentes (Andes) e suspender a greve depois de 126 dias. O retorno às atividades será nesta sexta-feira (21), mas as aulas só devem recomeçar na segunda-feira (24). 

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O plano de reposição dos dias parados deve começar a ser discutido a partir de amanhã. O período letivo, no entanto, deve prosseguir até 2013. 

A paralisação não alterou o calendário do processo seletivo 2013 da UFPA. A primeira fase corresponde às provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizadas nos dias 3 e 4 de novembro. A segunda etapa será no dia 9 de dezembro.

A greve começou no dia 17 de maio e teve a adesão de 57 das 59 instituições federais do País.

Alunos e professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão voltando as atividades nesta segunda-feira (17). A instituição de ensino passou 112 em greve, após os docentes decidirem pelo fim da paralisação no dia 5 deste mês.

De acordo com a assessoria de comunicação da UFPE, a universidade possui 32.500 alunos, além de 2.900 professores. Todavia, segundo a pro-reitora da universidade, Ana Cabral, ainda não se sabe quantos estudantes devem voltar as aulas nestes primeiros dias, uma vez que muita gente estava viajando, ou em outras atividades.

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“Até o momento nós não temos recebendo problemas. O clima é de muita tranquilidade”, avaliou Ana Cabral, sobre o retorno das atividades. Também nesta segunda, os professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) terminaram o ato grevista.

Por Carlos Alberto Prado

Os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), seguindo o Comando Nacional de Greve (CNG), anunciaram na manhã desta segunda-feira (17) o fim da greve mais longa das universidades públicas brasileiras. A categoria se reuniu na Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), no bairro de Dois Irmãos, no Recife, e votou a favor, com apenas um voto contra, pelo encerramento da paralisação, que nesta segunda completou 124 dias.

A paralisação foi suspensa hoje, contudo a UFRPE terá até a próxima sexta-feira (21), para definir o novo calendário letivo. Assim o indicativo de retorno das aulas é para a próxima segunda-feira (24).

A greve teve início dia 17 de maio e completaria quatro meses nesta segunda. Entre as reivindicações estavam a criação de um plano de carreira e também a adoção de percentuais de acréscimo salariais de acordo com a titulação e regimes de trabalho. O governo autorizou um aumento de 15,8% dividido em três parcelas, pagas até 2015.

Já o plano de carreira, a principal reivindicação dos grevistas, segue em análise no projeto de lei (PL) 43680/12, em regime prioritário por comissões de trabalho, mas ainda passará por várias fases, até a definição do texto, que só deve acontecer em novembro.

Entre os pontos levantados durante a assembleia, Hélio Cabral, representante do Comando Local da Greve (CLG), defendeu que a paralisação foi muito positiva, ainda que não tenham sido alcançadas todas as reivindicações. “Encerramos sabendo que a luta será mantida.”

Hélio ainda destacou a necessidade de continuar a cobrança em alguns pontos, ainda sem resposta do governo, como por exemplo as obras nos campus de Serra Talhada e Garanhuns, além da necessidade de novas contratações e principalmente a definição da PL. “O governo iniciou a greve prometendo não negociar conosco. Hoje, encerramos sabendo que tivemos grande êxito, mas precisamos lembrar que a grande luta é pelo plano de carreira e pela qualidade de ensino”, completou o sindicalista.

O estudante Rodrigo Cavalcante, aluno de Física, apoiou a greve e lembrou que pouco foi alcançado. “É um descaso com a educação e com a figura do professor. Foi tempo demais e benefícios de menos”, destacou o aluno do curso de Física.

Entretanto para alguns professores, é importante lembrar que a união da classe foi um ganho. “Certamente nossa caminhada, daqui para frente, será diferente”, destacou o professor João Morais. Durante a assembleia ainda foi decidido uma nova reunião para a próxima semana, sem data definida, para discussão de outros assuntos da pauta.

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Confira o vídeo com Hélio Cabral:

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a greve dos professores chegou ao fim em 44 das 57 universidades federais como um todo ou apenas em alguns câmpus. As universidades federais do Paraná, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rural do Rio de Janeiro decidiram sair da greve.

O MEC tem acompanhado a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições para a reposição dos dias parados. De acordo com o secretário de educação superior do ministério, Amaro Lins, instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleia, o fim da greve já estão retomando as aulas, segundo as próprias reitorias. “Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos”, afirmou, de acordo com a página eletrônica do MEC.

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O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais.

Após o termino da greve dos professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que teve duração de quatro meses e foi finalizada na quarta-feira (12), a instituição divulgou o novo calendário escolar para o final do período letivo 2012.1 e o início do 2012.2 foi nesta quinta-feira (13).

O período letivo 2012.1 será reiniciado na próxima segunda-feira (17). O término do período está previsto para o dia 6 de novembro.

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As matrículas dos “feras” para o semestre 2012.2 devem ser iniciadas no dia 14 de novembro. Já as matrículas dos alunos veteranos devem ser realizadas de 16 a 23 de novembro.

O Calendário Acadêmico 2012 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi redefinido na manhã desta quarta-feira (12), após reunião do Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão. Após 112 de greve, as aulas do primeiro semestre da instituição de ensino serão retomadas na próxima segunda-feira (17) e seguirão até o dia 29 de outubro. De acordo com a UFPE, serão repostos os 36 dias úteis relativos ao período da paralisação dos professores, e, na votação, foram 41 votos a favor, um contra e uma abstenção. As datas da segunda fase do vestibular deste ano continuam nos dias 2 e 3 de dezembro.

Do dia 30 de outubro a 1° de novembro serão realizados os exames finais do primeiro semestre. Também ocorrerá um recesso de 7 de novembro a 2 de dezembro, e durante esse período haverá o Ingresso Extravestibular/Transferência Interna (IEV/TI), cujo edital será lançado no dia 4 de novembro. Segundo a instituição de ensino, o IEV/TI permite ao aluno que tenha cursado de 25 a 75% da graduação mudar de campus, de curso ou de turno, em caso de oferta de vaga de seu interesse.

Ainda de acordo com a universidade, as matrículas para o semestre 2012.2 serão feitas de 22 a 27 de novembro, e em 3 de dezembro as aulas iniciarão. De 24 de dezembro deste ano a 13 de janeiro do ano que vem, ocorrerá o recesso de final de ano. As aulas terão seu reinício no dia 14 de janeiro de 2013, com finalização prevista para o dia 25 de abril.

Semestres de 2013

De acordo com a UFPE, o calendário acadêmico para 2013 será definido até o final deste ano. Será levado em consideração o calendário definido pelo Ministério do Planejamento relativo aos feriados nacionais.

Segundo informações da assessoria de comunicação da universidade, o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, falou que prevaleceu o cuidado com a formação acadêmica dos alunos e o bom senso na definição do calendário acadêmico. A assessoria também informa que as coordenações das graduações que já finalizaram o primeiro semestre letivo poderão oferecer disciplinas, como cursos de verão, até o início do 2º semestre em dezembro.

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