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Uma assembleia foi realizada no fim da tarde desta sexta-feira (7) a fim de decidir a permanência ou não da greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal em Pernambuco. Na noite da última quinta-feira (6), as instituições financeiras particulares - Banco do Nordeste e Banco do Brasil - aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e já retomaram os trabalhos. Esta já foi a greve mais duradoura desde 2004.

Enquanto isso, na última noite, os empregados da Caixa, por 100 votos a 94, decidiram continuar a greve. Por isso, uma nova assembleia foi marcada a fim de resolver o status da paralisação. A presidente do Sindicato dos Bancários, Suzineide Rodrigues, explicou que a continuação da greve não é apenas por mais salários, mas também por mais contratações e contra o normativo 184, que representa grandes perdas de direitos para os trabalhadores, como a extinção da função de caixa. 

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Os trabalhadores aceitaram a proposta da Fenaban de reajuste de 8%, mais abono de R$ 3.500, bem como um aumento de 15% no vale-alimentação, 10% no refeição e outros 10% no auxílio creche-babá. Outros benefícios também foram oferecidos, como um prazo de 20 dias na licença para os pais após o nascimento dos filhos e a criação de um centro de realocação e requalificação profissional. Além disso, os ganhos para 2017 já foram estabelecidos e o aumento foi baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), somado de mais 1% de aumento real no salário e em todas as verbas. 

A pauta de reivindicações da categoria incluía melhorias nas condições de trabalho, reajuste de 14,78% - inflação de 9,78%, mais 5% de ganho real -, redução das taxas de juros, igualdade de oportunidades e fim dos assédios moral e sexual. 

“A gente vai fazer agora uma campanha em cima dos temas que atingem a categoria, como a questão da saúde, segurança, combate ao assédio moral, plano de cargos e carreiras. Vamos ter vários temas e pautas específicas para a Caixa Econômica”, explicou Suzineide. A decisão pelo fim da greve teve mais de cem votos a favor, dez contra e três abstenções. A Caixa Econômica informa que, nos dias 10 e 11, nas cidades em que o atendimento começa às 10h, os clientes serão atendidos a partir das 9h; nos locais em que ocorre às 11h, a abertura será às 10h.

Após trinta dias de greve e várias rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) - entidade paralela à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) - apresentou uma nova proposta de reajuste aos bancários para 2016. A sugestão inclui aumento salarial, entre outros benefícios presentes na pauta da categoria. Apesar disso, os trabalhadores decidiram que a paralisação vai continuar.

No final da noite desta quarta-feira (5), depois da realização de um ato contra a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE), a comissão nacional informou que a Federação Nacional apresentou reajuste de 8%, mais abono de R$ 3.500. Além disso, aumento de 15% no vale alimentação; 10% no refeição e 10% no auxílio creche-babá. Outros benefícios também foram oferecidos, como é o caso de 20 dias na licença maternidade e emprego - centro de realocação e requalificação. Já para 2017, foi oferecido um reajuste de INPC + 1% de aumento real no salário e em todas as verbas. Quanto aos dias de paralisação, estes deveriam ser compensados, no entanto, de acordo com o comando de greve, houve o abono total dessa compensação.

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As reivindicações da categoria se referem à luta por melhores condições de trabalho, reajuste de 14,78% - inflação de 9,78% mais 5% de ganho real -, redução das taxas de juros, igualdade de oportunidades e fim dos assédios moral e sexual. De acordo com o Sindicato dos Bancários, a greve permanece e assembleias serão realizadas em todos os estados a fim de definir se a categoria aceitará a proposta ou não.

Em audiência de conciliação entre representantes do Sindicato dos Bancários e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, nesta terça-feira (4), na 11ª Vara do Trabalho, a juíza Mariana de Carvalho Milet determinou o funcionamento de quatro agências no Recife para o pagamento dos alvarás dos cidadãos e advogados. O órgão havia solicitado a abertura de agências com esse fim sob pena de multa de R$ 100 mil, por dia de não cumprimento, e o pedido de prisão da presidente do Sindicato dos Bancários, Suzineide Rodrigues. 

Durante a audiência, a juíza convocou nominalmente os funcionários que estarão trabalhando nas unidades, ficando com o Sindicato dos Bancários a responsabilidade de organizar os funcionários sindicalizados e os bancos incumbidos dos não sindicalizados. 

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As agências que receberão tais pagamentos serão as agências da Caixa Econômica Federal no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), do Fórum do Recife, da Justiça do Trabalho de Jaboatão e da Justiça do Trabalho do Recife, a partir da quinta-feira (06), no horário das 10h às 12h. De acordo com a OAB-PE, o funcionamento é exclusivo para atender os alvarás expedidos pelos órgãos do Poder Judiciário Estadual e do Poder Judiciário Federal. A medida também valerá para agências do interior e entrará em vigor assim que forem identificadas as agências que estão descumprindo a decisão.

De acordo com o Sindicato dos Bancários, a OAB, durante a ocasião, solicitou à juíza que a mobilização prevista para a quarta-feira (5) fosse proibida, no entanto, a magistrada negou o pedido. A manifestação acontecerá às 15h, em frente à Caixa Econômica Federal - Marrocos, no bairro de Santo Antônio, área central da cidade e deve seguir em direção à sede da OAB-PE, localizada na Rua do Imperador. 

Diante da greve dos bancários – que já dura 24 dias – a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) entrou na Justiça com pedido de prisão da presidente do Sindicato dos Bancários, Suzineide Rodrigues. O órgão havia solicitado à categoria que passasse a receber os pagamentos de alvarás em extensão do horário de atendimento, durante a paralisação. O pedido não foi cumprido. Os bancários alegam que já realizam os 30% do atendimento à população, como é previsto em lei, através dos caixas eletrônicos e disponibilidade de efetuação de alguns serviços através das casas lotéricas. Esta é a paralisação mais duradoura desde 2004.

Segundo a OAB, a intenção é oferecer o atendimento mínimo e execução dos serviços como cumprimento de alvarás e liberação de valores encaminhados para contas judiciais. Inicialmente, foi fixada uma multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais), caso a medida não fosse acatada depois da notificação. Perante o não cumprimento ao pedido da Ordem, o documento aponta que o valor inicial da multa diária imposta foi insuficiente e aumentou a penalização. “A fim de fazer cumprir sua finalidade, pugna-se pela majoração daquela para o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por dia de descumprimento”. 

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Caso o descumprimento da ordem judicial persista, “tendo em vista a tipificação do crime de desobediência, que V.Exa. determine a prisão da representante da parte demandada”. A OAB garante que encaminhará cópias dos autos à Polícia Federal, juntamente com a decisão que defere o pedido, com o objetivo de instaurar inquérito policial contra o representante legal da entidade ré.

Posicionamento da OAB

De acordo com a assessoria de imprensa do órgão em Pernambuco, não haverá pronunciamento oficial, por enquanto. O presidente da Ordem, Ronnie Duarte, está acompanhando e analisando as petições. Além desse pedido, também foi realizada a solicitação de prisão do representante do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Crédito no Estado de Pernambuco.

Rodada de negociações

Na última quarta-feira (28), houve a décima rodada de negociações entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários nessa, em São Paulo. Sem acordo, houve a definição da manutenção da greve. 

A categoria pede um reajuste de 14,78%, sendo considerada a inflação em 9,31%, gerando um aumento real de apenas 5%; piso no valor do salário-mínimo do Dieese - R$ 3.940,24 -; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos, ou seja, R$ 8.317,90; auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional - R$ 880 – e vales-alimentação e refeição. O décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral também fazem parte da pauta de reivindicações.

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Uma liminar obtida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco foi mantida, nesta terça-feira (20), pelo Tribunal Regional do Trabalho 6ª Região (TRT 6). O documento pedia a manutenção do funcionamento mínimo de 30% dos serviços bancários em Pernambuco, ou seja, que o atendimento aos clientes fosse realizado por, no mínimo, duas horas diárias, além do pagamento dos alvarás expedidos em favor de partes e advogados.

A OAB-PE informa que a decisão liminar foi proferida na última quinta-feira (15), pelo juiz do trabalho substituto Arthur Ferreira Soares, da 11ª Vara do Trabalho do Recife. Com isso, entrará em vigor a partir desta quarta (21), visto que os bancos já estão em greve há 15 dias. Caso a determinação não seja cumprida, será cobrada uma multa de R$ 10 mil reais por dia. 

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O órgão ainda aponta que os advogados podem denunciar eventual descumprimento da decisão utilizando o aplicativo OAB-PE Digital. Para realizar a denúncia, é necessário ter cadastro no sistema com o número de inscrição na OAB-PE, com seis dígitos e letra.

 

Uma liminar foi obtida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco junto ao Poder Judiciário, cuja determinação é o funcionamento das agências bancárias por, no mínimo, duas horas diárias a fim de atender a população. 

De acordo com a OAB, “a liminar determina também o pagamento dos alvarás expedidos em favor de partes e advogados”. O juiz do trabalho substituto Arthur Ferreira Soares, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, explica que devido à incerteza do término da greve, as necessidades diárias da população continuam existindo e aumentando, por isso, não podem aguardar até o fim da paralisação para ter acesso ao serviço. 

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A decisão, proferida na quinta-feira (15), passará a valer a partir do segundo dia útil após o recebimento pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Créditos em Pernambuco. Caso a medida não seja cumprida, a decisão prevê multa diária no valor de R$ 10 mil reais por dia.

 

 

A greve dos bancários atinge 40% das agências de todo o país e entrou no seu quarto dia. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) irá apresentar hoje uma proposta para que os trabalhadores encerrem a paralisação. A primeira proposta, rejeitada pela categoria, foi de reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61, piso salarial de R$ 3.940,24, benefícios como vale-alimentação, vale-refeição, 13º e 14º salários e auxílio-creche no valor de um salário mínimo, fim das metas de performance e das demissões, novas contratações (para diminuir a carga de trabalho dos já empregados) e auxílio-educação.

Na nova proposta, a Fenaban pretende oferecer reajuste de 7% (real) sobre os vencimentos, incluindo benefícios, e um abono 10% maior que o anterior, somando R$ 3.300,00 que serão pagos dez dias após a assinatura, caso se efetive. Em nota, a federação afirma que o valor é superior à inflação prevista para os próximos 12 meses e que esse reajuste também irá contemplar a PLR (Participação nos lucros e resultados).

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Entre as reivindicações, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região informa que somente os funcionários do Bradesco não recebem auxílio-educação.

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Funcionários de bancos públicos e privados se reuniram para ato em frente à Caixa Econômica da Conde da Boa vista, área central do Recife. A categoria reivindica melhorias de trabalho e tem 150 itens em pauta. Centenas de trabalhadores estiveram presentes no ato que iniciou por volta das 15h30.

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Anteriormente à greve, a Federação dos Bancos, ofereceu um reajuste de 5,5%, mais um abono de R$ 2,5 mil, enquanto a categoria pede um reajuste de 16%, sendo 5,6% de aumento real e 9,88% de reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Além disso, de acordo com a diretora do Sindicato dos Bancários, Daniela Almeida, a manifestação de hoje também trazia pontos como a garantia de emprego, mais contratações nos bancos públicos – já que, recentemente, houve mais de três mil aposentadorias incentivadas –, assim como o recebimento da PLR. 

“Todos os dias nós estamos realizando assembleias para ajustar nossas propostas e discutir os próximos atos. Além disso, nesses encontros são tratadas pautas específicas da Caixa Econômica e Banco do Brasil”, explica Daniela. 

De acordo com a diretora, estão acontecendo conversas a nível nacional, mas não há nenhuma proposta oficial desde que a greve foi iniciada, portanto, não há previsão de acordo e a paralisação seguirá por tempo indeterminado.  

Segundo o sindicato, mais atos devem ser realizados, mas ainda não há definição. 

Os bancários estão em greve nacional desde o dia 6 de outubro e seguem reivindicando direitos. A partir das 15h30 desta terça-feira (13), a categoria irá realizar manifestação em frente à agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Conde da Boa Vista, no centro da cidade. 

A categoria está buscando conseguir um acordo para mais contratações, além de um maior diálogo com a Federação dos Bancos, a fim de conquistarem melhorias para os trabalhadores da área.

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Ao todo, no Estado, a adesão à greve foi de 87% de unidades. Entre os bancos públicos há uma aderência de 98% e nos privados de 77%. Já no panorama nacional, são 10.818 agências paralisadas. 

Os clientes de bancos irão se deparar com os serviços paralisados nas agências a partir de terça-feira (5). Para evitar maiores prejuízos e até atrasos de pagamentos - visto que a greve não isenta a cobrança das taxas de juros - o Procon-PE deu dicas aos consumidores.

Confira as orientações do órgão:

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O Procon-PE aconselha que os clientes busquem alternativas para quitar seus débitos, como é o caso de pagar nos terminais de autoatendimento, débito em conta, internet banking e casas lotéricas;

Caso o cliente realize compras feitas em lojas de departamentos, os boletos devem ser pagos nas próprias lojas; 

De modo geral, o consumidor poderá procurar o local onde efetuou compra para saber as possibilidades que a loja oferece para quitar o débito.

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Além disso, o órgão afirma só se a empresa não oferecer nenhuma dessas possibilidades de pagamento citadas, é que o consumidor estará isento de juros e poderá pagar a conta no dia seguinte, após o fim da greve.

Com informações da assessoria

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Por causa da greve dos bancários que teve início nesta semana, a validade de documentos para contratar ou renovar contratos de crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será prorrogada. No Diário Oficial da União desta quinta-feira (20), há essa informação na resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

De acordo com informações da Agência Brasil, os documentos de regularidade de inscrição e de matrícula que tiveram prazo de validade finalizado durante a greve e em até dez dias após o fim da paralisação, serão considerados válidos. Até o vigésimo dia subsequente ao encerramento da greve dos bancários, os agentes financeiros do Fies, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil deverão aceitá-los.

A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento da instituição de ensino do aluno é quem fornece os documentos, e eles devem ser entregues ao banco que faz a operação de crédito. Segundo a agência, a comissão valida as informações prestadas pelo estudante na inscrição, realizada através do Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Há a necessidade dos documentos para sejam feitos o contrato ou a renovação semestral do contrato de crédito.

Os beneficiados do Fies podem financiar a universidade de 50% a 100% das mensalidades, com juros de 3,4% ao ano, para todas as graduações. O pagamento inicia após 18 meses da formatura. A cada trimestre, durante o curso, o estudante paga o valor máximo de R$ 50, referente a juros incidente sobre o financiamento.

Com informações da Agência Brasil.

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