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Funcionários de bancos públicos e privados se reuniram para ato em frente à Caixa Econômica da Conde da Boa vista, área central do Recife. A categoria reivindica melhorias de trabalho e tem 150 itens em pauta. Centenas de trabalhadores estiveram presentes no ato que iniciou por volta das 15h30.

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Anteriormente à greve, a Federação dos Bancos, ofereceu um reajuste de 5,5%, mais um abono de R$ 2,5 mil, enquanto a categoria pede um reajuste de 16%, sendo 5,6% de aumento real e 9,88% de reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Além disso, de acordo com a diretora do Sindicato dos Bancários, Daniela Almeida, a manifestação de hoje também trazia pontos como a garantia de emprego, mais contratações nos bancos públicos – já que, recentemente, houve mais de três mil aposentadorias incentivadas –, assim como o recebimento da PLR. 

“Todos os dias nós estamos realizando assembleias para ajustar nossas propostas e discutir os próximos atos. Além disso, nesses encontros são tratadas pautas específicas da Caixa Econômica e Banco do Brasil”, explica Daniela. 

De acordo com a diretora, estão acontecendo conversas a nível nacional, mas não há nenhuma proposta oficial desde que a greve foi iniciada, portanto, não há previsão de acordo e a paralisação seguirá por tempo indeterminado.  

Segundo o sindicato, mais atos devem ser realizados, mas ainda não há definição. 

Após quatro dias de paralisação, uma negociação entre os bancários e a Federação dos Bancos (Fenaban) será realizada nesta sexta-feira (3), às 17h, em São Paulo com representantes de todos os sindicatos de cada estado. O ofício foi enviado ao Comando Nacional dos Bancários para convocar os grevistas. 

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"Graças à força da nossa greve, os bancos se sentiram pressionados e marcaram esta negociação. Vamos para a reunião cobrar uma proposta que realmente atenda as reivindicações dos bancários”, afirmou Jaquelline Melo, presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, que vai participar da reunião na capital paulista.

Cerca de 450 agências aderiram à greve em Pernambuco, totalizando 73% das unidades. No país, estão sem realizar atendimento 9.379 agências. A categoria pede aumento salarial de 12,5% e aumento do piso com base no cálculo de salário do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para R$ 2.979,25.

Fora o 14º salário, a categoria pede ainda vale-alimentação, refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 724. Os funcionários dos bancos pedem ainda caixa de R$ 1.042,74, além gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50. 

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