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Os pilotos do Boeing 737 MAX da Ethiopian Airlines que caiu em março seguiram os passos de emergência estipulados pela fabricante, mas não conseguiram recuperar o controle do avião, informa a edição desta quarta-feira do Wall Street Journal.

O avião caiu no dia 10 de março pouco depois da decolagem em Adis Abeba, uma tragédia que matou as 157 pessoas estavam a bordo. Este foi o segundo acidente fatal com um 737 MAX em menos de cinco meses, o que provocou a suspensão da autorização de voo deste modelo em todo o planeta.

O primeiro caso aconteceu em outubro de 2018, quando 189 pessoas morreram na queda de uma aeronave deste modelo da companhia aérea Lion Air na Indonésia. Após este acidente, a Boeing divulgou uma circular recordando as diretrizes de emergência para superar um sistema desenvolvido especialmente para os aviões MAX.

Os pilotos que tentaram recuperar o controle do avião etíope seguiram a princípio os procedimentos para desativar o sistema de estabilização, chamado Sistema de Aumento de Características de Manobras (MCAS), mas não conseguiram retomar o controle da aeronave, afirma o Wall Street Journal, que cita fontes com acesso às conclusões preliminares da investigação sobre o acidente.

Em seguida tentaram recuperar o controle de outra maneira, mas a tentativa não teve sucesso, indica o WSJ, cujas fontes utilizam como base "os dados obtidos com os gravadores da caixa-preta do avião". O relatório preliminar sobre o acidente será publicado ainda esta semana, informou o governo etíope.

Analistas acreditam que o MCAS foi um fator chave nos dois acidentes do 737 MAX. O modelo foi projetado para abaixar automaticamente o nariz da aeronave se detectar um bloqueio ou perda de velocidade aerodinâmica.

Antes do acidente, os pilotos do 737 MAX da Lion Air lutaram para controlar o avião quando o MCAS pressionou para baixo o nariz da aeronave, segundo o registro dos dados de voo.

Tanto o avião da Lion Air como o da Ethiopian Airlines - ambos modelos MAX 8 - sofreram altos e baixos erráticos e uma velocidade de voo flutuante antes da queda pouco depois da decolagem. A Etiópia vê semelhanças claras entre os dois acidentes.

Na semana passada a Boeing, em busca de soluções para que o modelo possa voltar a voar, reuniu centenas de pilotos e jornalistas para apresentar mudanças no MCAS. Uma delas consiste em que o sistema pare de fazer correções quando os pilotos tentam recuperar o controle.

A identificação com a análise de DNA dos restos mortais das 157 vítimas do acidente do Boeing 737 Max 8 na Etiópia, no domingo passado, pode durar seis meses, informou a empresa Ethiopian Airlines neste sábado, em um documento do qual a AFP obteve uma cópia.

"Os resultados da análise de DNA serão anunciados aproximadamente em cinco ou seis meses após a coleta das amostras", informou a companhia aérea, em um documento transmitido aos familiares das vítimas. Este documento foi repassado para a AFP por um parente, que pediu para permanecer anônimo.

O ministro dos Transportes etíopes, Dagmawit Moges, declarou durante uma coletiva de imprensa em Adis Abeba que a investigação sobre as causas do acidente "requer uma análise minuciosa e um tempo considerável para extrair conclusões concretas", acrescentou.

O acidente de domingo, que matou 157 pessoas de 35 nacionalidades, é o segundo em menos de cinco meses com um Boeing 737 Max 8, ao qual muitos países agora proibiram voar, entre eles os Estados Unidos, onde a aeronave é fabricada.

Em circunstâncias similares, um avião do mesmo modelo da companhia indonésia Lion Air caiu no mar em outubro em frente à costa da Indonésia, causando 189 mortos. O informe de investigação preliminar sobre as causas do acidente foi publicado cerca de um mês depois do acidente.

A identificação será feita através da comparação do DNA dos restos mortais das vítimas coletadas no local da tragédia, a cerca de 60 km a leste de Adis Abeba, com as amostras de DNA apresentadas pelas famílias.

Esses parentes podem entregar amostras de DNA em Addis Abeba ou em qualquer escritório da Ethiopian Airlines, de acordo com o documento.

Além disso, objetos pessoais coletados no local do acidente serão devolvidos às famílias em "aproximadamente dois meses" e atestados de óbito serão entregues em duas semanas.

A pessoa que compartilhou o documento com a AFP indicou que seu parente falecido é de confissão judaica e que seu funeral não pode ocorrer sem seus restos mortais.

O prazo de seis meses é difícil de aceitar para a família, de acordo com essa fonte.

As caixas-pretas do Boeing 737 Max 8, da Ethiopian Airlaines, chegaram à França na semana passada para ser analisadas pela agência francesa de investigação e análise, o BEA.

Os dados de uma delas, a gravação das conversas no cockpit já foram extraídos e entregues às autoridades etíopes, indicou a BEA no sábado.

"O trabalho continua" para extrair a informação restante, acrescentou.

A companhia Ethiopian Airlines enviou a Paris, para análises, as caixas-pretas do Boeing 737 MAX 8 que caiu no domingo nas proximidades de Adis-Abeba, um acidente que provocou 157 mortes, anunciou a empresa.

"Uma delegação etíope dirigida pela Agência de Investigação de Acidentes (AIB) levou o Registro de Dados de Voo (Flight Data Recorder-FDR) e o Gravador de Vozes da Cabine (Cockpit Voice Recorder-CVR) a Paris para a investigação", anunciou a empresa em um comunicado.

A Etiópia, que não tem um laboratório de análises, confiou o exame das caixas-pretas ao Escritório de Investigação e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês).

O organismo público francês indicou que a divulgação de informações sobre a investigação ficará a cargo da Ethiopian Airlines. Antes, a Alemanha informou que não poderia analisar as caixas-pretas por não dispor dos meios técnicos necessários.

Os Estados Unidos vão determinar que a Boeing faça modificações nos modelos 737 MAX 8 e 737 MAX 9, inclusive no sistema de controle MCAS, depois do acidente fatal de domingo (10) na Etiópia, informou nesta segunda-feira a Agência Federal de Aviação (FAA).

A fabricante de aeronaves americanas deve cumprir a demanda "no mais tardar em abril", assegurou a FAA, que decidiu não deixar em solo a frota de 737 MAX 8, ao contrário do estabelecido por Indonésia e China.

Mas empresas aéreas de Brasil, Etiópia, África do Sul, Coreia do Sul, Argentina e México decidiram suspender os voos com seus 737 MAX 8, depois do segundo acidente com o modelo em cinco meses.

Os pilotos das Aerolíneas Argentinas anunciaram através de seu sindicato que se negarão a voar no modelo até receberem "informação e garantias suficientes da ausência de risco nas operações com tais aeronaves".

A FAA notificou outras autoridades internacionais de aviação civil de que em breve poderá compartilhar informação de segurança sobre o 737 MAX 8 da Boeing.

Um destes aparelhos, que realizava o voo ET302 da Ethiopian Airlines, caiu no domingo a sudeste de Adis Abeba minutos após a decolagem, matando as 157 pessoas a bordo.

O mesmo modelo de aeronave - uma versão mais eficiente em economia de combustível do 737 - caiu no final de outubro na costa da Indonésia, também após a decolagem, deixando 189 mortos.

Uma equipe da FAA está na Etiópia participando da investigação sobre o acidente de domingo ao lado de inspetores da Junta Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos.

Os investigadores já encontraram as caixas-pretas do aparelho, que se dirigia para Nairóbi.

Os Estados Unidos vão determinar que a Boeing faça modificações nos modelos 737 MAX 8 e 737 MAX 9, inclusive no sistema de controle MCAS, depois do acidente fatal de domingo na Etiópia, informou nesta segunda-feira a Agência Federal de Aviação (FAA).

A fabricante de aeronaves americanas deve cumprir a demanda "no mais tardar em abril", assegurou a FAA, que decidiu não deixar em solo a frota de 737 MAX 8, ao contrário do estabelecido por Indonésia e China.Mas empresas aéreas de Brasil, Etiópia, África do Sul, Coreia do Sul, Argentina e México decidiram suspender os voos com seus 737 MAX 8, depois do segundo acidente com o modelo em cinco meses.

"O piloto mencionou que ele tinha dificuldades e queria voltar. Ele recebeu permissão para dar a volta", disse o diretor-executivo da Ethiopian Airlines, Tewolde GebreMariam, a jornalistas em Addis Abeba.

As condições meteorológicas na capital etíope eram boas no momento do voo.

- Coincidência -

Enquanto o especialista do Teal Group, Richard Aboulafia, diz que é "muito cedo para fazer qualquer tipo de comentário significativo", outro analista destacou as semelhanças entre os dois incidentes.

"É o mesmo avião. Assim como a Lion Air, o acidente (da Ethiopia Airlines) aconteceu logo após a decolagem e os pilotos disseram que estavam tendo problemas, então o avião caiu. As semelhanças são claras", acrescentou o especialista aeroespacial que pediu para não ser identificado.

Mas o especialista em aviação Michel Merluzeau observou que "estas são as únicas semelhanças, e a comparação para aí, já que não temos nenhuma outra informação confiável neste momento".

Desde o acidente da Lion Air, o 737 MAX enfrentou um crescente ceticismo da comunidade aeroespacial. O programa já apresentara problemas durante o seu desenvolvimento.

Em maio de 2017, a Boeing interrompeu os testes de voo do 737 MAX devido a problemas de qualidade com o motor produzido pela CFM International, uma empresa de propriedade conjunta da Safran Aircraft Engines da França e da GE Aviation.

O acidente de domingo é um grande golpe para a Boeing, cujos aviões MAX são a versão mais recente do 737, a aeronave mais vendida de todos os tempos e com mais de 10.000 aparelhos produzidos.

A ação da Boeing desabou em Wall Street, afetada pela decisão de não utilização das aeronaves 737 MAX 8 na China e na Indonésia. Os papéis fecharam em queda de 5,36%, a 399,89 dólares, após mergulharem 13,5% no início do pregão.

"O MAX é uma linha muito importante para a Boeing na próxima década, representando 64% da produção da empresa até 2032, e tem margens operacionais significativas", disse Merluzeau.

Ele acrescentou que as próximas 24 horas serão fundamentais para a Boeing lidar com a crise com viajantes e investidores preocupados com a confiabilidade de suas aeronaves.

A Boeing disse estar "profundamente entristecida" com o acidente da Ethiopian Airlines, acrescentando que uma equipe técnica fornecerá assistência aos investigadores.

O especialista, que pediu anonimato, disse que a Boeing provavelmente enfrentará uma reação negativa nos mercados, mas que o prejuízo será limitado para o grupo.

Pela segunda vez em menos de seis meses, um Boeing 737 MAX 8 caiu minutos após decolar, matando todos os seus ocupantes, o que gerou novos questionamentos sobre a segurança de um modelo que é crucial para os planos da gigante da aviação americana.

Neste domingo (10), morreram 157 passageiros e tripulantes de um 737 MAX operado pela Ethiopian Airlines. O mesmo modelo caiu na Indonésia em outubro passado, matando seus 189 ocupantes.

Apenas os dados de voo e as caixas-pretas da aeronave poderão indicar o que causou o acidente de hoje, se foram problemas técnicos, erro do piloto ou uma combinação de fatores.

Durante o voo, o piloto do Boeing reportou "dificuldades" e pediu para retornar ao aeroporto internacional de Bole, na capital etíope, disse à imprensa o presidente da companhia aérea, Tewolde GebreMariam.

"O piloto mencionou que tinha dificuldades e que queria regressar", e os controladores "autorizaram-no" a dar meia-volta e retornar para Adis-Abeba, declarou GebreMariam em entrevista coletiva.

As condições climáticas na capital da Etiópia eram boas no momento do voo.

- Coincidência? -

Enquanto o especialista do Teal Group Richard Aboulafia afirmou que "é muito cedo para fazer algum comentário significativo", outro analista destacou as semelhanças entre os dois acidentes.

"Foi o mesmo avião. Assim como o da Lion Air, o acidente da Ethiopian ocorreu logo após a decolagem, e os pilotos reportaram problemas. As semelhanças são claras", assinalou o especialista aeroespacial, que pediu para não ser identificado.

O especialista em aviação Michel Merluzeau apontou que "estas são as únicas semelhanças, e a comparação para aí, já que não temos nenhuma outra informação confiável até o momento".

Desde o acidente da Lion Air, o 737 MAX enfrenta ceticismo por parte da comunidade aeroespacial. O programa apresentou problemas ainda na fase de desenvolvimento.

Em maio de 2017, a Boeing interrompeu os testes de voo dos 737 MAX devido a problemas de qualidade do motor produzido pela CFM International, empresa de propriedade conjunta da Safran Aircraft Engines e GE Aviation.

O último acidente representa um grande golpe para a Boeing, cujos aviões MAX são a última versão do 737, sua aeronave mais vendida de todos os tempos, com mais de 10 mil aparelhos produzidos.

"A MAX é uma linha muito importante para a Boing na próxima década. Representa 64% da produção da empresa até 2032, e tem margens operacionais significativas", assinalou Merluzeau, destacando que as próximas 24 horas serão fundamentais para que a Boeing administre a crise com os viajantes e investidores preocupados com a segurança de seu avião.

A fabricante divulgou estar "profundamente entristecida" com o acidente da Ethiopian Airlines, e acrescentou que uma equipe técnica auxiliará nas investigações.

O especialista que pediu anonimato indicou que a Boeing deverá enfrentar uma reação negativa dos mercados, mas que o prejuízo será limitado para o grupo, concorrente da Airbus.

O Ministério Público de Paris abriu investigação sobre o acidente da Ethiopian Airlines, porque há cidadãos franceses entre os 157 mortos. O MP fez o anúncio da decisão neste domingo (10), sem muitos detalhes. Trata-se de procedimento padrão quando cidadãos franceses morrem em outros países.

O governo da França anunciou que oito franceses estão entre as vítimas e abriu um centro de crise para familiares, mas não divulgou identidades. A companhia aérea diz que sete cidadãos franceses estão entre as vitimas. O motivo para a discrepância não ficou claro.

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Separadamente, a autoridade de acidentes aéreos da França, conhecida como BEA, disse que provavelmente se envolveria na investigação liderada pela Etiópia, porque a companhia francesa Safran foi uma das fabricantes dos motores do jato da Boeing, junto com a General Electric.

O incêndio no avião 787 Dreamliner da Ethiopian Airlines ocorrido no aeroporto de Heathrow, em Londres, nesta sexta-feira (12), "não está relacionado à segurança de voo", afirmou a companhia neste sábado.

Em um comunicado enviado por email em resposta a perguntas do jornal The Wall Street Journal, a companhia afirmou também que não pousou seus outros três Dreamliners, fabricados pela Boeing, após o incidente.

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Funcionários da Ethiopian Airlines não foram encontrados para comentar o comunicado. As autoridades que investigam o incêndio ainda não disseram quais foram as causas. Um porta-voz da Boeing se recusou a comentar além do comunicado da empresa na sexta-feira de que tinha "funcionários em terra no aeroporto de Heathrow trabalhando para compreender e lidar com isso completamente."

O avião da Ethiopian estava estacionado em Heathrow há oito horas antes de uma fumaça ser detectada a bordo. O incêndio não deixou feridos porque no momento do acidente não havia ninguém no avião, disseram a empresa e autoridades. O incêndio foi tão intenso que queimou através da cobertura composta de fibra de carbono no teto do avião, na frente do estabilizador vertical. Dentro do avião, perto do buraco estão sistemas elétricos e uma galeria, entre outros equipamentos.

Um fonte disse que a galeria é o foco inicial dos investigadores. A galerias tem vários equipamentos de produção de calor, como fogões e máquinas de café. No passado, problemas com esses equipamentos causaram incêndios em aviões estacionados.

O comentário da empresa neste sábado é incomum porque a investigação do incidente está no seu início apenas. O avião foi transferido para um hangar de segurança na manhã deste sábado, afirmou um porta-voz da Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB, em inglês). Funcionários da Boeing, do Conselho Nacional de Segurança do Transporte e da Administração Federal de Aviação dos EUA desembarcaram neste sábado em Londres para começar a investigar o incêndio junto com a AAIB, afirmou uma fonte.

O Dreamliner teve problemas no início do ano com baterias avançadas de íon de lítio e ficou parado por três meses e meio. A aeronave voltou a operar em abril após autoridades aprovarem mudanças nos sistemas e no armazenamento das baterias. Não há indicações de que as baterias estejam relacionadas ao incêndio desta sexta-feira, que parece ter ocorrido na parte de trás do aeronave longe do local onde elas ficam. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um órgão governamental britânico está conduzindo a investigação sobre o incêndio ocorrido ontem em uma aeronave vazia Dreamliner 787 no aeroporto de Heathrow, em Londres. O incidente desencadeou uma renovada preocupação sobre o mais novo modelo da Boeing.

A Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos, que faz parte do Departamento de Transporte, disse que a aeronave da companhia Ethiopian Airlines foi transferida para um hangar de segurança em Heathrow neste sábado para que a equipe de investigação pudesse tentar descobrir as causas do incêndio ocorrido nesta sexta-feira.

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O incidente não deixou ninguém ferido porque não havia pessoas a bordo, mas o incêndio provocou a interrupção das atividades por quase um hora.

Outros órgãos envolvidos na investigação incluem o Conselho Nacional de Segurança de Transporte e a Administração Federal de Aviação dos EUA, a Boeing e a Ethiopian Airlines. Fonte: Associated Press.

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