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As forças de segurança filipinas encontraram as caixas-pretas do avião de transporte militar que caiu no domingo (4) em uma plantação de coqueiros, acidente no qual morreram 52 pessoas, informou o exército nesta terça-feira (6).

Este foi um dos acidentes aéreos mais graves da história do Exército filipino.

O Hércules C-130 transportava 96 pessoas, a maioria jovens recém-formados que apoiariam o combate à insurgência islâmica na ilha de Jolo (sudoeste), quando a aeronave se desviou da pista de pouso, apesar das boas condições climáticas.

Testemunhas e sobreviventes disseram aos investigadores que o avião teve um primeiro contato muito forte com o chão, para depois saltar duas vezes e decolar novamente, explicou o general Corleto Vinluan.

"Foi então que chocou contra uma árvore, segundo o relato dos feridos", disse à AFP

Cinquenta e duas pessoas, 49 soldados e três civis, morreram quando o avião derrapou e se incendiou, de acordo com o último balanço do Exército filipino.

Os três civis que morreram trabalhavam em uma pedreira próxima ao local do acidente.

Outras 51 pessoas ficaram feridas. A maioria sofreu queimaduras graves por causa da explosão da aeronave.

Os gravadores de voo (conhecidos como caixas-pretas) que foram encontrados serão enviados aos Estados Unidos para serem analisados.

Isso permitirá ouvir as conversas na cabine e determinar as informações-chave, como a velocidade, altura e rumo seguido, para esclarecer as causas do acidente.

O exército afirmou que o avião foi encontrado "em muito bom estado".

Nas fotos do local do acidente, publicadas pelo exército, é possível ver parte da fuselagem destruída em meio aos coqueiros.

Os aviões Hércules C-130 são muito usados pelo exército no arquipélago das Filipinas para transportar soldados, equipamentos e veículos entre suas diferentes ilhas.

As duas caixas-pretas do Boeing que caiu no sábado (9) no mar na costa de Jacarta com 62 pessoas a bordo foram localizadas neste domingo (10), anunciaram as autoridades indonésias, e podem ser essenciais para ajudar os especialistas a determinar as causas do acidente.

Horas antes, equipes de mergulhadores encontraram partes de corpos, destroços da fuselagem da aeronave e roupas na costa da capital indonésia.

"Localizamos as caixas-pretas, as duas", anunciou Soerjanto Tjahjanto, chefe do comitê de segurança dos transportes, que faz parte do ministério dos Transportes. "Os mergulhadores vão começar a procurá-las e espero que não demore muito para que as encontrem".

O avião da companhia aérea indonésia Sriwijaya Air que voava entre Jacarta e Pontianak, na parte indonésia da ilha de Bornéu, perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo no sábado, pouco depois das 14h40 (4h40 de Brasília), cerca de quatro minutos depois de decolar.

No momento, as autoridades não forneceram detalhes sobre as possíveis causas do ocorrido.

"Esta manhã recebemos duas malas, uma com os pertences dos passageiros e a outra com partes de corpos", declarou o porta-voz da polícia de Jacarta, Yusri Yunus, à Metro TV. A polícia "está trabalhando para identificá-los", disse.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, expressou "profundas condolências" e exortou os cidadãos a "orar juntos para que as vítimas sejam encontradas".

- Socorristas e Exército-

Os primeiros destroços encontrados foram levados para o principal porto de Jacarta, incluindo um pneu do avião e um short rosa infantil, confirmou um jornalista da AFP.

Centenas de membros dos serviços de resgate, da Marinha e 10 navios de guerra participam das buscas.

Mergulhadores colocaram faróis laranja em pelo menos três locais e sonares são usados para localizar a fuselagem, de acordo com um jornalista da AFP no local.

O avião, que partiu do Aeroporto Internacional de Jacarta Soekarno-Hata, desapareceu dos radares logo após a decolagem, enquanto sobrevoava o mar de Java, perto de ilhas turísticas.

Cinquenta passageiros, incluindo 10 crianças, e 12 membros da tripulação estavam a bordo. Todos eles são indonésios, segundo as autoridades.

As famílias dos passageiros, muito angustiadas, ainda aguardam notícias.

"Tenho quatro membros da minha família no avião: minha esposa e meus três filhos", declarou Yaman Zai, que os esperava no aeroporto de Pontianak, chorando.

"Minha esposa me mandou uma foto do bebê hoje... Como posso não ficar com o coração partido?", disse ele à AFP no sábado.

- Queda brutal-

De acordo com dados do site FlightRadar24, a aeronave atingiu uma altitude de quase 11.000 pés (3.350 metros) antes de cair para 250 pés. Ela então perdeu contato com a torre de controle.

"O voo SJ182 da Sriwijaya Air perdeu mais de 10.000 pés em menos de quatro minutos após sua decolagem de Jacarta", informa o site especializado em aviação em sua conta oficial no Twitter.

O ministro dos Transportes, Budi Karya Sumadi, disse que a aeronave pareceu se desviar de sua rota pouco antes de desaparecer.

Condições meteorológicas ruins, um erro de pilotagem ou problemas técnicos são os possíveis fatores neste acidente, segundo Gerry Soejatman, analista em aviação em Jacarta.

Pescadores que estavam próximos ao local, citados pela CNN Indonesia e outros veículos locais, disseram que ouviram ao menos uma explosão no momento do acidente. As autoridades não confirmaram.

Em outubro de 2018, 189 pessoas morreram quando um Boeing 737 MAX caiu no mar de Java, 12 minutos após a decolagem.

Este acidente e outro envolvendo o mesmo modelo na Etiópia, foram atribuídos a defeitos técnicos e a fabricante foi condenada esta semana a pagar multa de 2,5 bilhões de dólares por ter enganado as autoridades no processo de aprovação deste modelo.

Os 737 MAXs ficaram sem voar por 20 meses após esses dois acidentes que deixaram 346 mortos, antes de serem novamente autorizados a operar em alguns países no final de 2020.

O setor de aviação civil na Indonésia passou por várias tragédias nos últimos anos, e muitas companhias aéreas indonésias foram proibidas de operar na Europa e nos Estados Unidos no passado.

Em 2014, um avião da AirAsia conectando a cidade indonésia de Surabaya a Singapura caiu com 162 passageiros a bordo. Os investigadores concluíram que houve erro humano e problemas técnicos.

As equipes iranianas de busca e resgate encontraram as caixas-pretas do avião ucraniano que caiu nesta quarta-feira (8) logo após decolar de Teerã, matando 176 pessoas a bordo - relatou a Organização da Aviação Civil do Irã.

"As duas caixas-pretas do Boeing 737 ucraniano que caiu esta manhã foram encontradas", disse o porta-voz do órgão, Reza Jafarzadeh, segundo a agência de notícias Isna.

O avião, um Boeing 737 da Ukraine International Airlines com destino a Kiev, caiu sobre terras agrícolas em Khalaj Abad, no distrito de Shahriar, cerca de 45 quilômetros a noroeste do aeroporto internacional Imã Khomeini de Teerã, de acordo com a imprensa estatal.

A Ukraine International Airlines disse que a aeronave foi fabricada em 2016 e passou pela última vistoria técnica há dois dias. Ela não deu detalhes dos motivos do acidente.

Declarações preliminares das autoridades iranianas sugeriram uma pane técnica. Nessa mesma direção, a embaixada da Ucrânia no Irã culpou "uma falha no motor, devido a razões técnicas", dizendo excluir "a tese de um ataque terrorista". Na sequência, esse trecho foi retirado de seu comunicado à imprensa.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu para o risco de qualquer "especulação" e disse que confiou ao procurador-geral da Ucrânia a abertura de um processo para investigar o desastre.

A Organização da Aviação Civil do Irã anunciou que não entregará aos Estados Unidos as caixas-pretas do Boeing 737 que caiu hoje.

"Não daremos as caixas-pretas para o fabricante [Boeing], nem para os americanos", afirmou o diretor dessa agência iraniana, Ali Abedzadeh, citado pela agência de notícias Mehr.

O acidente ocorreu logo após Teerã disparar 22 mísseis contra bases usadas pelo Exército dos Estados Unidos no Iraque, em resposta ao assassinato por parte de Washington do poderoso general iraniano Qassem Soleimani, na sexta-feira passada (3), em Bagdá.

Após este ataque, a Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) proibiu, na terça-feira à noite (7), os aviões civis americanos de sobrevoarem o Iraque, o Irã e o Golfo.

O voo PS752 da Ukraine International Airlines (UIA) decolou às 6h10 (23h40 no horário de Brasília) do aeroporto Imã Khomeini de Teerã rumo ao aeroporto Boryspyl de Kiev. Caiu pouco tempo depois.

Segundo a diplomacia ucraniana, a bordo do Boeing seguiam 82 iranianos, 63 canadenses, dez suecos, quatro afegãos, três alemães, três britânicos e 11 ucranianos, incluindo os nove membros da tripulação.

A companhia Ethiopian Airlines enviou a Paris, para análises, as caixas-pretas do Boeing 737 MAX 8 que caiu no domingo nas proximidades de Adis-Abeba, um acidente que provocou 157 mortes, anunciou a empresa.

"Uma delegação etíope dirigida pela Agência de Investigação de Acidentes (AIB) levou o Registro de Dados de Voo (Flight Data Recorder-FDR) e o Gravador de Vozes da Cabine (Cockpit Voice Recorder-CVR) a Paris para a investigação", anunciou a empresa em um comunicado.

A Etiópia, que não tem um laboratório de análises, confiou o exame das caixas-pretas ao Escritório de Investigação e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês).

O organismo público francês indicou que a divulgação de informações sobre a investigação ficará a cargo da Ethiopian Airlines. Antes, a Alemanha informou que não poderia analisar as caixas-pretas por não dispor dos meios técnicos necessários.

A companhia Ethiopian Arlines anunciou nesta segunda-feira (11) que as duas caixas-pretas de seu Boeing 737 MAX 8 que caiu neste domingo (10) a sudeste de Adis-Abeba, acidente que deixou 157 mortos, foram recuperadas.

A caixa-preta com os dados técnicos do voo e a caixa que grava as conversas dentro da cabine foram recuperadas, anunciou a Ethiopian Airlines no Twitter.

As caixas-pretas, que registram todos os dados de um voo, incluindo as conversas na cabine de comando, são ferramentas indispensáveis para determinar as causas de um acidente aéreo.

Uma das duas caixas-pretas do Tupolev TU-154 que caiu no Mar Negro no domingo foi recuperada na madrugada desta terça-feira (27), segundo o ministério russo da Defesa.

"A principal caixa-preta foi encontrada às 05h42, hora local em Moscou (00h42 no horário de Brasília), a 1.600 metros da costa, a uma profundidade de 17 metros", afirmou o ministério russo da Defesa, acrescentando que o objeto foi enviado a Moscou para ser decodificada, o que poderia levar semanas.

De acordo com uma fonte citada pela agência Interfax, a caixa-preta encontrada, "em bom estado", é a que guarda os parâmetros técnicos do voo, e não as conversas na cabine.

Introduzidas na aviação a partir dos anos 60, as caixas-pretas têm um revestimento metálico muito sólido, concebido para resistir aos choques mais violentos, a fogos intensos e longas imersões em águas profundas.

Elas são, na verdade, de cor laranja e têm faixas brancas fosforescentes para ajudar no processo de localização. A palavra "preta" faz referência ao fato de que seu conteúdo é protegido e inacessível para as pessoas comuns.

Um avião comercial possui duas caixas pretas: o DFDR (Digital flight Data Recorder), que tem os parâmetros do voo, e o CVR (Cockpit Voice Recorder), onde ficam registradas as vozes e os ruídos da cabine dos pilotos.

O DFDR contém a gravação, segundo por segundo, de todos os parâmetros do voo (velocidade, altitude, trajetória...). O CVR inclui as conversas, mas também todos os sons e anúncios ouvidos na cabine dos pilotos. Uma análise acústica mais aprofundada permite até determinar como estavam funcionando os motores.

Graças a esses aparelhos, quase 90% dos acidentes aéreos podem ser explicados.

As caixas-pretas são protegidas por um cofre de aço blindado de 7 kg, capaz de resistir a uma imersão de um mês a 6.000 metros de profundidade e a um incêndio de uma hora e temperatura de até 1.100 graus.

Elas são equipadas de uma baliza acionada em caso de imersão e que emite um sinal de ultrasom para permitir a localização do aparelho. O sinal é emitido a cada segundo durante pelo menos 30 dias seguidos, e pode ser detectado a 2 km de distância.

As do voo 447 da Air France entre Rio de Janeiro e Paris, que caiu em 1 de junho de 2009, foram encontradas 23 meses após o acidente, a 3.900 metros de profundidade no oceano Atlântico, e seus dados puderam ser integralmente extraídos.

A busca pelas caixas-pretas do avião da EgyptAir desaparecido no Mediterrâneo foi retomada neste domingo (22), três dias após o drama, com a esperança de solucionar se o que ocorreu foi um acidente, ou um atentado.

O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, reafirmou que "todas as hipóteses são possíveis" e que nenhuma delas é privilegiada. O voo MS804 caiu no Mediterrâneo na madrugada da última quinta-feira (19), com 66 pessoas a bordo, entre elas 30 egípcios e 15 franceses, após desaparecer repentinamente dos radares.

Embarcações e aviões das Forças Armadas egípcias e francesas rastreavam pelo terceiro dia consecutivo o mar entre a ilha de Creta e a costa norte do Egito, tentando localizar a cabine do Airbus A320 e suas duas caixas-pretas.

Um avião de vigilância marítima francês "detectou, no domingo, muitos objetos flutuantes, provavelmente relacionados com o avião", declarou um porta-voz da Marinha francesa.

Na sexta-feira (20), as Forças Armadas egípcias retiraram da água os primeiros fragmentos do aparelho, um membro humano e objetos dos passageiros, e divulgaram, ontem, fotografias em que se viam uma mochila infantil, um pedaço destruído da cabine, revestimentos de assentos rasgados e um colete salva-vidas inflado. Uma criança e dois bebês estão entre as vítimas.

"Desde então, foram retirados da água alguns restos, mas nenhum corpo", disse à AFP neste domingo uma autoridade da Aviação Civil, que não quis ser identificada.

Ainda não foram encontradas as caixas-pretas, que emitem sinais debaixo d'água apenas entre quatro e cinco semanas antes que suas baterias fiquem descarregadas.

Até sexta-feira, o governo egípcio e a maioria dos especialistas ouvidos pela imprensa privilegiavam a tese de atentado, seis meses após a explosão de uma bomba a bordo de um avião de turistas russos que havia decolado do Egito. Esse atentado foi reivindicado por um braço local do Estado Islâmico (EI).

- Sem reivindicação -

Mais de três dias depois do drama do voo entre Paris e o Cairo, ninguém assumiu a autoria do suposto atentado. Uma mensagem de áudio do porta-voz do EI divulgada ontem não mencionava a tragédia.

O Al-Furqan, veículo do grupo que divulgou a gravação, não publica reivindicações de atentados, o que costuma acontecer nas contas do Twitter, ou do Telegram dos principais propagandistas do EI.

O que reacendeu a tese de falha técnica foi a revelação, ontem, de que o sistema automatizado do avião emitiu, por três minutos, alertas indicando a presença de fumaça, principalmente na parte dianteira do aparelho, e falhas nos sistemas eletrônicos dos comandos de voo. Segundo especialistas, nada exclui que a fumaça possa ter sido consequência de um incêndio criminoso.

O Ministério egípcio da Aviação Civil confirmou hoje à noite que os controladores gregos foram os últimos a falar com o piloto, garantindo que não houve "qualquer contato" entre este último e entre os controladores egípcios. O avião desapareceu dos radares "menos de um minuto depois de sua entrada no espaço aéreo egípcio".

A hipótese de explosão de uma bomba, embora válida, perdeu espaço. "Ainda é cedo para interpretar e compreender as causas do acidente, enquanto não tivermos encontrado destroços, ou caixas-pretas", disse ontem em Paris o porta-voz do Departamento de Investigação e Análise (BEA), que enviou ao Egito três investigadores e um especialista da Airbus.

Mergulhadores da Indonésia conseguiram, na madrugada desta segunda-feira (12), recuperar uma das duas caixas-pretas do voo 8501, da companhia aérea AirAsia, que desapareceu no último dia 28 de dezembro com 155 passageiros a bordo e sete tripulantes. Além disso, as coordenadas da segunda caixa-preta e do gravador de voz da cabine de comando dos pilotos já foram identificadas, mas os objetos ainda não foram encontrados, segundo pessoas envolvidas no resgate.

A caixa-preta recuperada será levada para um laboratório onde estão sendo feitas investigações sobre o voo, em Jacarta, na Indonésia. O diretor de operações da agência responsável pelas buscas, Suyadi Bambang Supriyadi, afirmou ainda que os mergulhadores acreditam ter localizado partes do fuselagem da aeronave, onde, suspeita-se, deve haver corpos de passageiros e/ou tripulantes. Porém, ainda não foi possível chegar até os destroços em razão de fortes correntes marítimas.

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Desde o início das buscas, especialistas de segurança aérea têm classificado o gravador de dados de voo como a peça mais importante de provas para determinar o que causou o acidente. Caso o gravador não esteja danificado e os investigadores consigam secá-lo e recuperar as informações com sucesso, os dados vão mostrar como todos os principais sistemas de bordo estavam operando ao longo do voo até a energia elétrica ser cortada. As informações iniciais podem ser baixadas e analisadas em questão de dias, se não houver complicações.

A aeronave voava de Surabaya para Cingapura em 28 de dezembro com 162 pessoas a bordo quando caiu no mar de Java, cerca de 160 quilômetros ao largo da costa de Bornéu. Fonte: Dow Jones Newswires.

O delegado da Polícia Civil e diretor da Deinter-6, Aldo Galiano, disse nesta quarta-feira, 13, que as equipes de busca encontraram duas caixas-pretas do avião que transportava o candidato Eduardo Campos (PSB). "As caixas-pretas já foram recolhidas e estão com a Aeronáutica", afirmou, durante entrevista a jornalistas no local do acidente, no centro de Santos.

O delegado afirmou que a Aeronáutica convidou os investigadores da Polícia Civil para a perícia em uma das turbinas da aeronave que será retirada ainda hoje do local do acidente. O equipamento será periciado em São José dos Campos.

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Galiano disse a maior parte dos restos mortais das vítimas do acidente já foram levados para São Paulo. "Noventa por cento dos restos mortais foram recolhidos", disse. Segundo seus cálculos, em até três dias os corpos deverão ser liberados.

Ele afirmou que 16 áreas foram interditadas para os trabalhos das equipes de busca e perícia. "Os trabalhos seguem bem, sem percalços", disse. Estão envolvidos profissionais do Corpo de Bombeiros, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e Defesa Civil.

Além da Polícia Civil, foi instaurado um inquérito pela Polícia Federal, conduzido pelo delegado Reinaldo Campos. O inquérito da Polícia Civil vai investigar eventual imperícia, imprudência ou negligência. O segundo vai apurar por que Campos não estava com agentes de escolta.

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