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O incêndio no avião 787 Dreamliner da Ethiopian Airlines ocorrido no aeroporto de Heathrow, em Londres, nesta sexta-feira (12), "não está relacionado à segurança de voo", afirmou a companhia neste sábado.

Em um comunicado enviado por email em resposta a perguntas do jornal The Wall Street Journal, a companhia afirmou também que não pousou seus outros três Dreamliners, fabricados pela Boeing, após o incidente.

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Funcionários da Ethiopian Airlines não foram encontrados para comentar o comunicado. As autoridades que investigam o incêndio ainda não disseram quais foram as causas. Um porta-voz da Boeing se recusou a comentar além do comunicado da empresa na sexta-feira de que tinha "funcionários em terra no aeroporto de Heathrow trabalhando para compreender e lidar com isso completamente."

O avião da Ethiopian estava estacionado em Heathrow há oito horas antes de uma fumaça ser detectada a bordo. O incêndio não deixou feridos porque no momento do acidente não havia ninguém no avião, disseram a empresa e autoridades. O incêndio foi tão intenso que queimou através da cobertura composta de fibra de carbono no teto do avião, na frente do estabilizador vertical. Dentro do avião, perto do buraco estão sistemas elétricos e uma galeria, entre outros equipamentos.

Um fonte disse que a galeria é o foco inicial dos investigadores. A galerias tem vários equipamentos de produção de calor, como fogões e máquinas de café. No passado, problemas com esses equipamentos causaram incêndios em aviões estacionados.

O comentário da empresa neste sábado é incomum porque a investigação do incidente está no seu início apenas. O avião foi transferido para um hangar de segurança na manhã deste sábado, afirmou um porta-voz da Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB, em inglês). Funcionários da Boeing, do Conselho Nacional de Segurança do Transporte e da Administração Federal de Aviação dos EUA desembarcaram neste sábado em Londres para começar a investigar o incêndio junto com a AAIB, afirmou uma fonte.

O Dreamliner teve problemas no início do ano com baterias avançadas de íon de lítio e ficou parado por três meses e meio. A aeronave voltou a operar em abril após autoridades aprovarem mudanças nos sistemas e no armazenamento das baterias. Não há indicações de que as baterias estejam relacionadas ao incêndio desta sexta-feira, que parece ter ocorrido na parte de trás do aeronave longe do local onde elas ficam. Fonte: Dow Jones Newswires.

A China recebeu ontem seu primeiro Boeing 787 Dreamliner, com o modelo entrando no mercado mais cobiçado do mundo por fabricantes de aviões comerciais após um atraso de quase meia década. A China Southern Airlines tornou-se a 10ª companhia aérea a receber a aeronave desde que as entregas começaram a ser feitas pela Boeing em 2011.

Há poucos dias, a Thomson Airways, unidade da empresa de turismo britânica TUI Travel PLC, foi o primeiro novo cliente a receber um Dreamliner desde o fim da suspensão de três meses imposta a voos com o modelo devido a problemas ocorridos com a bateria do avião no começo do ano.

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A previsão é que a China se torne o maior mercado mundial para aviões comerciais nas duas próximas décadas, e a Boeing e Airbus disputam a preferência das empresas aéreas estatais do país. A Airbus, controlada pela European Aeronautic Defence & Space Co. (EADS), entregou seu primeiro A380, maior avião comercial da história, para a China Southern em 2011.

A Boeing estima que a China vai demandar 5.250 novos aviões comerciais, avaliados em US$ 670 bilhões, ao longo dos próximos 20 anos, um número que pode ser reavaliado para cima na nova projeção da empresa, que será divulgada ainda este mês.

Recentemente, autoridades nos EUA e Japão retomaram voos com o Dreamliner após a Boeing fazer reparos na bateria do modelo, que apresentou problemas de superaquecimento. As informações são da Dow Jones.

Investigação conduzida pelo Ministério dos Transportes do Japão identificou as causas do vazamento de combustível e de outros problemas com um Boeing 787 Dreamliner, da Japan Airlines. O avião apresentou problemas antes da decolagem no aeroporto de Boston (EUA), em 9 de janeiro, e depois no aeroporto de Narita (Japão), em 13 de janeiro.

Os peritos, contudo, ainda investigam o sério problema da bateria, que forçou um pouso de emergência da All Nippon Airways, em 16 de janeiro, e provocou a suspensão mundial dos voos do jato 787.

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Segundo a conclusão da investigação do Ministério dos Transportes divulgada hoje, o vazamento de combustível do Boeing 787 da JAL foi causado por uma pintura inadequada que fez um interruptor não funcionar corretamente. Já uma tinta imprópria levou a rachaduras no vidro da cabine e uma peça defeituosa trouxe problemas de frenagem. As informações são da Associated Press.

A companhia de aviação Boeing concluiu neste domingo a entrega contratual da primeira aeronave 787 Dreamliner para a japonesa All Nippon Airways (ANA). Segundo reportagem do Wall Street Journal, as duas empresas assinaram os documentos finais na manha deste domingo e o título foi transferido para a companhia japonesa, segundo Scott Fancher, vice-presidente da Boeing, responsável pelo projeto de 787.

O jato de corredor duplo e com capacidade para longa distância é o primeiro avião totalmente novo que a Boeing entrega desde o 777, em 1995. O avião, feito principalmente de material plástico em vez de alumínio, está sendo entregue com mais de três anos de atraso. A Boeing e a ANA celebrarão oficialmente a produção do primeiro Dreamliner na segunda-feira, que será seguido por um evento de demonstração na terça-feira. As informações são da Dow Jones.

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