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A Boeing está lidando com um novo defeito em seu 787 Dreamliner, o mais recente em uma série de erros de produção que atrasaram as entregas de aeronaves e aumentaram o escrutínio do governo dos Estados Unidos.

O novo problema envolve peças de titânio que são mais fracas do que deveriam ser em 787s construídos nos últimos três anos, disseram pessoas a par do assunto. A descoberta se junta a uma série de questões do Dreamliner que deixaram a Boeing com mais de US$ 25 bilhões em jatos presos em seu estoque.

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O problema é uma nova evidência de que a fabricante de aviões ainda está tentando consertar suas operações de fabricação, apesar de uma pressão de quase dois anos do CEO David Calhoun para restaurar a reputação da Boeing na construção de jatos de qualidade.

Além disso, a Administração Federal de Aviação (FAA) americana está investigando os controles de qualidade da Boeing. A empresa reconheceu que não resolveu o problema do lixo que sobra do processo de produção, como duas garrafas vazias de tequila encontradas em setembro em um novo jato do Força Aérea do país em construção.

Reguladores têm mantido uma supervisão mais rigorosa da produção do 737 MAX após duas falhas. Os acidentes, que ceifaram 346 vidas, foram atribuídos em grande parte ao projeto defeituoso da Boeing de um novo sistema de controle de voo que lançou os jatos em uma queda livre fatal.

Um porta-voz da Boeing disse que a empresa está progredindo na melhoria da produção e elevando seus próprios padrões, apesar das interrupções operacionais.

"Fortalecemos nosso foco na qualidade e incentivamos constantemente todos os membros de nossa equipe e cadeia de suprimentos a levantarem quaisquer questões que precisem de atenção", disse o porta-voz. "Quando as questões são levantadas, é uma indicação de que esses esforços estão funcionando.".

Investigação conduzida pelo Ministério dos Transportes do Japão identificou as causas do vazamento de combustível e de outros problemas com um Boeing 787 Dreamliner, da Japan Airlines. O avião apresentou problemas antes da decolagem no aeroporto de Boston (EUA), em 9 de janeiro, e depois no aeroporto de Narita (Japão), em 13 de janeiro.

Os peritos, contudo, ainda investigam o sério problema da bateria, que forçou um pouso de emergência da All Nippon Airways, em 16 de janeiro, e provocou a suspensão mundial dos voos do jato 787.

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Segundo a conclusão da investigação do Ministério dos Transportes divulgada hoje, o vazamento de combustível do Boeing 787 da JAL foi causado por uma pintura inadequada que fez um interruptor não funcionar corretamente. Já uma tinta imprópria levou a rachaduras no vidro da cabine e uma peça defeituosa trouxe problemas de frenagem. As informações são da Associated Press.

A agência americana responsável pela segurança nos transportes anunciou que a investigação sobre os incidentes por superaquecimento nas baterias do Boeing 787 Dreamliner "avança rapidamente", rebatendo as informações da imprensa que sugerem o contrário.

"A investigação da NTSB (Comissão Nacional de Segurança no Transporte) sobre o incêndio da bateria de um Boeing 787 operado pela JAL (Japan Airlines) avança rapidamente e os investigadores fazem progressos diariamente", afirmou à AFP a porta-voz da agência, Kelly Nantes.

A NTSB rebateu assim a notícia divulgada pelo Wall Street Journal de que fontes da indústria e do governo ligadas à investigação nos dois lados do Pacífico informaram nos últimos dias uma paralisia na investigação.

Dois incidentes de superaquecimento de baterias de lítio foram registrados em janeiro e provocaram um pouso de emergência.

A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos decidiu proibir temporariamente os voos da frota 787 Dreamliner.

As autoridades japonesas e americanas ainda não determinaram a origem dos incidentes, mas destacaram progressos, segundo o porta-voz da empresa americana Boeing, Marc Birtel.

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