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A avaliação do governo Dilma Rousseff melhorou a partir de setembro. O governo da petista foi avaliado como ótimo ou bom por 40% dos entrevistados pelo Ibope entre os dias 5 e 8 de dezembro, com margem de erro de dois pontos porcentuais. Em setembro, a avaliação positiva era de 38%.

A avaliação regular do governo Dilma oscilou de 32% para 33% no mesmo período. Os que consideram a atual administração ruim ou péssima somaram 28% em dezembro, ante 27% em setembro. O porcentual dos que não souberam ou não quiseram responder se manteve em 1%.

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A aprovação da maneira de governar de Dilma Rousseff também melhorou: passou de 48% para 52% entre setembro e dezembro. A pesquisa mostra também um recuo no número dos brasileiros que desaprovam o modo Dilma de governar, que passou de 46% para 41% no mesmo período. Os que não souberam ou não responderam passaram de 6% em setembro para 8% em dezembro.

A confiança no governo Dilma também cresceu, passando de 45% para 51%. Outros 44% disseram que não confiam na administração da petista, mas essa fatia foi menor na comparação com os 50% em setembro. Os que não souberam ou não responderam se mantiveram em 5%.

A sondagem foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios de todo o País.

A melhora nos indicadores de aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT) abre a possibilidade de ela fazer com tranquilidade mudanças na diretoria da Petrobras e eventualmente em outras áreas para o segundo mandato. A avaliação é do cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas Fernando Abrucio. "Ela tem que aproveitar esse otimismo inicial para fazer essas mudanças", disse ao Broadcast Político.

Os indicadores melhores, explica Abrucio, são uma tendência natural após o período eleitoral. "Há uma esperança e um otimismo que são normais após uma eleição", avaliou. Para ele, o resultado mostra também que as denúncias do escândalo da Petrobras não têm atingido a imagem da presidente para a população em geral. "A história da Petrobras, no fundo, é paradoxal. De um lado desgasta o governo, especialmente entre economistas e formadores de opinião, de outro reforça a imagem de faxina", disse o professor.

Com relação à guinada ortodoxa de Dilma na economia para o segundo mandato, com indicação de Joaquim Levy para a Fazenda, Abrucio pondera que é um fator de pouco apelo popular e que deve ter tido pouca influência no levantamento encomendado pela CNI.

Os mercados de juros e câmbio tiveram uma sessão bastante morna, sobretudo na parte da tarde, quando o noticiário, já fraco pela manhã, minguou de vez. No câmbio, o dólar acabou fechando em leve alta, de 0,22%, cotado em R$ 2,2790. Na máxima, atingiu R$ 2,2830 (+0,40%) e na mínima, R$ 2,2720 (-0,09%). O giro no mercado à vista somou US$ 1,372 bilhão, sendo US$ 1,276 bilhão em D+2. No mercado futuro, às 16h38, o dólar para setembro estava em R$ 2,2900 (+0,02%).

Pela manhã, o dólar subia ante o real em linha com o comportamento da moeda no exterior. Os primeiros negócios foram fechados sob o impacto da aversão ao risco trazida pelo índice alemão ZEW de expectativas econômicas e o monitoramento da situação geopolítica. O dado caiu bem mais que o esperado, com o sentimento abalado pelos embates no leste ucraniano, e foi a 8,6 em agosto, ante previsão de queda a 18,0. Foi o oitavo mês consecutivo de queda deste indicador, que se encontra no seu nível mais baixo desde o final de 2012.

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Mas o movimento perdeu fôlego no final da primeira etapa, passados os leilões de swap do Banco Central. A partir de então, a moeda passou a tarde em torno da estabilidade, em um ambiente de liquidez reduzida, para então terminar levemente pressionada para cima. Em seu programa de oferta regular de swaps cambiais, o BC vendeu os 4 mil contratos ofertados para 2/2/2015 e 1º/6/2015, no valor total de US$ 198,8 milhões. Na operação de rolagem dos contratos que vencem em 1º de setembro, vendeu 10 mil contratos, com valor de US$ 494 milhões.

No exterior, no final da tarde, o sinal do dólar era misto, com a moeda em alta ante algumas divisas e em baixa ante outras. Às 16h45, o dólar caía 0,09% ante o dólar australiano, tinha baixa de 0,02% ante o dólar canadense, avançava 0,29% ante o neozelandês e tinha ganho de 0,73% ante a lira turca. O dólar também subia ante o euro, sendo que a moeda comum era cotada a US$ 1,33666, ante US$ 1,3384 de ontem.

No front geopolítico, o destaque foi a informação de que o governo da Ucrânia proibiu a entrada no país de 280 caminhões com ajuda humanitária que a Rússia enviou para as vítimas do conflito entre o exército e rebeldes separatistas de etnia russa. Com isso, o país entregaria a carga à Cruz Vermelha assim que o comboio entrasse em território ucraniano, de acordo com a agência de notícias russa Interfax. No Iraque, continua o impasse em torno da nomeação de um novo primeiro-ministro para o país, pois o atual premiê, Nouri al-Maliki, se recusa a deixar o cargo após a indicação de um substituto pelo presidente iraquiano, Fuad Massum.

A MCM Consultores passou a atribuir uma probabilidade de 60% de derrota de Dilma Rousseff na eleição presidencial em outubro. Desde abril, a consultoria trabalhava com um cenário de probabilidade equivalente à reeleição e à vitória da oposição. Hoje, os analistas da MCM rebaixaram as chances da presidente e agora trabalham com uma probabilidade de 60%-40% contra a reeleição.

"Não estamos declarando taxativamente, é bom esclarecer, que a presidente Dilma não se reelegerá. Longe disso. É muito cedo. A campanha ainda nem começou efetivamente", escreveram os analistas da MCM na nota enviada a clientes. "Contudo, a nosso juízo, já existem elementos suficientes para atribuir mais probabilidade de vitória à oposição do que à candidatura governista."

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Segundo a MCM, as últimas pesquisas Datafolha e Ibope representaram um ponto de virada ("turning point") para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição. "Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e Eduardo Campos no segundo turno e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição", afirmaram os analistas.

Além das pesquisas, destacou a MCM, a mudança de cenário também levou em conta a piora do quadro econômico, "sintetizado pelo resultado decepcionante do último Caged (abertura de apenas 25 mil vagas de trabalho em junho), os sinais de forte rejeição ao PT no Sudeste - de maneira mais acentuada em São Paulo -, e a baixa competitividade das candidaturas petistas nos estados mais importantes do País, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas".

Coordenador da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado de São Paulo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), disse nesta segunda-feira, 21, que vai pedir ao PMDB estadual que o partido participe "para valer" da campanha da petista. A legenda, aliada ao PT no plano nacional, tem como candidato ao governo o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, que tem resistido a abrir palanque para a petista.

Em São Paulo, o PT lançou a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Ele, porém, não decolou nas pesquisas de intenção de voto - aparece com 4% na mais recente pesquisa Datafolha - e Dilma apresenta um alto índice de rejeição no Estado. Skaf aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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"O que está claro é que ela (Dilma) precisa de uma forte presença em São Paulo", disse Marinho, durante caminhada de apoio a Padilha em São Bernardo. O prefeito já conversou com o presidente estadual do PMDB, deputado Baleia Rossi, e pretende se reunir com o vice-presidente da República Michel Temer e com o próprio Skaf, para tratar do assunto. "Queremos saber como o PMDB vai participar para valer da campanha da presidente Dilma. Como o PMDB vai ajudar neste processo."

Aos peemedebistas paulistas, Marinho vai argumentar que o palanque duplo no Estado será uma espécie de via de mão dupla. Segundo ele, o crescimento de Padilha e Skaf é importante para garantir o segundo turno na disputa. "Passar as intenções de votos da presidenta Dilma para seus candidatos aqui em São Paulo também é importante para provocar o segundo turno", disse.

Nesta segunda, Rui Falcão, presidente nacional do PT, conversou com Temer em Brasília sobre a participação de Dilma na campanha de Skaf. A "fórmula" do palanque duplo para garantir o segundo turno em São Paulo já foi defendida por Dilma e tem Temer como principal articulador dentro do PMDB.

O vice-presidente, inclusive, recomendou um pacto de não agressão entre Padilha e Skaf. Mas a ideia ainda esbarra na resistência do candidato peemedebista. Skaf não quis se pronunciar sobre o assunto ontem, mas sua assessoria reafirmou a posição de que PT e PMDB são concorrentes em São Paulo, e o candidato de Dilma é Padilha.

Baleia Rossi confirmou a conversa com Marinho e disse que o vice-presidente da República participará diretamente da campanha, mas reforçou que a disputa direta em São Paulo é com o petista. "Não há como misturar ". Padilha diz que o único adversário de sua candidatura é o governador Geraldo Alckmin - mas nos discursos não é raro ele criticar o concorrente peemedebista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal em São Paulo entrou com ação por improbidade administrativa contra um ex-analista técnico da Receita Federal. Ele e a mulher são acusados de enriquecimento ilícito, entre 2002 e 2005. Na época, o então analista da Receita adquiriu bens de alto valor, como terrenos e automóveis, e efetuou depósitos em dinheiro e cheque na conta corrente da mulher.

As informações constam do site do Ministério Público Federal em São Paulo. O autor da ação é o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira. A ação é resultado da atuação da Força Tarefa de Combate ao Enriquecimento Ilícito na Receita na 8.ª Região Fiscal, criada em abril na Procuradoria da República em São Paulo.

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Um procedimento administrativo disciplinar instaurado em 2010 apurou que a variação patrimonial irregular do então servidor totalizou R$ 339,7 mil no período. O ex-analista foi alvo também de inquérito no Ministério Público Federal e de processo administrativo fiscal.

Segundo o Ministério Público Federal, comprovado o enriquecimento ilícito, o analista foi demitido e impedido de retornar ao serviço público.

Na ação por improbidade, a Procuradoria da República requer concessão de liminar para indisponibilidade dos bens móveis e imóveis dos réus, "para assegurar o integral ressarcimento do dano material e o eventual pagamento de multa que, somados, podem chegar a R$ 2,4 milhões".

Além disso, o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira, autor da ação, pede que o ex-servidor seja condenado à suspensão dos direitos políticos por 10 anos e à proibição de contratar com o poder público pelo mesmo prazo. A Força Tarefa criada na Procuradoria da República em São Paulo visa a combater enriquecimento ilícito de servidores da Receita.

Os trabalhos são concentrados na investigação da prática de irregularidades por servidores do órgão e terão duração de um ano, prazo que pode ser prorrogado.

A iniciativa surgiu a partir de uma comunicação da Corregedoria da Receita sobre a existência de diversas sindicâncias em andamento contra fiscais para apurar diferenças entre a renda líquida e a variação patrimonial desses servidores.

"Resolvemos criar a força-tarefa para que esses casos sejam tratados com maior rapidez e atenção, estreitando o contato com a Receita Federal", afirmou a procuradora da República Thaméa Danelon, coordenadora do grupo, na ocasião em que a Força Tarefa foi criada.

"Com o recebimento de cópia das sindicâncias concluídas, o Ministério Público Federal irá apurar os fatos no âmbito da improbidade administrativa, objetivando a perda dos valores acrescidos ilicitamente e da função pública dos servidores envolvidos, bem como o pagamento de multas", observou a procuradora.

Thaméa compõe a força-tarefa ao lado do procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira. Ambos fazem parte do Grupo II - Patrimônio Público e Social da Área da Tutela Coletiva da Procuradoria. A procuradora-chefe da Procuradoria da República em São Paulo Anamara Osório Silva também participa dos trabalhos. O número do procedimento para consulta processual no site da Justiça Federal em São Paulo é 0011830-83.2014.4.03.6100.

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de 62 anos, foi oficializado ontem candidato à reeleição pelo PSDB com um discurso destinado a exaltar a longevidade tucana no poder no Estado - são quase 20 anos consecutivos - e desconstruir o mote de seus adversários, que se apresentam como o novo. "São Paulo não quer esperteza nem arrogância, mas experiência e honestidade", disse ele, durante a convenção do partido.

"Acreditamos que o atalho não é melhor caminho. Não existe atalho nem jeitinho na educação, saúde ou segurança. Não existe atalho na vida pública. Foi sem atalho que chegamos até aqui", afirmou o governador. O discurso foi escrito pelo marqueteiro do PSDB, Nelson Biondi, e seguido à risca pelo governador.

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Os alvos do tucano foram os adversários na disputa, o empresário Paulo Skaf, candidato do PMDB e segundo colocado nas pesquisas, e Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde da presidente Dilma Rousseff (PT). Nenhum deles ocupou até hoje cargos eletivos. Padilha disputa sua primeira eleição e Skaf a segunda - em 2010, o empresário foi candidato a governador pelo PSB.

Segundo interlocutores do governador, a estratégia do partido na primeira fase da campanha será circunscrever a disputa entre dois campos e carimbar Skaf como um aliado informal dos petistas. Dilma já disse que considera o peemedebista um de seus candidatos. Um dos vídeos transmitidos na convenção, por exemplo, reproduziu reportagens de jornais com críticas à gestão de Luiz Antônio Fleury (PMDB), que ocupou o governo do Estado entre 1991 e 1995.

Questionado sobre para quem foi direcionado o discurso do governador, o marqueteiro Nelson Biondi desconversa. "O bom de um discurso como esse é que cada um interpreta como quiser."

O governador em nenhum momento de sua fala citou diretamente o PT, mas escolheu a economia para criticar o partido no plano nacional. "São Paulo aprova o PSDB porque não quer saber de contabilidade criativa. Quer avanços baseado em fatos."

A chamada contabilidade criativa é uma estratégia do governo federal de contar com lucros de estatais para se atingir as metas fiscais anuais. Tem sido usada com frequência pelo senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, para fazer críticas a Dilma.

Aécio, que participou da convenção em São Paulo, exaltou a candidatura de Alckmin e

também fez críticas indiretas aos adversários. "É preciso fazer um alerta claro para aqueles que se apresentam a todo instante com posições diferentes. Nós não mudamos de lado."

Reservadamente, tucanos interpretaram que a fala era endereçada ao ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD. Depois de uma longa negociação com Alckmin, ele surpreendeu o mundo político ao anunciar aliança com Skaf.

Anunciado como candidato a vice na chapa, o deputado Márcio França (PSB) foi mais incisivo ao falar sobre os partidos que não se aliaram a Alckmin. "Que bom que nós conseguimos purificar a nossa canoa, porque nela tinha muita gente que não cabia nesse padrão. Que bom que escolheram outros caminhos. Vão se sentir melhor por lá", afirmou.

Covas

Um vídeo homenageando Mário Covas foi exibido no telão antes do discurso de Alckmin. Foi Covas quem inaugurou a sequência de gestões do PSDB ao ser eleito governador em 1994. Em seguida, foram listadas obras feitas em governos tucanos.

"Há 20 anos diziam que São Paulo tinha o PIB da Argentina. Hoje o PIB da Argentina é de US$ 448 bilhões e o de São Paulo é de quase US$ 800 bilhões. São quase duas Argentinas", disse Alckmin em sua fala. O objetivo dos estrategistas tucanos é destacar na campanha o "legado" do partido no Palácio dos Bandeirantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Contrariando o fraco humor no exterior, a Bovespa começou o pregão computando ganhos, numa clara recuperação após a queda de 1,58% ontem, mas perdeu força com a abertura das bolsas em Wall Street, chegando a testar o terreno negativo por instantes.

Perto das 10h37, o Ibovespa subia 0,08%, aos 53.468,38 pontos. Algumas ações de maior peso no índice subiam, com destaque para Itaú Unibanco (+0,46%) e Bradesco PN (+0,43%). Os papéis da Vale seguiram fortes após a abertura em NY, impulsionados pela alta dos preços do minério de ferro (PNA +1,82% e ON +2,62%). As ações da Petrobras, que subiam antes, viraram há pouco: Petrobras PN (-1,45%), Petrobras ON (-1,05%).

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Os juros dos Treasuries renovaram as mínimas mais cedo após os gastos com consumo terem aumentado menos do que o esperado em maio, com alta de 0,2%, de previsão de +0,4%. Outros dados vieram em linha: a renda pessoal cresceu 0,4% em maio e núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE) subiu 0,2% em maio, enquanto os pedidos de auxílio-desemprego na semana passada caíram para 312 mil, levemente acima da previsão de queda para 310 mil. Os números relacionados ao consumo são um importante sinal sobre a economia dos Estados Unidos, especialmente depois do PIB do país no primeiro trimestre ter sido revisado para queda de 2,9% na terceira leitura, de 1,0% anteriormente e projeção de -2,0%, influenciado pela piora dos gastos dos consumidores.

Em NY, às 10h33, o Dow Jones caía 0,18%, o Nasdaq recuava 0,09% e o S&P 500 estava em -0,17%. O juro da T-Note de 10 anos caía a 2,538%, de 2,559% no fim da tarde de ontem em NY. O juro da T-Note de 2 anos a 0,473%, na mínima, de 0,480%, estável ante o fim da tarde de ontem.

Um acidente que envolveu um ônibus escolar que seguia pela RJ 144, na cidade de Duas Barras, na região serrana fluminense, deixou 19 pessoas feridas na manhã desta terça-feira, 24. O veículo caiu de uma ribanceira no quilômetro 51, por volta das 7h. Duas meninas que ficaram presas às ferragens foram encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal de Bom Jesus do Itabapoana e para o Hospital Municipal Raul Sertã, em Nova Friburgo.

Outras três crianças foram atendidas em Nova Friburgo. No entanto, ainda não há informações sobre o estado de saúde de nenhuma das vítimas.

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O Banco Central manteve em US$ 80 bilhões a previsão de déficit nas transações correntes para 2014, de acordo com documento divulgado nesta terça-feira, 24. Uma das principais mudanças nessas revisões foi a redução na projeção de superávit comercial, que passou de US$ 8 bilhões para US$ 5 bilhões este ano.

Já a estimativa para o saldo negativo na conta de serviços registrou melhora, passou de US$ 51,2 bilhões para US$ 47,6 bilhões, enquanto a previsão para o déficit em rendas manteve-se estável em US$ 39,9 bilhões.

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A projeção do BC para os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2014 se manteve estável em US$ 63 bilhões. As remessas de lucros e dividendos, no entanto, foram reduzidas de US$ 27 bilhões para US$ 26 bilhões.

A previsão de gastos com juros subiu de US$ 13,4 bilhões para US$ 14,4 bilhões. Já a estimativa para os gastos com viagens ao exterior caiu de US$ 18,5 bilhões para US$ 18,0 bilhões.

O governo federal vai anunciar no segundo semestre a abertura de crédito educativo para 25 mil alunos de mestrado e doutorado em faculdades particulares. O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) da pós, projeto que ganhou força nos debates internos do Ministério da Educação (MEC) nos dois últimos anos, é uma das apostas para ampliar o acesso, como ocorreu na graduação.

"O lançamento ocorrerá em breve, nos próximos meses. Será um sucesso, pois atenderá à grande demanda das instituições não públicas, além de reduzir a inadimplência", aposta Jorge Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), órgão ligado ao MEC. Alunos de faculdades particulares já têm direito às bolsas da Capes, hoje de R$ 1,5 mil no mestrado e R$ 2,2 mil no doutorado.

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Reivindicação antiga, o programa terá regras iguais às da graduação, com financiamento parcial e integral e início do pagamento do empréstimo um ano e meio após a formatura. O crédito valerá para cursos avaliados pela Capes, como mestrados e doutorados, e não inclui especializações ou MBAs (Master Business in Administration). Embora a lei já previsse Fies na pós, isso não ocorreu na prática. Desde 2010, quando o Fies mudou regras de contratação e baixou os juros, são mais de 1,5 milhão de financiamentos.

Críticas

Uma das principais críticas ao Fies é a baixa qualidade de parte dos cursos financiados. Para Guimarães, o risco é menor na pós. "A garantia é a avaliação da Capes, que é reconhecida e existe desde 1974", explica. "Na graduação, o processo avaliativo é recente e mais difícil." Poderão participar mestrados e doutorados com nota igual ou superior a 3 (o máximo é 7).

Segundo a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos, Tamara Naiz, a diversidade de mestrandos e doutorandos crescerá no País, com alunos mais velhos e que trabalham. "Mas a prioridade é expandir pela via pública, com universalização de bolsas", diz. O MEC já sinalizou que pretende estender o Fies ao ensino a distância, mas ainda não há previsão para a inclusão.

O diretório paulista do PSB aprovou nesta sexta-feira por unanimidade um indicativo de apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo de São Paulo. No encontro, além do presidente estadual do partido, Márcio França, e do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, principais articuladores para essa coligação no Estado, discursaram a favor do indicativo os prefeitos Valdomiro Lopes (São José do Rio Preto) e Paulo Hadich (Limeira), a deputada federal Keiko Ota e os deputados estaduais Ed Thomas, Adilson Rossi, Marco Aurélio Ubiali e Carlos Cezar, este líder do PSB na Assembleia Legislativa, além do vereador da capital Eliseu Gabriel.

O apoio do prefeito de Marília, Vinicius Camarinha, foi enviado por fax, já que ele realiza hoje a entrega de uniformes escolares na cidade e não pôde estar presente. As falas mostraram uma posição coesa do partido em São Paulo pela aliança com o PSDB no Estado e confiança na indicação de França para ser vice na chapa de Alckmin. Houve diversas outras menções ao nome do presidente estadual do PSB para vice, todas ovacionadas.

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A posição de vice também é almejada pelo ex-prefeito e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Com a condenação de Kassab, nesta semana, por improbidade administrativa, os pessebistas avaliam que sua figura ficou enfraquecida, abrindo espaço para Márcio França. As vozes dissonantes foram minoria na reunião. A principal delas foi a do deputado federal Walter Feldman, representando a Rede de Marina Silva. Ele, contudo, precisou sair antes de haver alguma decisão, pois sua filha grávida está prestes a dar à luz.

Mesmo contra a vontade da ex-ministra Marina Silva, o PSB de São Paulo deve aprovar hoje (6) o apoio da sigla ao projeto de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Uma reunião extraordinária foi convocada pelo presidente do partido no Estado, deputado Márcio França, para formalizar a opção da sigla pela coligação. Segundo França, cotado para ser vice de Alckmin, o PSB vai apresentar um documento com sugestões programáticas que devem ser adotadas pela próxima gestão do tucano.

A decisão do diretório estadual ignora o acordo feito entre Marina e o pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, para que a sigla lançasse candidatos próprios nos maiores colégios eleitorais do País, especialmente em São Paulo.

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Ontem (5), após participar de um encontro com ambientalistas em São Paulo ao lado da ex-ministra - pré-candidata a vice na chapa do PSB -, Campos afirmou que continuava trabalhando pela tese da candidatura própria, mas ressaltou que não iria passar por cima da decisão das lideranças estaduais.

Marina disse que era "persistente" e que a dupla apostava no "convencimento" e não na "imposição" para chegar a uma solução em São Paulo. Segundo o presidenciável, a discussão sobre o assunto só vai terminar no dia da convenção estadual - 21 de junho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil investiga uma série de 14 assassinatos em sete locais de Sorocaba, no interior paulista, desde a noite do domingo (27). Uma das linhas de investigação é o possível elo das mortes (algumas com características de execução) com o homicídio de um PM na madrugada do domingo. Na manhã dessa quarta-feira (30), três corpos não identificados foram localizados em uma perua carbonizada e com marcas de tiros em uma estrada rural.

"Alguns crimes foram praticados da mesma forma, com abordagem parecida, mesmo calibre e perfil das vítimas batendo", disse o delegado seccional de Sorocaba, Marcos Carriel. Desde anteontem as Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), da capital, estão no município para reforçar o policiamento.

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As execuções começaram 20 horas depois da morte do soldado Sandro Luiz Gomes, de 35 anos. Gomes patrulhava o bairro Paineiras com o sargento Antônio Correa Júnior, quando os ocupantes de um carro fizeram 16 disparos contra a viatura. Gomes morreu com um tiro na cabeça. O sargento foi atingido de raspão no pescoço.

Às 23h, no Jardim Casa Branca, mesma região do assassinato do PM, Renato Gomes e Samuel Soares, ambos de 26 anos, foram mortos em um campo de futebol por dois homens. Na manhã de segunda-feira (28), uma vítima não identificada foi morta no Jardim Radio Club. À noite, Clayton Ravira, de 33 anos (com passagem por estelionato, furto e tráfico), Jonas Gomes, de 21, e Vinicios Monte, de 17, morreram com tiros na cabeça na Vila Nova Sorocaba, perto de onde o PM morreu.

Anteontem, na Vila Hortência, dois homens em uma moto mataram o aposentado Sidnei Oliveira, de 48 anos. À noite,no bairro Itanguá, dois homens a pé e com a cabeça coberta mataram Marlon Proença, de 16.

Meia hora depois, em um bar no Paineiras, dois homens encapuzados chegaram a pé e dispararam de 30 a 40 tiros. "Meu pai estava no bar e eu subi para casa, em cima. Ouvi os disparos e, quando desci, meu pai estava baleado e três amigos tinham sido mortos", conta Gilcimar Souza Silva, de 29 anos. Morreram o gesseiro Fábio Lourenço, de 35, o pedreiro Agostinho Pereira da Cruz, de 50, e o comerciante Caio Cesar Nery, de 27. Dois ficaram feridos, entre eles o dono do bar e pai de Gilcimar.

Uma testemunha viu dois homens fugindo em um Vectra preto. Ela afirmou que, antes da chacina, policiais da Rota teriam alertado moradores para que não saíssem depois das 22h.

Investigação

A Corregedoria da PM acompanha o caso, mas não abriu investigação oficial porque não há indícios de envolvimento de policiais. O suspeito do assassinato do PM foi preso na manhã de anteontem em Itapeva, a 180 km de Sorocaba. O Estado apurou que a polícia acredita que o homicídio tenha sido encomendado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), como pagamento pela perda de um fuzil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por quatro dias, entre amanhã, sexta-feira, 4, e segunda-feira, cerca de 200 jornalistas e editores de todo o continente vão debater em Bridgetown, capital de Barbados, no Caribe, os principais problemas da imprensa no continente - e o grande destaque, deverá ser a difícil situação vivida pela imprensa escrita de oposição na Venezuela, ameaçada de ficar sem papel. É a Reunião de Meio de Ano da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), na qual os delegados de mais de 30 países também apresentarão relatos sobre a situação da liberdade de imprensa em cada um deles.

Além da Venezuela, outras questões polêmicas na agenda incluem as restrições à informação nosEstados Unidos - partidas de órgãos como a Agência Nacional de Segurança, a NSA - e um debate sobre a concentração de empresas de comunicação nas mãos de poucas empresas e o papel do Estado nesse processo. Amanhã cedo, a partir de 9 horas, o primeiro seminário do programa reunirá dois jornalistas da Espanha, Juan Luis Alonso e Adrián Segovia, em um debate técnico sobre "Fontes para novas receitas" no uso da internet, especialmente dos vídeos.

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O primeiro-ministro de Barbados, Freundel Stuart, deverá abrir oficialmente o encontro. Uma sessão solene marcará os 20 anos da Declaração de Chapultepec. Esse documento, discutido e aprovado na Cidade do México, em 1994, estabeleceu num texto curto, de 10 artigos, uma espécie de "constituição latino-americana" em defesa da liberdade de informação que acabou sendo assinada por 59 chefes de Estado da região.

A morte de seis jornalistas no semestre - depois do último encontro da SIP, em Denver, nos Estados Unidos - será o pano de fundo das análises sobre a situação da imprensa no continente, marcada por violência constante contra jornalistas. Outro tema polêmico será a discriminação de alguns governos - marcadamente Venezuela, Argentina e Equador - contra órgãos que os criticam, na hora de distribuir publicidade oficial.

Solidariedade. Como em encontros recentes, a denúncia de abusos do governo da Venezuela contra a imprensa de oposição - agora, impedindo-os de importar papel - deverá garantir os debates mais acesos.

Na terça-feira, a Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP fez um pedido ao presidente venezuelano Nicolás Maduro para que não imponha restrições ao embarque de papel oferecido por uma organização da Colômbia a jornais da Venezuela.

"Este gesto solidário porá à prova o governo da Venezuela, em sua estratégia de restrições diretas aos periódicos, uma das poucas vozes independentes que ainda restam no país e que o presidente Maduro busca silenciar", disse o presidente da comissão, Claudio Paolillo. Ele elogiou, ainda, a "grande capacidade criativa" de Caracas para impor a censura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar informou ter localizado membros de um corpo em um saco de lixo depositado na esquina das Ruas Sabará e Sergipe, em Higienópolis, na região central de São Paulo, na manhã deste domingo.

De acordo com a corporação, os dois braços e as duas pernas foram encontrados por um catador de papel, que acionou policiais que estavam na área. Não se sabe a identidade da vítima. Os restos do corpo esquartejado foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), na zona oeste da capital paulista. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins).

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A Rede Sustentabilidade, partido que a ex-ministra Marina Silva tenta criar e que opera atualmente dentro do PSB, vive a sua primeira crise interna no maior colégio eleitoral do País. Porta-voz e principal dirigente do grupo em São Paulo, o historiador Célio Turino pediu nesta terça-feira, 18, afastamento do cargo.

À reportagem, ele alegou que um "conjunto de pequenos motivos" o levou a tomar essa decisão. O principal deles, diz, é que o ambiente na Rede estaria cheio de "picuinhas". "Não há um problema político. São questões internas. Eu não tenho mais idade para essas coisas", afirmou o marineiro.

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O pedido para deixar o cargo ocorre justamente em um dos momentos mais delicados na relação entre o governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), e Marina, cotada para a vice.

Diante da reivindicação da ex-ministra de lançar candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes, Campos indicou o deputado e presidente da legenda no Estado, Márcio França, que controla a máquina partidária do PSB em São Paulo.

Os marineiros, porém, resistem em aceitá-lo. Ex-militante do PC do B, Turino era um dos principais defensores da tese de candidatura própria para governador do Estado.

Ao lado de nomes do próprio PSB, como a deputada Luiza Erundina, aliados da ex-ministra tentam articular uma candidatura alternativa, que represente melhor os princípios da nova política defendido pelo grupo, já que França é visto como um político tradicional. Ex-secretário do governador Geraldo Alckmin (PSB), o deputado defendeu até o último momento o apoio à reeleição do tucano.

Desde que foi avisada por Campos de que o nome do PSB em São Paulo seria França, Marina tem conversado com os dirigentes paulistas. Nesta terça, desembarcou em São Paulo para uma nova rodada de conversas.

Senado

Além do desligamento de Turino, a cúpula da Rede enfrenta seu primeiro caso de rebeldia interna. Um grupo da Rede na região do ABC protocolou na sede da sigla, no bairro da Liberdade, a pré-candidatura de Mateus Prado ao Senado.

Ex-militante do PT e do PSOL, partido pelo qual disputou a prefeitura de Mauá em 2008, Prado garante que conta com pelo menos 100 assinaturas de apoio ao seu nome, mas revela que não consultou nenhum dirigente da Rede nem do PSB, seu atual partido, antes de tomar a decisão.

"Na Rede, não é necessário pedir bênção a ninguém para se candidatar. O partido não tem dono", afirma.

A decisão final, porém, não vai depender da Rede, mas sim do PSB, e vai levar em conta o nome escolhido para concorrer ao governo do Estado.

Previsto para ser lançado em abril pela Prefeitura, o Bilhete Único Semanal também estará habilitado para o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a modalidade diária do cartão, planejada para depois da semanal, igualmente poderá ser usada na rede sobre trilhos.

"Não há problema nenhum. Esse processamento todo é feito pela própria SPTrans (São Paulo Transporte, da Prefeitura) e nós simplesmente aguardamos o encaminhamento que eles estão dando. Sempre temos feito a política da aderência. O governador Geraldo Alckmin tem nos orientado a sempre não prejudicar o usuário. Se o usuário acha importante ter ambos os processos, do bilhete mensal, semanal e até o diário, nós vamos acompanhar sem problema algum", afirmou Fernandes.

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De acordo com ele, haverá ainda um cartão só com a modalidade sobre trilhos, para quem quer usar exclusivamente metrô e trens, como ocorre com o mensal.

"O que cobramos, no sentido da cooperação, é que eles façam um especial para o (sistema de) trilho", afirmou o secretário.

O Bilhete Único Mensal, lançado em novembro pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), garante viagens ilimitadas durante um mês para quem comprar a cota de uma das três modalidades disponíveis. A que prevê só o uso de ônibus custa R$ 140. A só para trilhos, também R$ 140. Já a integrada, R$ 230.

A legalização da produção e comercialização da maconha nos Estados americanos de Colorado e Washington pode ser um modelo para movimentos semelhantes na América Latina, segundo participantes de painel sobre o assunto realizado ontem, 21, na Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, em Denver. Pela legislação aprovada em dezembro de 2012, a produção doméstica e o consumo de maconha já são permitidos no Colorado. Roberto Rock, do jornal mexicano El Universal, lembrou que 60% das mortes no continente americano estão relacionadas à questão das drogas. Segundo Ethan Nadelmann, da Drug Policy Alliance, a legalização da maconha poderá reduzir de maneira significativa a violência na região.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O senador Wilder Morais (DEM-GO) usa R$ 3 mil mensais da verba de gabinete para pagar o aluguel de seu escritório político em Goiânia. Diz fazer o pagamento a uma associação, mas a entidade não tem nenhuma propriedade. O imóvel em questão, na verdade, pertence a uma construtora cujo dono é sócio do senador em outros negócios. Na prática, Wilder faz "filantropia" com verba pública.

O senador assumiu o mandato no ano passado. Wilder era suplente de Demóstenes Torres, cassado pelo Senado pelo envolvimento no escândalo que envolveu o empresário Carlinhos Cachoeira. Durante os primeiros três meses de mandato, de acordo com sua prestação de contas, Wilder pagou R$ 3 mil a título de aluguel para uma antiga entidade assistencial de Goiânia, o Lar de Jesus. Mas o próprio presidente da entidade, Weimar Muniz, afirmou à reportagem que a operação foi fictícia. O dinheiro, segundo ele, foi destinado a um cunhado, Cleobaldo Martins, que faz trabalhos sociais em uma associação que não tinha como emitir os recibos.

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"O dinheiro nem entrou no caixa do Lar de Jesus. Para acertar as contas do senador, emiti os recibos, tivemos que jogar para inglês ver. Tivemos até uma certa dificuldade na contabilidade", afirmou Muniz.

Depois dos três meses, o aluguel passou a ser pago para a Associação Tio Cleobaldo, presidida pelo cunhado de Muniz. Cleobaldo Martins admite que não possui nenhum imóvel e afirma que a associação mal consegue dar conta de bancar os cerca de R$ 6 mil mensais de despesas com refeições para moradores de rua.

Contudo, conseguiu firmar um contrato de comodato com a construtora Unotech, dona do imóvel onde fica o escritório político do senador. Um dos proprietários da empresa é Waldo Caetano, sócio de Wilder em outros empreendimentos. Pelo contrato, a Tio Cleobaldo tem direito a explorar o aluguel por um ano.

Tanto Waldo quanto Wilder disseram que foi o primeiro quem teve a ideia filantrópica. Ambos já ajudavam as entidades com dinheiro de uma construtora em que eram sócios, a Orca. O senador e o sócio são amigos desde os tempos de faculdade.

Além disso, os presidentes das duas entidades afirmaram que Wilder é o filantropo. Cleobaldo disse que sempre foi ajudado pelo senador, e que, entre outras colaborações, Wilder fez um aniversário de uma filha sua em uma creche das entidades sociais. "O dr. Wilder, antes de ser de ser político, ajudava muito. Devemos muito a esse senhor. Ele sempre ajudou."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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