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Os dados cadastrais de usuários do Bilhete Único foram expostos após os sistemas da São Paulo Transporte (SPTrans) terem sido alvo de um crime cibernético. Os dados contêm 13 milhões de cadastros de usuários do Bilhete Único com nome, nome social, data de nascimento, CPF, RG, endereço, número de telefone, filiação, PIS, matrícula de aluno, estado civil, naturalidade, sexo, e-mail, além de login e senha do portal de serviços da SPTrans na internet.

A invasão foi descoberta no último dia 15 e os dados expostos tem como base o mês de abril de 2020. Após a confirmação a SPTrans notificou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e a Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil do Estado de São Paulo, requerendo a abertura de um procedimento de investigação criminal para apurar a origem e a autoria do vazamento.

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A SPTrans informou por meio de nota, que os passageiros não precisam ir aos postos de atendimento e que os cartões continuam ativos e os saldos estão preservados. “Não há quaisquer prejuízos nos créditos utilizados no serviço de transporte”, diz a SPTrans.

A partir desta sexta-feira (23) a SPTrans está avisando os titulares dos dados expostos por e-mail, desde que tenham um endereço eletrônico válido e atualizado no seu cadastro. A orientação é que todos troquem sua senha no site do Bilhete Único, como medida de segurança.

“Em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a SPTrans informa que vem reforçando as medidas técnicas e de segurança para proteção dos dados pessoais dos usuários do Bilhete Único, inclusive por meio de contratação de empresas de segurança cibernética especializadas. A SPTrans repudia o ato criminoso do qual, junto com a população, foi vítima e lamenta o incidente”, afirmou o órgão.

A candidata do Solidariedade ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, declarou o bilhete único como uma das suas promessas de campanha para o campo da mobilidade no estado. Crítica ao PSB, partido no qual estão seus maiores adversários locais, relembrou a promessa do governador Paulo Câmara, em sua primeira pré-campanha, da criação de uma tarifa única para o transporte rodoviário, no valor de R$ 2,15; o que posteriormente foi justificado como um “valor ilustrativo”. 

Arraes, no entanto, disse que ainda não pode prometer um valor fechado para a tarifa, que a questão segue sendo estudada por sua equipe, e que prefere evitar o mesmo erro dos socialistas, para não prometer algo que “não poderá cumprir”. 

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“A gente tá fazendo os estudos orçamentários. Eu não vou fazer como Paulo Câmara e dizer algo que, mais adiante, não poderemos cumprir”, declarou a postulante durante sabatina ao jornal Folha de São Paulo/UOL. Marília também falou sobre uma reavaliação do quadro que hoje compõe o Consórcio Grande Recife. “Não tem como a gente falar em revisão da gestão metropolitana de transportes sem rever a composição do GR. Tem que haver uma licitação decente para que haja mais concessionárias que prestem um melhor serviço. Tudo isso vai impactar no valor tarifa. A partir do momento que se revê e aumenta a concorrência, você revê também o valor da tarifa”, continuou. 

A candidata disse, ainda, que deve propor o bilhete único com planos diário, semanal, mensal, trimestral e anual. “Estamos estudando, mas é viável e factível, quando você coloca o transporte público a serviço do usuário”, concluiu no tema. Marília Arraes também falou sobre concluir o projeto do transporte rápido (BRT), mas se mostrou interessada em explorar outros meios de transporte, pois considera o BRT insuficiente para a demanda em Pernambuco, especialmente no Grande Recife. 

“O BRT, é importante frisar, nunca foi concluído. Assim como a navegabilidade do [rio] Capibaribe, que teve mais de R$ 100 milhões jogados rio adentro porque não foi concluído e o assoreamento já se foi, inclusive, por projeto do candidato a governador apoiado pelo PSB [Danilo Cabral], quando foi secretário das Cidades. O BRT deve ser concluído, inclusive estudando o transporte de outras formas, como o metrô aéreo e terrestre. O BRT está sucateado, não atende à população. A quantidade de ônibus não é a necessária, desde a pandemia houve redução e não voltou a se colocar a quantidade precisa de ônibus nas ruas”, declarou. 

Saúde 

Arraes voltou a comentar a crise na saúde pernambucana, mencionando os episódios recentes de problemas com a infraestrutura do Hospital da Restauração, um dos maiores do estado, localizado na região central do Recife. De acordo com a candidata, a manutenção e reforma do HR será uma prioridade do seu Governo, desde o primeiro dia de mandato. 

“A manutenção da Restauração a gente vê que não é feita há muito tempo. Além de ter caído teto de UTI, essa semana alagou a enfermaria, a gente viu água caindo do lustre. Sem dúvida pretendo resolver no começo do governo. É algo do qual a vida das pessoas irá depender. No primeiro dia de governo a gente vai tomar uma providência com a questão da saúde, não somente no HR, mas evitar tragédias anunciadas nos hospitais. Com foco em investimento em saúde da mulher, regulação de leitos e centrais de partos”, finalizou. 

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‘Tubulação rompe e causa transtornos em enfermarias do HR’ 

‘Restauração: Marília critica calamidade na saúde e omissão’ 

Apoio às principais pautas 

Legalização do aborto - CONTRA 

Legalização da maconha - CONTRA 

Concessão de parques públicos à iniciativa privada - DEPENDE 

Privatização da Petrobras - CONTRA 

Federalização do arquipélago de Fernando de Noronha - CONTRA 

Privatização do metrô do Recife- CONTRA 

Criação do bilhete único - A FAVOR 

Privatização da Arena Pernambuco - DEPENDE 

Suspensão das festas juninas em Pernambuco - DEPENDE 

Câmeras em uniformes policiais - A FAVOR 

Porte/posse de armas por civis - CONTRA 

Cotas raciais - A FAVOR 

Pedágios em rodovias - DEPENDE 

Principal bandeira da campanha 

Segundo Arraes, “erradicar a miséria em Pernambuco durante os quatro anos do nosso governo. Que nenhum pernambucano ou pernambucana esteja em situação de miséria, que todos possam comer três vezes ao dia, ter sua moradia digna e trabalho”. 

 

Usuários do transporte público da cidade de São Paulo precisam ficar atentos ao prazo para regularização dos cartões do Bilhete Único emitidos antes do ano de 2014. Quem tiver saldo superior ao valor de R$ 43 nos bilhetes tipo Vale-Comum terá os créditos bloqueados no próximo dia 30 de setembro.

Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), a iniciativa é para evitar fraudes na utilização dos cartões que funcionam como bilhete na cobrança de tarifas dos ônibus municipais e transportes sobre trilhos, como trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

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Mesmo com a medida, o usuário que não conseguir utilizar todos os créditos até o dia 30 não deve perder o valor creditado no cartão. Para readquirir o saldo, será necessário um cadastro no site www.bilheteunico.sptrans.com.br e, após 72 horas, a retirada de um novo cartão personalizado em um dos terminais municipais de ônibus. Uma taxa de R$ 30,10 será cobrada do munícipe que não entregar o cartão antigo.

É importante ressaltar que não haverá bloqueio do cartão, apenas dos créditos do Vale-Comum. O usuário que tiver saldo acima de R$ 43 neste tipo e, no mesmo cartão, qualquer saldo da categoria Vale-Transporte, poderá seguir usando de maneira normal os créditos desta espécie.

É possível consultar a situação do Bilhete Único pelo www.sptrans.com.br/consultabilhete antes de dirigir-se a um Posto de Atendimento da SPTrans.

O Bilhete Único estudantil agora também pode ser revalidado pela internet. Os interessados devem acessar o site da SPTrans para gerar o boleto, que pode ser pago na rede bancária ou nas casas lotéricas. O valor da taxa de revalidação é de R$ 30,10. Só é preciso ficar atento para conferir se a instituição de ensino enviou as informações do aluno para a SPtrans. Se a matrícula do estudante não constar do sistema, não é possível gerar o boleto. 

Outra opção para o pagamento da taxa de revalidação é usar os aplicativos Ponto certo, Qiwi, Cittamobi ou Banco do Brasil (para correntistas).

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A estudante de arquitetura Caroline Saldanha, 20 anos, acredita que a nova modalidade vai facilitar muito a vida de quem não tem tempo de ir até a SPTrans. Ela diz que pretende aderir à validação online, mas achou o valor da taxa muito alto. "Assim como o preço da tarifa, que não é justa considerando a qualidade do transporte público. O que a gente paga não reflete nos nossos ônibus e metrôs", avalia.

O Bilhete Único é um sistema que unifica toda a bilhetagem dos meios de transporte em São Paulo, possibilitando o pagamento de passagens de ônibus, metrô e trem utilizando um único cartão eletrônico, com desconto na troca de modal (quem precisa pegar ônibus e metrô, ou ônibus e trem, por exemplo). 

Os correntistas do Banco do Brasil poderão carregar o cartão do Bilhete Único em São Paulo pelo aplicativo de mensagens Whatsapp. O acordo foi feito entre o banco e a SPTrans. Não foi informado a data prevista para início do serviço.

O objetivo é aumentar a quantidade de recargas em, pelo menos, 20%. Para ter acesso ao conteúdo, é necessário que o cliente adicione em seus contatos o número do Banco do Brasil (40004-0001), cadastrar o celular para movimentações financeiras e solicitar a recarga utilizando as palavras-chave 'Recarga', 'Bilhete Único" ou 'Bilhete Único SPTrans'. O programa será usado por meio de um assistente cognitivo, com utilização de inteligência artificial.

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O prazo para pedir a primeira via do Bilhete Único de estudante termina nesta quarta-feira (14). O pedido é feito no site da SPTrans. Para pedir a segunda via, é necessário comparecer a um posto de atendimento da SPTrans até 31 de dezembro.

Os postos em terminais de ônibus atendem todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados, 24h por dia.

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Veja aqui os endereços dos postos da SPTrans.

 

Um único bilhete foi identificado como o vencedor da quantia recorde de 1,6 bilhão de dólares na loteria americana Mega Millions. O bilhete foi vendido na Carolina do Sul, mas a identidade do comprador ou compradores ainda não foi revelada, informa o site da Mega Millions.

Os seis números vencedores do sorteio, que aconteceu na terça-feira à noite, foram 5, 28, 62, 65, 70 e 5 de novo com o prêmio especial Mega Ball. "O momento que esperávamos finalmente chegou e não poderíamos estar mais animados", afirmou Gordon Medenic, diretor da Mega Millions. "É realmente histórico", completou.

O prêmio recorde da loteria provocou uma grande expectativa em todo o país. Longas filas foram registradas nos Estados Unidos em lojas, supermercados e diversos estabelecimentos comerciais para comprar um bilhete de dois dólares que permitia sonhar com o prêmio recorde.

O vencedor pode receber 913 milhões de dólares em um único pagamento ou optar por todo o prêmio com pagamentos anuais ao longo de 29 anos.

O prêmio da Mega Millions atingiu o valor recorde porque ninguém conseguia os números vencedores desde julho, quando um grupo de trabalhadores da Califórnia dividiu US$ 543 milhões.

Até agora o maior prêmio de loteria nos Estados Unidos era 1,586 bilhão de dólares, distribuído em 2016 no sorteio Powerball.

Este prêmio foi dividido entre três vencedores na Califórnia, Flórida e Tennessee. Cada um levou 528,8 milhões de dólares.

Candidato à reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) tem reforçado promessas feitas em 2014, quando foi eleito, mas que não foram cumpridas durante o primeiro mandato. Um dos compromissos anunciados na última campanha que é motivo de polêmicas, vez ou outra nas redes sociais, é a instalação do bilhete único para o transporte público na Região Metropolitana do Recife. Indagado sobre esse assunto em entrevista ao G1 dessa sexta-feira (14), Paulo Câmara reiterou a promessa caso seja eleito. 

“Não deu para cumprir 100%, mas isso é nossa meta para os próximos quatro anos”, sentenciou. Pouco antes, ele explicou porque o bilhete único ainda não foi instalado: "A gente prometeu, em 2014, o bilhete único e tarifa única, e R$ 2,15 era a referência daquele momento em termos de tarifa única. A gente não ia fazer uma tarifa única cobrando o anel mais caro. A gente ia fazer a tarifa única no anel mais barato que, naquele momento, era R$ 2,15. Hoje, nós conseguimos avançar. Hoje, 85% dos nossos passageiros pagam a tarifa mais baixa, que é R$ 3,20 e que, por acaso, é a segunda menor tarifa de ônibus do Brasil, nós só perdemos para o Maranhão, uma questão de centavos”.

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Ainda segundo o governador, no quesito transporte público, houve uma ampliação da gratuidade com a cobertura do Passe Livre Estudantil e as integrações. “Hoje cerca de 66% dos nossos usuários de transporte coletivo só pagam uma passagem e vão para qualquer lugar da Região Metropolitana”, salientou. 

O postulante do PSB ainda culpou a crise pelo atrasou dos projetos que foram prometidos em sua última campanha e reforçou que implantará o 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família a partir de 2019.

A Guarupass, Associação das Concessionárias de Transporte Urbano de Passageiros de Guarulhos (SP) e região, anunciou que a recarga do Bilhete Único para estudantes volta a funcionar nesta quarta-feira (1º). Os pontos de recarga são: loja da Guarupass, nos terminais de autoatendimento, terminais de ônibus e aplicativo Guarupag.

Serviço: 
Terminais Pimentas, Cecap, Taboão e Vila Galvão
Horário de atendimento: segunda a sábado, das 07h às 19h; domingo e feriado, das 07h às 13h

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Terminal São João
Horário de atendimento: segunda a sábado, das 06h30 às 18h30; domingo e feriado, das 06h30 às 12h30.
E mais de 100 postos de recarga espalhados pela cidade. Confira no site www.guarupass.com.br os endereços.

Para mais informações, entre em contato com a Guarupass pelo site ou compareça à loja, situada na Rua Silvestre Vasconcelos Calmon, 136, Vila Pedro Moreira, Guarulhos, SP.

A Prefeitura de Guarulhos ampliou o número de postos para recarga do Bilhete Único. Atualmente, a cidade conta com 125 postos físicos e 26 totens de autoatendimento. 

De acordo com dados da prefeitura, 90,6% dos usuários do transporte coletivo utilizam o bilhete na cidade. Os endereços dos postos para recarga podem ser consultados no site oficial da empresa.

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O Bilhete Único é um cartão individual que armazena créditos em dinheiro para o pagamento de passagens de ônibus, descontados à medida que são utilizados. Com o serviço, o passageiro pode usar o transporte coletivo e se locomover pela cidade pagando apenas o valor de uma única tarifa durante duas horas.

Confira os novos postos de atendimento: 

Armarinho e Papelaria Régua e Compasso

Endereço: rua Candiolina Matos santana, 204

Bairro: Pq. Continental II

Arruda Armarinho

Endereço: rua Carlos Mesquita,221

Bairro: Jd.  Paraventi

Segunda a sexta-feira das 6h às 20h

Associação Bambi

Endereço: rua Rodolfo Turriano, 273

Bairro: Pq. Residencial Bambi

Segunda a sexta-feira das 9h às 17h

 

A SPTrans (empresa que administra o transporte público na cidade de São Paulo) emitiu um comunicado na tarde de ontem (10) para convocar as Startups interessadas em desenvolver um sistema de cobrança eletrônica de bilhetes para os transportes. De acordo com a nota oficial, a empresa recebeu uma proposta forma da empresa Onboard Mobility, o que ocasionou o chamamento público para analisar a melhor proposta.

Com o aval da Secretaria de Transportes, será contratada uma empresa que irá desenvolver um aplicativo para recarga de bilhetes e que vai interagir com o Bilhete Único, cartão que garante acesso aos transportes disponíveis na cidade, como trens da CPTM e Metrô, além dos ônibus municipais. Segundo a SPTrans, a iniciativa faz parte das metas do Decreto Municipal nº 55.461 de 2014, que tem por objetivo incentivar a modernização tecnológica do sistema de transporte público da cidade.

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Nos próximos dias serão anunciadas as regras para a admissão dos projetos de empresas interessadas. Na nota, a Secretaria Municipal de Transportes recomenda aos interessados que procurem a Superintendência de Atendimento e Comercialização da SPTrans, que fica na rua 3 de dezembro, 34 – 2º andar, Centro – de segunda a sexta-feira, das 9h às 16.

As apreensões de bilhete único são feitas pelo menos desde 2015, mas a polícia não tinha dimensão de que se tratava de uma rede organizada. O esquema começou a vir à tona depois de um caso envolvendo um ladrão virtual. Ele havia clonado um cartão de banco e sacado cerca de R$ 8 mil da conta da vítima. Na sequência, o valor foi "pulverizado" em 63 cartões com créditos de bilhete único. Nenhum deles tinha identificação do proprietário.

A investigação está concentrada na Divisão de Investigações Gerais (DIG), em duas delegacias - a 3.ª, de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, que atua sobre os fraudadores, e a 4.ª, de Investigações sobre Fraudes Patrimoniais Praticadas por Meios Eletrônicos, que tenta identificar o hacker que consegue criar créditos para o bilhete. Além de deter 39 pessoas, os policiais apreenderam 23 computadores desde o início das operações.

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O delegado titular da DIG, Carlos Eduardo de Carvalho, conta que as primeiras apreensões aconteceram em diversos pontos de recarga na cidade, que tinham até banner com logotipo do bilhete único, onde o usuário poderia comprar créditos extras. "Esse tipo de recarga zerou depois das primeiras apreensões", afirma.

Agora, o foco da atuação dos criminosos está nas próprias estações de metrô, ônibus e trem. Eles se dividem em equipes de duas ou três pessoas e abordam os usuários, tentando vender cartões com a recarga completa ou até passando o bilhete na catraca por valor inferior.

Apreensão

Na última semana, por exemplo, policiais flagraram três homens oferecendo bilhetes na Estação Barueri da Linha 8-Diamante da CPTM. Com eles, foram encontrados 32 cartões com R$ 6,1 mil em créditos falsos, além de R$ 1,4 mil em dinheiro e três celulares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A São Paulo Transportes (SPTrans) afirma, em nota, que fará contato com o estudante Victor Santiago para se inteirar sobre a suspeita de fraude. "Obtidos os indispensáveis detalhes do procedimento invasivo, envolveremos a USP na avaliação de eventual falha no sistema operado pela mencionada rede."

Ainda segundo a empresa, "caso seja comprovada alguma possibilidade de fraude, será adotada solução para correção da falha". A SPTrans diz manter um processo "ininterrupto" de combate a fraudes. "A Secretaria de Mobilidade e Transportes trabalha em uma força-tarefa de combate às fraudes com as autoridades policiais, colaborando com todas as informações necessárias."

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A empresa afirma ainda que a Rede Ponto Certo - dona do aplicativo que, segundo o estudante, permite a falha - apresentou um atestado emitido pela USP garantindo a segurança do sistema. "Fazemos análises diárias sobre fraudes e não encontramos nenhuma evidência de que esse tipo de fraude tenha acontecido no sistema."

Já a Rede Ponto Certo enviou ao Estado um atestado emitido em 2014 pela USP sobre a segurança do aplicativo. A empresa diz que seu aplicativo segue os padrões exigidos pela SPTrans, que foi homologado pela empresa e é atualizado constantemente.

A Ponto Certo afirma ainda que o aplicativo foi desenvolvido seguindo regras de criptografia do National Institute of Standards and Technology, dos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma falha em um dos aplicativos de recarga do bilhete único - o cartão de bilhetagem eletrônica do transporte público de São Paulo - permite que créditos sejam clonados com a ajuda de um celular. Um estudante de Ciência da Computação da capital afirma ter descoberto a brecha de segurança e alertado a São Paulo Transportes (SPTrans), mas a empresa se comprometeu a investigar o caso apenas após contato do Estado.

Segundo o estudante Victor Santiago, de 23 anos, o aplicativo da Rede Ponto Certo, único programa homologado pela SPTrans para a recarga de créditos diretamente pelo celular, expõe as chaves de acesso (um código criptografado) para as informações do cartão. Com essas chaves, pessoas dispostas a fraudar o sistema conseguem alterar o saldo dos cartões.

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As fraudes do bilhete único preocupam a SPTrans. Em janeiro, a empresa informou o cancelamento de 90 mil cartões em 2016 por causa das irregularidades. O secretário municipal de Transportes, Sergio Avelleda, já disse que os golpes eletrônicos forçaram a empresa a elaborar um plano para a troca de todos os 15 milhões de bilhetes ativos a partir de maio.

Santiago afirma ter se deparado com a falha de segurança enquanto pesquisava para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na faculdade. "Queria fazer iniciação científica na área de segurança digital, mas perdi o prazo e continuei pesquisando por conta própria para ver se conseguia algo útil para o TCC."

O rapaz conta ter percebido que, quando o aplicativo da Ponto Certo quer ler ou escrever no bilhete único, ele transfere as informações por NFC (tecnologia de transmissão de dados por aproximação) para o Android (o sistema operacional do celular). "Analisei os dados e encontrei as chaves que a aplicação estava usando para acessar o bilhete."

Segundo o rapaz, com essa falha, é possível transferir o saldo de um cartão - que na verdade é um conjunto de códigos - e armazená-lo no celular. Depois, dá para "colar" esse código em outro cartão. O segundo cartão, que estava sem créditos, ficará com o saldo do cartão original. E é possível colar esses dados em um número infinito de cartões. Ele só testou a brecha no bilhete único comum.

‘Chave de porta’

Especialista em segurança de dados e criptografia, o professor de Ciência da Computação da USP Routo Terada explica que a chave que Santiago acessou é um número, mas que funciona como uma "chave de porta", dando acesso a toda a memória do cartão. Quem tem essa chave pode fazer as alterações que desejar. "O fabricante do cartão tenta fazer a criptografia de forma relativamente segura, mas não muito cara. Se você quer que o cartão seja muito barato, o algoritmo será fraco e, portanto, com brechas."

Ao entender que esse sistema abria uma brecha, Santiago conta ter procurado a SPTrans e a Rede Ponto Certo. Ele mostrou ao Estado cópias das mensagens, enviadas em dezembro. As empresas não o contataram na época para ter mais informações - a Ponto Certo, na resposta, agradeceu a mensagem e alegou que o sistema era seguro.

O membro da Comissão de Estudos de Infraestrutura do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), Rodrigo Mateus, alerta que as empresas podem ser responsabilizadas caso fique comprovado que não deram importância ao contato do estudante. "Os funcionários envolvidos podem responder por ilícito administrativo e prejuízos causados ao erário."

Para o promotor de Justiça Roberto Porto, do Grupo Especial de Delitos Econômicos do Ministério Público Estadual, ex-controlador-geral do município, o fato de Santiago não ter descoberto a falha para ter vantagens financeiras dificulta qualquer tipo de responsabilização penal contra ele. Já quem quiser se aproveitar da brecha para viajar de graça cometeria o crime de estelionato - obter vantagem induzindo a SPTrans ao erro. "Ele avisou a empresa e o assunto tinha interesse jornalístico."

Todos os créditos carregados pelos passageiros do bilhete único são depositados em uma conta da SPTrans, chamada conta sistema. É com base nela que as empresas de ônibus, o Metrô e a CPTM são remuneradas. Como há gratuidades, o valor da conta sistema é insuficiente para pagar todos os operadores. Assim, a Prefeitura deposita subsídios. Só neste ano, a previsão é de que esses depósitos, que saem do Tesouro municipal, cheguem a R$ 3 bilhões. Créditos clandestinos, como os apontados por Santiago, fazem com que o subsídio tenha de ser maior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), quer conceder a gestão financeira do Bilhete Único para a iniciativa privada. O cartão é usado para pagar 94% das viagens de ônibus.

Uma licitação irá escolher a empresa que irá cuidar dos 15 milhões de bilhetes ativos. As empresas poderão permitir outros usos para o cartão, como pagamentos em geral. O projeto está dentro do Plano Municipal de Desestatização, que segundo a assessoria do prefeito, está previsto para ser apresentado nas próximas semanas. O objetivo é de reduzir os custos e melhorar a qualidade e a segurança do serviço.

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A gestão do tucano não tem estimativa de quanto irá arrecadar com a medida. 

O número de cartões de bilhete único para estudantes cancelados cresceu 912,7% em um ano. Só até julho, 2.218 unidades haviam sido bloqueadas por uso indevido, ante 219 no mesmo período do ano passado. Os cancelamentos já superam todo o ano de 2015, quando 1,2 mil unidades foram bloqueadas ou apreendidas pela Prefeitura de São Paulo.

No mesmo período, o número de embarques com o uso do benefício praticamente dobrou. Em julho de 2015, foram 8,5 milhões de embarques e, em 2016, 16,2 milhões. Atualmente, 741 mil estudantes estão autorizados a receber o benefício. Os dados foram obtidos pelo Estado, por meio da Lei de Acesso à Informação.

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Para combater as irregularidades, a Prefeitura estuda fotografar os estudantes que usam o bilhete único e comparar as imagens com as registradas no banco de dados da São Paulo Transporte (SPTrans), responsável pelo serviço. O modelo está em fase de testes.

O sistema já é usado para evitar o uso indevido do bilhete para idosos e para pessoas com deficiência. O portador é identificado por uma câmera instalada nos validadores, no interior dos coletivos. O equipamento, segundo a Prefeitura, ainda não funciona para os estudantes porque a demanda é muito grande e porque esse tipo de bilhete precisaria de atualização cadastral a cada semestre.

O passe livre estudantil foi anunciado por Haddad em dezembro de 2014 e implementado em janeiro do ano seguinte. Apesar do nome, o bilhete oferece número limitado de viagens, dependendo da quantidade de aulas em que os alunos estão matriculados, com o teto de oito embarques por dia. Participam do programa todos os estudantes da rede pública na capital e também os da rede privada de baixa renda.

Dos passes cancelados, 86 foram por constatação de "divergência" na declaração de baixa renda - de um total de 181 convocados no período para prestar esclarecimentos. Para identificar o problema, estudantes são chamados pela SPTrans para uma entrevista, a fim de comprovar os dados fornecidos. As convocações são feitas por meio de amostragem, segmentada por tipo de escola frequentada. Outros casos são relacionados a estudantes que não frequentam nenhuma instituição de ensino.

Expansão

Neste ano, até julho, o passe livre estudantil já custou R$ 380,7 milhões aos cofres públicos, média de R$ 54,3 milhões por mês. O valor já é quase três vezes maior do que o gasto até julho do ano passado - R$ 104,5 milhões. O custo considera a remuneração dos operadores, despesas com comercialização dos créditos e operação dos terminais de transferência e gerenciamento.

O presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes-SP), Caio Guilherme, disse que o controle do uso dos passes precisa ser feito pelas escolas. "Tem aluno que se matricula só para ter o benefício e depois sai. Eles precisam controlar a frequência e ver se o benefício está sendo usado por pessoas de má-fé." A entidade apoia o programa, mas reclama das limitações por cotas mensais. "Da forma como é hoje, o aluno não pode usar nos fins de semana", disse Guilherme. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta sexta-feira (9) que o projeto de "bilhete especial do desempregado", aprovado na Câmara Municipal na última quarta-feira (7)passará por uma análise de impacto orçamentário. Haddad citou o passe livre, benefício que já é garantido pela Prefeitura a estudantes e idosos, com gratuidade de tarifa de ônibus.

"Tudo o que gera despesas extras, para ser aprovado e sancionado, precisa ter análise de impacto. Não sei dizer, nem saberia estimar, qual é o impacto dessa decisão para as contas públicas", afirmou Haddad.

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O papel da Secretaria Municipal dos Transportes, segundo o prefeito, será o de verificar se há "espaço orçamentário" para a gratuidade da tarifa aos desempregados da capital.

"São 300 mil beneficiários entre 60 e 65 anos que agora têm (gratuidade). São quase 500 mil estudantes que têm passe livre. Ou seja, 800 mil pessoas deixaram de pagar tarifa em São Paulo. Quantos são essa população (de desempregados) eu não saberia estimar", disse o prefeito.

O Projeto de Lei (PL) 842/2013 é de autoria dos vereadores Mário Covas Neto (PSDB) e Toninho Vespoli (PSOL) e segue para sanção do prefeito. O cartão concede gratuidade no transporte público municipal aos que se encontram em situação de desemprego na capital.

O bilhete tem validade de 90 dias. Os beneficiados terão que comprovar que foram demitidos sem justa causa no período mínimo de um mês e máximo de seis meses.

O Bilhete Único já pode ser recarregado por celular. Um aplicativo gratuito da São Paulo Transporte (SPTrans), que estava em teste, começou a funcionar ontem. Ele permite ao usuário saber quanto se tem de crédito no cartão e até mesmo colocar mais dinheiro. A utilidade do bilhete, no entanto, não deve parar por aí. A Prefeitura estuda habilitá-lo para pagar até sessões de cinema. O aplicativo pode ser encontrado na loja virtual do Google Play pelo nome de Ponto Certo Bilhete Único.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Bilhete Único já pode ser recarregado por celular. Um aplicativo gratuito lançado nesta quarta-feira (2) pela São Paulo Transporte (SPTrans), gerenciadora do sistema de transportes da capital paulista, permite ao usuário saber quanto se tem de crédito no cartão e até mesmo colocar mais dinheiro. A utilidade do bilhete, no entanto, não deve parar por aí. A Prefeitura estuda habilitá-lo para pagar até sessões de cinema.

Por enquanto, segundo a empresa Rede Ponto Certo, que também administra a recarga dos cartões em postos espalhados pela cidade, cerca de 60 tipos de aparelho celular já são compatíveis para o download do aplicativo. Ele pode ser encontrado na loja virtual do Google Play pelo nome de Ponto Certo Bilhete Único.

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A partir do dia 4 de agosto, de acordo com a SPTrans, o pagamento por débito poderá ser feito pelo aplicativo. Hoje, quem quer carregar o cartão pelo celular tem de imprimir o boleto e pagar no banco. Depois de realizado e confirmado o pagamento, basta aproximar o Bilhete Único da parte de trás do celular, onde fica a bateria, e esperar que a recarga seja feita. A Prefeitura estima que ao menos 2,5 milhões de pessoas podem ser beneficiadas pelo aplicativo.

Quem usa transporte público na capital paulista ainda enfrenta dificuldades para carregar o Bilhete Único na manhã desta segunda-feira (2). O problema atinge o sistema desde a madrugada de domingo (1°). Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), a empresa UOL Diveo, contratada que responde pelo processamento de dados da rede, "está passando por problemas técnicos em seu servidor".

Ainda conforme a SPTrans, não há previsão para a normalização do sistema. A empresa controlada pela Prefeitura informou ainda, por meio de nota, que seu setor de informática "reforçou o pedido de reparos necessários para a UOL Diveo" e que "estão sendo feitos monitoramentos frequentes para que a situação seja resolvida o mais rápido possível".

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