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Em texto publicado nesta terça-feira (4), o jornal britânico The Economist diz que a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o "melhor caminho" para o Brasil. O jornal também diz que, para vencer as eleições, o petista precisa "se mover para o centro".

A publicação faz duras críticas à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), mencionando sua gestão da pandemia de Covid-19, do meio ambiente e seu relacionamento ruim com as instituições democráticas. "Ele é um populista trumpista, que mente tão facilmente quanto respira e imagina conspirações em todos os lugares. Ele não faz nenhum esforço para impedir a destruição da floresta amazônica. Seu tratamento da Covid-19 foi vergonhoso. Seu círculo se sobrepõe ao crime organizado. Ele mina as instituições, da Suprema Corte à própria democracia. Ele sugere que a única maneira de perder a eleição é se for fraudada e que não aceitará nenhum resultado exceto a vitória", diz o The Economist.

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O jornal tambem diz que o presidente brasileiro "incita abertamente a violência". "Em uma pesquisa recente, quase 70% dos brasileiros disseram temer danos físicos por causa de suas opiniões políticas", afirma a publicação. 

Para o The Economist, os próximos 30 dias reservam ao povo brasileiro um segundo turno de tensão. "Bolsonaro convenceu muitos brasileiros de falsidades aterrorizantes sobre Lula, como que ele fecharia igrejas. O presidente incentivou seus apoiadores a desconfiarem tanto do sistema de votação eletrônica do Brasil quanto de sua mídia tradicional de verificação de fatos. Se ele perder, ele pode alegar que ganhou e exortar seus apoiadores a irem às ruas. Um segundo mandato para um homem assim seria ruim para o Brasil e para o mundo. Só Lula pode impedir. Reivindicar o campo central é a melhor maneira de fazê-lo", conclui.

 

Publicação ressaltou que presidente pode ser vetor da doença. (Isac Nóbrega/PR)

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Um dos jornais mais respeitadas do mundo, o The Economist, publicou, nesta quinta (26), um longo artigo intitulado “presidente brasileiro brinca com a pandemia”, sobre a postura de Jair Bolsonaro diante das políticas de combate ao coronavírus. A publicação chamou o brasileiro de “BolsoNero” e elencou os momentos em que ele fez pouco caso da pandemia, a exemplo do pronunciamento em rede nacional, realizado na última terça (24). 

Para o The Economist, Bolsonaro pode ser, inclusive, vetor da COVID-19. “"Se o vírus na Itália pula entre gerações que vivem juntas, no Brasil ele começa pulando entre classes, socialmente distantes, mas fisicamente próximas. Um vetor pode ser o presidente populista Jair Bolsonaro. Em 15 de março, depois que seu secretário de comunicação testou positivo para o vírus, ele ignorou as ordens de quarentena e tirou selfies com os fãs. Quando o primeiro brasileiro morreu de covid-19 no dia seguinte, ele denunciou 'histeria' sobre o vírus”, diz a revista.

A publicação coloca ainda que Bolsonaro “menospreza os esforços de todos” no combate à pandemia e que, por isso, deve ser ignorado. “Em 25 de março, ele mandou [o ministro da Saúde] Mandetta parar de pedir distanciamento social em larga escala. Em discurso televisionado em 24 de março, ele pediu aos governos locais que abandonassem as estratégias de 'terra arrasada', como fechar escolas e lojas, e criticou a mídia por espalhar 'a sensação de medo’, segue o texto.

Por fim, o The Economist comenta que o Brasil possui o sistema público de saúde que atende mais gente do que qualquer outro no mundo. Por isso, para o semanário, ele mereceria um investimento maior do que 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB). A Itália por exemplo, investe 6,7% do PIB, enquanto a Alemanha aplica 9,4% em saúde pública.

A revista britânica The Economist defende, em editorial, que é hora de a presidente Dilma Rousseff deixar o cargo. A escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil foi uma "tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça", diz o editorial que será publicado na nova edição que chega às bancas nesta quinta-feira fim de semana. Por isso, Dilma está inapta a permanecer na Presidência, argumenta o texto. A publicação diz que a troca na Presidência da República abriria caminho para um "novo começo" no Brasil.

"A indicação de Lula parece uma tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça. Mesmo que isso não fosse sua intenção, esse seria o efeito. Esse foi o momento em que a presidente escolheu os limitados interesses da sua tribo política por cima do Estado de Direito", diz o editorial que tem o título "Hora de ir". "Assim, ela tornou-se inapta a permanecer como presidente", cita o editorial que defende que "a presidente manchada deveria renunciar agora".

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O editorial nota que sempre defendeu que apenas a "Justiça ou os eleitores - e não políticos com interesses próprios tentando impedi-la - podem decidir o destino da presidente". Essa percepção, porém, mudou com a decisão tomada por Dilma de indicar Lula, argumenta o editorial. No final de semana, o jornal The New York Times já havia classificado como "ridículas" as explicações de Dilma para a nomeação de Lula. A saída de Dilma Rousseff, diz o editorial da Economist, "ofereceria ao Brasil a oportunidade de um novo começo".

A revista afirma que continua acreditando que o processo de impeachment pelas pedaladas fiscais segue parecendo injustificado. Assim, a revista nota que há três caminhos para a saída da presidente: 1) mostrar que Dilma Rousseff obstruiu o trabalho de investigação na Petrobrás; 2) por decisão do Tribunal Superior Eleitoral que resultaria em novas eleições ou 3) a renúncia. "A maneira mais rápida e melhor para a senhora Rousseff deixar o Planalto seria a renúncia antes de ser empurrada para fora", defende o editorial. No último dia 20, o britânico The Guardian disse que a presidente deveria renunciar se não conseguir controlar a agitação social, que representa risco de intervenção militar.

Sem Dilma, a Economist acredita que o Brasil poderia ter um governo de coalizão liderado por Michel Temer para executar reformas necessárias para estabilizar a economia e acabar com o déficit público próximo de 11% do Produto Interno Bruto. O editorial nota, porém, que Temer também está "profundamente envolvido no escândalo da Petrobrás como o PT". Assim, apenas "novas eleições presidenciais poderiam dar aos eleitores uma oportunidade de confiar as reformas a um novo líder".

A revista britânica 'The Economist' publica reportagem na edição que chega às bancas neste fim de semana com uma nova versão do termo "Belíndia", aquele que diz que o Brasil tem realidades tão diferentes quanto da Bélgica e da Índia. A publicação diz que a situação melhorou nas últimas décadas e não é tão extrema: a parte mais rica do Brasil pode ser comparada à Itália e a mais pobre é cerca de três vezes mais rica que a Índia e comparável à Jordânia. Portanto, a revista fala em "Italordânia".

A revista comparou o PIB per capita de cada unidade da federação e descobriu que a área mais rica do Brasil, a capital Brasília, "não está em níveis belgas". "Mas é tão rica quanto a Itália", diz o texto. "A Índia, porém, é muito mais pobre do que até mesmo os Estados brasileiros mais pobres. No Maranhão e Piauí, a renda per capita é três vezes maior que no subcontinente (indiano) e aproximadamente igual à da Jordânia", diz o texto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A última edição da revista The Economist traz uma reportagem bastante crítica ao mercado de trabalho no Brasil e em especial à produtividade dos trabalhadores. Com o título "Soneca de 50 anos", a reportagem diz que os brasileiros "são gloriosamente improdutivos" e que "eles devem sair de seu estado de estupor" para ajudar a acelerar a economia.

A reportagem diz que após um breve período de aumento da produtividade vista entre 1960 e 1970, a produção por trabalhador estacionou ou até mesmo caiu ao longo dos últimos 50 anos. A paralisia da produtividade brasileira no período acontece em contraste com o cenário internacional, onde outros emergentes como Coreia do Sul, Chile e China apresentam firme tendência de melhora do indicador.

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"A produtividade do trabalho foi responsável por 40% do crescimento do PIB do Brasil entre 1990 e 2012 em comparação com 91% na China e 67% na Índia, de acordo com pesquisa da consultoria McKinsey. O restante veio da expansão da força de trabalho, como resultado da demografia favorável, formalização e baixo desemprego", diz a revista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Argentina será um dos países com mais alto risco de instabilidade social do mundo em 2014, segundo um ranking elaborado pela Unidade de Inteligência Econômica da revista britânica "The Economist".

O ranking, que mede a probabilidade de convulsão social em 150 países no mundo em base a fraquezas políticas e institucionais, colocou a Argentina na mesma categoria da Bolívia, Venezuela, Egito, Grécia e Iraque, denominada de "muito alto risco".

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Segundo Lazla Kekic, da Unidade de Inteligência, "somente quando os problemas econômicos são acompanhados por outros elementos de vulnerabilidade é quando existe risco de instabilidade. Das convulsões sociais recentes as erosões dos governos e das instituições aparecem como um elemento desencadeante de grande importância: uma crise na democracia".

Ao longo deste ano, além dos protestos sociais ocorridos o país teve diversos problemas institucionais, entre eles, tentativas do Poder Executivo em limitar a ação do Poder Judiciário. Além disso, no início de dezembro a Argentina foi o cenário de saques a estabelecimentos comerciais e residências em dezesseis das vinte e quatro províncias do país.

A revista britânica "The Economist" publica reportagem elogiosa ao senador tucano Aécio Neves, presidenciável do PSDB, na edição que começa a ser vendida nesta quinta-feira no Reino Unido. Com o título "O remédio de Minas", a publicação destaca especialmente o perfil administrador do tucano. Ao afirmar que Aécio executou um "choque de gestão" em Minas Gerais, a Economist compara os resultados de gestão no Estado com o aumento do número de ministérios no governo federal petista.

Segundo a publicação, Aécio usa como lema "gastar menos no governo e mais nos cidadãos". Com essa estratégia, a revista afirma que os mineiros se acostumaram na última década com a ideia de que merecem bons serviços pelos impostos pagos. "Todas as escolas do Estado devem apresentar seus resultados nas provas nacionais na porta e devem reservar dias para comunicar aos pais as áreas onde pretendem melhorar", cita a reportagem.

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A The Economist diz que o "emagrecimento" da máquina pública que Aécio produziu em Minas Gerais se contrapõe com o "inchaço" observado na esfera federal. "Desde que o PT assumiu o poder em 2002, o número de ministérios aumentou de 26 para 40 e a folha de pagamento federal cresceu incansavelmente até que Dilma Rousseff interrompeu a tendência em 2011", diz.

"Graças em parte a esse sucesso em Minas Gerais, 'Mr. Neves' está perto de se tornar o candidato do PSDB, o principal partido da oposição, na eleição presidencial do próximo ano", diz o texto. A reportagem sugere que a gestão do tucano pode ser positiva para o Brasil. "Uma dose do remédio de Minas pode fazer bem ao Brasil", diz. "Mas, a não ser que os sintomas (do Brasil) piorem rapidamente, Neves terá de lutar para convencer o paciente a lhe dar uma chance".

A Economist lembra, porém, que o mesmo PSDB já falhou ao tentar vender a ideia de gestão pública eficiente nas eleições presidenciais de 2010, quando Dilma Rousseff saiu vitoriosa das urnas e derrotou o tucano José Serra.

O câncer na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode afastar o político do PT da campanha para eleições locais em 2012. Por outro lado, a "simpatia" gerada pelo fato do o ex-líder combater a doença "dará mais peso a suas escolhas para candidatos e a seus pedidos por unidade na coalizão", afirma a revista britânica "The Economist", em artigo veiculado em sua edição impressa hoje e reproduzido em seu site.

A revista comenta a notícia sobre a doença de Lula, "provavelmente causada pelo fumo". Além disso, compara a transparência do caso com o mistério em torno da saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que recentemente foi submetido a uma cirurgia em Cuba e tem realizado tratamentos contra um câncer. A publicação afirma que a imprensa brasileira respondeu à franqueza de Lula na mesma moeda, questionando o que ocorrerá com o paciente. "Já satisfeita a curiosidade pública, a imprensa seguiu adiante."

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A "Economist" diz que a atual presidente, Dilma Rousseff, gosta de conversar com o antecessor. "Mas ela pode facilmente seguir por conta própria", nota. Além disso, a publicação diz que Lula várias vezes recomendou que Dilma mantivesse ministros apesar de acusações de corrupção, mas ela teve de demiti-los dias depois.

Antes de Dilma assumir, sua limitada experiência eleitoral a colocava como alguém que tomaria conta do posto, já que Lula não poderia se reeleger novamente, diz a revista. "O desempenho robusto dela até agora tem arruinado essa ideia, e o próprio Lula diz que a apoiará para a reeleição dela em 2014", afirma a publicação, ressalvando, porém, que há "alguns membros do partido" que pedem a volta de Lula.

A "Economist" lembra que a própria Dilma superou um câncer e mostrou que é possível ser eleito presidente no Brasil depois disso. Ainda que os médicos digam que o prognóstico para Lula é "muito bom", com a notícia da doença do ex-líder as vozes que pedem sua volta ao poder devem ser silenciadas, "por um tempo pelo menos", conclui a publicação.

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