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Um homem teve o portão de sua casa destruído por motoboys no bairro 25 de Agosto, na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Antes, ele foi filmado dando um tapa no rosto de um entregador de encomendas na porta de casa, e sofreu a retaliação por um grupo de motociclistas. 

Um vídeo circula nas redes sociais nesta terça-feira (11) mostrando o momento em que o cliente dá um tapa no entregador, pega a encomenda e entra em casa batendo o portão de entrada com violência. A cena seguinte mostra dezenas de motoqueiros indo até a entrada da casa do agressor, destruindo o portão dele e jogando fogos de artifício.

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Após as cenas de destruição, outro trecho do vídeo mostra o agressor pedindo desculpas pelo ocorrido. Segundo o 15º Batalhão da Polícia Militar de Duque de Caxias, agentes foram acionados por vizinhos. No entanto, o dono da casa atingida não teria registrado boletim de ocorrência. 

 

Um homem jogou gasolina e ateou fogo contra passageiros de um ônibus em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (5). O suspeito queria atingir a ex-namorada, que estava entre os ocupantes do coletivo, numa suposta tentativa de feminicídio, segundo o SBT Rio. O homem, identificado como Cléber da Conceição Sirilo, de 39 anos, foi preso em flagrante.  

Três passageiros teriam se ferido no ataque, ocorrido na avenida Brigadeiro Lima e Silva: uma mulher, um homem e uma criança de 5 anos. Todos estão em estado grave de saúde. Segundo o jornal O Globo, o estado da criança é o mais crítico. Ela deu entrada com várias queimaduras pelo corpo no Hospital Moacyr do Carmo. 

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Quatro pessoas feridas durante ataque a tiros em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, nesse domingo (31), seguem internadas em um hospital. Segundo a prefeitura municipal, os quatro, com idades entre 19 e 20 anos, estão no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (Saracuruna), passaram por cirurgias, estão lúcidos e estáveis.

Dois adolescentes de 17 anos e um jovem de 18 anos de idade já receberam alta. Caio Luiz de Souza Leme, de 23 anos, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo na manhã de ontem.

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Outra vítima, uma adolescente de 15 anos, morreu no próprio local. Os nove foram atingidos por tiros na madrugada de ontem depois que criminosos os atacaram na Praça Rio Branco, no bairro Gramacho. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

O prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, foi surpreendido na manhã desta sexta-feira (29) por bandidos, na localidade Parque Paulista, enquanto começava uma visita às obras de pavimentação e drenagem que a prefeitura faz na região.

Ao chegar ao local, os carros em que o prefeito estava e o dos seguranças que o acompanhavam foram recebido a tiros, na altura da Rua Tolstoi. De acordo com o prefeito, foi uma ação rápida de criminosos que estavam a pé, e que logo foi respondida pelos integrantes de sua segurança.

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“Foi muito tiro com arma de tráfico pesada. Deram muito tiro em cima da gente. A segurança reagiu. Nosso carro é blindado e conseguimos sair do local do sinistro”, disse o prefeito à Agência Brasil. No carro, também estavam o deputado estadual Rosenverg Reis, seu irmão, e o vereador Sandro Lélis. Em outro carro, estava o secretário de Comunicação da Prefeitura, Aroldo Brito.

Segundo o prefeito, o susto foi grande e ele descartou que tenha sido um ataque pessoal. “O local, a gente já conhece, e sabe que ali sempre teve um nível de risco grande, mas fomos surpreendidos, e não creio que seja algo com a gente. É medo mesmo, de carro chegar [no local], e eles mandaram muito tiro para cima da gente”, disse.

“São bandidos, não precisa investigar. Não foi uma perseguição com a gente. Nós chegamos ao local e eles já estavam lá. Não estava programado chegarmos ali. Rodamos a cidade de manhã, de tarde, de noite. Não tem horário para chegar. Então, seria impossível alguém esperar a gente ali”.

O prefeito informou que, apesar da quantidade de tiros, não houve feridos. “O povo ali já tem medo porque sabe que é um local de risco. Uma senhora correu com uma criança para dentro de casa, eu vi, mas graças a Deus ficou tudo sob controle”, informou.

Washington Reis contou ainda que, logo após o ataque, entrou em contato com o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar. “O coronel Alessandro está tomando todas as providências”, disse.

A Polícia Civil informou à Agência Brasil que, até as 11h20, o caso não tinha sido registrado na delegacia local. A Polícia Militar não respondeu até o fechamento desta matéria.

Na manhã desta quarta-feira (13), o vereador carioca Alexsandro Silva Faria, o Sandro do Sindicato (SD), foi morto a tiros de fuzil. O crime aconteceu na Avenida Governador Leonel Brizola, na cidade de Duque de Caxias, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). A vítima estava dirigindo uma van quando foi atacada, ele morreu na hora. As informações são do G1.

Embora tenha sido inicialmente registrado na 60a DP (Campos Elíseos), o atentado será investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A Câmara dos Vereadores de Caxias, onde Sandro cumpria o primeiro mandato, convocou para esta tarde uma reunião para cobrar ações das autoridades policiais.

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Em pouco mais de seis meses, Sandro foi o terceiro parlamentar assassinado no município. As outras vítimas foram o vereador Joaquim José Quinze Santos Alexandre, o Quinzé (PL), assassinado a tiros em setembro, e Danilo Francisco da Silva, conhecido como Danilo do Mercado (MDB), encontrado morto em março, ao lado do filho de 25 anos.

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta terça-feira (14), o soldador e motorista de aplicativo Vitor Batista, de 32 anos, acusado de agredir a esposa, grávida de três meses, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O agressor foi preso em flagrante e as cenas foram testemunhadas por vizinhos, que chegaram a filmar a vítima tentando pular na janela do apartamento, para fugir do próprio marido. Maria José tem 35 anos e vivia uma rotina de violência, segundo entrevista ao G1.

De acordo com a Delegacia de Atendimento à Mulher, aos policiais, Vitor alegou que era “apenas uma briga de casal”. Já Maria José contou que apanhou com frequência, ao longo de toda a relação de quase dois anos.

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“Ele tinha ciúme e era muito possessivo, não me deixava ir para rua, só para o trabalho. Inclusive perdi meu emprego. No que ele me agredia, eu ficava marcada e não podia trabalhar. Eu inventava desculpas, porque eu ficava dentro de casa”, conta Maria José. A polícia foi acionada por vizinhos. Um dia antes da prisão de Vitor, Maria chegou a atirar um papel com um pedido de socorro pela janela. O agressor a viu e ameaçou matá-la, segundo a delegada Fernanda Fernandes, da Deam.

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“Ela disse que já vinha sofrendo agressões durante a semana, mas que ontem ele teria agredido o filho dela e começou uma discussão. Hoje essa discussão continuou e o autor agrediu ela novamente. Ela tentou se jogar da novamente da janela para fugir dessas agressões”, disse Fernanda.

Maria José afirmou que acreditava em uma mudança de comportamento do companheiro. “A gente sempre acredita que a pessoa possa vir a mudar, só que o tempo continua a agressão, e a ficha vai caindo. E só piora. Eu não tinha coragem. Eu tinha vergonha”, disse a vítima.

O prefeito Washington Reis, de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio, teve seus bens bloqueados pela Justiça nesta sexta-feira, 30, em um processo em que é acusado de improbidade administrativa no contexto das ações de seu governo de combate à pandemia, como a desobediência às regras do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

Atendendo a um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), o juiz titular da Comarca de Duque de Caxias, Belmiro Fontoura Ferreira Gonçalves, decretou a indisponibilidade dos bens de Washington Reis no montante até R$ 2,45 milhões, o que corresponde a 100 vezes o seu ganho mensal na função que exerce.

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"A ação foi ajuizada em razão das irregularidades praticadas pelos réus durante a campanha de vacinação contra o coronavírus em Duque de Caxias, como a recusa em obedecer o Plano Nacional de Vacinação e as decisões judiciais que determinaram o respeito aos grupos prioritários, a não reserva para a aplicação da segunda dose da CoronaVac, além da exposição rotineira de milhares de cidadãos ao risco elevado de contaminação pela Covid-19, devido às constantes aglomerações que provocou durante a vacinação, fruto da falta de planejamento da campanha no município", justificou o MP-RJ, em nota.

Também tiveram os bens bloqueados na mesma decisão o secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias, Antônio Manoel de Oliveira Neto, no valor até R$ 1.592.500,00; a subsecretária municipal de Saúde, Célia Serrano, com bloqueio até R$ 1.078.475,00; e o ex-secretário municipal de Saúde José Carlos Oliveira, com bloqueio até R$ 478.221,00.

Um homem foi preso na última quarta-feira (10) acusado de estuprar e engravidar a própria sobrinha, de 11 anos. Ele foi capturado no bairro de Parada Morabi, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), através de um mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável.

Segundo a polícia, o estupro ocorreu na residência da vítima, no bairro Cosmos, Zona Oeste do Rio, enquanto os pais da criança saíram para trabalhar e deixaram a menina sob cuidados do tio. No momento do crime, outras cinco crianças estavam no mesmo imóvel.

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A gravidez da menina foi descoberta 14 semanas depois do abuso, quando a criança passou mal e precisou ser levada para um hospital. A Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), da Zona Oeste, deu início às investigações em fevereiro de 2020.

Depois de capturado pela equipe da delegacia, o autor foi encaminhado à 62ª DP, onde confessou o crime.

Um motorista de aplicativo foi preso acusado de estuprar uma passageira durante uma corrida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). Uma parente da vítima denunciou o caso em uma rede social e outras vítimas também identificaram o acusado após a publicação. A prisão foi efetuada na última terça-feira (9).

Segundo a delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), o crime aconteceu na madrugada do dia 14 de dezembro do ano passado, quando a vítima solicitou uma viagem próximo a um shopping, na Rodovia Washington Luiz. 

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Antes de praticar o abuso, o motorista disse à vítima que o veículo era roubado e que ele precisava de dinheiro. Depois do crime, a mulher foi abandonada perto do mesmo local do início da corrida.

Após as investigações, o pedido de prisão foi solicitado junto à Justiça e decretado. O acusado foi localizado e preso na casa da mãe dele. A delegada acredita que a prisão do homem pode fazer com que outras vítimas o reconheçam e denunciem outros abusos praticados pelo suspeito.

A prefeitura de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, decidiu vacinar, a partir desta sexta-feira (5), pessoas com 60 anos ou mais. A medida provocou uma corrida aos nove pontos localizados no distrito de Xerém e enormes filas desde cedo.

A Polícia Rodoviária Federal informou, por exemplo, que as filas de carros para chegar aos locais de vacinação estão provocando um engarrafamento na BR-040, que dá acesso ao distrito de Xerém. Às 7h30 de hoje, a retenção se estendia do km 101 até km 103.

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A prefeitura informou que há seis mil doses disponíveis. Apenas em Duque de Caxias, a população com mais de 60 anos passa de 120 mil pessoas, de acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, não está sendo exigido o comprovante de residência, o que permite que pessoas de outras cidades se imunizem em Caxias.

Até ontem, Duque de Caxias estava vacinando idosos com 80 anos ou mais. Até o momento, foram vacinadas 22 mil pessoas no município.

A dentista Fernanda Costa, de 36 anos, filha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, assumiu uma vaga como vereadora de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Concorrendo pelo MDB na eleição de 2020, ela recebeu 3.999 votos e se tornou a primeira suplente do partido. Como o vereador Fernando Lélis foi nomeado pelo prefeito Washington Reis secretário municipal de Serviços Públicos, Fernanda ocupou sua vaga. Lélis e Reis são do mesmo partido da filha de Beira-Mar.

O pai da vereadora é o principal chefe da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Condenado a mais de 300 anos de prisão por crimes como homicídio, tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, ele está preso desde 2001. Atualmente, cumpre pena na penitenciária federal de Campo Grande (MS).

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Investigação da Polícia Federal indicou que, mesmo de dentro do presídio, ele segue comandando o tráfico de drogas. Beira-Mar ainda domina as favelas Beira-Mar (onde começou sua atuação criminosa e que gerou seu apelido), Parque das Missões e Parque Boavista.

Um terço dos 3.999 votos que Fernanda obteve foram de eleitores que moram no Parque das Missões, onde ela somou 1.346 votos. A filha do traficante foi escolhida por 48,6% dos 2.769 eleitores da favela que foram às urnas na eleição passada.

Foi a segunda vez que a dentista concorreu ao cargo de vereadora em Duque de Caxias. Na eleição de 2016, ela concorreu pelo PP e não conseguiu se eleger nem ser alçada a suplente. Na ocasião, declarou ter bens avaliados em R$ 140 mil. Em 2020, ela declarou não ter patrimônio nenhum.

A filha de Beira-Mar não tem antecedentes criminais, segundo documentação apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não teve a candidatura impugnada pelo Ministério Público Eleitoral. Sua campanha recebeu R$ 110.759,16 em doações. Desse valor, R$ 100 mil foram entregues pelo diretório regional do MDB.

Fernanda é ré em um processo que tramita na Justiça Federal em Rondônia. Nele, responde pelo crime de organização criminosa. Segundo a acusação do Ministério Público Federal (MPF), a dentista exercia "papel político e social" na quadrilha do pai ao prestar serviços em favelas de Duque de Caxias. Como não foi condenada, pôde concorrer. Outros filhos e familiares de Beira-Mar são réus no mesmo processo.

O Estadão tentou entrar em contato com a vereadora ou seus representantes, mas não conseguiu, até a publicação desta reportagem.

Policiais civis prenderam nesse sábado (7) um homem acusado de tentativa de homicídio qualificado. O detido é conhecido como o "Espancador da Zona Sul" e também responde a três inquéritos por ameaça, um outro por tentativa de homicídio à paulada na Praia de Ipanema, três inquéritos por lesão corporal e mais dois inquéritos por dano.

Foi cumprido um mandado de prisão temporária expedido pela justiça sob acusação da tentativa de homicídio, com outros dois indivíduos. Os três teriam agredido de forma violenta um homem com golpes na cabeça. Os agressores teriam usado um crucifixo de madeira de aproximadamente 70x10cm.

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O acusado, que mora em Ipanema, foi encontrado em um matagal próximo à residência de sua família no Jardim Primavera, em Duque de Caxias. Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário onde ficará à disposição da justiça.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça Napoleão Nunes Maia Filho deferiu um pedido de tutela provisória autorizando o prefeito de Duque de Caxias, Washington de Oliveira Reis (MDB), a disputar as eleições municipais deste ano. A decisão foi dada no âmbito de um recurso apresentado pelo prefeito contra sentença do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que o condenou, em 2018, por improbidade administrativa, em razão de dano aos cofres públicos e enriquecimento ilícito.

Napoleão atribuiu efeito suspensivo ao recurso, o que afasta a inelegibilidade de Washington de Oliveira Reis - pelo menos até o julgamento final do caso pelo STJ. Em sua decisão, o ministro apontou que a decisão visava evitar 'eventual perecimento de direito' do prefeito, 'tendo em vista a fatalidade dos prazos do processo eleitoral, do qual Washington deseja legitimamente participar'.

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A decisão é datada do último dia 30 e foi divulgada pelo STJ na última sexta, 9.

Segundo o acórdão do Tribunal de Justiça fluminense, Washington de Oliveira firmou contrato milionário para a construção de uma praça em Duque de Caxias às vésperas do fim do mandato que exercia como prefeito da cidade, em 2008. Posteriormente, verificou-se que apenas 6,75% das obras foram efetivamente realizadas.

A decisão de segunda instância condenou o prefeito a perda do cargo, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e devolução de cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos, mais o pagamento de multa civil equivalente ao dobro do valor do ressarcimento.

Ao STJ, o atual prefeito de Duque de Caxias requereu em liminar que fosse dado efeito suspensivo ao recurso especial interposto contra a decisão do TJRJ, alegando que a condenação o impede de concorrer nas eleições municipais de 2020, devido às imposições da Lei da Ficha Limpa.

O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, relator, considerou plausível a tese defensiva de que o prefeito não poderia responder por irregularidades praticadas por terceiros. Ele mencionou que, de acordo com a defesa, a participação de Washington de Oliveira limitou-se à assinatura do contrato para a construção da praça.

"Realmente, a responsabilidade dos gestores públicos por atos praticados pelos agentes que atuam nas repartições subordinadas, especialmente quando há secretarias, comissões permanentes de licitação e outros setores administrativos, é tema que causa preocupação aos julgadores, uma vez que a improbidade administrativa demanda identificação de responsabilidade pessoal, ou seja, estritamente subjetiva, decorrente só e somente só de conduta própria personalíssima do agente", afirmou o relator.

Na mesma linha, destacou que o fato de exercer o cargo de prefeito não torna o gestor 'responsável por todo e qualquer ato infracional que eventualmente ocorra no âmbito interno da administração. Ele lembrou que a Primeira Turma do STJ já se manifestou contra a hipótese de responsabilização objetiva de prefeito em caso de improbidade administrativa.

COM A PALAVRA, O PREFEITO DE DUQUE DE CAXIAS

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com o prefeito, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

A esteticista Cristiane Boneta denunciou nas redes sociais uma clínica odontológica em Duque de Caxias-RJ que usou sacos de lixo nela em vez de equipamentos de segurança durante cirurgia. A clínica particular disse ter usado sacos plásticos devido à dificuldade de adquirir equipamentos durante a pandemia da Covid-19.

"Realmente não sei definir se foi racismo ou descaso, mass como profissional da saúde certo eu sei que nao está", disse Cristiane em carta aberta. 

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A esteticista disse ter se sentido constrangida e chorado durante todo o procedimento por causa da situação. "Em um  ato de desespero e a única arma que eu tenho é o celular eu comecei a registrar tudo, porque se eu simplesmente te contasse você não iria acreditar", ela comentou.

"Ao entrar no consultório, eu questionei com o dentista sobre o saco de lixo e a reposta dele é que o saco estava limpo. Como precisava muito finalizar essa cirurgia, eu acabei me submetendo a essa situação."

O odontologista Wagner Padilha, um dos responsáveis pela clínica Odonto Irmãos Padilha, reconheceu por telefone ao jornal Extra que o material usado era inadequado, mas argumentou que foi uma medida temporária por conta da dificuldade de comprar os equipamentos. "Estão em falta em muitas lojas e os preços estão quase impraticáveis. Eu já estava paramentado quando a paciente chegou na sala de cirurgia. Como ela disse que se sentiu constrangida, poderia ter optado por não fazer o procedimento, não teríamos problema nenhum com isso. Mas foi a solução de emergência que encontramos para uma proteção cruzada, já que eu também faço parte do grupo de risco", disse o odontologista, que tem 37 anos de profissão.

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Começa a valer nesta segunda-feira (25) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o novo protocolo de circulação de pessoas. O decreto da prefeitura publicado no sábado (23) permite o retorno de atividades comerciais, desde que sigam as normas de higienização contra o novo coronavírus.

Os comerciantes deverão exigir dos clientes o uso de máscara e fornecer os equipamentos aos funcionários, disponibilizar álcool em gel e limitar o atendimento a 30% da capacidade. As empresas de ônibus devem manter a circulação de 50% da frota e as academias de ginástica devem higienizar os equipamentos a cada uso. As aulas permanecem suspensas até o dia 15 de junho.

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Segundo a prefeitura, as medidas são possíveis graças ao aumento do número de leitos na cidade e a diminuição na procura por atendimento de pessoas com sintomas da Covid-19. As primeiras medidas preventivas no município foram feitas no dia 16 de março e o primeiro caso da doença no município foi registrado no dia 23 de março.

Duque de Caxias registrava nesse domingo (24) 1.184 casos confirmados de covid-19 e 182 óbitos, segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde. É o segundo município do estado com mais óbitos, depois da capital.

São Gonçalo

Em São Gonçalo, na região metropolitana, os critérios para reabertura do comércio valem até a próxima semana e se houver aglomerações os estabelecimentos podem ser autuados.

Na cidade, os bares, restaurantes, lanchonetes e similares funcionarão deverão funcionar com lotação reduzida a 30%. As academias de ginástica permanecem fechadas, assim como shoppings e centros comerciais. No transporte coletivo, a frota e a lotação dos veículos devem ser mantidas em 50%.

As aulas estão suspensas até o dia 19 de junho.

Campos dos Goytacazes

A prefeitura de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, prorrogou medidas de bloqueio até o dia 1° de junho, ao mesmo tempo que flexibiliza algumas regras de circulação de pessoas. O decreto foi publicado no sábado e as medidas começam a valer hoje.

Continua proibido o livre trânsito em vias públicas, permitido apenas para a força de trabalho de serviços essenciais e a ida a serviços de saúde, farmácias, supermercados e outros estabelecimentos que comercializem alimentos. Foi autorizado o funcionamento de todos os serviços de saúde, como hospitais, clínicas, laboratórios, clínicas de medicina do trabalho e distribuidores de produtos. Bares, restaurantes e lanchonetes só podem funcionar no sistema de entregas.

Podem funcionar no sistema de atendimento na porta, o chamado take away, as lojas de material de construção, autopeças, bicicleta, artigos de embalagens e de tecidos e artigos de armarinho, este último apenas para demandas relacionadas à saúde.

Segundo a prefeitura, o lockdown imposto na semana passada diminuiu em 75% a circulação de pessoas na região central do município.

Continuam suspensos a circulação de táxis e transporte por aplicativo, qualquer evento com a presença de público, o funcionamento de clubes, academias de ginástica e qualquer atividade esportivas coletiva, a abertura de parques, jardins, teatros e museus, a realização de atividades físicas nas vias públicas e a utilização de áreas comuns de condomínios.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a prefeitura decidiu manter os bloqueios nos centros comerciais de 13 bairros da cidade para o acesso a veículos. Ontem, em uma reunião com dirigentes de alguns clubes do Rio de Janeiro, decidiu-se que os treinos coletivos dos times de futebol devem voltar em junho.

Com a permissão, será adotado um protocolo de segurança para que, nesta fase inicial, os clubes permaneçam apenas com fisioterapia, reabilitação muscular dos atletas, fisioterapia com bola, desde que levando sempre em consideração o protocolo de segurança contra a expansão do contágio da doença. Só em junho, será permitido o treino coletivo (em campo).

A imagem de cadáveres nos corredores do necrotério do Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, é mais um reflexo das consequências do novo coronavírus. São, pelo menos, 12 corpos em cima de macas, "guardados" nos corredores próximos ao local, que tem capacidade para 25 cadáveres e fica no subsolo da unidade de saúde. 

De acordo com a prefeitura da cidade, todos os cadáveres são de vítimas da Covid-19 e seriam de pessoas cujas famílias não têm condições de pagar pelo sepultamento. Servidores do hospital afirmaram, ao site 'Extra', que o mau cheiro emanado pelos corpos pode ser sentido de outros corredores de acesso. 

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A concessionária AGR, responsável pelos serviços funerais em Duque de Caxias, disse ao site que a retirada dos corpos foi solicitada pela Prefeitura neste sábado (25). Em nota, a companhia afirmou que, "a empresa imediatamente enviou veículos para fazer as remoções". "As equipes estão no hospital fazendo o trabalho desde o período da manhã", acrescentou. Além dos cadáveres nas macas, a AGR informou que também serão retirados os corpos cujos parentes estejam presentes para fazer o reconhecimento.

O prefeito de Duque de Caxias (RJ), Washington Reis, testou positivo para a covid-19 nesse domingo (12). Reis está internado desde a madrugada de sábado (11) no Hospital Pro-Cardíaco, na zona sul. Outros dois exames feitos tinham dado negativo.

Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, o prefeito está na unidade de tratamento semi-intensiva, e apresenta evolução satisfatória. Reis é monitorado por um cardiologista e por um pneumologista.

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Em um vídeo publicado no fim de março, o prefeito chegou a defender que as igrejas permanecessem abertas, mesmo após decreto do governador Wilson Witzel (PSC) suspender todos os eventos que envolvessem aglomeração de pessoas.

A cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, já registrou 81 casos do novo coronavírus com 16 mortes confirmadas. Em todo o Estado, até este domingo, foram registrados 2.885 casos da doença e 170 mortes.

O prefeito de Duque de Caxias-RJ, Washington Reis (MDB), apareceu nesta terça-feira (24) em um vídeo ao lado da vereadora Leide (PRB) incentivando as pessoas a irem às igrejas. O prefeito, que mesmo com dois casos confirmados de coronavírus na cidade e com cerca de 70 suspeitos, manteve o comércio aberto, foi mais além e incentivou aglomerações.

"Nossa orientação desde a primeira hora foi manter as igrejas abertas, porque a cura virá de lá, dos pés do senhor. Nós vamos, se Deus quiser, orar, agora mesmo estou indo para o Monte, buscando que Duque de Caxias tenha a proteção de Deus", declarou. 

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A vereadora ainda apareceu em um outro vídeo com o prefeito, visitando o hospital São José que, segundo ela, "está sendo preparado para as necessidades de emergências em razão da pandemia do coronavírus".

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Policiais Civis prenderam nessa terça-feira (16), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, um casal acusado de estupro de vulnerável e fornecimento de bebidas alcoólicas a menores de idade.

Segundo as investigações, a mulher convidou a própria irmã de 13 anos até a sua residência, fornecendo bebidas alcoólicas à menor de idade até o momento em que a mesma perdesse a consciência. Em seguida, o companheiro da mesma estuprou a menor.

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A vítima já teria tentado se suicidar em razão da vergonha perante os próprios familiares.

Com informações da Polícia Civil do RJ

Uma tentativa de furto de combustível provocou vazamento de gasolina em um oleoduto no bairro Parque Capivari, em Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense, na madrugada desta sexta-feira (26). O forte odor causou mal estar em três pessoas, que precisaram ser levadas a um hospital da região. O Corpo de Bombeiros informou que não há risco de explosão e que o primeiro chamado foi registrado à 1h da manhã, com moradores do bairro relatando incômodo com o cheiro causado pelo vazamento.

Antônio M. da Silva, de 53 anos, Olavo P. dos Santos, de 51, e uma criança de dez anos foram encaminhados ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Ainda não há informação sobre o estado de saúde dos três. As equipes de três quartéis - Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Campos Elíseos - foram ao local.

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Em nota, a Transpetro, dona do equipamento, informou que está tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança da comunidade no entorno. "A companhia colabora com as investigações das autoridades e tem como maior preocupação a segurança das famílias, pois intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos para a comunidade, como incêndios e explosões."

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