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O cineasta espanhol J. A. Boyona (Sete Minutos para Meia-Noite) e o roteirista Colin Trevorrow (Sem Segurança Nenhuma), diretor e produtor executivo/roteirista de “Jurassic World: Reino Ameaçado”, confirmaram presença na Comic Con Experience 2017 (CCXP 2017), evento que acontece nesta semana em São Paulo.

A dupla vai participar do painel da Universal Pictures no dia 7, que contará com o lançamento do primeiro trailer do filme, além de conteúdos exclusivos e uma seção especial de perguntas e respostas sobre o filme.

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Confira a baixo a previa do trailer que foi liberada ontem:

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“Jurassic World: Reino Ameaçado” conta com Chris Pratt (Guardiões da Galáxia), Bryce Dallas Howard (Histórias Cruzadas) e B.D. Wong (Golpe Duplo) no elenco, além da presença de Jeff Goldblum (Thor: Ragnarök), que vai reprisar a personagem Ian Malcon, presente na trilogia original. A estreia é prevista para 22 de junho de 2018.   

Outra recém anunciada a participar do evento é a atriz britânica Afshan Azad, que interpretou a personagem Padma Patil na franquia “Harry Potter”. A atriz vem como substituta de Natalia Tena, que cancelou sua participação no evento devido às gravações de seu novo filme. Azad estará presente no evento entre quinta-feira e sábado, e participará de diversas atividades, além de um painel especial com fãs na “Loja Harry Potter”, na quinta-feira (07), às 19h.

“Não queríamos deixar os Potterheads (fãs de Harry Potter) na mão, especialmente depois de quase um ano de trabalho em nossa espetacular loja oficial e felizmente conseguimos em apenas 24 horas contratar uma nova atriz da série, apesar de um evento na Europa estar com vários deles já contratados. Para compensar a mudança súbita, vamos levá-la à Loja Oficial Harry Potter para falar bem de perto com os fãs”, comentou Erico Borgo, um dos organizadores do evento.

Outros famosos já confirmaram presença no evento, entre eles Robbie Kay (Once Upon a Time), Ivan Reis (quadrinista da DC), Robert Rodriguez (Alita: Anjo de Combate), Lin Shaye (Sobrenatural: A Última Chave), Bin Furuya (Ultraman), Kenji Ohba (Space Sheriff Gavan), Alice Braga e Henry Zaga (X-Men: Novos Mutantes), Nick Jonas (Jumanji: Bem-Vindo à Selva), Will Smith (Bright), Dylan O’Brien (Maze Runner: A Cura Mortal), Alicia Vikander (Tomb Raider: A Origem), Danai Gurira (The Walking Dead), Rebecca Mader (Once Upon a Time) e Nikolaj Coster-Waldau (Game of Thrones).

A CCXP 2017 acontece entre os dias 7 e 10 de dezembro, na São Paulo Expo, que fica na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, no bairro Vila Água Funda em São Paulo.

Os ingressos estão à venda pelo site ingressos.lojamundogeek.com.br. Os preços variam entre R$ 99,99 e R$ 6.999,99. Os ingressos de sábado já estão esgotados. Esses preços são referentes à meia entrada, benefício que também é concedido a todos que doarem um livro, entregue em bom estado de conservação. 

Colin Trevorrow, produtor de “Jurassic World: Reino Ameaçado“, divulgou em sua conta no Twitter a primeira cena oficial do novo longa da franquia “Jurassic Park”.

A cena, que foi postada na madrugada desta quarta-feira (22), mostra o protagonista Chris Pratt (Passageiros), acariciando um filhote de dinossauro. Não foram divulgados mais detalhes sobre o contexto da cena.

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A divulgação da cena veio acompanhado com a atualização do título nacional do longa, que inicialmente se chamaria “Jurassic World: O Reino Está Ameaçado”, mas após uma petição de fãs brasileiros o subtítulo, que no idioma original é “Fallen Kingdom”, foi traduzido para “Reino Ameçado”.

“Jurassic World: Reino Ameaçado” é dirigido pelo espanhol Juan Antonio Bayona (Sete Minutos Antes da Meia Noite) e conta com Chris Pratt, Bryce Dallas Howard (Histórias Cruzadas) e B.D. Wong (Golpe Duplo) no elenco, além da presença de Jeff Goldblum (Thor: Ragnarök), que vai reprisar a personagem Ian Malcon, presente na trilogia original. O roteiro é de Colin Trevorrow (diretor de Jurassic World) e Derek Connolly (Kong: A Ilha da Caveira).

A estreia é prevista para 22 de junho de 2018.    

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Trabalhadores da construção civil descobriram em Thornton, cidade do estado do Colorado, um raro fóssil de uma parte do esqueleto de um tricerátops, um dinossauro herbívoro de três chifres.

A descoberta ocorreu em 25 de agosto, detalhou um comunicado desta cidade, localizada nos arredores de Denver, no centro dos Estados Unidos. O encarregado do local acreditou que poderia se tratar de um fóssil e avisou ao Museu de História Natural de Denver. O curador, Joseph Sertich, foi rapidamente ao local.

O especialista determinou que eram esqueletos e um chifre de um tricerátops que viveu há 66 milhões de anos, período em que desapareceram os dinossauros. "É provavelmente um dos três crânios encontrados até agora nas montanhas rochosas", disse o paleontólogo em um vídeo postado no Facebook.

O curador destacou que esse fóssil de tricerátops é aproximadamente duas vezes menor do que os outros encontrados na Dakota do Norte e Dakota do Sul, assim como em Montana, onde foi descoberta a maior parte dos fósseis de dinossauros.

"Não sabemos a razão", reconheceu o cientista ao falar desta diferença de tamanho. "Esse fóssil de triceratops pode estar melhor preservado, o que se pode explicar porque estes dinossauros de chifres que se encontram em Denver são menores do que seus primos em outros lugares", disse Joseph Sertich.

A escavação continuará durante as próximas duas semanas para tentar recuperar a maior quantidade do esqueleto que for possível, acrescentou.

A revista Scientific Reports divulgou nessa quinta-feira (27) uma nova espécie de dinossauro descoberta na China. O animal, que foi chamado de Corythoraptor jacobsi (que significa “ladrão de capacete”), viveu na região onde hoje se encontra a província de Jiangxi, na China, durante o período Cretáceo Superior da Era Mesozoica, entre 100 e 66 milhões de anos. O estudo foi publicado por Junchang Lü, do Instituto de Geologia de Pequim.

O fóssil foi descoberto em uma fazenda próxima a uma estação de trem no município de Ganzhou e surpreendeu os cientistas pelo ótimo estado de conservação. Com o estudo inicial no fóssil, os paleontólogos acreditam que o animal ainda não tinha atingido a fase adulta e morreu com 8 anos de idade, medindo cerca 1,6 metros.   

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O Corythoraptor se assemelhava muito com o casuar, uma ave australiana. Isso reforça ainda mais a teoria de que as aves descendem dos dinossauros. Os cientistas acreditam que o comportamento do Corythoraptor não devia ser tão diferente dos casuares australianos e que a sua crista na cabeça devia servir para comunicação, exibição e acasalamento, assim como acontece também com os casuares.

O novo dinossauro foi classificado como um oviraptorídeo, um grupo de dinossauros onívoros, bípedes e com bicos semelhantes ao dos papagaios modernos.

A nova descoberta aponta que o Corythoraptor e outros oviraptorídeos eram mais comum na região do Sul da China do que em qualquer outro lugar do mundo.   

O quinto filme da franquia “Jurassic Park” vai se chamar “Jurassic World: Fallen Kingdom” (Reino Caído em tradução livre). O anúncio foi feito pelo Twitter do diretor Juan Antonio Bayona, que ainda escreveu uma frase clássica da franquia: "Life finds a way" (a vida encontra um jeito). O filme está em produção e ainda não possui sinopse oficial. 

Jurassic World: Fallen Kingdom conta com Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e B.D. Wong no elenco, além da presença de Jeff Goldblum, que vai reprisar a personagem Ian Malcon, presente na trilogia original. O roteiro é de Colin Trevorrow (diretor de Jurassic World) e Derek Connolly (Kong: A Ilha da Caveira).

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A estreia é prevista para 22 de junho de 2018.

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de dinossauro gigante, semelhante a um pássaro, que colocava ovos de 45 centímetros de comprimento, onde fica hoje a China central, segundo um estudo.

Com cerca de oito metros de comprimento e até 3.000 quilos, o Beibeilong sinensis ("dragão bebê da China") - viveu cerca de 90 milhões de anos atrás e é apenas a segunda espécie conhecida de oviraptorossauro gigante no mundo.

A paleontologista canadense Darla Zelenitsky, coautora do estudo, disse à AFP que o Beibeilong teria se parecido com um "overgrown cassowary", um pássaro que não voa semelhante a um emu.

Provavelmente coberto de penas, os oviraptorossauros tinham bicos robustos e sem dentes e muitas vezes exibiam uma crista no topo de suas cabeças. "Houve um grande mistério por muitos anos sobre qual espécie colocou os maiores ovos de dinossauro conhecidos", disse Zelenitsky.

"A identificação do esqueleto de bebê neste estudo revelou que estes ovos foram colocados por oviraptorossauros gigantes, um grupo de dinossauros que são muito mal conhecidos a partir de ossos fósseis", acrescentou.

A descoberta, detalhada na revista científica Nature Communications na terça-feira, foi feita a partir de um esqueleto de dinossauro e um fóssil de ovo conhecido como "Baby Louie".

Baby Louie estava entre os milhares de ovos de dinossauro escavados e coletados de rochas do Cretáceo por fazendeiros locais na província central de Henan no final dos anos 1980 e início dos 1990.

O espécime foi então ilegalmente vendido e contrabandeado para os Estados Unidos, onde foi destaque na revista National Geographic e exibido publicamente no Indianapolis Children's Museum.

Embora o museu sempre tenha tido a intenção de repatriar o fóssil chinês, observou o estudo, um acordo para o seu retorno só foi atingido em 2013, quando Baby Louie encontrou seu lugar final de descanso no Museu Geológico de Henan.

Devido a preocupações legais, somente depois que Baby Louie voltou para casa uma equipe de cientistas chineses e canadenses pôde começar a pesquisar o espécime, que consistia em ossos de um embrião que morreu durante a incubação e ovos de 45 centímetros de comprimento encontrados em uma ninhada em forma de anel.

Um grupo de pesquisadores descobriu 21 tipos de pegadas de dinossauro em rochas de até 140 milhões de anos, situadas na jazida australiana conhecida como "Jurassic Park".

Os paleontologistas da Universidade de Queensland e da Universidade James Cook examinaram milhares de pegadas em uma zona de 25 km da remota região de Waldamany, na Austrália Ocidental.

Steve Salisbury, principal autor de um estudo publicado na Memoir of the Society of Vertebrate Paleontology, explicou nesta segunda-feira (27) que se tratava do conjunto de pegadas mais variado do planeta. "É algo sem precedentes no mundo", disse.

"É muito importante, é a pegada dos dinossauros não aviários na parte ocidental do continente e o único lampejo que temos da fauna de dinossauros australianos durante a primeira metade do Cretáceo inferior", disse. "É um lugar mágico, é o Jurassic Park australiano, é uma paisagem selvagem espetacular".

Os pesquisadores examinaram as pegadas durante mais de 400 horas, entre 2011 e 2016, e identificaram 21 tipos de marcas diferentes procedentes de quatro principais grupos de dinossauros.

"Há cinco tipos de pegadas de dinossauros predadores, ao menos seis tipos de pegadas de saurópodes herbívoros de pescoço longo, quatro tipos de pegadas de ornitópodes herbívoros bípedes e seis tipos de pegadas de dinossauros com carapaça".

Estas pegadas estiveram prestes a ser arrasadas porque a zona foi selecionada em 2008 pelo governo da Austrália Ocidental como lugar de preferência para um gigantesco projeto de tratamento de gás natural.

Preocupados, os guardiões aborígenes do local entraram em contato com os paleontologistas para que estudassem as pegadas que conheciam, aparentemente, há milhares de anos.

"O mundo deveria saber o que estava em jogo", explicou Phillip Roe, um responsável da comunidade aborígene dos Goolarabooloo. As pegadas de dinossauros são mencionadas em um dos "ciclos de cantos" aborígenes da região, por meio dos quais são transmitidas histórias, rituais, códigos e leis de geração em geração.

O lugar havia sido classificado como patrimônio nacional em 2011, após o qual o projeto de tratamento de gás foi abandonado.

Cientistas encontraram uma parte da cauda de um dinossauro com penas que foi preservada em âmbar por 99 milhões de anos, de acordo com um estudo divulgado na quinta-feira.

No aclamado filme de ficção científica "Jurassic Park", os cientistas conseguiam clonar dinossauros com o DNA encontrado em pedaços de âmbar.

Um dos principais autores do estudo, Lida Xing, da Universidade de Geociências da China, se deparou com o fóssil do dinossauro em um mercado de âmbar em Mianmar no ano passado.

Isto dá uma oportunidade de lançar um olhar novo para as criaturas com penas extintas, assim como para a evolução das penas em si.

"Esta é uma nova fonte de informação que vale a pena ser investigada com intensidade, protegendo-a como um recurso fóssil", disse Ryan McKellar, um dos cientistas que trabalharam no estudo, publicado na revista americana Current Biology.

Os cientistas estão certos de que o âmbar preservou um dinossauro, e não um pássaro pré-histórico, porque "a cauda é longa e flexível", indicou McKellar.

"O novo material preserva uma cauda que consta de oito vértebras de um (animal) jovem; elas estão cercadas por penas que estão preservadas em três dimensões e detalhes microscópicos", disse McKellar, co-autor e cientista do Royal Saskatchewan Museum no Canadá.

Embora toda a cauda tivesse penas, o dinossauro provavelmente não podia voar, indicou o paleontologista.

A plumagem provavelmente ajudou o animal em rituais de acasalamento ou para regular a temperatura, disse McKellar.

Penas que datam da época dos dinossauros já foram encontradas em âmbar, mas esta é a primeira vez que os cientistas puderam vincular definitivamente a uma espécie de dinossauro, indicaram os pesquisadores.

Os cientistas analisaram o âmbar usando scanner e observações microscópicas.

A resina fossilizada de árvores frequentemente é usada em joalheria, mas McKellar disse que esta descoberta ressalta a importância do âmbar na pesquisa paleontológica.

Uma pegada de dinossauro de mais de um metro de extensão, uma das maiores já registradas, foi descoberta no Deserto de Gobi por uma equipe de pesquisadores mongóis e japoneses, revelou a Universidade de Ciências de Okayama.

A pegada, deixada por um titanossauro, mede 106 cm de extensão e 77 cm de largura e foi descoberta em agosto, em uma camada geológica formada entre 70 e 90 milhões de anos.

O titanossauro é um dinossauro de pescoço longo, que pode ter medido mais de 30 metros de comprimento e 20 metros de altura, segundo os pesquisadores. A pegada deixada pelo animal no barro foi moldada naturalmente quando de encheu de areia.

"É uma descoberta muito rara, uma pegada fossilizada e bem conservada, que mede um metro de extensão e tem as marcas das garras", assinala o comunicado da Universidade de Okayama, que trabalha em conjunto com a Academia de Ciências da Mongólia.

Um osso de dinossauro foi localizado por uma equipe do Núcleo de Biologia do Centro Acadêmico de Vitória (CAV) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no município de Souza, no Sertão da Paraíba. O material foi coletado no ano de 2014, no entanto, o resultado das pesquisas e sua importância só foi reconhecido mundialmente neste segundo semestre de 2016.

Denominado de “Sousatitan”, este é o primeiro osso de dinossauro encontrado no estado. De acordo com a professora Aline Ghilardi, a descoberta desse fóssil amplia as possibilidades de pesquisas na região, pois anteriormente eram baseadas apenas nas pegadas do milenar animal. 

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O material foi localizado em um sítio paleontológico do entorno do município de Sousa e trata-se de uma fíbula – osso da perna – pertencente a um titanossauro, animal herbívoro que fazia parte de um grupo conhecido, popularmente, como “pescoçudos” (saurópodes). A descoberta deu conta de que esse é o registro ósseo mais antigo da espécie na porção central do grande paleocontinente Gondwana, que hoje corresponde aos territórios da Antártida, América do Sul, África, Madagáscar, Seicheles, Índia, Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia e Nova Caledónia.

“Esse era apenas um dos trabalhos sendo realizados pela nossa equipe nesse período, então trabalhamos em tempo dividido. Alem disso, essa descoberta foi uma surpresa.  O projeto principal do laboratório envolvia outra temática na época,  quando nos deparamos com esse material. Foi uma grata surpresa!”, destacou Ghilardi.

Apesar de se tratar de uma espécie de grande porte, o osso encontrado é de apenas 1,60 metro, sendo possível perceber que o animal não teria mais de 5,70 metros de comprimento.

Local onde foi encontrado

O município de Sousa, de acordo com os estudos, era uma grande planície cortado por rios temporários e várias lagoas, o que possibilitou o registro de pegadas. Além disso, a vasta vegetação propiciava a manutenção dos dinossauros herbívoros. Apesar disso, o terreno não favoreceu à preservação de ossos e dentes, de acordo com a pesquisadora. 

Análise do osso

O osso, encontrado por um morador da cidade, foi deixado exatamente onde estava até que a equipe chegasse ao local. Isso facilitou as pesquisas, visto que foi mantida a integridade do material. 

De acordo com a professora, o osso "Sousatitan" foi analisado, histologicamente, na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul. Além disso, a análise paleohistológica (das células fossilizadas), possível graças à excepcional preservação do osso, também foi um grande diferencial. 

Sobre o fato de o material ter sido divulgado somente neste ano, a professora explica que “a preparação do osso em si levou seis meses.  A análise e descrição período semelhante. Esperamos ainda pelos resultados da análise das células fósseis, que foi feita na África do Sul.  O período de revisão e publicação do artigo levou em torno de quatro meses.  É um processo lento”. 

O próximo passo do trabalho é a descrição formal do “Sousatitan”, condicionada à descoberta de mais materiais. Outras ações serão tomadas como a realização de mais buscas na região por mais materiais dessa espécie. 

Confira o vídeo sobre a localização do osso:

 

O parque jurássico apresentado no filme de Steven Spielberg parece estar na Bolívia. A descoberta em seu território da suposta pegada de um dinossauro terópode Abelissauro, um dos maiores do planeta, poderia convertê-la na meca da paleontologia.

Anunciada no final de julho, a descoberta em Maragua (sul) da pegada de 1,15 metros de diâmetro deste carnívoro característico do Cretáceo Superior é "simplesmente impressionante", disse à AFP o paleontólogo Omar Medina.

Este predador de 15 metros de altura viveu há 80 milhões de anos no que hoje é o departamento de Chuquisaca, que na época era uma zona costeira de clima quente. Nessa região, onde se encontram vestígios de algas marinhas, também "existiam os maiores répteis voadores que já existiram", segundo Medina.

Chuquisaca, cuja cidade principal é Sucre, capital da Bolívia, abriga uma infinidade de evidências que em outubro serão estudadas por uma equipe de cientistas bolivianos, argentinos e uruguaios. Discutirão, por exemplo, "a importância do fóssil de carapaça do gliptondonte, por ser talvez o último que existiu".

O fóssil de gliptodonte, uma espécie de tatu gigante caracterizado no filme "A era do gelo", foi descoberto em março deste ano em Yamparáez, também em Chuquisaca. Viveu no Quaternário e foi extinto há cerca de 10.000 anos, e hoje é um referente da paleontologia mundial.

Outra jazida importante foi descoberta no Vale Icla, na mesma região, "com dinossauros de 120 milhões de anos, que estão sendo testemunhados pela presença de pegadas de estegossauros, que se pensava que não existiam na América do Sul".

Também em Chuquisaca "está a maior jazida de invertebrados do mundo, onde é necessário fazer pesquisas", disse Medina.

Devido à proximidade de Sucre, o turismo se concentra no Parque Cretácico Cal Orcko, um dos depósitos icnológicos (estudo de rastros fósseis) mais importantes do mundo, com mais de 10.000 pegadas de quase 300 espécies de dinossauros.

A era do gelo

A descoberta em Padilla, outro município do departamento, de uma enorme jazida da "era do gelo", do Pleistoceno (época geológica que começou há dois milhões de anos e terminou aproximadamente no ano 10.000 a.C.), não é menos importante.

"Se diz que é a maior jazida do Pleistoceno que existe na América do Sul, com mais de 60 espécies animais, onde há um verdadeiro cemitério de elefantes", disse o especialista à AFP.

A descoberta da pegada do sanguinário Abelissauro é realmente importante porque "permite que nos posicionemos como uma meca paleontológica".

"Cada descoberta é muito importante porque cada fóssil que se descobre não é mais um fóssil, é como um ícone do mundo", acrescentou Medina.

O lugar onde a pegada foi encontrada por Grover Marquina, um guia turístico especializado em temas paleontológicos, fica a 64 km de Sucre. A pegada "está junto ao rio, em uma ladeira, onde, em época de chuvas, chega a água e faz um desgaste de erosão muito grave".

"Conhecia as pegadas dos carnívoros, mas nunca tinha visto uma deste tamanho", disse Marquina à AFP. "Esta é uma das maiores que foram encontradas, de 1,15 metros", disse, acrescentando que "mais abaixo há rastros de una manada de saurópodes".

Chegar ao lugar não é fácil, comentou Marquina. Não há trilhas, de modo que é necessário "abrir caminho" e criar uma infraestrutura turística, visto que "não há serviços básicos para chegar aqui e mostrar esta riqueza paleontológica" ao mundo.

A descoberta de um carnívoro com seis metros de altura, duas enormes patas traseiras e duas patas dianteiras do tamanho das de uma criança foi feita pelo paleontólogo argentino Sebastián Apesteguia.

O esqueleto de um Gualicho, nome dado pela equipe de paleontólogos, foi encontrado quase intacto. No entanto, o achado está ligado a uma história misteriosa: embora o Gualicho tenha sido descoberto há nove anos, só há três anos foi possível estudá-lo – os ossos desapareceram logo após o novo governo regional ter impedido a continuidade do projeto de escavação. À época, em 2007, o esqueleto foi protegido com gesso.

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Soube-se depois que funcionários do Museu Patagônico de Ciências Naturais de General Roca extraíram o esqueleto, fato que a equipe de Apesteguía só veio a saber em 2011.

Em 2012, o paleontologista conseguiu fazer fotografias e apenas no outro ano, a equipe pode estudar a fundo os achados, que, creem, lançarão uma nova luz sobre o que era a vida no planeta há 90 milhões de anos.

O Gualicho, que viveu no Cretáceo Superior (entre 100,5 milhões e 66 milhões de anos atrás), pertencia a uma espécie desconhecida até agora na América do Sul, sendo muito parecido com uma espécie encontrada em África, continentes que estavam unidas nessa altura.

Feroz, carnívoro, implacável e intimidante com seis metros de comprimento do rabo à cabeça. "Gualicho", o último dinossauro descoberto na Argentina, abre uma nova linhagem em sua espécie, disseram nesta quarta-feira (13) seus pesquisadores ao apresentá-lo em Buenos Aires.

Trata-se de um terópode de mãos com dois dedos, algo incomum para o que se tem descoberto até agora no continente, que o localiza como um achado de enorme significado mundial, segundo explicou em coletiva de imprensa Sebastián Apesteguía, pesquisador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet).

"É uma linhagem completamente diferente. Nós ficamos gelados ao descobri-lo, já que, para nós, foi como ter um enorme elefante debaixo do tapete", explicou Apesteguía durante a apresentação no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina.

Uma particularidade de "Gualicho" é que seu único antecedente é o terópode africano Deltadromaeus, descoberto em Kem Kem, Nigéria, que, entretanto, jamais teve os ossos dos braços encontrados, onde se detectaria a singularidade.

O trabalho sobre "Gualicho", que foi publicado na prestigiada revista científica Plos One, leva a assinatura de Apesteguía junto com Rubén Juárez Valieri, que se especializa em dinossauros carnívoros e ornistíquios na Secretaria de Cultura do Rio Negro.

"Colocamos o nome Gualicho para honrar a antiga deusa watsiltsüm dos índios tehuelches do norte (argentino), que é considerada como a dona dos animais e do vento. Além das enormes dificuldades que lidamos para poder recuperar o esqueleto achado", comentou Apesteguía.

Feitiçosauro

"Gualicho" é uma palavra que na Argentina significa uma espécie de feitiço, e estava relacionado com a pesquisa, onde a equipe sofreu a virada de uma caminhonete e a negociação de diversas premissas de escavação, o que atrasou o trabalho em anos.

Os obstáculos burocráticos e outros de "má sorte" levaram, inclusive, a pesquisa a ficar durante um tempo nas mãos de outro grupo de paleontólogos.

O desenrolar do descobrimento começou no ano 2000, quando a equipe de Apesteguía encontrou ossos de dinossauros e troncos petrificados em um campo próximo da área de Villa El Chocón, em Neuquén, ao lado da província do Rio Negro, na Patagônia.

Em 2007, após juntar os recursos e se associar com profissionais estrangeiros, Apesteguía empreendeu a expedição junto com Peter Makovicky, cientista do Field Museum de Chicago, nos Estados Unidos.

Algumas semanas depois, a chefe dos técnicos do Field Museum, a japonesa Akiko Shinya, encontrou o esqueleto quase completo de um dinossauro carnívoro que hoje é conhecido como "Gualicho Shinyae", também em homenagem a essa profissional.

"Atualmente, a paleontologia gera recursos e turismo. Os dinossauros são o maior atrativo para conectar com as novas gerações", manifestou Lino Barañao, ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva.

A maior parte dos fósseis de "Gualicho" foi colocada no Museu Patagônico de Ciências Naturais, de General Roca, Rio Negro, enquanto alguns estão preservados no Museu Provincial Carlos Amehino da cidade de Cipolletti, na mesma província.

O sul argentino - fronteiriço com o Chile - abriga uma das maiores jazidas de fósseis de dinossauros. O último achado que causou surpresa entre a comunidade científica foi anunciado em janeiro: restos de um saurópode gigante do Cretáceo, o Notocolossus, cujo úmero mede 1,76 metro, uma espécie da família dos titanossauros também desconhecida até o presente.

Paleontólogos encontraram nos Estados Unidos uma nova espécie de dinossauro, com quatro chifres, que viveu há 77 milhões de anos. A descoberta, que foi feita no parque nacional de Grand Staircase-Escalante National Monument, no estado de Utah, no oeste do país, foi revelada nesta quarta-feira (18) na revista científica americana PLOS One.

Este herbívoro, que deve ter medido entre seis e oito metros de altura e pesado entre uma e duas toneladas, foi batizado de 'Machairoceratops cronusi'. Os cientistas autores da publicação afirmaram que é muito pouco comum encontrar fósseis desta família de dinossauros nesta região dos Estados Unidos. Geralmente, são encontrados em estados mais ao norte, como Alasca e Montana, ou no Canadá.

Este dinossauro, do período Cretáceo (entre 145,5 milhões e 65,5 milhões de anos atrás), evoluiu em uma parte do continente norte-americano chamada Laramidia, que era então separada pelo mar do resto do que é hoje a América do Norte.

O crânio fossilizado encontrado é diferente dos de outros dinossauros da mesma família que foram encontrados no norte desta região, o que sugere que estes dinossauros viviam em duas regiões separadas e constituíram dois subgrupos que evoluíram de maneiras distintas, explicam os paleontólogos.

Os dinossauros desta família, chamados 'Centrosaurine ceratopsids', tinham chifres, bicos e carapaças para proteger seu pescoço.

"O Machairoceratops é único entre os Centrosaurines, porque tinha também dois grandes chifres curvos atrás da cabeça que apontavam para baixo e formavam parte da carapaça óssea protetora do seu pescoço", afirmou em um comunicado Erik Lund, cientista da Universidade de Ohio e autor principal do trabalho sobre esta descoberta.

Fósseis de dinossauro, mamute, cavalo e camelo foram encontrados por operários que trabalhavam em um gasoduto no norte do México, informou neste domingo o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), que estudará a descoberta para determinar a época à qual os animais pertenceram.

Um grupo de peritos viajou para Ojinaga, no estado de Chihuahua (fronteira com os Estados Unidos), para explorar a rota do gasoduto, ao longo da qual foram delimitados 25 sítios, dos quais 17 serão atribuídos aos estudos paleontológicos e oito a arqueológicos.

"A empresa construtora do gasoduto teve que mudar a rota para proteger as peças, mas em outros (casos) faremos o resgate (da peças) para a possível exibição em um museu", indicou o INAH.

Também foram encontrados fósseis marinhos que fornecem dados históricos desta região, segundo a instituição. Os custos dos trabalhos serão pagos pela empresa que constrói o gasoduto.

Uma representação de gesso de um dos maiores dinossauros já descobertos, um 'titanosaurian' de 37,2 metros de comprimento encontrado na Patagônia Argentina, será exposta pela primeira vez em Nova York nesta quinta-feira.

Trata-se de uma espécie de dinossauro cuja descoberta é tão recente que seu nome científico ainda não foi divulgado oficialmente, disseram os paleontólogos que o descobriram em 2014 na região da Patagônia, no sul da Argentina. Os restos mortais foram encontrados numa escavação no deserto perlo de La Flecha, 216 quilômetros ao oeste de Trelew, por uma equipe do Museu Paleontológico Egidio Feruglio.

A mostra gigantesca no Museu de História Natural dos Estados Unidos é tão longa, que o pescoço e a cabeça da criatura vai para o lado de fora da sala de exposições rumo ao lobby do prédio, perto dos elevadores.

O animal, cujos pesquisadores acreditam tratar-se de um jovem adulto de sexo ainda desconhecido, deve ter pesado 70 toneladas, o equivalente a dez elefantes africanos, afirmou o museu.

Esta espécie vivia nas selvas da atual Patagônia há 100 ou 95 milhões de anos, durante o período Cretácico Tardío.

O museu indicou que trata-se de um dos maiores dinossauros já descobertos.

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de mamífero que viveu há 125 milhões de anos, no tempo dos dinossauros: dotado de muitos pelos, mas também de espinhos, era do tamanho de um rato e tinha patas semelhantes às do tatu.

O fóssil estudado também era acometido pela "tinha da cabeça", uma infecção fúngica que afeta os pelos e existe até hoje, constataram os cientistas. Batizado Spinolestes xenarthrosus, o fóssil perfeitamente conservado foi encontrado em 2011 em Las Hoyas, depósito arqueológico do Cretáceo inferior situado na Espanha, perto da cidade de Cuenca.

Essa "bola de pelos" acaba de ser descrita por uma equipe internacional de paleontólogos, num estudo divulgado nessa quarta-feira (14) na revista britânica Nature. Eles concluíram que era uma nova espécie pertencente à ordem de eutriconodontes, uma linhagem de mamíferos extintos no final da era Mesozoica. Ele fazia parte da família dos gobiconodontes.

O Spinolestes xenarthrosus, que se alimentava de insetos e larvas, pesava entre 50 e 70 quilos e tinha 25 centímetros de comprimento. Ele tinha dentes afiados, coluna vertebral, pernas capazes de vasculhar a terra como os tatus, uma juba ao longo das costas e pequenos espinhos semelhantes aos do ouriço.

Se este animal tinha as características clássicas de sua família, como a pele, a presença de espinhos bem específicos "o torna único", ressaltou o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) francês, cujo pesquisador Romain Vullo, da Universidade de Rennes, participou do estudo. O fóssil tem ainda bronquíolos pulmonares e restos do fígado. "Estes são os órgãos internos de mamíferos mais antigos já encontrados", ressaltou Thomas Martin, pesquisador da Universidade de Bonn, um dos autores do estudo.

Com este fóssil, "temos evidências conclusivas de que várias características fundamentais dos mamíferos já estavam bem estabelecidas há 125 milhões de anos, no tempo dos dinossauros", disse Zhe-Xi Luo, pesquisador da Universidade de Chicago, um dos autores do estudo.

Las Hoyas, único na Europa, é um depósito sedimentar que contém uma grande variedade de fósseis, presos em um ambiente pantanoso antigo.

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) começaram este mês a preparar e estudar o fóssil de um dinossauro que viveu há cerca de 70 milhões de anos no Brasil. Os ossos de um titanossauro foram encontrados em 2009, em Marília, no interior de São Paulo, próximo a uma rodovia. As rochas com pedaços do animal foram engessadas, de modo a garantir que não fosem danificas. Elas foram trazidas este ano para a universidade.

Coordenador da pesquisa, o professor e paleontólogo Rodrigo Santucci estima que os trabalhos levarão dez anos para conclusão. Isso porque os ossos, que devem ser limpos com cuidado, estão sob rochas que pesam toneladas. “Quando achamos, o fóssil estava no nível do chão. Cavamos com britadeira e marretas, até poder andar em volta e deixar a estrutura como de um cálice. Depois da estrutura, engessamos e soltamos o bloco”, explicou o professor.

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O fóssil foi descoberto durante trabalhos de exploração de rotina do pesquisador William Nava. Após conseguir o financiamento necessário, a escavação ocorreu entre 2011 e 2012. Engessados, os dez blocos de rocha com os ossos animal pesam até 10 toneladas. Como Marília não tem estrutura e equipe suficientes para analisar os ossos, foi preciso trazê-los para Brasília. 

A operação para trazer o material para a UnB, que envolveu caminhões e guindastes, foi um sucesso. Em fevereiro, o fóssil chegou ao Distrito Federal, sem qualquer avaria. Segundo o professor, mais da metade do esqueleto do dinossauro estava preservada. Foram encontradas partes do crânio, de vértebras do pescoço, tronco e cauda, ossos das costelas, fêmur e bacia, além das patas do animal.

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A primeira parte das pesquisa é o que o pesquisador chama de preparar o fóssil. “Nessa etapa, vamos remover a rocha em volta dos ossos, sem danificá-los. Para preparar, usamos uma caneta parecida com raspador de dentista ou um equipamento que tira pedacinhos da rocha.  É um processo demorado, porque precisa de bastante cuidado”, disse Santucci. O processo deve durar cinco anos.

Depois que todos os ossos estiverem removidos da rocha, os pesquisadores partem para a análise do material. “Quando todo o fóssil estiver limpo, o descrevemos e o comparamos com os outros dinossauros do mesmo grupo que conhecemos. Comparando, podemos dizer se é parecida com alguma espécie já conhecida ou se é uma nova”, esclareceu.

Para Rodrigo Santucci, serão mais cinco anos para descrever e comparar o fóssil com outras espécies de titanossauro

Diversos aspectos do animal são analisados, de modo que o grupo de pesquisadores tenham uma noção melhor do ambiente em que o titanossauro viveu. Em todo o mundo, são conhecidas 50 espécies desse dinossauro - dez delas foram descoberta no Brasil. Segundo o pesquisador, há a possibilidade de o fóssil de Marília ser uma nova espécie.

O estudo será encerrado com duas réplicas do dinossauro: uma para a UnB e outra para ser exposta no Museu de Paleontologia de Marília. O material será devolvido e ficará guardado na coleção do memorial. Impressoras 3D devem ser usadas para o estudo e para a produção das réplicas.

Santucci acrescentou que a pesquisa de um ser que viveu há milhões de anos é importante para entender questões atuais, como as consequências de mudanças climáticas. “Cada peça nova, cada dinossauro novo que a gente coloca nesse quadro para entender o passado, podemos também colocá-lo no presente. Por exemplo, o efeito que o aquecimento global tem na extinção ou não de espécies atuais. Para falar com proprieade sobre o presente, é preciso entender o passado”, afirmou.

Os titanossauros eram dinossauros gigantescos, que se alimentavam apenas de plantas. Esses animais tinham pescoços e rabos imensos. O pescoço podia chegar a 4 metros (m). Todo o corpo do animal tinha, em média, 15m de comprimento, 2,5m de altura e pesava dez toneladas.

Paleontólogos em Montana, Estados Unidos, desenterraram um crânio do mais antigo dinossauro com chifres da América do Norte, do tamanho de um corvo, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.

O dinossauro, recém-nomeado Aquilops americanus, que significa "cara da águia americana", está intimamente relacionado com seu primo Neoceratopsian na Ásia, destaca um trabalho publicado no periódico PLOS ONE.

No entanto, diferentemente de seus parentes Triceratops, essa criatura não tinha chifres nem ossos no pescoço.

O crânio de 84 milímetros de comprimento apresenta um bico enganchado e afiado e bochechas pontudas.

A criatura viveu durante o Período Cretáceo Inferior, há aproximadamente 108 milhões de anos, sendo 20 milhões de anos mais velho do que outro dinossauro conhecido com cifres da mesma região, afirma o estudo liderado por Andrew Farke, do Museu de Paleontologia Raymond M. Alf, na Califórnia.

"Ficamos surpresos pelo fato dele ser mais próximo dos animais asiáticos do que dos da América do Norte", disse Farke. Isso sugere que algum evento migratório internacional pode ter ocorrido.

Farke disse que pelo fato de apenas os dentes dispersos e os ossos do crânio terem sido encontrados, os paleontólogos sabem pouco sobre como este dinossauro em miniatura com cara de águia.

Cientistas malaios e japoneses acharam na Malásia um dente de dinossauro de pelo menos 140 milhões de anos e que pode pertencer a uma nova espécie de uma ordem já conhecida, anunciou nesta quinta-feira (13) Masatoshi Sone, da Universidade da Malásia.

"Iniciamos a busca de fósseis de dinossauros há dois anos. Estamos muito contentes de ter encontrado um dente de um dinossauro ornitisquio (ordem dos Ornithischia)", afirmou.

No projeto participam pesquisadores das Universidade de Waseda e de Kumamoto, ambas do Japão.

O dente encontrado pertence a um dinossauro que teria sido do tamanho de um cavalo, segundo Sone. A localização exata da descoberta está sendo mantida em segredo para preservar o sítio arqueológico.

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