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A palavra diálogo foi a mais latente durante o discurso da presidente Dilma Rousseff (PT), nesta sexta-feira (21), durante sua passagem pelo Recife. Iniciando uma agenda estratégica para a reconquista da popularidade no Nordeste, onde nas últimas pesquisas ela obteve apenas 10% de avaliação positiva, Dilma garantiu que “apostava no Brasil” e, por isso, estava se “abrindo para o diálogo”. Além disso, ao participar da terceira edição do Dialoga Brasil, ela também destacou a necessidade que o país cresça igualitariamente. 

“A gente só avança com respeito, tolerância e a vontade de escutar a voz do outro. Você não precisaria dialogar se todos pensassem a mesma coisa. É justamente o que nós estamos fazendo: abrindo o diálogo”, observou Dilma Rousseff, ao usar o microfone logo após o governador Paulo Câmara (PSB), que foi vaiado por petistas. Segundo ela, o “diálogo faz a gente pensar” e desde 2003, quando Lula assumiu a gestão federal, se “pensa muito” no governo. 

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Para a presidente, a edição do Dialoga acontecer em Pernambuco tem um quê de “especial”. “Aqui as pessoas lutaram pelo Brasil. Daqui saíram pessoas que pensaram e sonharam o Brasil. Grandes políticos. Estou me referindo a Arraes, a Eduardo Campos e a Lula”, frisou, lembrando da diversidade do estado.  

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Fazendo um passeio sobre as áreas da saúde, educação, segurança pública, desenvolvimento social e cultura, a presidente pontuou a fala de cada ministro e defendeu um governo sem diferenças. “O governo não é um governo paternalista, que vai achar que ele vai resolver os problemas sozinhos. Se as pessoas, as regiões são diferentes, as oportunidades para todas elas devem ser iguais”, pontuou. “O papel do governo é reduzir a diferença (entre as classes) e a garantir que todos partam de uma base igual. Daí o porquê que nós fizemos alguns programas. (...) Igualdade de oportunidades é a palavra que explica o governo do presidente Lula e o meu governo”, acrescentou a presidente.

Indagando os presentes sobre o que os unia, a petista ouviu palavras soltas como a opção pelo diálogo, o amor, a expressão popular, o projeto político e democracia. Colocando seu posicionamento, Dilma expôs dois itens como principais. “Acredito que todas essas coisas nos unem. Aqui estamos fazendo um dialogo. Mas não são só elas que nos unem. De tudo isso, a gente tira o seguinte: aqui tem pessoas que tem um compromisso com o nosso país e com o nosso povo”, pontuou.

Contando ter encontrado com a chanceler da Alemanha, Angela Markel, nessa quinta-feira (20), a presidente alertou que “apostava no Brasil” como maior potencia econômica do que o país alemão. “Se você perguntar para mim: em quem que você aposta como sendo a economia mais forte? Eu aposto neste país [o Brasil]. Onde nós não temos intolerância, não fazemos perseguição religiosa e temos essa imensa alegria de viver, brigar e lutar pelo que nós queremos como as riquezas que temos e vamos ter sempre como é o caso do petróleo e da Petrobras”, cravou. “Aposto no Brasil e aposto mesmo, pois acho o povo brasileiro capaz de todas as transformações. Vamos daqui para frente superar as dificuldades e alumiar a luz do fim do túnel com a nossa esperança e capacidade de construir um país para todos”, finalizou, otimista.  

Reunião com empresários

Antes de seguir para o Dialoga Brasil, no fim da tarde a presidente se reuniu com empresários pernambucanos na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). A discussão no local girou em torno do Plano de Exportação e de Logistica Nacional. Sem o acompanhamento da imprensa, o encontro durou mais de duas horas. 

"A presidente pôde transmitir de forma direta que as políticas de resposta ao período de crise têm excessos, na medida em que criaram um custo fiscal ao governo", revelou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Experior, Armando Monteiro (PTB), que também já foi presidente da Fiepe. "Os subsídios e as desonerações tiveram custo fiscal muito alto ao Tesouro e agora não se pode manter esses incentivos", completou.

"Só não quero que me deem presentes de grego", disse hoje a presidente da República, Dilma Rousseff, recorrendo a uma expressão que tem origem em um episódio da Grécia Antiga para dizer que espera que o Congresso não aprove medidas que representam aumento de gastos na Saúde - Emenda 29 - e na segurança - PEC 300 - sem dizer de onde sairão os recursos. Presente de grego é um presente indesejável, que traz prejuízo a quem o recebe.

"Gostaria que aprovassem as despesas, mas que tivessem a firmeza e a coragem de apresentar a origem dos recursos, senão o País não vai andar para a frente", afirmou a presidente em entrevista a emissoras de rádio pernambucanas, ao chegar a Caruaru, na manhã de hoje, antes de seguir para cumprir agenda em Cupira e Garanhuns.

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Para ela, o problema da saúde no Brasil não se resolve só com a Emenda 29, que fixa porcentuais mínimos para União, Estados e municípios investirem no setor. "Acho uma temeridade alguém achar que aprovando um porcentual de gastos vai resolver o problema da saúde", disse. A PEC 300, que tramita na Câmara, cria um piso nacional de salários para policiais e bombeiros.

Ao frisar que o seu governo tem compromisso com a saúde, educação e segurança de qualidade, ela continuou: "Quero saber como é que todos os investimentos necessários para garantir que nosso povo tenha saúde de qualidade vão sair, quero saber como vamos garantir que o Brasil tenha educação básica de qualidade". Ela observou que o momento é de crise internacional e "não é propício para que se aprovem despesas sem dizer de onde saem os recursos".

Em Cupira, a 168 quilômetros do Recife, a presidente, acompanhada de quatro

ministros - Fernando Haddad, da Educação, Mário Negromonte, de Cidades, Fernando Bezerra Coelho, da Integração Nacional, e Helena Chagas, da Comunicação Social - reforçou que o desafio do seu governo é o de ser capaz de "melhorar os serviços públicos". Ela assinou ordens de serviço para a construção de barragens para contenção de cheias e contratos de financiamento para a construção de 15,6 mil casas populares dentro do programa Minha Casa, Minha Vida para atender a 22 municípios atingidos pelas enchentes de 2010 na Zona da Mata pernambucana.

Ao ministrar uma aula inaugural do curso de medicina do Campus de Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE), a presidente Dilma Rousseff anunciou que em outubro lançará o "Plano Nacional de Educação Médica". Segundo a presidente, o objetivo é aumentar em 4,5 mil o número de médicos formados por ano no Brasil. Ela destacou, ainda, que é objetivo do governo interiorizar os cursos de medicina e conceder incentivos a quem fizer residência em áreas médicas nas quais houver carência dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

"Não vamos medir esforços para assegurar qualidade na graduação e na residência médica", declarou a presidente, acrescentando que existe "um grave problema que nos aflige, que é a insuficiência de médicos". Ela citou que 28% da população brasileira está no Nordeste e que apenas 17% dos médicos são formados nessa região. Dilma reconhece que há falta de médicos em todo o Brasil, mas alertou que a carência é mais aguda no interior do País, com foco nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

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Durante todo o evento, inclusive durante os 30 minutos da fala da presidente, um grupo com cerca de 50 manifestantes - formado por servidores em greve da Universidade Federal Rural de Pernambuco - promoveram em local ao lado uma sequência de barulhos, com apitos, gritos e buzinas, atrapalhando a cerimônia da presidente.

Dilma lembrou que durante a campanha havia o compromisso de melhorar a qualidade do serviço público de educação, saúde e segurança. "Vou buscar formas de melhorar isso", disse a presidente. Ao se dirigir diretamente aos alunos, Dilma disse que "se atrevia a fazer um convite aos estudante para que eles criem laços com a região, façam amigos, namorem, casem e ajudem a transformar essa região em um polo de excelência. Isso depende de vocês e de nós. O interior do Brasil precisa de mais médicos e de bons médicos".

A presidente acrescentou que o governo federal está decidido a mudar a distribuição de profissionais de medicina no País e a oferecer estímulos para que eles fiquem no interior. "Vamos investir pesadamente no SUS e nas residências que podem beneficiar áreas carentes do SUS, oferecendo acesso a maior pontuação, por exemplo, em residência quando o aluno se interessar por um curso onde há carência. Vocês não ficarão sem trabalho", ressaltou Dilma.

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A presidenta Dilma Rousseff cumpre longa agenda em Pernambuco, nesta terça-feira. Na pauta, uma visita ao município de Cupira, onde acontece a assinatura ordem de serviço das barragens de contenção, Panelas II e Gatos, no Agreste, além do financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para o qual serão investidos R$ 300 milhões. Cerca de 15 mil unidades habitacionais serão construídas, em 23 municípios atingidos pelas enchentes de 2010. As verbas para construção são do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Em Garanhuns, ela participa do último compromisso no interior do Estado, a aula inaugural do curso de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE), às 14h30. Já no Recife, à noite, Dilma será recebida pelo prefeito da cidade, João da Costa (PT) e segue para a nova sede da empresa de call Center Contax, em Santo Amaro.

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A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje, durante viagem a Pernambuco, que "começa a ver" a possibilidade de redução dos juros no Brasil. Questionada por jornalistas sobre a elevação em R$ 10 bilhões da meta de superávit fiscal - dinheiro economizado pelo governo para pagar os juros da dívida pública -, Dilma afirmou que manterá todos os investimentos, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida, as obras para a Copa do Mundo e os programas sociais.

"Esses R$ 10 bilhões decorrem do esforço que nós fizemos tanto no que se refere ao gasto de custeio como ao gasto de receita", explicou Dilma. "Nós preferimos utilizá-lo para abrir um novo caminho, além do caminho de aumentar o investimento. A partir deste momento, nós começamos a ver a possibilidade de redução dos juros no Brasil. Hoje, o Brasil pratica as mais altas taxas", acrescentou a presidenta, em entrevista a rádios locais ao chegar a Caruaru, no agreste pernambucano. Em seguida, ela seguiu para a cidade de Cupira, a cerca de 180 quilômetros da capital Recife.

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Segundo Dilma, um caminho para a queda dos juros e dos impostos está se abrindo. "Já começamos o programa como o Supersimples. Com ele, nós reduzimos os impostos e aumentamos o limite das rendas. Isso vai permitir que as pessoas, ao invés de declararem pelo imposto presumido, declarem pelo Supersimples, que reúne todos os impostos e os torna menores."

CRISE

A presidenta também defendeu cuidados com o mercado interno e os investimentos no País como uma defesa em relação à crise econômica internacional. "A melhor defesa contra a crise é o nosso mercado interno. É ele que permite ao País manter seus empregos e sua economia crescendo. A melhor defesa contra a crise é o crescimento, mas precisamos melhorar as condições, e o Brasil quer a diminuição dos impostos".

Dilma alertou sobre importações indesejadas. "Nosso mercado interno é um dos mais vigorosos. Se torna importante proteger esse mercado e garantir que não usem mecanismos desleais de preços para chegar ao País e destruir toda uma linha de produção", disse a presidente, alertando sobre o problema do consumo em baixa nos países ricos.

"Os países desenvolvidos prejudicam o Brasil, porque não têm onde colocar seus produtos, não têm consumidor consumindo e não têm emprego suficiente. Quando isso acontece nos Estados Unidos, União Europeia e Japão, somos invadidos por uma quantidade imensa de produtos baratos. Temos que ter consciência que devemos defender nossa indústria," disse, apontando como saída a redução dos impostos e a melhoria do crédito e das taxas de juros.

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A presidenta Dilma Roussef garantiu nesta terça-feira que a construção e reforma dos estádios para a Copa do Mundo de 2014 não estão atrasadas, mas no "ritmo adequado". Além disso, prometeu que nove dos 12 estádios que vão receber partidas do torneio estarão prontos até o final de 2012.

"A reforma e a construção de estádios estão em ritmo adequado. Das 12 arenas que receberão os jogos, 10 estão em obras, sendo que a conclusão de nove delas está prevista para dezembro de 2012, bem antes do início da Copa", afirmou Dilma na coluna semanal Conversa com a Presidenta ao responder o questionamento de uma leitora.

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A presidenta também tratou de minimizar as preocupações com o atraso nas obras dos estádios do Corinthians, em São Paulo, e da Arena das Dunas, em Natal. "Os obstáculos à construção do Itaquerão, em São Paulo, já foram superados e estão sendo criadas as condições para o início das obras na Arena das Dunas, em Natal", disse.

O atraso nas obras para a Copa do Mundo são fonte de preocupação no Brasil e também fora do País, sendo inclusive alvo de críticas de dirigentes da Fifa. A situação causou preocupação sobre as condições do Brasil para sediar o torneio.

"O governo federal, em parceria com governos estaduais e municipais trabalha, portanto, para o cumprimento de todos os compromissos assumidos", afirmou Dilma, que apontou a aprovação, pelo Congresso Nacional, do Regime Diferenciado de Contratações como um avanço para as obras.

O temor sobre as condições do Brasil para receber a Copa do Mundo de 2014 também envolve as condições do aeroportos das cidades que irão receber o torneio. Mas Dilma afirmou que as obras já começaram em seis aeroportos e que a licitação já está em andamento em outros cinco.

 

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Devido a um atraso na saída de Brasília, a presidente Dilma Rousseff e os ministros Fernando Haddad (Educação), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Mário Negromonte (Cidades) e Helena Chagas (Comunicação) chegaram a Caruaru, no Agreste de Pernambuco, por volta das 10h40. Ainda no Aeroporto a presidenta concedeu uma entrevista à Imprensa e falou sobre Educação, Saúde, Segurança e sobre as obras que devem ser concluídas no Estado ainda no seu mandato.

Entre as obras que a presidenta garantiu que serão entregues à população está a Transposição do Rio São Francisco. “Eu tenho certeza que houve vários atrasos nesta obra por conta das desapropriações que levam muito tempo para acontecer, ainda teve que ser refeito o projeto de engenharia. Tudo isso atrapalhou o andamento da obra. Mas hoje ela está com 70% em execução. Até o final de 2012 será inaugurada a captação de São Francisco até Areias e do Rio Branco até Poções, depois de Cabrobó até Jati, no Ceará, e de Jati até a Paraíba. Quatro etapas devem ser entregues até o final do meu mandato. O Ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) está muito empenhado para isso, até porque ele é pernambucano”, assegurou. Dilma ainda fez questão de ressaltar a importância da transposição. “Essa é uma obra importantíssima. Porque ela tem um poder imenso de modificar a situação de vida das pessoas”.

Em relação à demora na entrega de obras em universidades do Estado, como a Universidade Rural de Pernambuco (URPE), a presidenta confirmou o atraso, mas assegurou que até o final de 2011 as obras na UFRPE devem ser concluídas.

Sobre os temas Saúde e Segurança, Dilma declarou que são assuntos prioritários, assim como a educação para o seu governo. “Eu acho que o problema da Saúde não se resolve facilmente, porque em qualquer lugar do mundo a saúde é cara. No meu governo, dou extrema importância a Saúde, Educação e Segurança. E muitos governadores estão empenhados nisso, inclusive o governador (de Pernambuco)  Eduardo Campos e outros do Nordeste estão nessa luta comigo”. Ela ainda ressaltou que não acredita que a solução para o problema da saúde não será resolvido apenas com A Emenda 29.

A petista finalizou a entrevista declarando que tem vontade de participar do Festival de Inverno de Garanhuns. “Estive em Garanhuns durante a minha campanha e tive vontade de assistir aos shows, mas achei que ficaria estranho fazer isso em época de eleitoral”, concluiu.

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A presidenta Dilma Rousseff (PT) cumpre agenda em Pernambuco nesta terça-feira (30) junto ao governador Eduardo Campos (PSB) e mais quatro ministros - Fernando Haddad (Educação), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Mário Negromonte (Cidades) e Helena Chagas (Comunicação). A chegada da presidenta está prevista para 10h no Aeroporto Oscar Laranjeiras, em Caruaru, no Agreste do Estado. Dilma retornará a Brasília ainda nesta terça-feira (30) à noite, depois de visitar uma empresa de telemarketing no Recife.

O primeiro compromisso de Dilma será em Cupira, onde ela assinará a ordem de serviço das barragens de contenção, Panelas II e Gatos, no Agreste, além do financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para o qual serão investidos R$ 300 milhões. Cerca de 15 mil unidades habitacionais serão construídas, em 23 municípios atingidos pelas enchentes de 2010. As verbas para construção são do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo federal.

Em seguida, por volta das 13h, a presidente e sua comitiva seguem para Garanhuns. Lá ela participará do último compromisso no interior do Estado, a aula inaugural do curso de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE), às 14h30. Já no Recife, Dilma será recebida pelo prefeito da cidade, João da Costa (PT) e segue para a nova sede da empresa de call Center Contax, em Santo Amaro.

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