Tópicos | Dicas

Os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo são acompanhados de um som característico das torcidas: os fogos de artifício, especialmente com estampidos. Apesar da festa, esses sons de explosões perturbam os animais de estimação, que têm a audição mais sensível do que a nossa.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, ruídos acima de 60 decibéis, o equivalente a uma conversa em tom alto, já são suficientes para causar estresse físico e psicológico nos animais.

##RECOMENDA##

A fotógrafa Catarina Furtado sabe bem a preocupação que os fogos de artifício podem gerar em relação aos seus cães e gatos. Ela nem sai mais de casa quando há possibilidade de fogos. "E aí, ele estava querendo entrar em casa, então arranhava a porta e, nisso de arranhar a porta, ele feriu a pata. Quando eu cheguei, ele estava todo ensanguentado, porque estava tentando entrar em casa. Aí, a partir desse momento, eu decidi não sair mais, porque não ia deixar porque o bichinho no sofrimento, por um prazer meu de sair de casa."

Por causa de sons como fogos de artifício e trovoadas, há risco dos animais se acidentarem ou fugirem de casa ou até sofrerem infarto. "Não é você pegar, segurar o animal, abraçar, beijar o animal. Não, você dá o conforto pra ele, você dá um lugar para ele se sentir seguro. Esse lugar pode ser um quarto, pode ser debaixo da cama, pode ser dentro de um banheiro, pode ser uma caminha, lugares mais apertados, mas fechados."

De acordo com a médica-veterinária Kellen Oliveira, se não for possível evitar o som dos fogos, a recomendação é deixar o animal mais à vontade possível.

Mas a recomendação principal é já ter acostumado o bichinho com os ruídos, desde as primeiras semanas de vida. "Então, quando eles são acostumados a esse tipo de barulho nesta fase, que é das três semanas aos três meses de vida, eles têm uma tolerância maior a esses ruídos, em época de festas de final de ano, Copa do Mundo, então eles sofrem menos.

Outra dica é deixar para alimentar o animal próximo da hora dos jogos. Os brinquedos também poderão distraí-lo durante o barulho mais intensos dos fogos de artifício.

Em casos mais sensíveis, alguns cães chegam a ter convulsões. Antes que isso aconteça, o veterinário pode recomendar algo para acalmar o animal. A festa da seleção brasileira na Copa do Mundo só será completa se os animaizinhos estiverem seguros e bem cuidados.

O varejo em todo o país tem se preparado para a aguardada Black Friday, que após semanas de “esquenta” acontece na próxima sexta-feira (25). Só para o e-commerce, é esperada uma movimentação superior a R$ 6 bilhões, além de R$ 1,48 bilhão com as demandas para a Copa do Mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Por outro lado, o período também é marcado por ofertas fraudulentas e golpes ao consumidor. 

De acordo com um levantamento feito pela empresa ClearSale, as tentativas de golpe na Black Friday de 2021 foram 130% maiores que as tentativas de 2020, e a tendência é que o número aumente diante da quantidade de desinformação disposta ao comprador.  

##RECOMENDA##

Para evitar golpes durante e Black Friday e aproveitar o dia de promoções com segurança, confira algumas dicas divulgadas pelo Procon Pernambuco: 

Preço 

Desconfie de preços de produtos muito abaixo da média de mercado, pois podem ser indícios de fraude.  

Pesquise e verifique em mais de uma loja ou site os preços dos produtos e faça a comparação para avaliar se o valor é de fato promocional. 

Pagamento 

Opte sempre por pagamento através de cartão de crédito virtual que a numeração e o código de verificação muda com o tempo evitando ser clonado por terceiros e em virtude de poder ser feita uma contestação em caso de golpes. 

Uma boa opção também é fazer o pagamento que é só liberado quando a empresa recebe a informação de que a mercadoria já chegou no endereço do comprador.  

Cuidado com o pagamento através de boletos, Pix, QR Code, observe se realmente os dados constantes são da loja, empresa ou pessoa física que está realizando a venda. 

Ofertas enviada através de links por e-mail, redes sociais e WhatsApp 

Tome cuidado em ofertas enviadas e anunciadas por e-mail, SMS, redes sociais e WhatsApp, especialmente de lojas que você desconhece ou está comprando pela primeira vez; vários golpes podem ser aplicados quando os criminosos enviam links com ofertas através de mensagens se passando por alguma empresa ou loja. O objetivo é sempre obter uma vantagem financeira ilícita quando conseguem dados pessoais, do cartão e do banco da vítima; além de praticar invasão e sequestro de dados e informações de aparelhos celulares.  

Cuidado com compras às pressas 

Urgência na hora da compra é outro fator usado pelos golpistas para enganar as pessoas na Black Friday. A oferta aparece como urgente, a ser encerrada em apenas uma hora, e o comprador, movido pela oferta imperdível e pela sensação de escassez gerada, compra sem pesquisar com calma. 

Verifique a segurança dos sites 

- É sempre bom comprar em estabelecimentos comerciais que já estão há um bom tempo no mercado e verificar a segurança de um site antes de fazer a compra; 

- O consumidor deve clicar no cadeado que aparece no canto da barra de endereço e verificar se o endereço da loja começa com (https://);  

- O site da loja deve conter o CNPJ da empresa ou o CPF da pessoa responsável, além de informar o endereço físico da loja ou o endereço eletrônico de contato;  

- Também deve ter à disposição um canal de atendimento, o chamado Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC);  

- Para atrair as vítimas, os cibercriminosos utilizam sites falsos com visual e linguagem bem similar aos sites originais, com ofertas bastante atraentes para convencer o comprador a fornecer informações pessoais e dados bancários no cadastro; 

- E por fim, pesquise em sites de reclamação se a loja ou site já foi alvo de denúncias de clientes por mercadorias e encomendas não entregues ou golpes aplicados.  

Onde buscar ajuda 

Na unidade do Procon local e na Delegacia de Polícia Civil Especializada em Crimes contra o Consumidor. 

Após meses de preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos candidatos intensificam os estudos, enquanto outros escolhem relaxar e diminuir o ritmo. Para ajudar os estudantes na reta final, o Vai Cair no Enem reuniu algumas dicas sobre os principais assuntos das disciplinas que compõem a avaliação de linguagens. Confira: 

Língua Estrangeira

##RECOMENDA##

Inglês

O professor Pedro Santos listou três temas que devem ser revisados: 

1. False friends: palavras que têm grafia parecida com palavras do português, mas os significados são totalmente diferentes. 

Ex: Prejudice 

As pessoas acreditam que significa “prejudicar”, mas na verdade significa “preconceito”. 

2. Verb tenses: corresponde aos tempos verbais. “Uma boa compreensão de texto vai depender também do seu conhecimento de gramática”, ressalta. 

Fique atento aos verbos auxiliares de cada tempo: 

Do/does - simple present  

Did - simple past  

Will - simple future 

3. Linking words: também chamados de conectivos, trata-se de preposições e conjunções do idioma. 

Ex:  Although  - embora; apesar de 

However - entretanto  

If - se 

But - mas, porém 

Otherwise - de outro modo 

Since – desde 

Espanhol 

Em espanhol, a professora Kilza Pascoal destaca os gêneros textuais, principalmente os literários. “Observamos que nas últimas provas do ENEM foram utilizados diversos gêneros. Os mais comuns são os trechos de textos narrativos, os poemas, as letras de música e as notícias”, conta. Sua orientação é que os alunos foquem em interpretação textual respondendo questões anteriores, leiam notícias em jornais periódicos como o El País e o El Clarín.  

A docente ainda sugere a revisão dos falsos cognatos, pois segundo ela, são os vilões das interpretações de texto; visto que, quando o leitor desconhece seu significado, compreende o texto de forma equivocada. 

Outra temática relevante são as expressões idiomáticas, que também já caíram em provas de língua espanhola em outras edições do exame. Kilza recomenda uma revisão daquelas comuns entre os países que utilizam a língua espanhola como idioma oficial. 

Ex: "De tal palo, tal astilla", significa “tal pai, tal filho”. 

"No dar pie con bola”, equivale a expressão "não dá uma dentro", quando se tenta fazer algo e não consegue. 

"Al decir”, significa “segundo dizem”. 

Literatura 

O professor Ricardo Prestes elenca os seguintes temas:  

As diferenças entre os textos literários e não-literários 

Gêneros literários e textuais 

Períodos da literatura brasileira, suas características, contexto histórico, autores e obras 

Ricardo aconselha a revisar mapas mentais dos conteúdos, pois facilita a visualização e o entendimento. 

Língua Portuguesa 

O professor Isaac Melo comenta que as funções da linguagem é um assunto que cai anualmente no Enem. São elas: 

Função poética

Função metalinguística

Função conativa

Função apelativa

Função Referencial

Função fática

Além disso, os alunos também devem relembrar os tipos textuais, e exercitar a interpretação de texto para a prova. 

Arte

Já em arte, Isaac salienta o processo de modernização da arte no mundo ocidental. O professor reforça a importância de rever as vanguardas europeias como o cubismo, dadaísmo, surrealismo e o expressionismo, que são base para a construção do modernismo brasileiro. O marco ocorreu com a semana de arte moderna, que faz cem anos em 2022, e corresponde a um dos principais eventos de consolidação do início de nossa arte.

“Então o que que a gente tem nesse modernismo? A busca por uma arte verdadeiramente brasileira e o uso da língua portuguesa em sua versão coloquial. Foi um modo que os modernistas encontraram para trazer uma linguagem brasileira da literatura e não mais uma linguagem portuguesa, respeitando a norma culta de Portugal. Então até as variações linguísticas entram nesse modernismo como um processo de ruptura, dos processos de busca por uma linguagem verdadeiramente brasileira”, conta.

Enem, Dicas, PE, RJ, SP, BA, PA, PB

Ao contrário do que muitos pensam, cuidar da saúde bucal não garante apenas dentes bonitos e a prevenção de doenças orais, como a gengivite e a periodontite. Na verdade, hábitos saudáveis contribuem para o bem-estar de todo o organismo. O objetivo do dentista é ajudar e conscientizar a população sobre a importância de manter uma rotina de cuidados com a boca.  

Uma pesquisa das Universidades Federais do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontou que, após o início da pandemia da Covid-19, houve um aumento de 132% de paradas cardíacas nos brasileiros e que cerca de 36% das mortes ligadas aos problemas cardíacos têm início na saúde bucal. Além disso, a doença gengival também tem impacto negativo sobre o controle da glicemia, o que pode ocasionar a diabetes. Confira a seguir, dicas para cuidar bem da saúde bucal: 

##RECOMENDA##

Faça a escovação de forma adequada - É impossível manter a saúde oral sem a escovação regular, que deve ser realizada ao menos duas vezes ao dia. O ideal é usar uma escova ultra macia, porque com as cerdas duras, elas podem desgastar o esmalte de seus dentes e provocar retração gengival.  

Use cremes dentais de baixa abrasividade – O creme dental é indispensável para potencializar a escovação. No entanto, assim como com as escovas, é preciso ficar atento às características dos produtos. Isso porque a grande maioria dos cremes dentais possui ativos que, em excesso, também podem contribuir para o desgaste do esmalte dos dentes e a retração da gengiva.  

Alimente-se bem – A alimentação ajuda na manutenção da saúde bucal. O excesso de açúcares, por exemplo, é um dos principais “vilões” da saúde bucal, pois favorece o surgimento de cáries, gengivite, halitose e outras doenças periodontais. O ideal é limitar o consumo de açúcar.  

Consulte um dentista regularmente – Pouco adianta seguir todas essas dicas sem um acompanhamento profissional. Por isso, é fundamental consultar um dentista com regularidade. Isso porque ele é o profissional indicado para realizar uma avaliação do estado da sua saúde oral e da qualidade dos seus dentes, indicando assim, os cuidados mais adequados para que consiga conquistar um sorriso mais bonito.  

O vestibular da Universidade de Campinas (Unicamp), é um dos mais concorridos do país. A primeira fase, prevista para o dia 06 de novembro, consiste em uma prova objetiva composta por 72 questões. Já na segunda fase, marcada para os dias 11 e 12 de dezembro, haverá mudanças.

De acordo com a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), haverá a redução de duas questões na prova de Linguagens, e a transferência das duas questões interdisciplinares de ciências da natureza para o primeiro dia de prova.

##RECOMENDA##

No segundo dia, os candidatos farão 20 questões, sendo 12 variáveis de acordo com a graduação escolhida.

Visando ajudar os estudantes na reta final, o Poliedro curso preparou várias dicas essenciais.

Confira:

A prova exige interpretação do candidato

A prova da Unicamp é bastante atualizada, traz notícias contemporâneas e exige interpretação de textos, imagens, gráficos e fluxogramas. Portanto, é importante saber fazer análises e correlações entre as informações para chegar à resposta da questão.

Assuntos de atualidades são esperados

Acontecimentos cotidianos importantes estarão presentes no exame. O candidato precisa acompanhar e se atualizar sobre esses assuntos.

Gestão de tempo é essencial

A prova é trabalhosa e as questões exigem tempo para pensar. Com isso, a gestão do tempo é fundamental para obter um bom desempenho na prova. Uma dica é realizar primeiro as questões mais fáceis e imediatas, definindo a sequência das disciplinas que pretende responder, e deixar para o final aquelas consideradas mais difíceis.

O modelo de redação é diversificado   

A redação equivale a 20% da nota final e traz gêneros que variam a cada ano. A prova oferece duas opções ao candidato. A diversificação pede preparo, já que o candidato pode se deparar com estruturas textuais diversificadas.

A segunda fase atribui pesos diferentes para cada matéria  

Uma recomendação é que o candidato leia atentamente o edital para saber o peso de cada matéria, que varia de acordo com a área desejada. Assim, ele pode optar por responder uma questão com maior valor no processo seletivo do seu curso.

As questões da segunda fase possuem itens independentes

Na prova da Unicamp, as questões são dissertativas, com itens A e B. São quatro pontos por questão, com dois pontos por item. Não há nota fracionada, ou seja, o vestibulando pode obter notas 0, 1 ou 2. Entretanto, os itens são independentes! Então, caso o estudante não saiba resolver o primeiro, deve pular para o segundo, sem perder tempo, mas não desistir da questão como um todo.

Aulão  

No dia 3 de novembro, às 18h, o Poliedro Curso irá realizar um aulão on-line gratuito para estudantes que irão participar do vestibular Unicamp. O conteúdo tem como objetivo oferecer informações relevantes para ajudar todos os jovens na preparação. Os interessados podem se inscrever através do site.

A musa fitness Camilla Lewin, que é médica, acredita que fazer atividade física é um grande passo para quem deseja ter uma vida mais intensa. De acordo com a loira, a prática dos exercícios continua sendo aliada para a prevenção de doenças e também para a conservação da saúde mental.

"Pesquisas mostram que o aumento da frequência de atividade física diminui a prevalência da depressão. Isso ocorre devido a liberação de endorfinas, sertralina , dopamina e norepinefrina , que são substâncias e hormônios neurotransmissores que trazem a sensação de recompensa , bem-estar e prazer. Além disso, a prática da atividade física diminui a ação de interleucinas inflamatórias e cortisol presentes na depressão", contou.

##RECOMENDA##

Camilla revelou que é um exemplo da atividade física: "Comecei a treinar muito cedo aos 12 anos, tinha depressão e autoestima baixa na adolescência devido ao fato de sofrer bullying por ser muito magra. Venci a depressão graças a musculação e hoje até brinco que a academia é a minha terapia e o treino é o meu antidepressivo. O melhor antidepressivo natural do mundo".

No clima do Dia das Crianças, comemorado nesta quarta-feira, 12, é necessário pontuar a importância de educar os pequenos hoje para que eles se tornem independentes no futuro. Com a evolução do mundo digital, os jovens e as crianças estão cada vez mais dentro de casa, usando as redes sociais e estendendo os seus anos de estudos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela revista científica Lancet Child & Adolescent Health, a adolescência vai até os 24 anos, não até os 19. Mas como tornar essas crianças e jovens mais independentes e preparados para a vida adulta?

##RECOMENDA##

Segundo a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de São Paulo, é recomendado ensinar as crianças desde cedo a fazer as tarefas de casa e outras atividades para que isso se torne um hábito e não uma obrigação.

"O estímulo à independência permite que a criança seja um adulto maduro e pronto para lidar com as adversidades da vida. Isso estimula a segurança, a pessoa se torna autossuficiente sendo responsável pelas suas atitudes e decisões", destaca.

Abaixo, a especialista lista cinco dicas para ajudar os pais a tornarem seus filhos mais independentes:

1 - Não faça tudo por eles. Muitos pais acabam fazendo tudo para os seus filhos, desde as tarefas de casa, até as responsabilidades escolares. "Essas atitudes podem fazer com que a criança cresça com falta de segurança e autonomia, baixa tolerância à frustração, baixa autoestima e dificuldades de relacionamento. Geralmente são muito dependentes emocionalmente e temem serem abandonadas", salienta Vanessa.

2 - Tenha regras. Estabelecer rotinas, evitar superproteção e atribuir responsabilidades são muito importantes. "Além disso, delegar as tarefas aos pequenos, incentivar as descobertas, ensinar a lidar com frustrações, deixar a criança errar e mostrar que isso é natural, ajudar a guardar os brinquedos, jogar as roupas no cesto, também pode ajudar a criar senso de responsabilidade", complementa.

3 - Não confunda ajuda com cuidado excessivo e superproteção. "Permita que a criança encontre soluções para os problemas ou que ela, pelo menos, estimule a capacidade de ser resiliente, tentando quantas vezes for preciso até conseguir realizar uma tarefa. Deixar a criança perceber que você acredita no potencial dela é muito importante para que ela se sinta confiante", explica a psicóloga.

4 - Na medida do possível, deixe que a criança tome suas decisões sozinha. As escolhas devem ser estimuladas desde cedo para que a criança se torne, no futuro, um adulto seguro, decidido e independente. "Se isso não acontecer, provavelmente será aquele adulto que não sairá da casa dos pais, pois não conseguirá viver sozinho", alerta. De acordo com a especialista, os pais devem ajudar seus filhos estando atentos às necessidades de carinho e espaço. "É importante estar atento às potencialidades das crianças, e também buscar um equilíbrio entre proteção e liberdade na educação. No mundo infantil, as crianças necessitam de referências positivas desses adultos pois algumas coisas ainda não são compreensíveis. Os pais devem ser facilitadores desse processo", diz Vanessa.

5 - Tome cuidado com o excesso de independência. Apesar de ser ótimo para a criança se tornar um adulto mais preparado para a vida, a psicóloga alerta que os pais devem procurar um equilíbrio para que os filhos também não acabem perdendo a infância. "É preciso perceber os momentos em que a estimulação da independência é oportuna. O exagero também pode ser perigoso. Em alguns casos estimulação excessiva pode ser entendida pelas crianças como abandono", finaliza.

No Brasil, o voto é um exercício da cidadania aplicado a toda pessoa adulta, ou seja, obrigatório para quem tem 18 anos ou mais. Ainda assim, há situações atípicas e mesmo inevitáveis que podem impedir o eleitor de estar presente no seu local de votação no dia do pleito. Para estes casos, prestar contas com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é fundamental para manter a situação eleitoral regularizada e evitar dores de cabeça no futuro. 

A justificativa contempla, sobretudo, aqueles que estão fora dos seus domicílios eleitorais, até outras situações, como doenças e questões de acesso. Eleitores facultativos — analfabetos, jovens de 16 e 17 anos e maiores de 70 anos — não precisam justificar ausência. Pessoas com deficiência, porém, têm a obrigação de votar, exceto nos casos em que a deficiência impeça o livre exercício do voto, mas a decisão deve ser comunicada à Justiça Eleitoral por meio de um responsável. 

##RECOMENDA##

Não justificar o voto pode implicar na perda do título, irregularidade no Cadastro de Pessoa Física, impossibilidade para emitir passaporte, assumir vaga em concurso público, renovar matrícula em instituição de ensino, entre outras limitações. 

Como justificar?

A justificativa pode ser feita, no dia da votação (este ano, o primeiro turno é realizado no domingo, 2 de outubro), pelo e-Título. Por uma ferramenta de localização, o aplicativo consegue verificar se o eleitor está mesmo fora do domicílio eleitoral. 

Quem não justificar no dia da votação, terá que fazer isso em até 60 dias depois do pleito. Nesse caso, a Justiça exige a apresentação de documentos que comprovem que o eleitor estava fora da cidade onde vota, como um bilhete de passagem. Além do E-Título, o eleitor pode justificar pela internet em justifica.tse.jus.br ou diretamente nos locais de votação ou de justificativa informados pelos tribunais regionais eleitorais. 

O e-Título e como baixá-lo 

O e-título é a via digital do título de eleitor. Com ele, é possível ter acesso fácil e rápido às informações pessoais na Justiça Eleitoral. Porém, a emissão do documento só pode ser realizada até este sábado, 1º de outubro, a 24 horas do dia da eleição. Ainda não fez o seu? Baixe agora. 

Para iOS: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.jus.tse.eleitoral.etitulo

Para Android: https://play.google.com/store/apps/detailsid=br.jus.tse.eleitoral.etitulo 

 

A prova de matemática do Enem apresenta 45 questões de múltipla escolha, que costumam apresentar enunciados longos e embasados. O que muitos estudantes não sabem é que, na maioria das vezes, a resolução das questões pode ser feita de forma simples: utilizando operações básicas ou regra de três, segundo a professora Aretha Sales.

Para auxiliar os alunos, muitos professores desenvolvem métodos que facilitam a solução do exame. O professor Rick Araújo listou 4 macetes para usar no Enem, confira:

##RECOMENDA##

Divisão por 5

Ao dividir por 5 dobramos o número e voltamos uma casa decimal 

Exemplo: 

Ao resolvermos 24/5 pegamos o dobro de 24, que é 48, e voltamos uma casa decimal, nos dando como resultado 4,8. O mesmo acontece para 12,8/5, dobro de 12,8 é 25,6 ao voltarmos uma casa decimal, temos como resultado 2,56. 

Divisão por 8 

Vale ressaltar que 8 é 2³, ou seja, 8 é 2 × 2 × 2, dessa forma dividir por 8 basta pegar a metade do número 3 vezes.  

Exemplo: 76 ÷ 8, basta pegar a metade de 76 três vezes, dessa forma note: 

Metade de 76 é 38 

Metade de 38 é 19 

Metade de 19 é 9,5 

Então 76 divido por 8 é 9,5. 

Potência de 10 

O expoente representa a quantidade de zeros no resultado, ou seja, basta colocar 1 seguidos da quantidade de zeros dita no expoente, caso esse expoente seja negativo, os zeros vêm na frente do um e existe uma vírgula após o primeiro número. 

É importante lembrar que se o expoente é zero, o resultado é 1 

Exemplo: 

10² = 1 00 

10⁵ = 1 00000 

10⁰ = 1 

10-³ = 0,001 

10-⁴ = 0,0001 

Multiplicar por 9 

Basta pegarmos o número e colocar um zero no final, e após isso subtrair do próprio número. Caso esse número seja um número com vírgula, ou melhor, com casas decimais, basta pegarmos o número multiplicar por 10 (andar uma casa pra direita) e subtrair dele mesmo, acompanhe nos exemplos: 

76 × 9 = 760 - 76 = 684 

(Pegue o 76 e coloque um zero, depois subtraia por ele mesmo) 

13,7 × 9 = 137 - 13,7 = 123,3 

(multiplica 13,7 por 10 e faço a subtração dele mesmo) 

Dicas 

Em estatística, Aretha afirma que, além da leitura e interpretação de gráficos, é comum cair média, mediana e moda. “Importante saber a diferença dos 3: a média aritmética é a soma dos números dividido pela quantidade. Já a mediana é o termo do meio (existindo uma quantidade par de termos, fazemos a média entre eles). A moda é o número que aparece com maior frequência.” 

Nas questões de probabilidade, é calculada a razão do que a questão pede sobre o total das possibilidades. Em caso de respostas em percentual, basta multiplicar a fração encontrada por 100. 

Em geometria, importante saber as fórmulas de áreas e volumes, semelhança de triângulos e transformação de unidades de medida. Não esqueça que 1 metros cúbicos é igual a 1000 litros. E que 1 litro (1 decímetro cúbico) é igual a 1000 centímetros cúbicos (1 ml). 

Por fim, em Análise Combinatória, é necessário ter atenção se a ordem de escolha importa. Se possuir mais vagas que elementos, pode ser Arranjo (se a ordem importar) ou Combinação (sem a ordem importar). Já se o número de vagas for igual ao número de elementos é Permutação. 

A professora reitera que na hora de responder as questões de matemática, é imprescindível ler com bastante atenção, extrair as informações numéricas e buscar entender o que a questão quer de fato saber.

Na prova de Linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes terão o desafio de responder questões de língua portuguesa, língua estrangeira - que pode ser inglês ou espanhol - artes e educação física, além de assuntos complementares que estarão inseridos nos enunciados, como cultura e temáticas sociais.

Ao LeiaJá, a coordenadora e professora da escola Poliedro, Maria Catarina Bozio, explica o perfil dessa etapa. “A prova de linguagens do Enem trabalha, habitualmente, com interpretação de textos das mais variadas naturezas: textos literários, jornalísticos, publicitários, imagens, versos, quadrinhos, etc. Contudo, não é raro que a parte interpretativa seja permeada de questões mais teóricas e até mesmo conteudistas.”

##RECOMENDA##

Ela destaca a importância da interpretação textual: “Vale ressaltar, inclusive, que o domínio da interpretação de textos não é cobrado exclusivamente na prova de Linguagens e que essa habilidade será demandada também nas demais provas do exame que exigem leitura atenta dos textos-base para as questões, dos enunciados e das alternativas.”

O Poliedro realizou um levantamento das últimas provas do Enem para verificar quais são os assuntos mais recorrentes e importantes na área Linguagens. Confira abaixo:

Língua Portuguesa: preceitos básicos dos estudos literários e Tendências contemporâneas, que representam 14,3% das questões cada. Em terceiro está o modernismo no Brasil e a pontuação, com 9,5%, ambos.

Interpretação de texto: os estudantes devem estar atentos a Tipologia textual e gêneros discursivos, que corresponde a 29,6% da prova. Em segundo lugar, está a textualidade, coesão e coerência; e a relação da linguagem e os efeitos nos sentidos, com 13,0%, cada um.

Língua inglesa: a interpretação de textos representa 60% das perguntas. Aspectos gramaticais correspondem a 10%, apenas.

Língua espanhola: a interpretação de textos representa 80% das perguntas.

Artes: o assunto mais recorrente é o de Múltiplas Artes, que compõem 40% do teste e arte contemporânea com 33,3%. 

Educação Física: fique atento ao tema Influência da Mídia no Corpo, que abrange 33,3% do exame, além de como o corpo é visto pela sociedade, com 22,2%.

De acordo com a professora Catarina, além de estudar esses conteúdos mais recorrentes para fazer uma boa prova de Linguagens e Códigos, é preciso criar estratégias de leitura para textos longos, pois há uma recorrência de questões contextualizadas. Veja a dica da docente:

“Nesses textos extensos é imprescindível se atentar ao verbo de comando do enunciado, isto é, ao que é pedido na questão de modo que a leitura do texto seja mais eficiente e otimizada para buscar a informação demandada. Além disso, é necessário estar atento a alternativas que se mostrem próximas em conteúdo, buscando identificar aquela que melhor se adeque ao enunciado”, explica. 

Para finalizar, a professora deu sua recomendação sobre quais temáticas priorizar no estudo para a prova de Linguagens.  “Dentro da temática de interpretação de textos, vale destacar o estudo das tipologias textuais e dos gêneros discursivos, as relações de linguagem e sentido, a intertextualidade e a interdiscursividade, a objetividade e a subjetividade, bem como as funções da linguagem."

No âmbito das artes (literárias, visuais e cênicas), Catarina destaca que é recorrente a reflexão sobre a produção e a recepção dessa produção artística visando a valorização da pluralidade cultural. Além disso, ela destaca a importância dos candidatos encontrarem táticas de estudos mais eficientes: 

“A estratégia mais assertiva de preparação é o contato com questões similares (simulados) ou aplicadas em anos anteriores da prova do Enem, de modo a criar um repertório prévio de como as questões são organizadas e estimular a relação com aspectos teóricos já dominados pelo estudante ao longo de sua experiência escolar ”, finaliza.

Indispensável para o bom funcionamento de qualquer empresa, principalmente em momento de instabilidade econômica no país, o profissional de Ciências Contábeis tem entre suas responsabilidades a gestão das relações financeiras, tributárias e patrimoniais de uma empresa, seja ela pública ou privada.

Porém, se engana quem pensa que ser contador é o único caminho possível para quem se forma nesse curso, na realidade, o profissional formado em Ciências Contábeis tem um vasto campo de oportunidades para escolher.

##RECOMENDA##

Com a ajuda da professora de Ciências Contábeis e Gestão Pública da UNAMA,  Fernanda Gabrielle, você irá conhecer as 5 áreas mais rentáveis para seguir carreira na área.

Serviço público

Ingressar no serviço público é uma ótima opção para os estudantes de ciências contábeis, que pretendem priorizar mais estabilidade e um plano de carreira durante sua vida profissional. 

“Quem tem afinidade com o serviço público, pode se preparar para concursos públicos nos tribunais de contas, no legislativo federal ou, também, na Receita federal do Brasil”, sugere a docente.

Mercado Financeiro

De acordo com a professora, uma área muito interessante e que comumente oferece boas remunerações ao profissional é o setor financeiro.

“Neste caso, três caminhos são bastante atrativos. As cooperativas de crédito, que crescem muito no Brasil, mas faltam profissionais qualificados para atender a demanda; seguradoras, pois a gestão deste tipo de organização é muito peculiar e exige conhecimentos bastante específicos; mercado de capitais, mais intensamente nas corretoras e distribuidoras de valores mobiliários.”

Para Fernanda, os bancos de investimentos oferecem boas oportunidades, contudo, essas instituições já contam com muitos profissionais qualificados disponíveis.

Fintechs

As startups unem um ambiente de inovação com salários bastantes atrativos para os profissionais. No caso das fintechs, que são empresas do mercado financeiro baseadas em tecnologias, a docente ressalta que é um campo muito interessante para formados em ciências contábeis.

“Tem de tudo: bancos, administradoras de cartões etc. No fundo, são serviços tradicionais, mas oferecidos em plataformas muito modernas, com uma lógica organizacional bem diferente. Por isso, exige pessoal disposto a enfrentar desafios ainda não muito conhecidos e se disponibilizar a contrabalancear a rigidez das legislações contábeis com a flexibilidade destas empresas, que são muito ágeis e adaptáveis”, afirma.

Agronegócio

Um setor tradicional, mas que ainda oferece ótimas oportunidades, para Fernanda, o Agronegócio é uma das áreas mais bem remuneradas.

“Um campo importante no Brasil é do agronegócio, que neste caso inclui desde pequenos agricultores que se formalizam como empresas ou se unem para criar cooperativas agropecuárias, até grandes corporações que atuam na produção e comercialização de produtos agropecuários”, destaca a professora.

Terceiro setor

Segundo Fernanda, o terceiro setor, que diz respeito a todas as iniciativas privadas de utilidade pública, é um campo que vem crescendo cada vez mais e merece a atenção dos graduados neste curso.

“No terceiro setor, o campo de trabalho começa a se consolidar, pois as regulações neste segmento estão se tornando mais complexas. Sendo cada vez mais fundamental a atividade de profissionais da contabilidade, dentro destas organizações”, recomenda.

Dica

Além das sugestões de carreiras, a professora ressalta que os estudantes devem buscar se qualificar de forma permanente para que possam alcançar um lugar de destaque no mercado de trabalho.

“Independente da área que o profissional contábil escolher, é muito importante se qualificar ao máximo, se aprofundando no conhecimento contábil, mas também aprendendo a lógica de outras ciências que envolvem os negócios, como, por exemplo, Administração, Comunicação e Economia. O mercado atual exige que profissionais sejam ao mesmo tempo especialistas na sua área e generalistas nas outras”, finaliza.

Venha para a UNAMA!

Na graduação de ciências contábeis da UNAMA, os estudantes têm uma metodologia de ensino atualizada, com um rico repertório de conhecimentos e atividades práticas ao longo dos 5 anos de formação. Confira a oportunidade.

Originalmente publicado em www.unama.br

No lugar de tutoriais de maquiagem, orientações de como ajustar o retrovisor. Em vez das já famosas dancinhas, técnicas de baliza. Um novo nicho de produção de conteúdo tem ganhado força em redes como a plataforma de vídeos curtos Tiktok: o de materiais que falam sobre medo de dirigir e reúnem conselhos de como driblar isso. As dicas tratam desde aspectos mais práticos a maneiras de tranquilizar motoristas que querem sair com o carro.

Em parte dos casos, mesmo quem já tirou carteira nacional de habilitação (CNH) se sente paralisado ao pegar no volante. A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) estima que oito a cada dez pessoas que sofrem com medo de dirigir já estão habilitadas e que ao menos duas milhões de pessoas têm essa condição no País - a grande maioria, mulheres. O "empurrão" dado por dicas sobre o assunto, além da criação de redes de apoio, tem ajudado algumas delas a virar a chave. Por outro lado, a venda de cursos online sobre o tema por profissionais não especializados exige atenção, alertam especialistas.

##RECOMENDA##

A pedagoga e psicanalista Aline Rosário, de 32 anos, decidiu criar conteúdo nesse nicho quando percebeu que outras mulheres passam pela mesma situação vivenciada por ela anos atrás: a de ter medo de dirigir, mas, ao mesmo tempo, não encontrar ajuda para enfrentar isso.

"Após superar meu medo, decidi fazer pós-graduação em Psicanálise e me dediquei aos estudos sobre o tema 'medo de dirigir' em 2018. Desde então, não parei mais", explica. Hoje, ela produz conteúdo rotineiramente e reúne mais de 75 mil seguidores em perfil criado para abordar o tema no Tiktok. No Instagram, são 67 mil.

Os conteúdos avançaram tanto que Aline, moradora de Balneário Camboriú (SC), lançou dois cursos online focados no assunto. "Como já são mais de 2 mil alunas nos meus cursos, precisei abrir mão da minha profissão como pedagoga para me dedicar 100% às minhas alunas e à criação de conteúdo nas redes sociais. Essa é minha principal fonte de renda."

Há cerca de um ano, a estudante de Psicologia Tayse Alves, de 34 anos, adotou caminho parecido e lançou um perfil focado em medo de dirigir no Tiktok, agora com mais de 100 mil seguidores. Com o sucesso das publicações, ela também vende um curso online. "O público maior são mulheres que já tiraram a CNH há muitos anos e não conseguem dirigir sozinhas. Grande parte só dirigiu na autoescola porque tinha o instrutor ao lado. Em casa, na realidade delas, paralisam e não dirigem mais."

Diversos perfis seguem a mesma fórmula: produzem conteúdos dando dicas sobre medo de dirigir para atingir uma quantidade grande de pessoas e também oferecem cursos mais específicos - a partir deles, são criados grupos de apoio para compartilhamento de experiências, em redes como Facebook, WhatsApp e Telegram. O que muda um pouco são os enfoques. Enquanto alguns são mais voltados para a questão psicológica, outros dão mais espaço para dicas práticas - por vezes, o que falta para ter mais confiança.

Moradora de São Pedro da Aldeia (RJ), Izabella Souza, de 40 anos, se formou como instrutora em 2015. Em autoescolas, porém, só trabalhou por dois anos: "Logo percebi que eu poderia ser muito mais útil ajudando as diversas mulheres que voltavam na autoescola e falavam que não estavam dirigindo por causa do medo."

Observando ali uma oportunidade, abriu a empresa Bellas no Trânsito, focada em dar aulas para mulheres com medo de dirigir. "Comecei, então, a gravar as aulas e a explicar tudo que fazia nas aulas presenciais. Os vídeos foram alcançando muitas pessoas", explicou Izabella, que hoje também cursa Psicologia.

Com presença ainda tímida no Tiktok, o perfil da instrutora no Instagram, principal rede usada por ela, reúne quase 150 mil seguidores. No Facebook, há ainda um grupo privado onde alunos e ex-alunos trocam experiências e se ajudam. Mais de 5 mil pessoas já foram atendidas por Izabella no curso online. Uma delas, a dona de casa Nadia Almeida, de 52 anos.

Embora tenha tirado a CNH em 2004, Nadia sempre teve medo de sair com o carro. Ela associa a situação ao trauma motivado pela morte do irmão mais velho em um acidente de carro quando ainda era pequena - ela tinha apenas seis anos. "Apesar de trabalhar como motorista, meu pai não me incentivou a dirigir depois daquilo", disse a dona de casa, que mora na Ilha do Governador (RJ).

Persistente, Nadia conta que conseguiu tirar a carteira ainda assim, mas diz que só depois sentiu o peso de conduzir um carro. Outros acontecimentos também se somaram para que ficasse paralisada ao tentar dirigir "na vida real". "Uma das falas que me deixou traumatizada foi, na aula do Detran, o professor falar que o carro era uma arma, aquilo ficou na minha mente como algo negativo", disse.

Depois disso, a dona de casa até tentou fazer aulas presenciais com instrutores particulares - como as oferecidas por autoescola para quem já tem habilitação -, mas o método também não funcionou. Nos últimos anos, quando já pensava em desistir, Nadia passou a consumir conteúdos para pessoas como ela e focou nas dicas de pessoas como Izabella. "Me chamou atenção primeiro por ser uma mulher, algo que eu não via."

Como estava gostando, resolveu, então, dar uma última cartada no começo da pandemia, mais de 15 anos após ter tirado a carteira. "Pedi para meu marido me dar o curso online de presente e comecei a fazer", relembra. Além das aulas, a dona de casa também entrou no grupo de apoio do curso no Facebook, iniciativa que conta ter ajudado bastante. Após pegar o carro e aplicar as dicas de forma gradativa, hoje se considera uma motorista funcional e conta que inclusive ajudou a filha tirar a CNH. "Foi uma vitória."

O relato é similar ao de outra aluna, a paulistana Marcia Maria de Araújo, de 45 anos. Também dona de casa, ela conta ter tirado carteira de motorista há cerca de cinco anos, o que não significa que começou a dirigir desde então. "Eu até tentava algumas, mas sem sucesso", relembra.

Com filho autista, Marcia conta que a condição a limitava bastante, uma vez que não conseguia levá-lo a sessões de terapia ocupacional e a outras consultas. "Dependia que meu marido levasse, mas às vezes ele estava trabalhando, ou de pegar condução (transporte público)", explicou a dona de casa. Neste último caso, no entanto, ela conta que o filho ficava estressado em algumas situações, o que foi aumentando a urgência para que ela procurasse uma solução.

Há cerca de um ano, a dona de casa começou a consumir conteúdos nas redes sociais que abordavam desde dicas práticas sobre como estacionar a formas de vencer o medo e a ansiedade, além de fazer o mesmo curso online que Nadia. Passou, então, a aplicar as dicas aos poucos e a se empolgar com a evolução - até chegar na condição atual. "Moro na zona leste e meu filho faz terapia na zona norte, no Tucuruvi. Agora consigo sair com o carro para levá-lo", disse ela, que busca repassar o que aprendeu em grupos de apoio com outros motoristas.

É preciso cuidado com curso online, dizem especialistas

A venda de cursos online sobre medo de dirigir por profissionais não especializados em instrução de trânsito ou mesmo em psicologia ou medicina exige cuidados, apontam especialistas.

Professor de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Enzo Bissoli diz que não há uma regulamentação que impossibilite a uma pessoa dar um curso sobre um aprendizado da vida dela. O que se tem são limitações quanto ao exercício ilegal de uma profissão. Ainda assim, ele destaca que, sobretudo no caso práticas relacionadas a sofrimentos adquiridos, a recomendação é que a abordagem seja feito por um profissional da saúde e/ou que esteja capacitado e orientado para olhar para essas questões.

"Quando tenho uma pessoa que superou o medo, por exemplo, ela tem mérito por ter superado o medo dela, certamente se esforçou e descobriu jeitos de construir uma vida diferente", disse. Por outro lado, ele alerta que uma experiência individual pode não ser suficiente para pautar escolhas de interferência na vida de outras pessoas que vão produzir efeitos diretos no bem-estar, o que requer um maior cuidado.

Para a médica de tráfego Juliana de Barros Guimarães, da Comissão de Saúde Mental da Abramet, os materiais vendidos na internet requerem maior cuidado, sobretudo se miram travas psicológicas.

Se, por um lado, a médica explica que, no caso de materiais voltados para dicas mais do dia a dia sobre como dirigir, a oferta de cursos é mais descomplicada. Por outro, reforça que, quando se entra na seara de dicas focadas em aspectos psicológicos que não permitem que as pessoas dirijam, a questão é mais sensível e deve ser olhada com mais cuidado.

"Nesse caso, você (aluno) não sabe com quem está mexendo. Pode ser alguém que não tenha preparo científico, capacitação e formação para identificar se a pessoa é insegura apenas ou se há componente emocional nisso", explica. A parte complexa é que muitos produtores de conteúdo do Tiktok e de outras redes misturam essas duas frentes, o que torna a questão difícil de ser mapeada.

Ainda assim, Juliana reforça que, em casos mais graves, é importante haver o encaminhamento de alunos para profissionais qualificados em tratar questões mais complexas, como transtornos de ansiedade. Ou mesmo o atendimento individualizado de algumas pessoas, quando os próprios produtores de conteúdo são profissionais da área. "É o psicólogo ou o psiquiatra que vai poder identificar e diagnosticar (um transtorno), fazendo um trabalho junto com essas pessoas, para que um determinado instrutor possa ajudá-lo ou não."

Medo de dirigir não é o mesmo que amaxofobia

Um ponto importante, explicam os especialistas, é entender que o medo de dirigir não é em todos os casos uma fobia, que, neste caso, tem até um nome específico: amaxofobia. Enquanto o medo de dirigir, diz Juliana, é uma reação inerente do ser humano, que pode gerar instintos de defesa e que, em casos mais graves, pode até ser paralisante, a fobia é algo mais sério, que requer tratamento de profissionais capacitados.

"Muitas vezes, o medo começa paulatinamente e vai crescendo, quando não tem o devido olhar, o devido tratamento", diz. A médica reforça que os motivos para isso podem ser diversos: abarcam desde traumas específicos a questões mais triviais, que fazem as pessoas não se sentirem capazes de dirigir. "Quando esse medo é exacerbado, o caso estaria encaixado melhor no que seria uma amaxofobia, que é uma fobia específica e que pode estar associada a transtornos de ansiedade."

No caso da fobia de dirigir, Enzo Bissoli reforça que a importância de se ter acompanhamento especializado é ainda maior. "Quando vamos para estados crônicos, em que a pessoa não consegue desenvolver a atividade, tem sintomas físicos intensos no contexto da atividade e descreve sofrimento agudo (...) isso dificilmente poderá ser adequadamente cuidado sem acompanhamento frequente de psicólogos e médicos psiquiátricos."

O risco, caso isso não seja feito, é agravar ainda mais a situação. "Como todas as fobias que são relacionadas a padrões de ansiedade, o problema de não ter tratamento adequado logo de cara é sair de um situação episódica e entrar em uma crônica", alerta. "Ela começa não dirigindo. Depois, não indo de carro. Daqui a pouco, fica mais em casa. E aí a coisa vai progredindo, o prognóstico não é bom."

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 7,5% da população brasileira sofre com transtornos de ansiedade. Sobre, especificamente, a amaxofobia, Juliana reforça que as pesquisas ainda são escassas, mas complementa que a percepção de quem trabalha na área é de que esse tipo de fobia ainda é bastante subnotificado.

Estimativa da Abramet com dados coletados no período entre 2009 e 2018 aponta que duas milhões de pessoas sofrem com medo de dirigir no País, mas não há distinção de quantos casos tratam-se de fobias. Uma das causas seria a percepção de que há baixa procura por atendimento médico para tratar a questão. A médica reforça que, quando os sintomas se manifestam de forma intensa, atrapalhando inclusive outras atividades da rotina, as orientações são procurar um psicólogo ou médico especializado.

Os casos de explosões provocados por vazamentos do gás de cozinha estão cada vez mais comuns no Grande Recife. No último domingo (24), quatro pessoas ficaram feridas com a explosão que aconteceu em uma lanchonete localizada no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife.

No dia 13 deste mês, uma idosa de 80 anos, identificada como Maria Alzira de Moraes, ficou gravemente ferida após ter 60% do seu corpo queimado também após explosão no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

##RECOMENDA##

Diante dos vários incidentes, O LeiaJá procurou o Corpo de Bombeiros para tirar algumas dúvidas sobre o manuseio do botijão de gás e identificar como evitar novas tragédias.

Principais cuidados com o botijão

- Manter sempre em locais seguros, ventilados e de fácil acesso;

- Estar sempre atento quanto a validade e conservação da mangueira e da válvula de controle de pressão, conhecida por relógio do botijão, que são de cinco anos cada; 

- Nunca passar a mangueira por trás do fogão por conta do excesso de temperatura durante o uso do forno;

- Sempre desligar qualquer fonte de calor durante a troca do botijão;

- Manter sempre a válvula fechada após o uso do fogão, principalmente quando for dormir ou se ausentar da residência ou estabelecimento comercial;

- Evitar o uso de adornos, como panos envolvendo o botijão, por dificultar a retirada na hora de uma emergência de vazamento ou incêndio.

O que fazer em caso de vazamento

- Sempre abrir portas e janelas para poder dissipar mais rápido o gás que, porventura, esteja vazando; 

- Nunca ligar ou desligar nenhum equipamento elétrico, nem acender fósforo, isqueiro ou vela.

O Corpo de Bombeiros detalha que o ambiente com vazamento de gás é um risco iminente e que ele pode entrar em ignição a qualquer momento, pegando fogo assim que entrar em contato com alguma fonte de calor - já que o combustível é altamente explosivo. A rapidez de sua queima produz um rápido deslocamento do ar, causando rachaduras nas estruturas e destruição de tudo que estiver próximo. Em caso de emergência, ligue gratuitamente para o 193.

As fanfics ou fics, abreviações do termo em inglês fanfiction (em português, ficção de fã), são narrativas fictícias escritas por fãs, geralmente publicadas em sites e plataformas virtuais. As histórias são muitas vezes contextualizadas dentro de países estrangeiros, trazendo diversos segmentos de outras culturas para o enredo, o que pode ser útil para os candidatos que se preparam para a prova de língua inglesa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O professor Fred Fonseca, de português e inglês, destaca como os elementos presentes nas fanfics podem ajudar no vestibular. Segundo o docente, as fanfics se encaixam nas 4 habilidades para língua estrangeira presentes na matriz curricular do Enem, o que possibilita aos estudantes vários benefícios.

##RECOMENDA##

“A primeira coisa é o gênero textual. A fanfic é uma espécie de conto, então o estudante, ao entrar em contato com esse texto, entra em contato com o gênero textual e reforça o seu vocabulário, porque obviamente essas histórias vão se passar em lugares diferentes, usando objetos diferentes. Provavelmente nós vamos ter citações sobre as ocupações dessas pessoas, quem elas são o que elas fazem”, afirma Fred.

De acordo ainda com Fonseca, a fanfic provêm de uma história oficial, então ao ler, o estudante entrará em contato com algo do universo e da bagagem cultural que tem, possuindo uma dificuldade menor em compreender os textos. Ele reitera que, por se tratar de uma narrativa, são determinados o presente e o passado, o que reforça o conhecimento destes tempos verbais.

“Então, no fim das contas, o estudante de língua inglesa que lê fanfic tem habilidade leitora desenvolvida porque ele vai estar lendo esse texto e vai ter um contato a mais com estruturas linguísticas. É na adjetivação, no trato das ocupações, nomes, e das coisas menores como o uso de mister e misters que ele vai conseguir perceber essas diferenças”

O professor ainda comenta sobre os artistas que fazem parte das narrativas, e reforça a importância das letras das músicas estrangeiras no processo de aprendizagem. Quando os estudantes fazem a leitura e as traduções, podem associar as palavras às canções, e assim melhorar a compreensão dos textos em inglês. Além disso, para o professor Fred Fonseca, a presença destas letras também marca a intertextualidade, sendo a fanfic o elemento central, e os outros elementos um Easter Egg do texto original.

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser, para muitos estudantes, um “bicho de sete cabeças”. Isso porque ela exige do aluno certos atributos para alcançar uma boa nota. Os temas variam todos os anos e faz com que seja quase impossível ter a certeza dele antes da prova. 

Ao todo, a redação é dívidida em cinco competências, que são elas: o domínio da escrita formal da língua portuguesa; compreender o tema e não fugir do que é proposto; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e o respeito aos direitos humanos.  

##RECOMENDA##

Mesmo não sendo possível saber qual o tema que será abordado, existem maneiras de desenvolver bem a redação. Pensando nisso, o LeiaJá / Vai Cair no Enem, convidou professores de redação e linguagens para explicar como construir um bom texto e alcançar uma boa pontuação.

Entenda a estrutura da redação 

“Se o estudante conhece a estrutura do texto que ele vai desenvolver, por exemplo o dissertativo argumentativo, ele vai fazer uma redação, independente do tema, excelente. Porque ele vai conhecer os de conectivos, estruturas em tamanho das frases, responsabilidade com o repertorio sociocultural e o argumento crítico”, explica o professor de redação Felipe Rodrigues.  

Antes de mais nada é necessário compreender a estrutura básica da redação, será a partir dela que o aluno irá montar um bom texto. A introdução é o início de tudo, será por meio dela que o estudante contextualizará o tema e o ponto de vista.  

A segunda etapa, do desenvolvimento, é uma das mais importantes, é nela que o estudante irá inserir os seus argumentos e defenderá a sua tese. 

Por fim o estudante irá concluir a sua redação. Este é o momento de expor e elaborar uma proposta de intervenção para o problema discutido. 

Procure estar informado

A busca por manter-se informado é diária e auxilia no momento de escrever a redação do Enem. Desta forma, o aluno consegue expandir o seu repertório e consequentemente construir uma boa redação.

Segundo o professor de português e literatura Ricardo Prestes, os conhecimentos prévios são fundamentais para o aluno. “Escrever sobre diversos temas e principalmente ficar se atualizando dos temas. O aluno pode recorrer aos portais de notícias, jornais, revistas e sites confiáveis. Além de buscar redações anteriores do Enem e também com os acontecimentos no Brasil, no mundo e nos temas que permeiam na nossa sociedade”, destaca Ricardo.

Foco na gramática

A primeira competência exigida na redação do Enem e de muitos outros vestibulares, é o domínio da escrita formal da língua portuguesa. Para o professor Ricardo Prestes, o uso correto da gramática e da própria ortografia é a base para toda boa redação.  

“É importante a questão da escrita correta das palavras, do uso de virgulas e da acentuação. Isso seria um ponto do português dentro da redação, mas que é necessário porque passa credibilidade para quem está lendo o texto”, finaliza. 

Repertório sociocultural

O repertório sociocultural vai mais além de notícias, artigos e pesquisas. Para ampliar o seu repertótio é necessário buscar em literatura, filmes, séries e até mesmo músicas. Mas vale ressaltar que tudo deve ser ponderado, use o seu reportório de forma correta e moderada.  

“Sempre use ao menos dois repertórios socioculturais ou, no máximo, três. Se possível, use filmes, pensadores, músicas e literatura”, explica a professora de redação, Tereza Albuquerque.  

Textos motivadores 

Os textos motivadores ou material de apoio, podem ser grandes aliados na hora de escrever a sua redação. Lembrem que não é permitido copiar os textos, mas existem maneiras de usá-los para auxiliar na escrita da sua redação.

“É importante que o aluno leia com atenção o material de apoio e grife tudo que for relevante. Nele existem informações necessárias para você compreender o tema proposto”, explica Tereza.

Apenas cinco minutos repetindo posturas como a da “Ponte” e do “Camelo” são suficientes para deixar um iogue, novo ou veterano, com o corpo mais relaxado. Independentemente da experiência em ioga, praticar regularmente pode trazer benefícios múltiplos à saúde. A acessibilidade da prática também é grande: o praticante precisa de pouco ou nenhum equipamento e pode exercitar as posturas aprendidas em qualquer lugar com espaço suficiente para se mover. 

Aquele pequeno espaço ao lado da cama? O chão da própria sala? Ambos apropriados para começar a vida de iogue. Basta posicionar o tapete em um local adequado e o praticante está pronto para iniciar. 

##RECOMENDA##

Além disso, não importa o que a cultura do Instagram diga – enraizado nas práticas espirituais da Índia, o ioga é menos sobre ficar de ponta cabeça e muito mais sobre construir força mental e física, e consolidar hábitos saudáveis para a vida. Neste 21 de junho, que celebra o Dia Mundial do Ioga, profissionais convidam praticantes e não praticantes a refletirem sobre o verdadeiro sentido de "iogar".

“Ioga não é para ser fácil ou te transformar num ser ‘zen-namastê-gratiluz’. Aprendi que não é sobre flexibilidade corporal ou sobre a conquista de ‘posturas avançadas’, que decorar uma série de posturas pré-determinadas não faz ninguém se tornar um yogini. Os āsanas (posturas) têm importância no caminho do ioga, mas representam uma parte pequena do mesmo”, é o que explica ao LeiaJá a iogue Laura Melo (@yogacomlaura no Instagram), de 54 anos, instrutora desde a década de 80. 

Para Melo, as posturas funcionam como “meios” e não como “fins” na prática do ioga. “A prática é sobre mergulhar profundamente e incansavelmente em sua verdadeira identidade. Você precisa entender que o ioga não é sobre flexibilidade extrema ou contorcer seus músculos e coluna em formas extravagantes. Trata-se de respirar, encontrar força interior através da meditação e criar liberdade no corpo com poses básicas de ioga”, diz a profissional. 

Ela adverte: “Portanto, não se preocupe em perder peso ou se curvar para trás (isso virá em breve). Em vez disso, entenda que o ioga é um processo e um estilo de vida. Entenda que mesmo que você não consiga fazer algumas das posturas mais complexas, fazer um esforço para perceber a respiração e guiá-la cuidadosamente terá efeitos igualmente profundos em sua prática, e isso é muito mais profundo do que ser capaz de jogar o pé atrás da cabeça”. 

Asanas: conheça algumas 

[@#video#@] 

Benefícios do ioga 

1. Melhora a força, equilíbrio e flexibilidade 

Movimentos lentos e respiração profunda aumentam o fluxo sanguíneo e aquecem os músculos, enquanto manter uma postura pode aumentar a força. 

2. Ajuda no alívio da dor nas costas 

Ioga é tão bom quanto alongamento básico para aliviar a dor e melhorar a mobilidade em pessoas com dor lombar. 

3. Pode aliviar os sintomas da artrite 

A ioga suave demonstrou aliviar um pouco do desconforto das articulações sensíveis e inchadas de pessoas com artrite, de acordo com uma revisão da Johns Hopkins de 11 estudos recentes. 

4. Beneficia a saúde do coração 

A prática regular de ioga pode reduzir os níveis de estresse e inflamação em todo o corpo, contribuindo para corações mais saudáveis. Vários dos fatores que contribuem para doenças cardíacas, incluindo pressão alta e excesso de peso, também podem ser abordados através do ioga. 

5. Ajuda a dormir melhor 

Pesquisas mostram que uma rotina consistente de ioga na hora de dormir pode ajudá-lo a ter a mentalidade certa e preparar seu corpo para adormecer e permanecer dormindo. 

6. Pode significar mais energia e bom humor 

Você pode sentir um aumento da energia mental e física, um aumento no estado de alerta e entusiasmo e menos sentimentos negativos depois de entrar em uma rotina de praticar ioga. 

7. Ajuda a controlar o estresse 

De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, evidências científicas mostram que o ioga apoia o gerenciamento do estresse, saúde mental, atenção plena, alimentação saudável, perda de peso e sono de qualidade. 

 

A redação dissertativo-argumentativa cobrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é de gênero discursivo, que se caracteriza pela defesa de um ponto de vista através da argumentação. Dessa maneira, é importante que o estudante tenha em mente que, apesar da defesa da tese ao longo do texto ser de inquestionável importância, será na conclusão que ele dará o desfecho da sua ideia central e demonstrará aos corretores que realmente tem o caminho para a solução do problema.

Isto posto, é um erro grave quando o participante do Enem chega até o final do texto com uma proposta de intervenção enfraquecida, o que acontece bastante quando são abordadas ideias clichês na elaboração da solução. Uma muito comum é delegar ao governo a responsabilidade de resolver o problema, mas nem ao menos informar qual seria o ministério adequado para isso ou como isso deveria ser feito.

##RECOMENDA##

Para evitar esse erro e ajudar os estudantes na escrita de uma conclusão mais interessante e inovadora, sem repetir clichês que provavelmente estarão na redação de milhares de participantes, o LeiaJá conversou com professores de Língua Portuguesa e Redação que explicaram um pouco sobre o que é esperado na conclusão do Enem e quais são as alternativas para fugir dessas ideias prontas.

Com embasamento e sem clichês

De acordo com a professora de Língua Portuguesa, Carliria Fumeiro, a conclusão é responsável pela síntese do texto. “A conclusão é a parte da redação em que o candidato deve resumir as ideias expostas e trazer uma possível proposta de intervenção. Um dos critérios mais observados na correção do Enem é a necessidade do estudante trazer uma proposta de intervenção não utópica, ou seja, atingível e eficaz. Ela deve ser articulada com o texto e detalhada”, frisa a docente.

Para isso, a professora cita três elementos que são fundamentais para elaborar uma proposta de intervenção factível e, assim, fugir de soluções vazias. São elas: Agente (quem vai fazer); Ação (o que poderá ser feito); Meio, modo (como poderá ser desenvolvido) e Finalidade (Para quê), seguido do detalhamento de um desses itens.

Enquanto aos clichês, Carliria cita como exemplo a expressão “negligência do governo”, que é muito presente nas redações. Para evitar esses erros, ela indica a estratégia de usar o próprio texto para formular uma ideia de intervenção. “É bom ler com atenção os textos motivadores, pois muitas vezes o próprio texto já traz as ações governamentais que visam sanar ou minimizar a problemática.”

“No último Enem, por exemplo, o tema era 'Invisibilidade e Registro Civil: Garantia de Acesso à Cidadania no Brasi'l e os textos tinham informações valiosas. No texto motivador um, mostrava que já é uma lei antiga a gratuidade do documento e o texto motivador dois mostrava que o governo ajudava na locomoção das pessoas disponibilizando para elas um ônibus para as levarem até os cartórios. Então, jogar sempre a culpa ou total responsabilidade no governo é um clichê. Pois, existem várias causas e muitos outros culpados para cada problema social” esclarece.

O professor de redação Felipe Rodrigues, explicou o que é esperado pelos corretores no encerramento da redação: “No Enem é preciso realizar a retomada da tese, a inserção da proposta de intervenção e o fechamento textual que serve como solução, fazendo uma ponte futurista, tentando um encaminhamento argumentativo para que você faça uma ligação com o que você trouxe na introdução e também resolva os problemas de forma atual.”

Para Felipe, uma boa saída para não cair em clichês é ser real, como se o participante imaginasse sua proposta de intervenção ouvida no rádio, vista em blogs, em páginas do Instagram e visualizasse que o mecanismo de solução que ele criou realmente ajudaria na diminuição do problema social proposto pelo Enem.

“Uma dica que eu dou é que o aluno traga consigo elementos que ele utiliza em seu cotidiano, como a tecnologia e a educação. E ele precisa trazer com propriedade, saber qual o ministério, entidade ou ONG irá realizar esse trabalho. Por isso, é importante a construção de repertório, porque o estudante precisa adentrar nesse mundo para se chegar numa proposta de intervenção, ele precisa conhecer esse meio educacional para poder criar”, conclui. 

Já a professora de português Marcela Silva explicou que uma conclusão perfeita precisa usar conectivos conclusivos, retomar a tese defendida, fazer uma proposta de intervenção e, se o estudante assim desejar, finalizar com um repertório sociocultural. Para fugir dos clichês, ela cita alguns agentes que podem ser citados como os Ministérios, ONGs,  Mídia, Instituições, Família, Escola e Sociedade.

A professora ainda citou um exemplo de conclusão de uma redação nota 1000 que pode servir de inspiração para os concorrentes no Enem 2022. Confira:

“Portanto, é impreterível que o Ministério da Infraestrutura, em parceria com o Ministério da Cultura, construa cinemas públicos, por meio da utilização de verbas governamentais, a fim de atender a população que não pode pagar por esse serviço, fazendo com que, assim, o acesso ao cinema seja democratizado e essa parcela da sociedade deixe de usufruir apenas de uma "Cidadania de Papel”. (Stella Terra)

Um dos “segredos” para alcançar o sucesso, a prosperidade e até a riqueza financeira é ter uma mentalidade voltada para o crescimento. É o que defende o empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo. Para ajudar outras pessoas a terem essa programação mental vencedora, ele realizou, nesta sexta-feira (3), em São Paulo, a Masterclass Mente Milionária, imersão de um dia inteiro com conteúdo, networking e trocas de experiências.

Durante o workshop, os participantes puderam aprender como desenvolver uma mentalidade próspera, que os leve ao ápice financeiro e do sucesso pessoal. “A mente, quando treinada da forma correta, ajuda no enfrentamento dos desafios e evita que a pessoa caia diante do desânimo. É preciso se preparar por dentro para, depois, agir no exterior. Na Masterclass, nós mostramos como a programação de uma mente obstinada é capaz de levar qualquer pessoa à prosperidade pessoal e financeira”, explicou Diniz.

##RECOMENDA##

Além do empreendedor, participaram como convidados palestrantes o CEO da Bossanova Investimentos, João Kepler; o sócio-proprietário da Non Stop Produções, Kaká Diniz; o empreendedor, consultor, palestrante e escritor Kaisser; o especialista em Neuromarketing Gilberto Augusto; o multiempreendedor, mentor e autor Pablo Marçal; e o palestrante, empresário e apresentador Cláudio Duarte.  

“A Masterclass foi um encontro muito rico. Nós juntamos no mesmo lugar pessoas com muito conteúdo diverso a oferecer e outras com várias demandas em suas vidas e carreiras. Criou-se uma sinergia muito positiva e tenho certeza de que os participantes saem daqui hoje com a cabeça cheia de novas ideias”, declarou Diniz. 

O Código Secreto da Riqueza 

Durante o evento, Janguiê Diniz também lançou a segunda turma do seu Método CSR: Código Secreto da Riqueza, imersão intensiva que acontecerá nos dias 8, 9 e 10 de agosto, em São Paulo. O Método Código Secreto da Riqueza foi desenvolvido pelo empreendedor com base em seu livro homônimo, no qual ele analisa de forma aprofundada as 12 chaves-mestras que utilizou em sua vida e que o permitiram construir riqueza financeira e uma vida próspera. A imersão é voltada a empresários que desejam se desenvolver pessoal e profissionalmente, escalar suas empresas e transformar suas vidas.  

As aplicações para a segunda turma do Método CSR estão abertas no site.

Da assessoria

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando