Tópicos | dezembro 2013

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou a produção industrial de dezembro ante novembro do ano passado, de um recuo de 3,5% para queda de 3,7%. A taxa de outubro ante setembro também foi revista, de 0,3% para 0,5%.

Já a produção de bens de capital em dezembro ante novembro passou de recuo de 11,6% para queda de 12,2%. A taxa de novembro ante outubro saiu de -3,5% para -3,2%.

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A produção de bens intermediários de dezembro ante novembro foi revista de -3,9% para -4,2%.

A produção de bens de consumo duráveis saiu de queda de 3,0% para recuo de 4,4% em dezembro ante novembro.

A presidente Dilma Rousseff comemorou os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados nesta desta quinta-feira (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O IBGE divulgou hoje que a taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do País em 2013 foi a menor da história", citou Dilma, em conta no microblog Twitter. Segundo a presidente, "é o retrato de um país que vem criando oportunidades de emprego. Os números são impressionantes quando analisados ao longo do tempo".

Dilma sugere que seja comparada a situação atual com a de 2003, "quando assumimos o governo", e ressalta que em relação a 2003, aumentou o nível da ocupação dos jovens de 18 a 24 anos (de 53,8% para 59,2%) e da população negra (de 48,5% para 53,5%) e que a parcela de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu de 39,7%, em 2003; para 50,3%, em 2013.

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Segundo postou nesta tarde a presidente na internet, outro ponto de destaque foi que "o rendimento dos trabalhadores negros aumentou 51,4%, entre 2003 e 2013, indicador de redução de desigualdade". Ela mencionou, ainda, que entre 2003 e 2013, a proporção de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo cresceu de 46,7% para 63,8%.

IBGE - A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 4,3% em dezembro de 2013. Em novembro, a taxa foi de 4,6%. Considerando todo o ano, a taxa de desemprego média de 2013 apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,4%, ante 5,5% em 2012.

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação de 1,8% em 2013 em relação a 2012, para R$ 1.929,03. Já a massa de renda real habitual aumentou 2,6% em 2013 ante 2012, para R$ 45,0 bilhões. Esses números foram divulgados na manhã desta quinta pelo IBGE.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta quinta-feira, 30, que está suspenso o repasse de R$ 2,3 bilhões da Caixa para a Eletrobras. Os recursos serviriam para pagar dívidas de suas subsidiárias com um fundo setorial, a Reserva Global de Reversão (RGR).

Por outro lado, o secretário disse que o governo continua trabalhando com gastos com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de R$ 9 bilhões. Augustin destacou que não há obrigação legal do Tesouro de transferir recursos para o sistema elétrico, que têm contribuições específicas para cobrir estas necessidades.

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Augustin afirmou que o auxílio do governo ocorre num momento de necessidade do sistema, porque há um problema de fluxos nos fundos do setor.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, informou nesta quinta-feira (30), que o governo estuda mudança na divulgação das estatísticas fiscais dos Estados e municípios. Segundo ele, essa maior transparência deve ajudar a melhorar o resultado fiscal. Augustin explicou uma declaração da presidente Dilma Rousseff no Fórum Econômico Mundial, em Davos, quando em discurso para investidores ela falou sobre a necessidade de melhoria de controle das estatísticas dos Estados e municípios.

O secretário destacou que esses dados fiscais são divulgados de forma agregada, e a ideia é divulgar pela "ótica de pagamento". "O que a presidente disse foi sobre a necessidade de divulgar o resultado a partir da ótica do pagamento", explicou. "Temos uma estatística consolidada de todos os entes. Talvez encontremos um mecanismo para tornar essa estatística melhor", afirmou.

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Para ele, esse sistema permitirá observar e acompanhar o resultado fiscal dos Estados e municípios, pois nem todos tem o mesmo comportamento. Nesse sentido, acredita o secretário, a divulgação pode ajudar a melhorar o resultado dos governos regionais. A expectativa é que o sistema seja implantado este ano. "Estamos vendo que a divulgação tende a ser mais um elemento favorável a um cuidado fiscal", afirmou. Ele destacou que o governo quer evitar que haja um endividamento maior dos Estados e municípios em 2014.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, avaliou que o resultado primário do ano de 2013 é "importante". "Veio de forma positiva", disse. Segundo ele, superávit primário de dezembro é o segundo melhor da série histórica. O Tesouro divulgou nesta quinta-feira (30), que as contas do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentaram em 2013 um superávit primário de R$ 77,072 bilhões, o que equivale a 1,60% do Produto Interno Bruto (PIB). Em dezembro, o superávit primário do governo central foi de R$ 14,532 bilhões.

Augustin antecipou que o resultado acumulado de novembro, dezembro e janeiro será o melhor da história. "Será um impulso importante", afirmou. Para ele, esse resultado tem um significado econômico importante. "Porque é um grupo de meses importante. Significa um esforço em termos de melhoria do indicador fiscal", afirmou.

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O secretário disse que esse resultado auxilia o conjunto macroeconômico do País e o controle da inflação. "A tônica do ano vamos informar quando fizermos o nosso decreto de programação orçamentária", afirmou.

Sobre as concessões, Augustin afirmou que boa parte delas trabalha com os valores que são arrecadados ao longo dos anos subsequentes. "Isso é muito bom fiscalmente. Eu quero dizer que as concessões se repetem sim", afirmou, ao defender os recursos das concessões. Segundo ele, o governo está trabalhando as concessões como fonte de receitas no médio prazo.

2014 - O secretário do Tesouro evitou dar detalhes sobre a política fiscal que será implementada em 2014. Segundo ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidente Dilma Rousseff já manifestaram de forma clara a visão do governo. "A transformação disso em decreto é algo que estamos fazendo ainda. Não acho que cabe nenhum comentário adicional", afirmou.

Mantega e Dilma afirmaram que será um decreto que mantenha a responsabilidade fiscal e a redução da dívida líquida em relação ao PIB. "A linha geral, o ministro Mantega e a presidente Dilma já manifestaram", afirmou.

Augustin informou que neste momento o governo trabalha para detalhar o decreto que terá de ser publicado até meados de fevereiro. "Não tem decisão ainda de como será o decreto", disse. Ele lembrou que na sexta-feira, último dia do mês, o governo terá uma informação importante que é a das receitas em janeiro. "Vamos trabalhar nas informações para que a presidente possa definir o detalhamento do decreto", afirmou.

Ele também evitou responder se a União executará o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, que libera o governo federal de cobrir eventual descumprimento de metas para Estados e municípios. Esta regra já foi aplicada em 2013. "Quando falarmos sobre o decreto de programação, falaremos sobre isso.

As despesas do governo central, formado por Tesouro, Previdência e Banco Central, subiram bem mais do que as receitas em 2013. As despesas tiveram alta de 13,6% no acumulado de 2013 em relação a 2012 e somaram R$ 914,041 bilhões. As receitas tiveram alta de 11,2%, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (30), pelo Tesouro Nacional.

Os recursos com concessões no ano passado somaram R$ 22,072 bilhões, 886,6% a mais que em 2012. A transferência de dividendos de empresas estatais para a União foi de R$ 17,141 bilhões, queda de 38,8% em relação ao ano anterior.

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Segundo o Tesouro, os investimentos do governo somaram R$ 63,2 bilhões em 2013 e registraram alta de 6,4% em relação a 2012, quando totalizaram R$ 59,4 bilhões. Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 44,7 bilhões no ano passado, o que representa um crescimento de 13,8% em relação a 2012. Esses investimentos incluem os gastos com o programa Minha Casa, Minha Vida, que somaram R$ 14,2 bilhões, volume R$ 2,9 bilhões maior do que em 2012.

Salvador é a capital que mantém a maior taxa média de desemprego, com 8,1%, em 2013. Em 2012, essa taxa havia sido de 7,2%. Em dezembro do ano passado, a taxa de desocupação da capital baiana ficou em 7,7%, contra 5,7% em dezembro de 2012 e 8,2% em novembro de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Porto Alegre foi a região metropolitana que apresentou a menor taxa média de desemprego em 2013, com 3,5%. O resultado também foi inferior ao de 2012 (4,0%). No resultado mensal, a taxa de desemprego ficou em 2,6% em dezembro de 2013 (também a menor entre as regiões), contra 2,6% em novembro e 3,0% em dezembro de 2012.

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A taxa média de desemprego na região metropolitana de São Paulo em 2013 foi de 5,9%, contra 6,0% em 2012. Na divulgação mensal, o IBGE mostrou uma taxa de 4,4% em dezembro de 2013, contra 4,7% em novembro e 5,2% em novembro de 2012.

No Rio de Janeiro, a taxa média anual de desocupação ficou em 4,5% em 2013, contra 5,0% em 2012. Na taxa mensal, o resultado de dezembro de 2013 foi de 3,7%, contra 3,8% em novembro e 4,0% em dezembro de 2012.

Em Belo Horizonte, a taxa média anual de desemprego registrada pelo IBGE foi de 4,2% em 2013. Em 2012, havia sido de 4,4%. No resultado mensal, a taxa ficou em 3,4% em dezembro de 2013, contra 3,9% em novembro e 3,5% em dezembro de 2012.

No Recife, a taxa média anual de desemprego foi 6,4% no ano passado, contra 6,0% em 2012. No mês de dezembro de 2013, a taxa ficou em 5,9%, contra 6,5% em novembro e 5,6% em dezembro de 2012.

A taxa de desocupação verificada em dezembro de 2013, de 4,3%, é a menor da série histórica do IBGE, iniciada em março de 2002. Em novembro de 2013, a taxa havia sido de 4,6%. Com o resultado, a taxa média de desemprego no ano de 2013 ficou em 5,4%, também a menor da história. O resultado foi 0,1 ponto porcentual abaixo da taxa média de 2012 (5,5%) e 7,0 pontos porcentuais inferior à taxa de 2003 (12,4%).

A população desocupada ficou 6,6% menor em dezembro de 2013 em relação a igual mês do ano anterior, o que significa um total de 75 mil pessoas. Em relação a novembro, os desocupados diminuíram em 6,2%, ou 70 mil pessoas.

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Já a população ocupada teve queda de 0,5% em dezembro de 2013 em relação a dezembro de 2012, o que significa 106 mil pessoas a menos. Em relação a novembro, houve aumento de 0,2%, o que representa 37 mil pessoas.

O contingente de pessoas não economicamente ativas aumentou 3,9% em dezembro na comparação a igual mês de 2012, ou 707 mil pessoas. Em relação a novembro do ano passado, esse aumento foi de 0,4%, ou 82 mil pessoas.

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 4,3% em dezembro de 2013. Em novembro, a taxa foi de 4,6%. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 4,2% a 4,6%), e abaixo da mediana de 4,4%. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 0,7% em dezembro ante novembro e aumento de 3,2% na comparação com dezembro de 2012.

A taxa média de desemprego em 2013 nas seis principais regiões metropolitanas ficou em 5,4%, ante 5,5% em 2012. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (5,30% a 5,41%) e foi idêntica à mediana projetada, de 5,40%. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação de 1,8% em 2013 em relação a 2012, para R$ 1.929,03. Já a massa de renda real habitual aumentou 2,6% em 2013 ante 2012, para R$ 45,0 bilhões.

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,65% em dezembro ante novembro de 2013, o informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 30. Em novembro, a taxa havia ficado em 0,64%, conforme dado revisado (+0,62% na leitura inicial).

O indicador ainda acumulou alta de 5,75% no ano de 2013, contra 7,16% em 2012. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

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O consumo de gás natural no Brasil registrou queda de 7,05% em dezembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), nesta quarta-feira, 29. Em dezembro passado, as vendas das concessionárias somaram 60,91 milhões de metros cúbicos por dia, volume inferior aos 65,53 milhões de metros cúbicos ao dia apurados em igual mês de 2012. Esse desempenho reflete basicamente a desaceleração da demanda do segmento termoelétrico.

De acordo com os dados consolidados pela Abegás, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 26,25 milhões de metros cúbicos ao dia em dezembro de 2013, alta de 3,52% frente aos 25,35 milhões de metros cúbicos de igual intervalo de 2012. As vendas de gás para o segmento de cogeração, outro mercado ligado às indústrias, tiveram forte queda de 10,37%, de 2,60 milhões de metros cúbicos para 2,33 milhões de metros cúbicos. Já o uso do gás para matéria-prima teve aumento no volume, de 2,31%, passando de 734,7 mil metros cúbicos para 751,7 milmetros cúbicos.

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Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 3,59% no período, de 5,53 milhões de metros cúbicos para 5,33 milhões de metros cúbicos. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de gás residencial cresceu 4,31%, para 950,3 mil metros cúbicos. Já a demanda da classe comercial subiu 6,94%, para 799,6 mil metros cúbicos.

O consumo de gás para a geração de energia elétrica diminuiu 8,9%, de 25,55 milhões de metros cúbicos para 23,46 milhões demetros cúbicos. Embora inferior ao de dezembro de 2012, o volume verificado em dezembro deste ano está em linha com o consumo registrado em novembro de 2013, que foi de 23,74 milhões de m?/d. Esse desempenho reflete a necessidade de o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) manter as térmicas ligadas para garantir a segurança do sistema e evitar a redução do nível dos reservatórios, sobretudo por conta das chuvas mais fracas ao longo do mês de janeiro.

A menor demanda térmica por gás influenciou o desempenho da classe de consumo denominada "outros" pela Abegás. Na visão da entidade, este segmento é basicamente constituído pelas usinas não faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concessionárias pelo uso do sistema de distribuição. São os casos da térmica Araucária (PR) e de outra usina no Mato Grosso do Sul. Segundo a Abegás, as vendas de gás na classe "outros" diminuíram 74,87% entre dezembro de 2013 e igual mês de 2012, de 4,08 milhões de metros cúbicos para 1,41 milhão de metros cúbicos.

Entre os Estados, as concessionárias do Rio de Janeiro lideraram as vendas do insumo, com um volume total de 17,90 milhões de metros cúbicos. Em segundo, vem as distribuidoras de São Paulo, com 15,79 milhões de metros cúbicos. Em terceiro lugar está Minas Gerais, com 4,20 milhões de metros cúbicos, seguido pela Bahia, com 3,64 milhões de metros cúbicos, e Pernambuco, com 2,84 milhões de metros cúbicos.

A indústria da construção encerrou o ano de 2013 com queda na atividade, aponta a Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta quarta-feira, 29, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em dezembro, tanto o indicador de evolução do nível de atividade quanto o de atividade efetivo em relação ao usual ficaram abaixo de 50 pontos, ambos 44,5 pontos, o que mostra desaquecimento. O índice do número de empregados no setor foi de 45,2 pontos, também abaixo da linha dos 50 pontos.

A Utilização da Capacidade de Operação (UCO), que mede o porcentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário, reforça o cenário de retração. O indicador recuou de 70% em novembro para 69% em dezembro. Foi a segunda queda consecutiva do indicador, destaca a CNI. De acordo com a pesquisa, a indústria da construção teve em 2013 o pior desempenho desde 2010. "O indicador de evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se abaixo dos 50 pontos durante todo o ano", diz a Sondagem. A média do indicador no ano passado foi de 44,7 pontos.

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O levantamento ainda mostra que, em relação às questões financeiras, a avaliação do quarto trimestre pelo empresário da construção também não é positiva. Os entrevistados mantêm-se insatisfeitos com a margem de lucro operacional e o acesso ao crédito foi avaliado como difícil.

Essa dificuldade de acesso ao crédito é apontada pelo economista da CNI Danilo Garcia como um dos fatores que explicam o fraco desempenho do setor em 2013. O indicador de acesso ao crédito fechou o quarto trimestre do ano em 41,9 pontos. O indicador médio do ano foi de 43,2 pontos, menor do que os 47,6 pontos de 2012 e os 50,4 pontos de 2010.

Segundo o estudo, os principais problemas enfrentados pela indústria da construção no quarto trimestre são a elevada carga tributária (48,2% das respostas), falta de trabalhador qualificado (44,5% das respostas) e alto custo da mão de obra (25% das assinalações).

Apesar de um 2013 difícil, a perspectiva apontada em janeiro pelos empresários para os próximos seis meses de 2014 é de melhora no cenário. Os quatro indicadores de expectativa (nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias primas e número de empregados) estão acima da linha divisória dos 50 pontos e mostram crescimento em comparação ao mês anterior, indicando maior otimismo. O otimismo, porém, ainda é inferior ao observado em janeiro do ano passado, destaca a Confederação.

A Sondagem Indústria da Construção é realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A edição de dezembro de 2013 ouviu 463 empresas entre 6 e 16 de janeiro deste ano.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou nesta terça-feira (21), que o Brasil está gerando empregos "razoáveis" em comparação com o resto do mundo. "Aí está o milagre brasileiro, o mundo todo está querendo saber como nós conseguimos, em paralelo a toda essa crise, gerar empregos", afirmou.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo líquido de geração de empregos formais em 2013 ficou em 1.117.171 e foi o pior dos últimos dez anos.

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Para 2014, a previsão de Dias é que o País gere entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de empregos. O ministro citou que a indústria cresceu e "tem tudo para crescer mais ainda neste ano" e afirmou que os serviços têm aumentado permanentemente. "Serviço continua sendo o grande carro chefe", afirmou.

O ministro mencionou que alguns organismos internacionais preveem que o Brasil cresça em torno de 2% a 3% nem 2014. "Neste ano (2013) não houve crescimento alto e geramos emprego", disse. Dias citou, ainda, que os investimentos que estão sendo programados no Brasil "são de alguns bilhões". "Isso é jogado na economia e irriga", afirmou.

Inflação - Dias afirmou que não é tarefa da pasta cuidar de inflação, após ser questionado sobre eventuais pressões da taxa de desemprego na inflação. "A inflação está sob controle no Brasil. Por isso, não deixamos de gerar emprego", minimizou.

Questionado se o governo deixaria o mercado de trabalho desacelerar para conter a inflação, Dias disse que isso não é necessário. "O governo tem controle da inflação", argumentou. Perguntado sobre um valor de "inflação mínima" no Brasil, o ministrou afirmou que essa é uma questão do Banco Central e do Ministério da Fazenda.

Seguro desemprego - O ministro do Trabalho e Emprego também disse que governo, patrões e empregados vão discutir soluções para o seguro-desemprego e o abono salarial em março. Segundo ele, não há um prazo para chegar-se a um acordo. "Não precisa de consenso. Se não tiver consenso, vai para decisão", afirmou, sem detalhar qual seria a decisão.

Em outubro de 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo estudava a redução dos gastos com seguro-desemprego e abono salarial. Na ocasião, disse que era urgente reduzir essa despesa ou impedir que ela continuasse crescendo.

Dias afirmou que nos dias 11 e 12 de março ocorrerão seminários em Brasília para reunir governo, patrões e empregados para "fazer um diagnóstico da rotatividade". "A hora de mudar é quando está tudo bom e está tudo bem", disse.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou nesta terça-feira, 21, que o Brasil deve gerar entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de empregos em 2014. "Se fizermos análise dos últimos 3 meses, vemos que há indicativo de aquecimento do emprego", afirmou.

O ministro afirmou que o mercado de trabalho está forte e que os salários têm aumentado. "Os números são excelentes, o que faz com que a gente tenha a fé e a crença de que teremos em 2014 um ano melhor ainda do que foi 2013", disse.

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Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo líquido de geração de empregos formais em 2013 ficou em 1.117.171 e foi o pior dos últimos dez anos.

A indústria de transformação foi o setor que fechou mais vagas no mês de dezembro, com um saldo líquido negativo de 164.322, segundo dados do Caged. No total, o saldo líquido de dezembro ficou negativo em 449.444 vagas.

O setor de serviços foi responsável pelo fechamento de 112.620 vagas no mês. No mesmo período, a agricultura demitiu 72.078, a construção civil, 78.752 e o comércio, 3.156. Nenhum dos setores analisados apresentou um saldo positivo de geração de empregos no último mês de 2013.

O saldo líquido de empregos formais fechados em dezembro de 2013 foi de 449.444 vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (21), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo do mês passado é resultado de 1.094.522 admissões e de 1.543.966 demissões.

O resultado do mês passado ficou próximo da mediana de um saldo líquido negativo de 451.371 vagas, segundo levantamento do AE Projeções. O resultado ficou dentro do intervalo das previsões, que variavam de um corte de 550 mil postos formais até o fechamento de 400 mil vagas.

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A saldo de empregos em dezembro, apesar de negativo, foi 10,65% melhor do que o visto em dezembro de 2012, quando houve fechamento de 503.041 vagas pela série ajustada. Já pela série sem ajuste, a melhora foi de 9,56% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando o volume de vagas fechadas foi de 496.944.

A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE e é a preferida do Ministério do Trabalho e Emprego. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.

Serviços - O setor de serviços foi o que mais gerou empregos em 2013, de acordo com dados do Caged. O saldo líquido de geração de vagas em serviços foi de 546.917 vagas no ano passado. O setor de comércio gerou 301.095 vagas; a indústria de transformação, 126.359 vagas; a construção civil, 107.024 vagas; a administração pública, 22.841 vagas; a indústria extrativa mineral, 2.680 vagas; e a agricultura, 1.872 vagas.

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