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O consumo total de gás natural cresceu 1,77% em junho ante maio, informou nesta terça-feira, 20, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Na comparação com igual mês do ano passado, houve uma queda de 23,41%. No acumulado do primeiro semestre, o consumo caiu 5,4%, totalizando para 57,9 milhões de metros cúbicos/dia.

O consumo na indústria em junho caiu 3,22% em relação a maio e 1,43% na comparação com junho de 2018. No primeiro semestre, foi 2,5% superior a igual período do ano anterior.

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O segmento residencial registrou alta de 25,2% na comparação com maio e estabilidade ante o mesmo mês de 2018. No semestre o setor registrou retração de 2,2%, em função das temperaturas, em média, mais elevadas.

A geração termelétrica teve alta de 12,5% em junho ante maio. Na comparação com junho de 2018, houve recuo de 50,1%. No balanço do semestre, a queda foi de 19,9%.

No GNV o consumo recuou 1,6% ante o mês imediatamente anterior. Na comparação com junho de 2018, avançou 1,1%. No confronto com o primeiro semestre, a alta foi de 5,2%.

Em junho, o número de clientes que consomem gás natural chegou a 3,565 milhões de clientes - número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.

Em nota, o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, destaca que com os sinais econômicos corretos, o consumo de gás natural pode crescer em todo o País. O executivo lembra que o Termo de Compromisso de Cessação (TCC) firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobras poderá reduzir a concentração de mercado existente e abrir chances para uma concorrência maior na oferta.

"Entretanto, o TCC ainda é insuficiente. É preciso que fique mais claro como será o acesso de novos agentes à infraestrutura essencial (rotas de escoamento, unidades de processamento e terminais de GNL), além de criar regras que deem segurança operacional ao mercado, garantindo o abastecimento", diz.

Porta-voz das distribuidoras de gás natural, a Abegás entrou com um inquérito administrativo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na segunda-feira, 1º, para limitar definitivamente o domínio da Petrobrás nesse mercado. A estatal, hoje, é a principal vendedora, compradora e transportadora do combustível. Por isso, a meta é obrigá-la a recuar. A crença é que só assim haverá competição e o preço vai cair.

Por conta própria, a Petrobrás tem demonstrado intenção de vender ativos. Mas a visão da Abegás é que apenas essa medida não será suficiente para garantir a livre concorrência. A entidade defende medidas ainda mais restritivas, como a revisão de contratos de venda do gás e a adoção de uma fórmula de preços que deve valer para todos os compradores. A ideia é separa o valor da molécula (do produto em si) do custo do serviço de entrega desse gás.

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As distribuidoras querem também que a Petrobrás divulgue os contratos firmados com seus clientes, para que sejam acompanhados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelos demais agentes do setor, com os quais vai disputar fatias de mercado ou fornecerá o gás. Elas pedem também que a Petrobrás admita que, nos últimos cinco anos, se posicionou para impedir a concorrência. Por isso, argumentam, deveria ser penalizada com o pagamento de multa.

Termo do gás. O Cade avalia a presença dominante da estatal no mercado de gás e, nos próximos dias, deve firmar com ela um termo de compromisso de cessação (TCC). Assim como no refino, o esperado é que a companhia petroleira se comprometa a vender ativos, como as participações que mantém em 19 distribuidoras estaduais de gás, por meio da sua subsidiária Gaspetro, além da infraestrutura de apoio logístico, como unidades de processamento do gás natural (UPGN).

A visão da Abegás é que o Cade precisa ir além e exigir "medidas comportamentais" para "impedir que a Petrobrás continue controlando a oferta e preços de gás natural no mercado brasileiro", segundo o inquérito. Outra preocupação é que, com a venda dos ativos da petroleira, o domínio do mercado seja apenas transferido da estatal para um agente privado.

Procurada, a Abegás diz que seu posicionamento está no inquérito. A Petrobrás não comentou o tema.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo de gás natural totalizou 52 milhões de metros cúbicos diários em abril, uma retração de 9,06% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 9,9% frente a março, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

A queda foi impulsionada pela redução dos despachos termoelétricos. O segmento de geração elétrica consumiu 11,6 milhões de metros cúbicos/dia, volume 31,94% menor frente a abril de 2018 e 36,18% mais baixo ante o mês anterior.

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A Abegás destacou o melhor desempenho do segmento industrial, que demandou 28,3 milhões de metros cúbicos/dia em abril, o que corresponde a um crescimento de 0,67% na comparação com igual mês de 2018 e de 2,5% em relação ao mês de março.

Já o consumo de gás natural veicular (GNV) apresentou crescimento de 4,5% na comparação com abril de 2018 e alta de 1,01% frente a março. As residências demandaram 12,15% mais na comparação anual e 3,26% acima do verificado no mês anterior, enquanto o segmento comercial consumiu volume 9,64% maior ante abril do ano passado, mas 4,15% abaixo do verificado em março.

No acumulado do quadrimestre, o consumo chega a 58,898 milhões de metros cúbicos diários, queda de 0,11% ante os 58,96 milhões de metros cúbicos diários entre janeiro e abril do ano passado. "No acumulado do ano, o consumo teve crescimento nos segmentos industrial (2,7%), automotivo (7,2%) e comercial (11,5%), mas os números ficaram estáveis no consumo total em função do menor despacho termoelétrico no período", explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.

Em março, o número de clientes que consomem gás natural chegou a 3,5 milhões, número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.

O consumo de gás natural no mês de julho em todo o País foi de 56,18 milhões de metros cúbicos por dia, o que corresponde a uma queda de 22,5% na comparação com os 72,532 milhões de metros cúbicos diários de igual mês do ano passado e uma retração de 4,95% em relação ao mês de junho, quando foram consumidos 59,105 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Os dados fazem parte de levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 Estados.

A entidade destacou que, após um trimestre de recuperação, o consumo da indústria diminuiu 8,09% em julho na comparação com junho. Em relação ao mesmo mês de 2015, a baixa é de 9,75%. Já o consumo de gás natural para geração elétrica caiu 17,7% frente a junho e 56,4% ante o mesmo período do ano anterior.

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"A queda de consumo industrial e na geração elétrica ainda é reflexo da queda da atividade e da produção industrial no País, confirmado em pesquisas da CNI e IBGE", afirmou o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, por meio de nota. Ele defendeu a elaboração de uma política para o gás natural, em desenvolvimento no Ministério de Minas e Energia. "O gás natural é um aliado estratégico nesse esforço para que a economia brasileira retome o crescimento."

Segundo a entidade, a desaceleração do segmento industrial também se refletiu no uso do gás natural para cogeração, que foi reduzido em 5,6% na comparação com junho e em 7,4% frente aos dados de julho de 2015.

Embora os principais segmentos consumidores de gás natural tenham registrado queda nos volumes, comércios e residências seguem aumentando sua demanda. No segmento comercial, o consumo subiu 5,5% em julho, ante junho, e 9,5% na comparação com o mesmo período de 2015. No mercado residencial, o crescimento foi de 3,3% na comparação com junho e de 25,1% frente a julho de 2015.

Para a Abegás, os números refletem o investimento contínuo das concessionárias em expandir a rede de distribuição e o esforço de prospecção de novos clientes. A entidade aponta que nos últimos doze meses o número de consumidores comerciais cresceu 9% enquanto o de residências atendidas subiu 8%.

O consumo de gás natural veicular (GNV) também apresentou desempenho positivo, com leve alta de 0,49% em julho, ante junho, e crescimento de 3,7% na comparação com julho de 2015, o que, segundo a Abegás, reflete o aumento de competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos (gasolina e diesel) no período.

O consumo de gás natural no País totalizou 57,16 milhões de metros cúbicos diários em março, o que significou uma queda de 30,3% em relação a igual mês do ano passado. Ante fevereiro, o recuo foi de 14,8%. Os dados são de levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), que reúne números de concessionárias em 20 Estados.

A entidade afirma que a baixa é resultado da desaceleração da atividade econômica, que se reflete no menor consumo das indústrias. "O estudo da Abegás funciona como um indicador da atividade econômica do País. A queda no consumo do segmento industrial, por exemplo, é um claro reflexo desse momento de crise. Mas acreditamos que esse panorama vai mudar e o gás natural é um insumo estratégico para a retomada do crescimento econômico", declara o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, por meio de nota.

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Além da redução da atividade industrial, a Abegás afirma que o recuo também reflete desligamento das térmicas a gás. Com isso, destaca a associação, o consumo na termogeração despencou 27,2% em relação ao mês anterior e 50,5% em relação a março do ano passado.

O volume de gás natural destinado ao segmento industrial recuou 15,2% na comparação com março do ano passado. Ante fevereiro, o recuo foi de 1,34%.

"Precisamos resolver as questões tributárias na cadeia do gás natural. A questão do ICMS incidente no Transporte e Importação e do ICMS Interestadual é um entrave para a retomada da agenda de investimentos no setor, é necessário buscar um pacto entre todos os Estados", destaca Salomon, na nota.

A matéria publicada anteriormente continha incorreções em função dos dados utilizados na base de comparação do levantamento citado. Segue a versão corrigida:

A elevação dos preços da gasolina e do diesel aumentou a competitividade do Gás Natural Veicular (GNV) em relação aos demais combustíveis, de acordo com levantamento divulgado pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). O estudo aponta que, em alguns casos, o custo por quilômetro rodado (R$/km) pode apresentar diferença superior a 50%.

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O levantamento, o primeiro de um boletim que será divulgado mensalmente pela Abegás, aponta que, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a economia gerada com o consumo de GNV pode ser acima de 50% quando comparado com a gasolina. Na região Sudeste como um todo, a diferença é de 50%. Esse número varia de 45% a 48% nas demais regiões do País.

No caso do etanol, a competitividade do GNV por quilômetro rodado varia de 45% na região Centro-Oeste a 48% nas regiões Sudeste e Nordeste.

Para chegar a esses números, a Abegás levou em consideração o consumo padrão de um veículo modelo Fiat Siena, cujo consumo por combustível é identificado no manual do veículo. O consumo é de 13,2 quilômetros por metro cúbico (km/m3) no caso do GNV. A gasolina faz 10,7 quilômetros por litro (km/l) e o etanol, 7,5 km/l.

O preço dos combustíveis foi obtido entre os dias 10 e 17 de outubro, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foram avaliados os preços de 19 Estados em um ambiente no qual a rodagem mensal do veículo é de 2.500 km.

O consumo de gás natural caiu 5,3% em maio ante abril e 5,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) explica a queda pela baixa da atividade industrial no País, além da concorrência com o óleo combustível e o GLP.

Todos os segmentos apresentaram retração mensal na utilização do insumo: o industrial caiu 2,2% na comparação com o mês anterior, mas no acumulado de 2015 manteve-se estável. Na cogeração a gás a baixa em maio foi de 13,2% ante abril e de 6,9% em cinco meses na comparação com mesmo intervalo de 2014.

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O setor residencial caiu 3,5% ante abril mas cresceu 1,3% no acumulado do ano. Por sua vez, o segmento comercial fechou maio com queda de 3,68% sobre abril e alta de 2,3% em relação ao período de janeiro a maio de 2014.

"O crescimento dos segmentos comercial e residencial, no acumulado do ano, é resultado dos investimentos das distribuidoras em expansão da rede de distribuição para captação de novos clientes", afirma o presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon, por meio de nota.

A geração elétrica teve queda na comparação mensal, de 3,9%, e alta de 9,9% em cinco meses.

O uso de gás natural no setor automotivo caiu 0,9% em maio sobre abril e 3,5% no acumulado do ano.

O mercado brasileiro consumiu em média 79,944 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) de gás natural no primeiro trimestre do ano, o que representa uma expansão de 6% em relação ao total comercializado no mesmo período de 2014. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), responsável pela elaboração do levantamento, o resultado é puxado principalmente pela destinação de gás para a operação das térmicas.

Diante da falta de chuvas e do atual baixo volume de água dos reservatórios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem mantido as térmicas a gás operando a plena capacidade. Com isso, o consumo de gás para geração elétrica cresceu 17,5% no trimestre e atingiu a marca de 35,910 milhões de (m³/d).

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A variação consolidou a geração energia como principal destino do gás brasileiro neste momento. O segmento industrial, que desde o ano passado perdeu a liderança do ranking, ampliou a demanda em apenas 0,8% no trimestre. Foram consumidos 28,467 milhões de (m³/d)

As categorias Geração de energia e Indústria foram exceção neste início de ano, segundo os dados da Abegás. Outros grandes mercados consumidores apresentaram retração de demanda. Foi o caso dos mercados automotivo e de cogeração, com retração de 3,5% e 5%, respectivamente. Ainda entre os principais destinos do gás vendido no Brasil, a categoria Outros, que inclui o gás natural comprimido (GNC), amargou retração de 9,7%.

Março

O aumento da demanda foi mais discreto em março, quando comparado ao mesmo período de 2014 (+1%) e também em relação a fevereiro (+0,6%). A explicação está no consumo de 36,953 milhões de (m³/d) por parte das térmicas, uma alta de apenas 3% em relação a março do ano passado. A alta menos expressiva é explicada pela base de comparação mais forte, dado que o consumo de gás pelas térmicas em 2014 apresentou um salto a partir de fevereiro. Em março houve nova elevação, consolidando-se acima de 30 milhões de (m³/d)

Exceção ao segmento elétrico, todos os demais principais consumidores de gás apresentaram demanda menor em março deste ano, quando comparado a igual intervalo de 2014. O segmento industrial apresentou retração de 0,2%. O segmento automotivo encolheu 1,5%. Na cogeração a queda foi de 3,3% e na categoria Outros, de 0,5%.

O aumento de demanda no mês ficou concentrado nos segmentos residencial, com alta de 0,5%, e comercial, com variação de 2%. Ambos, contudo, consomem menos de 1 milhão de (m³/d) por dia.

Na comparação entre março e fevereiro, a Abegás destaca o desempenho das categorias residencial e cogeração. O consumo dos dois segmentos apresentou elevação de 11% e 6,7%, respectivamente, e pela primeira vez desde 2013 são os principais responsáveis pelo aumento da demanda, segundo o ONS.

"O crescimento do consumo em residências reflete os investimentos feitos pelas concessionárias em expansão das redes de distribuição, levando a segurança, praticidade e conforto do gás natural aos consumidores", destacou em nota o presidente da Abegás, Augusto Salomon.

O consumo de gás natural atingiu 78,1 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em janeiro deste ano, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). O resultado representa uma expansão de 15,4% em relação ao mesmo período de 2014, puxada principalmente pelo aumento de 54% no consumo de gás pelo segmento termelétrico.

O consumo industrial também cresceu: alta de 1,2% na comparação de janeiro com janeiro 2014.

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Os demais principais mercados consumidores de gás natural, por outro lado, apresentaram retração. No segmento automotivo, a queda foi de 3%. O consumo residencial encolheu 7% na mesma base comparativa. No segmento comercial, a queda foi de 1,5% e, na cogeração, de 3%.

O consumo de gás natural aumentou 3,3% em abril, na comparação com março deste ano, registrando uma média de 77,2 milhões de metros cúbicos por dia, segundo o levantamento estatístico mensal da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), divulgado nesta segunda-feira, 2. Pelo segundo mês seguido, o consumo de gás natural bateu o recorde histórico, desde o início da distribuição do insumo no país, em 1991, destaca a Abegás. Os maiores índices alcançados até então haviam sido registrados em maio de 2013, com 73,3 milhões de metros cúbicos por dia, e março de 2014, com 74,6 milhões de metros cúbicos por dia.

"Com os níveis dos reservatórios de água ainda abaixo do esperado, o despacho termoelétrico continua puxando a alta de consumo", afirma a Abegás, no comunicado. O segmento de geração elétrica apresentou aumento de 4,8%, na comparação com março de 2014 e de 38,7%, em relação ao mesmo período do ano passado.

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O consumo residencial, entretanto, foi o que mais cresceu: 27,3%, em relação a março de 2014, e 9,2% na comparação com abril de 2013. O segmento industrial, que vem apresentando uma retomada do crescimento, aumentou 0,8%, quando comparado ao mesmo período do ano passado e 1,2%, em relação a março deste ano.

Em relação ao mesmo período de 2013, o consumo de gás natural no segmento comercial subiu 7,2%. Na comparação com o mês anterior, o aumento foi de 2,8%. O segmento automotivo foi o único que apresentou retração, de 0,6%, na comparação com março deste ano e de 3,8% em relação a abril de 2013.

A Abegás acrescenta que o número de consumidores registrados foi de 2,4 milhões em todo o País. A região Sudeste concentra o maior consumo de gás natural, com volume médio diário de 16,2 milhões de metros cúbicos, seguida pelo Nordeste, com 3,4 milhões de metros cúbicos. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste consumiram 2,1 milhões de metros cúbicos por dia, 1,1 milhão de metros cúbicos por dia e 892 mil metros cúbicos por dia, respectivamente.

O consumo de gás natural no Brasil registrou queda de 7,05% em dezembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), nesta quarta-feira, 29. Em dezembro passado, as vendas das concessionárias somaram 60,91 milhões de metros cúbicos por dia, volume inferior aos 65,53 milhões de metros cúbicos ao dia apurados em igual mês de 2012. Esse desempenho reflete basicamente a desaceleração da demanda do segmento termoelétrico.

De acordo com os dados consolidados pela Abegás, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 26,25 milhões de metros cúbicos ao dia em dezembro de 2013, alta de 3,52% frente aos 25,35 milhões de metros cúbicos de igual intervalo de 2012. As vendas de gás para o segmento de cogeração, outro mercado ligado às indústrias, tiveram forte queda de 10,37%, de 2,60 milhões de metros cúbicos para 2,33 milhões de metros cúbicos. Já o uso do gás para matéria-prima teve aumento no volume, de 2,31%, passando de 734,7 mil metros cúbicos para 751,7 milmetros cúbicos.

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Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 3,59% no período, de 5,53 milhões de metros cúbicos para 5,33 milhões de metros cúbicos. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de gás residencial cresceu 4,31%, para 950,3 mil metros cúbicos. Já a demanda da classe comercial subiu 6,94%, para 799,6 mil metros cúbicos.

O consumo de gás para a geração de energia elétrica diminuiu 8,9%, de 25,55 milhões de metros cúbicos para 23,46 milhões demetros cúbicos. Embora inferior ao de dezembro de 2012, o volume verificado em dezembro deste ano está em linha com o consumo registrado em novembro de 2013, que foi de 23,74 milhões de m?/d. Esse desempenho reflete a necessidade de o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) manter as térmicas ligadas para garantir a segurança do sistema e evitar a redução do nível dos reservatórios, sobretudo por conta das chuvas mais fracas ao longo do mês de janeiro.

A menor demanda térmica por gás influenciou o desempenho da classe de consumo denominada "outros" pela Abegás. Na visão da entidade, este segmento é basicamente constituído pelas usinas não faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concessionárias pelo uso do sistema de distribuição. São os casos da térmica Araucária (PR) e de outra usina no Mato Grosso do Sul. Segundo a Abegás, as vendas de gás na classe "outros" diminuíram 74,87% entre dezembro de 2013 e igual mês de 2012, de 4,08 milhões de metros cúbicos para 1,41 milhão de metros cúbicos.

Entre os Estados, as concessionárias do Rio de Janeiro lideraram as vendas do insumo, com um volume total de 17,90 milhões de metros cúbicos. Em segundo, vem as distribuidoras de São Paulo, com 15,79 milhões de metros cúbicos. Em terceiro lugar está Minas Gerais, com 4,20 milhões de metros cúbicos, seguido pela Bahia, com 3,64 milhões de metros cúbicos, e Pernambuco, com 2,84 milhões de metros cúbicos.

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) descartou déficit no mercado de gás natural a partir de 2015, como apontado na primeira versão do Programa de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), divulgado na semana passada pelo governo. De acordo com o estudo, a demanda pelo insumo deve superar a oferta em 2,5 milhões de metros cúbicos por dia em 2015.

De acordo com a entidade, os dados usados pelo governo para as projeções sobre o mercado no Pemat 2013 - 2022 estariam desatualizados, uma vez que a coleta de informações ocorreu entre julho e agosto de 2012. O estudo, por exemplo, não considerou a possível expansão na oferta resultante da realização das rodadas de licitação realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013.

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"Dessa forma, o cenário de oferta de gás apresentado no Pemat não coincide com a nova realidade do mercado, após a realização da 11ª (14 e 15 maio de 2013) e da 12ª (28 e 29 novembro de 2013) rodadas de licitação de gás não convencional e da 1ª rodada de licitações do Pré-Sal (21 outubro de 2013)", disse a Abegás, em nota. "Com as rodadas de licitações da ANP, o Brasil certamente contará com maior oferta de gás no futuro, principalmente com a exploração e produção do pré-sal e gás não convencional", acrescentou.

Diante disso, a associação reforçou a sua posição de que não há "perspectiva de falta de oferta de gás natural para os próximos anos", sendo que a tendência, na verdade, seria de expansão na oferta. "Vale lembrar que o Pemat é um planejamento orgânico que será reavaliado anualmente e poderá ser alterado incluindo novos projetos de gasodutos propostos por meio da 'provocação de terceiros'", concluiu a entidade.

O consumo de gás natural no Brasil registrou a queda de 2,17% em setembro deste ano na comparação com igual período de 2012, divulgou nesta quinta-feira (24), a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Mês passado, as vendas do insumo pelas concessionárias somaram 62,48 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), volume inferior aos 63,87 milhões de m³/d de setembro do ano passado. Esses números refletem a diminuição do consumo pelas indústrias, pelo setor automotivo (gás natural veicular) e para cogeração, além da desaceleração da demanda do segmento termelétrico.

De acordo com os dados da Abegás, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 28,75 milhões de m³/d em setembro deste ano, uma redução de 2,33% em relação aos 29,44 milhões de m³/d demandados em igual mês de 2012. Outro segmento ligado ao industrial que teve queda foi o de cogeração, cujas vendas caíram 11,96%. Exceto o uso do gás para matéria-prima teve crescimento no volume, de 6,93%, passando de 689,3 mil m³/d para 737,1 mil m³/d.

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Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 4,53% no período. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de gás residencial teve ligeiro crescimento de 1,12%, para 1,13 milhão de m³/d. Já a demanda da classe comercial aumentou 2,23%, para 769,8 mil m³/d.

O consumo de gás para a geração de energia elétrica teve um crescimento de 6,88%. Embora tenha expandido, o volume verificado em setembro deste ano é inferior aos volumes registrados nos meses anteriores. Essa desaceleração decorre da melhora do nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que diminui a necessidade de geração térmica para o atendimento da demanda por eletricidade.

A menor demanda térmica por gás influenciou o desempenho da classe de consumo denominada como "outros" pela Abegás. Na visão da entidade, o segmento "outros" é basicamente constituído pelas térmicas que não são faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concessionárias pelo uso do sistema de distribuição. São os casos da térmica Araucária (PR) e de uma outra usina no Mato Grosso do Sul.

Segundo a Abegás, as vendas de gás na classe "outros" recuaram 55,89% entre setembro de 2012 e igual mês de 2013, passando de 3,10 milhões de m³/d para 1,37 milhão de m³/d.

O consumo de gás natural no Brasil totalizou 64,558 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) em julho, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) na noite desta terça-feira, 20. O montante representa acréscimo de 32,7% sobre julho do ano passado, mas é 10,9% inferior ao consumo em junho deste ano.

O acréscimo da demanda na comparação anualizada continua a ser impulsionado pela geração termelétrica. A destinação de gás natural às térmicas totalizou 23 milhões de m³/d em julho, um salto de 171,8% em relação a julho de 2012. Outro destaque foi a alta de 434,5% na categoria Outros, constituída basicamente pelas térmicas que não são faturadas pelas distribuidoras, como Araucária (PR), com consumo de 2,3 milhões de m³/d.

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O forte consumo de gás pelas térmicas reflete uma tendência vista desde o fim de 2012, quando o governo federal decidiu acionar todas as usinas disponíveis para garantir o suprimento de energia em função das chuvas fracas na ocasião. Pouco a pouco, porém, o governo tem desligado as térmicas, o que contribui para a queda do consumo de gás em julho na comparação com junho.

O destaque negativo do levantamento do mês passado ficou com a indústria, com consumo total de 28,8 milhões de m³/d. O montante representa uma queda de 0,11% em relação a julho de 2012 e de 0,32% na comparação com junho deste ano. O consumo residencial, por outro lado, cresceu 12,7% na comparação anualizada e alcançou 1,18 milhão de m³/d. Em relação a junho deste ano, o consumo se expandiu 5,6%.

A Região Sudeste concentra a maior média de consumo do energético, com volume de 43,1 milhões de m³/d, seguida pela Região Nordeste, com 10,8 milhões de m?/d. As regiões Sul, Centro-Oeste e Norte consumiram 5,8 milhões de m³/d, 3,3 milhões de m³/d e 1,5 milhão de m³/d, respectivamente.

O consumo de gás natural no Brasil registrou novo recorde histórico em maio, ao totalizar 73,263 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) do insumo em média. O montante representa uma expansão de 25,85% em relação a maio de 2012 e de 7,60% na comparação com abril deste ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Natural (Abegás).

O resultado de maio foi puxado pelo consumo recorde do segmento termelétrico, que utilizou 30,7 milhões de m³/d em média. O resultado representou uma expansão de 99% em relação a maio de 2012. Na comparação com abril deste ano, o consumo de gás para geração elétrica teve alta de 15,2%. Nessa base comparativa mensal, o maior destaque ficou por conta do consumo residencial, com alta de 23,9%. O consumo de gás pelo segmento residencial alcançou 1,1 milhão de m³/d. Na comparação com maio do ano passado, o consumo residencial cresceu 24,7%.

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Outro destaque positivo ficou por conta do segmento comercial, com consumo de 800,7 mil m³/d em maio. O volume representa uma expansão de 14,7% em relação a maio do ano passado e de 11,4% na comparação com abril deste ano. O consumo industrial e automotivo, por outro lado, apresentou retração em ambas as comparações.

O segmento industrial demandou em média 28,5 milhões de m³/d em maio, queda de 0,9% em relação a maio do ano passado e de 0,4% ante abril deste ano. No caso do segmento automotivo, o consumo totalizou 5,1 milhões de m³/d, queda de 0,1% em relação a abril deste ano e de 3,23% ante maio de 2012. Na análise por regiões, o Sudeste segue como maior consumidora do energético com um volume médio de 50 milhões de metros cúbicos diários, seguido pela Região Nordeste, com 11,4 milhões de m³/d, e pela Região Sul, com 6,8 milhões m³/d.

Impulsionado pela forte demanda das termelétricas, acionadas a plena capacidade para recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas, o consumo de gás natural no Brasil somou 70,05 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em janeiro de 2013, aumento de 56,8% frente aos 44,66 milhões de m3/d apurados em igual mês de 2012. Apesar disso, os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostram uma queda na demanda dos principais mercados, como o industrial, o residencial, o automotivo e o de cogeração.

Segundo as informações da entidade, o consumo térmico de gás cresceu significativamente em janeiro de 2013 frente a igual mês de 2012, de 6,29 milhões de m3/d para 29,58 milhões de m3/d. Em função do nível baixo dos reservatórios das hidrelétricas no início de 2013, o menor dos últimos 12 anos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou o acionamento de todas as termelétricas disponíveis para garantir o abastecimento de energia elétrica. Para viabilizar a operação dessas usinas, a Petrobras tem recorrido à importação de gás natural liquefeito (GNL) no mercado internacional a preços bastante elevados.

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A linha "outros" do consumo de gás também foi bastante influenciada pela demanda térmica. Essa linha inclui, na classificação da Abegás, o "serviço de distribuição", que é o fornecimento de gás só remunerado pelos serviços de operação e manutenção da rede, sem o faturamento do insumo. A associação explicou que duas térmicas estão nessa situação: William Arjona (MS), da Tractebel, e Araucária (PR), da Petrobras, que usam as redes da MSGás e Compagás, respectivamente, para receber o insumo. Por causa disso, a linha "outros" teve alta de 1769% no período, passando de 207,3 mil m3/d para 3,874 milhões de m3/d.

Em contrapartida, a Abegás reportou redução de 2,53% no consumo de gás pela indústria no mesmo período de comparação, para 27,22 milhões de m3/d. A associação também informou que o segmento de cogeração, cuja dinâmica também está relacionada ao desempenho das indústrias, teve queda de 18,7% no intervalo, para 2,40 milhões de m3/d. Outro mercado de grande volume que teve retração foi o do gás natural veicular (GNV), cujas vendas caíram 5,23%, para 4,90 milhões de m3/d.

As distribuidoras estaduais também apuraram queda de 7,64% no consumo de gás residencial, para 655 mil m3/d. Contudo, a demanda pelo insumo no segmento comercial teve ligeira alta de 1,4%, para 655,1 mil m3/d. O consumo de gás natural como matéria-prima, usado em segmentos como petroquímico e fertilizantes, teve aumento de 2,03%, para 763 mil m3/d.

Entre os Estados, o Rio de Janeiro liderou o consumo de gás, com um volume de 23,23 milhões de m3/d. Em seguida veio São Paulo, com uma demanda de 17,43 milhões de m3/d. Em terceiro lugar veio a Bahia, com 4,3 milhões de m3/d, seguida por Minas Gerais, com 4,23 milhões de m3/d, e Pernambuco, com 3,19 milhões de m3/d.

O consumo de gás natural no Brasil cresceu 41,5% em novembro, na comparação com igual mês de 2011, e alcançou a média de 70,9 milhões de metros cúbicos por dia (m?/d), um novo recorde histórico, informou nesta quinta-feira (27) a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Em outubro o consumo já havia batido recorde, segundo a entidade. A Abegás explica que o alto volume é resultado do acionamento das termelétricas, por causa da atual situação dos reservatórios das hidrelétricas, abaixo do nível esperado para o período.

O consumo de gás para geração de energia elétrica quase triplicou no mês passado, para 28,16 milhões de metros cúbicos diários, ante 10,07 milhões de metros cúbicos/dia apurado um ano antes, de acordo com dados da Abegás. O consumo comercial aumentou 6,86% na mesma comparação, enquanto as indústrias consumiram 2,23% menos no mês passado e as residências diminuíram a demanda em 1,93%. O segmento veicular apresentou retração de 4,2%.

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No acumulado de janeiro a novembro, o consumo de gás natural cresceu 18,2%. Neste mesmo período, os segmentos residencial e comercial mostraram um crescimento de 5,8% e 5,9%, respectivamente. O segmento industrial registra retração de 1% e o segmento veicular tem queda de 1,3%.

A associação também destaca o consumo por região do País, sendo que o Sudeste segue com o maior consumo médio diário, de 49 milhões de metros cúbicos/dia, seguido pelo Nordeste, com 10 milhões de metros cúbicos/dia. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste consumiram 6,9 milhões de metros cúbicos/dia, 2,8 milhões de metros cúbicos/dia e 2 milhões de metros cúbicos/dia, respectivamente.

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