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A construção cortou 281 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 4,0% no trimestre até janeiro de 2018 ante o mesmo período de 2017.

Também houve corte de vagas no setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com menos 350 mil empregados, um recuo de 3,9% no total de ocupados, e no segmento de transporte, armazenagem e correio, menos 11 mil vagas, redução de 0,3% na ocupação.

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Na direção oposta, a indústria criou 558 mil vagas no período de um ano, uma alta de 5,0% no total de ocupados no setor no trimestre encerrado em janeiro ante o mesmo trimestre de 2017. O comércio contratou 186 mil empregados, alta de 1,1% na ocupação no setor.

A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 351 mil vagas em um ano, 3,6% de ocupados a mais.

Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+316 mil empregados), outros serviços (+374 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+413 mil vagas) e serviços domésticos (+265 mil empregados).

As inscrições para os cursos do programa Qualifica Recife, oferecidos pela prefeitura da capital pernambucana, iniciam nesta segunda-feira (8). No total, serão oferecidas 2.875 vagas em 52 cursos, nas áreas de administração, informática, indústria, vestuário, construção civil, beleza, alimentação, artes e idiomas. As inscrições começam às 14h do dia 8 e devem ser feitas pelo site até as 23h59 da quarta-feira (10). 

O resultado será divulgado no dia 12 e as matrículas acontecem entre os dias 18 e 19. As aulas terão início no dia 22 de janeiro e acontecerão nas 16 escolas profissionalizantes gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife. O candidato tem que ser residente na cidade do Recife por no mínimo três anos, atender aos critérios de idade e escolaridade mínimas definidas para cada curso, não estar matriculado nas escolas profissionalizantes da PCR e não ter abandonado o curso sem justificativa nos últimos seis meses. 

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Quem quiser participar da seleção para o preenchimento das vagas e não tiver acesso à Internet poderá usar os computadores da Gerência-geral de Qualificação Profissional, no térreo da PCR, e nas Salas do Empreendedor situadas no Compaz Eduardo Campos (no Alto Santa Terezinha) e no Compaz Ariano Suassuna (no Cordeiro). 

CURSOS - Entre as opções oferecidas estão Artes Serigráficas; Atendente Administrativo; Bombeiro Hidráulico (Encanador); Mecânico de Bicicleta; Cabeleireiro; Inglês; Espanhol; Doces, Salgados e Tortas Finas; Confeitaria; Garçom; Informática Básica; Corte e Costura; Cuidador de Idosos; Recepção em Serviços Turísticos e em Hotelaria; Técnicas Massoterapêuticas; e Maquiagem e Penteado. Cada candidato só poderá se inscrever para um curso.

 

O levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) apontou que o Índica Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) passou de uma variação de 0,22% em julho (2017) para 0,40% em agosto, o que representa avanço de 4,36% nos últimos 12 meses. Houve aumento médio tanto de materiais, equipamentos e serviços (de 0,03% para 0,20%) quanto da mão de obra (de 0,37% para 0,56%).

A pesquisa foi feita com base nos preços anotados entre 21 de julho e 20 de agosto em sete capitais: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Esse índice é um dos três componentes do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).

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Sobre os materiais, equipamentos e serviços, a maior elevação foi apontada nos itens de acabamento: de 0,16% para 0,37% - aumento de 0,22% se comparado ao mesmo período de 2016.

A contratação de serviços também ficou mais cara: de 0,06% em julho para 0,10% em agosto. O aluguel de máquinas e equipamentos subiu 0,14% em agosto ante ao registrado em julho – mês em que o valor da locação apresentou queda de 0,9%.

A maioria das incorporadoras do país teve mais um trimestre de resultados negativos: Tecnisa, Cyrela, Gafisa, Direcional e Rodobens registraram prejuízo entre abril e junho. As perdas das empresas decorreram sobretudo do encolhimento de suas operações, o que inibiu a diluição das despesas. Distratos (desistência de contratos de compra) e queda no faturamento também prejudicaram.

A Tecnisa encerrou o período com prejuízo líquido de R$ 139,9 milhões, conforme balanço publicado ontem. O prejuízo foi 52,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 91,8 milhões. No acumulado do semestre, as perdas cresceram 127,6%, totalizando R$ 203,4 milhões. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 85,185 milhões, piora de 18,5%.

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Já o prejuízo da Cyrela ficou em R$ 141 milhões, ante lucro de R$ 44,7 milhões no segundo trimestre de 2016. No semestre, as perdas acumuladas ficaram em R$ 137 milhões.

A incorporadora Gafisa encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido consolidado de R$ 180 milhões, o que representa um crescimento de 368% nas perdas em comparação com o mesmo período do ano passado. A Alphaville, empresa de loteamentos em que a Gafisa detém participação, respondeu por R$ 35,8 milhões do prejuízo no trimestre. O resultado da companhia também sofreu um impacto negativo de R$ 9,54 milhões devido à baixa nas operações da ex-susidiária Tenda, resultado do processo de separação da construtora concluído em maio.

Reversão

A Direcional, por sua vez, apresentou prejuízo de R$ 29,7 milhões, revertendo o lucro de R$ 22 milhões do segundo trimestre de 2016. Influenciadas pela variação negativa do IGP-M e por descontos financeiros concedidos no período, as perdas da Rodobens subiram 35%, chegando a R$ 35 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo presidente do grupo Odebrecht, Luciano Guidolin, afirma que a companhia se afastou do vício da corrupção, paga caro por seus erros e, por isso, merece continuar operando. Ele reconhece as dúvidas no mercado sobre a capacidades de reação da companhia, mas afirma que "a Odebrecht não vai acabar". O engenheiro de 44 anos, funcionário de carreira do grupo, assumiu em maio o lugar do patrão Marcelo Odebrecht, preso há dois anos por corromper meio mundo para conseguir contratos de obras no Brasil e no exterior.

A Odebrecht já vem se desfazendo de patrimônio para pagar dívidas e arcar com multas pesadas para acertar as contas com a Justiça. Para virar definitivamente a página da Lava Jato, porém, a holding precisa que os negócios voltem a crescer e gerem dinheiro novo.

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Para continuar no jogo, o grupo definiu que o próximo passo será tentar atrair um sócio e, ao mesmo tempo, tentar abrir o capital de sua construtora - que, apesar de todos os percalços, ainda é a maior do País. A ida à Bolsa, aliás, é uma alternativa estudada também para outros braços da Odebrecht.

Antes de iniciar esse processo, no entanto, vai precisar sanar suas dívidas, melhorar sistemas de controles internos e convencer o País de que a mudança na governança não é "cosmética".

A seguir, os principais trechos da entrevista ao Estado, a primeira desde que assumiu a presidência da holding:

Há dúvidas no mercado sobre a capacidade de reação da Odebrecht. Há quem diga que a empresa vai acabar...

A Odebrecht não vai acabar. A empresa viveu dois anos de grandes desafios, mas estamos comprometidos a encontrar soluções. A resposta está sendo dada em cada projeto, em cada negócio reestruturado, estamos fazendo o que a gente falou que ia fazer.

Em que ponto vocês estão?

Uma das principais transformações é o fortalecimento da governança de cada uma das companhias. Cada negócio passou a ter um conselho de administração e conselheiros independentes. Temos 14 conselheiros técnicos e chegaremos a 23. Com isso, vamos aprimorar decisões, tornando-as mais transparentes. No nosso planejamento, as empresas do grupo vão ter sócios e ações em Bolsa, se o mercado permitir. E o papel da holding vai ser prover estratégia, aconselhamento e alocar capital.

Qual empresa abrirá o capital?

Os investimentos mais significativos, se o mercado permitir. A construtora buscará um sócio e fará a abertura de capital nos próximos anos. A construtora tem carteira de projetos superior a US$ 16 bilhões, obras em andamento, já equacionou suas questões no Brasil e fará o mesmo nos demais países.

Há negociações em curso?

Esse plano está sendo feito agora. Não estamos nesse momento com negociações de abertura de capital porque é um processo que toma tempo. Posso dizer também que a Odebrecht Agroindustrial, que fez reestruturação financeira em 2016 e apresenta importante evolução dos indicadores, seguirá o mesmo caminho. Podemos fazer esses processos numa fase única ou em múltiplas fases. Ou seja, trazer sócio e abrir o capital de uma única vez ou trazer um sócio primeiro e depois abrir o capital. O importante é estruturar as empresas e alcançar padrões para ter capital aberto no futuro.

E vocês vão mudar o nome da empresa?

Não estamos discutindo mudança de nome da Odebrecht S.A. A simples troca de nome poderia ser entendida como uma tentativa de não haver mudança de processo, de ser uma mudança apenas cosmética. Não faremos mudanças cosméticas. Cada negócio vai construir sua vida própria, alguns deles já tiveram outros nomes no passado. No processo de compartilhamento com sócios ou no processo de evolução, as empresas podem e devem trabalhar sua identidade de forma independente, se fizer sentido para o negócio.

Essa possibilidade de mudança de marca inclui a construtora?

Sim. Cada negócio vai desenvolver seu planejamento de estratégia de mercado, de posicionamento de marca, de forma independente.

O envolvimento na Lava Jato não atrapalha a atração de um novo sócio?

Acredito que, com a mudança de postura, as virtudes da Odebrecht ficarão mais visíveis. É uma empresa que ganha prêmios na área de engenharia. São esses atributos da Odebrecht que vão atrair sócios. E nós vamos ter a capacidade de demonstrar que as questões do passado ficaram no passado.

A empresa tem sido hostilizada em vários países em que atua. Equador e Peru, por exemplo, ameaçaram expulsá-la. Como o grupo lida com isso?

Esse é um dos desafios que a Odebrecht tem enfrentado. As reações iniciais foram mais intensas, mas estamos colaborando e eles entendem que a empresa merece continuar operando, até para pagar as multas acordadas. Já fechamos acordo com República Dominicana e Equador. Estamos em tratativas com outros países.

Quanto a Lava Jato já custou à empresa?

Os erros cometidos pela empresa tiveram impactos muito significativos. E isso assegura que a empresa aprendeu e que os erros não serão repetidos. Ao mesmo tempo que a empresa enfrentou a Lava Jato nos últimos dois anos, ela viveu a retração das economias de outros países em que atua. Isso impactou o desempenho e atividade da empresa. Tudo isso nos demandou uma clareza de propósito e um planejamento bastante objetivo de como trabalhar do ponto de vista da conduta, da estruturação dos negócios e da preparação do futuro.

Como garantir que, quando a economia voltar a crescer e as obras públicas reaparecerem, a empresa não vá praticar novos atos ilícitos?

Posso garantir que a Odebrecht mudou. Temos hoje um sistema que transmite a decisão da mudança e os valores que têm de ser praticados. Acreditamos que é possível atuar numa conduta ética e transparente em todos os mercados e vamos zelar para que esses processos sejam conduzidos da melhor forma. Nossa conduta já mudou e é inegociável.

Como acreditar que a Odebrecht agora diz a verdade?

Porque sofremos duras penas e aprendemos com os nossos erros. E também porque sabemos que só reconquistaremos a confiança da sociedade se continuarmos a falar a verdade e fizermos o que é certo. É a nossa convicção nosso jogo já mudou. Enfrentamos os dois anos mais difíceis da história da companhia. Tivemos prejuízos muito grandes. Temos compromisso de reparação com a sociedade de valores expressivos. O processo foi de uma (grande) dimensão e abrimos nossa porta para monitores externos que vão nos ajudar a colocar os controles nos padrões internacionais e assegurar e apontar os avanços nessas áreas. Se eventualmente ocorrer um desvio, vai ser identificado e será levado ao conhecimento das autoridades e interrompido.

Quais os segmentos que a empresa vai continuar e em quais ela vai sair?

Nesses dois anos, a empresa fez um processo de focar seus esforços num número menor de negócios. Tínhamos nos preparado para um crescimento do Brasil e focado em 15 negócios. Hoje, estamos em nove negócios. Deixamos de focar na área de energia e fizemos a desmobilização de saneamento no Brasil. Hoje temos como foco a área de engenharia e construção, petroquímica, açúcar, etanol e bioenergia, serviços de óleo e gás, imobiliária, infraestrutura e concessões e saneamento fora do Brasil. Além de adaptar o planejamento do grupo com a realidade da economia dos países onde estamos, esse processo também visou reduzir o endividamento do grupo.

E a Braskem? Vocês pensam em vender a fatia da Odebrecht junto com a Petrobrás?

Não. A Braskem continua como pilar importante dentro da estratégia do grupo. Acreditamos na capacidade de valorização e no futuro dos negócios petroquímicos. Recentemente, anunciamos conversas com a Petrobrás para, em conjunto, buscarmos a criação de valor da Braskem para todos os acionistas. Nossa intenção é manter a Braskem como parte dos investimentos do grupo.

Até aqui vocês estão encolhendo. Quando vocês vão voltar a crescer?

A partir da base sólida que estamos criando desde 2016, a gente acredita que possa seguir para um novo ciclo de crescimento a partir de 2019. Você tem um grupo que continua diversificado e internacionalizado, mais focado, menos alavancado. Nosso objetivo é estabelecer uma base sólida e com qualidade para crescer no futuro. Nosso tamanho vai depender das oportunidades e da nossa competência para executar essas oportunidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SindusCon) mostra o fechamento de 414 mil postos de trabalho no ano passado. Isso representa uma queda de 14,33% no nível de emprego deste setor em relação ao ano anterior. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), parceira do SindusCon na elaboração do relatório, essa é a 27ª queda consecutiva, e isso significa que 1,08 milhão de trabalhadores da construção civil perderam o emprego nos últimos 27 meses, descontados os chamados “efeitos sazonais”.

Por setor, os três mais afetados foram o Imobiliário (17,14%), seguido de Infraestrutura (13,96%), e Preparação de Terreno (13,68%). Essa queda no número de vagas de trabalho tem maior efeito sobre as regiões Sudeste e Nordeste do país, com a demissão de 97.696 trabalhadores em São Paulo, 77.726 no Rio de Janeiro, 37.694 em Minas Gerais, 23.772 na Bahia, e 21.374 no Pará. Em São Paulo, somente no mês de novembro, foram fechadas 18,7 mil vagas.

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No estado mais afetado, a capital teve o pior desempenho (-8.503), seguida de São José dos Campos (-2.205), Campinas (1.682), e Santos (-1.160). O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, declarou que a entidade já havia advertido setores da administração pública. “Desde o início de 2016 alertávamos que chegaríamos a mais de 1 milhão de demitidos desde o início da crise, se o governo não adotasse medidas emergenciais para estimular a construção civil”.

Após quatro meses de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon), um acordo foi firmado durante reunião no Ministério do Trabalho e Emprego, na última quinta-feira (3). O reajuste salarial da campanha 2016/2017 foi estabelecido em 9,15%, a partir 1º de outubro. 

De acordo com o Marreta, o aumento será de 5% em outubro e, a partir de janeiro, terá um acréscimo de mais 4,15%. Com isso, o piso salarial do profissional da construção civil passa a ser de R$ 1.388,31 a partir de outubro, subindo ainda para R$ 1.444,18, no início de janeiro. Enquanto isso, para o servente, passou a vigorar o valor de R$ 1.046, tendo um aumento de R$ 41,35, a contar de janeiro de 2017.  

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De acordo com a categoria, também foram garantidas outras melhorias salariais como o adicional de hora extra, manutenção e melhorias no café da manhã e almoço dos operários e não ampliação de jornada de trabalho para os sábados.

Empresários da construção civil participaram, nesta quinta (11), de encontro nacional com o presidente interino da República, Michel Temer. A apresentação da Agenda da Construção Civil aconteceu em audiência, no Palácio do Planalto, em Brasília.

O encontro foi organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e reuniu cerca de 800 pessoas, entre dirigentes de 98 entidades, empresários e trabalhadores de todos os segmentos da construção civil.

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O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab), participou do encontro, como também a Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC). 

 

 

 

 

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 0,9 ponto em fevereiro na comparação com janeiro, para 66,6 pontos, na série com ajustes sazonais, divulgou nesta quinta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta foi a terceira queda consecutiva do índice, levando-o para o nível mais baixo da série histórica. Na comparação com fevereiro de 2015, o ICST registrou retração de 12,9 pontos.

Para Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV, o desempenho da confiança setorial em fevereiro sinaliza a continuidade do encolhimento da construção para os próximos meses. "Ou seja, não se vislumbra ainda uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo. Muitos fatores estão contribuindo para este cenário, mas vale destacar que as incertezas no campo macroeconômico têm se mostrado como um dos principais 'gargalos' à melhoria dos negócios", afirmou.

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Em fevereiro, a baixa do índice em relação a janeiro decorreu, principalmente, da piora da percepção do empresariado em relação à situação corrente dos negócios. O Índice da Situação Atual (ISA) teve queda de 1,9 ponto em fevereiro, para 63,6 pontos. A maior contribuição para o recuo deste componente veio do indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios, que caiu 3,1 pontos em relação ao mês anterior, atingindo 64,5 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE) permaneceu praticamente estável, ao variar negativamente 0,1 ponto, para 70,1 pontos no segundo mês de 2016. O resultado do IE foi reflexo, principalmente, do declínio do indicador que apura a perspectiva de demanda pelos serviços da empresa para os próximos três meses, com queda de 0,4 ponto ante janeiro.

De acordo com a FGV, nos últimos 12 meses o principal fator de limitação do setor na visão dos empresários é a demanda insuficiente. O índice já ocupava o topo da lista em fevereiro do ano passado, mas o porcentual dos entrevistados que apontaram este como principal problema para a construção avançou de 43,4% para 54,6%.

Em segundo lugar, com referência à incerteza no cenário macroeconômico, aparece o item "outros", com 29,8% das respostas. Já a competição no próprio setor caiu da segunda para a terceira posição, sendo apontada por 24,6% dos pesquisados.

INCC-M

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,52% em fevereiro, mostrando aceleração ante a alta de 0,32% registrada em janeiro, aponta FGV. O INCC-M acumula altas de 0,85% no ano e de 6,84% em 12 meses.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,53% em fevereiro, após avanço de 0,52% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão de Obra variou 0,51%, após alta de 0,15%.

Cinco das sete capitais analisadas registraram aceleração em suas taxas de variação em fevereiro ante janeiro: Salvador (de 0,61% para 0,72%), Belo Horizonte (0,27% para 0,37%), Recife (1,13% para 2,34%), Rio de Janeiro (0,20% para 0,41%) e Porto Alegre (0,31% para 1,42%).

Por outro lado, houve desaceleração em Brasília (de 0,17% para -0,01%) e São Paulo (de 0,25% para 0,22%).

Destaques de alta

Os itens que mais contribuíram para a aceleração do INCC-M na passagem de janeiro para fevereiro foram servente (de 0,25% para 0,94%), ajudante especializado (0,24% para 0,48%), taxas de serviços e licenciamentos (4,10% para 4,46%), vale transporte (3,30% para 3,89%) e tubos e conexões de PVC (-0,01% para 2,16%).

Por outro lado, entre as maiores influências isoladas de baixa estão os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,39% para -1,30%), aluguel de máquinas e equipamentos (mesmo com o abrandamento da deflação de -0,77% para -0,33%), cimento portland comum (apesar da ligeira diminuição no ritmo de queda de -0,22% para -0,19), projetos (de 0,41% para -0,12%) e rodapé de madeira (de 0,15% para -0,73%).

Entre janeiro e fevereiro, a aceleração do INCC-M foi determinada pela alta do grupo Mão de Obra, que acelerou de 0,15% para 0,51% entre os dois períodos, influenciado pelo reajuste salarial de Recife e antecipações em Salvador e Porto Alegre.

Já o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços permaneceu praticamente estável, ao variar de 0,52% para 0,53% entre janeiro e fevereiro.

Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,39% neste mês, ante elevação de 0,40% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 1,06% em fevereiro, após subir 1,00% em janeiro.

Na passagem de janeiro para fevereiro, o INCC-M avançou de 0,32% em janeiro para 0,52% em fevereiro. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

A intenção da presidente Dilma Rousseff de estimular a construção civil para retomar o crescimento, num plano tratado pelo governo como um "novo PAC", pode esbarrar em obstáculos como juros elevados, restrição na oferta de crédito e incertezas em relação à conjuntura política. Mas no caso do segmento de moradias uma alternativa de estímulo à geração de empregos seria a retomada das contratações na faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

No segmento de moradias populares, a escassez de capital tem limitado a atuação de governo e era baixa a expectativa de contratações de unidades no segmento mais popular do MCMV em 2016. A faixa 1 do programa beneficia famílias de renda menor, ao conceder subsídio de até 95% do valor do imóvel.

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De janeiro a novembro, as contratações da faixa 1 do Minha Casa representaram só 4% do total de 365.269 moradias. O programa vai fechar 2015 com o menor patamar de contratações desde 2009, quando foi criado. Em 2014 todo, foram contratadas 515.499 moradias, 46% menos do que o recorde de 2013, quando foram contratadas quase 1 milhão de casas.

Recursos do FGTS

Para o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Claudio Bernardes, o possível uso de capital do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) para iniciar novas obras na faixa 1 poderia ajudar na recuperação do setor e, assim, incentivar a geração de postos de trabalho.

O conselho curador do FGTS autorizou, no fim de 2015, o socorro de R$ 4,8 bilhões do fundo ao Minha Casa Minha Vida em 2016. Os recursos do FGTS serão usados para bancar até 60% do valor dos imóveis (o resto será bancado com recursos da União), com teto de R$ 45 mil por moradia. Ao contrário do uso do FGTS nos financiamentos das faixas 2 e 3, os recursos que serão usados na faixa 1 não voltarão ao fundo.

"Para o governo dar um impulso, tem de ser na faixa 1. O governo parece não ter recursos do Tesouro, mas pode recorrer aos recursos do FGTS", acrescentou Bernardes, ao apontar que esse capital também poderá ser usado em infraestrutura. "Isso não resolve o problema da construção ou do setor de imóveis, mas pode ajudar a recuperar empregos e acelerar a economia."

Segundo o presidente do braço brasileiro da Federação Internacional Imobiliária (Fiabci-Brasil), Rodrigo Uchôa Luna, o governo pode estar sinalizando o início operacional da terceira etapa do Minha Casa. Mas, aliado a essa iniciativa, as pessoas precisam ter renda e confiança. "O governo precisa aplicar medidas para diminuir a inflação e, assim, conseguir reduzir juros", afirmou o executivo, ao indicar que ainda não foi feita uma consulta à entidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para a indústria da construção civil, o governo não precisa de muito esforço para estimular o segmento como tentativa de reanimar a economia. A principal reivindicação do setor é o pagamento de quase R$ 7 bilhões em atraso das obras públicas, o que já seria suficiente para dar fôlego às construtoras.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo nessa terça-feira (5) o governo estuda medidas para estimular o setor, que responde rápido aos incentivos, como forma de retomar o crescimento. A nova estratégia foi batizada no Planalto de "novo PAC", o Programa de Aceleração do Crescimento lançado em 2007.

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"Colocar em dia os pagamentos dos atrasos já seria um novo PAC", afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins. "Seria o suficiente para recuperar as empresas que estão morrendo. O principal ponto é simplesmente cumprir um compromisso", diz Martins.

Segundo números do setor, o governo fechou 2015 com dívida de R$ 3 bilhões em contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), R$ 1,8 bilhão do Ministério das Cidades em obras de saneamento, R$ 1,5 bilhão do Ministério da Integração e R$ 400 milhões da Valec, estatal que cuida de ferrovias. Esse valor de R$ 6,7 bilhões considera apenas as obras que foram efetivamente executadas e faturadas.

Martins participa do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, colegiado formado por representantes da iniciativa privada no qual a presidente Dilma Rousseff aposta para tentar buscar soluções para reverter a crise econômica em 2016.

Para ele, a equipe econômica poderia aproveitar o momento de "despedalar" - pagamento dos R$ 55,8 bilhões em dívidas com os bancos públicos e com o FGTS - para zerar o passivo com as empreiteiras.

Condições

Martins entregou à equipe econômica uma lista com as condições necessárias para que sejam retomados os investimentos. A primeira é o pagamento do que está atrasado. Outros itens da pauta são redução da burocracia, com a melhoria dos marcos regulatórios, e ampliação do mercado para que mais empresas possam atuar. As investigações da Lava Jato comprometeram o desempenho das maiores empreiteiras do País.

O setor enxerga no programa de concessões e em parcerias público-privadas possibilidades para que se deslanchem os investimentos já neste ano.

Estados

Dilma também quer negociar com os governos estaduais e de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte um acordo para levantar recursos e reativar a economia. A ideia é que o saldo que Estados e municípios obterão com a mudança do indexador das dívidas com a União seja destinado a investimentos em setores como o da construção.

"Seria uma espécie de uma mão lava a outra e todos e se ajudam", comentou um assessor do Planalto. Outro auxiliar da presidente lembrou que Dilma, apesar de saber das dificuldades políticas do momento, vai insistir com representantes dos Estados e municípios sobre a necessidade de eles ajudarem a aprovar a CPMF. O argumento é único e real: a queda de arrecadação está atingindo a todos e a CPMF é a saída mais viável, já que todos precisam de investimentos, inclusive prefeitos que vão disputar a reeleição.

As medidas ainda estão em discussão. Mas Dilma já avisou que quer dar mais um passo firme em direção à conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco. Este é um projeto considerado prioritário para este ano. A presidente está preocupada com a demora nas obras em diversos trechos, promoveu duas reuniões ontem e pediu estudos para apressá-las.

Em ano eleitoral, uma das ideias da presidente é fazer várias inaugurações em diferentes trechos das obras de transposição. Na avaliação do Planalto, esse tipo de investimento local ajuda diretamente na economia das pequenas cidades nordestinas e o desenvolvimento da região e da sua população.

Outros dois caminhos que poderão ser seguidos para ajudar no crescimento são a rediscussão de política industrial e usar as exportações para fazer o PIB crescer. Todas as medidas visam estimular o desenvolvimento, sem deixar de lado a preocupação fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para tentar reverter o pessimismo apontado pelos indicadores econômicos, a presidente Dilma Rousseff planeja apresentar ainda neste mês medidas e propostas que ajudem a retomar o crescimento e animar a economia, mas sem abandonar o ajuste fiscal que desde o início do segundo mandato tenta implementar. O plano já é tratado no Palácio do Planalto como uma espécie de "novo PAC" e tem como prioridade estimular o setor de construção civil.

A expressão refere-se ao Programa de Aceleração do Crescimento, criado em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para estimular a economia e posteriormente usado para ajudar a eleger a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff à Presidência da República.

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Para o Planalto, a escolha pela construção civil se deve à capacidade do setor de, uma vez estimulado, reagir mais rapidamente e, com isso, criar empregos.

Fora isso, o setor também foi o que mais eliminou postos de trabalho em 2015, com cerca de 500 mil demissões - o pior resultado da história. Dentre as principais demandas das empresas para voltar a crescer estão a retomada de projetos como a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida e a quitação de obras já executadas.

Há atrasos de até quatro meses no pagamento a empresas contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), autarquia que gerencia mais de mil contratos ativos e é dona do maior orçamento liberado pelo governo.

Contemplar esse setor e dar novo fôlego à economia casa com a agenda política de 2016. A presidente enfrentará na volta do recesso parlamentar, em fevereiro, um processo de impeachment e há a avaliação no governo e no PT de que é preciso agir o mais rápido possível para evitar uma derrota fragorosa nas eleições municipais, em outubro. A resposta seria um plano para tentar conter a alta do desemprego e reduzir a força do discurso oposicionista de que o partido arruinou a economia do País.

Isso explica por que nos últimos dias ministros têm admitido em público erros na condução econômica e, ao mesmo tempo, defendido Dilma do impeachment. Hoje, pelo Twitter e pelo Facebook, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que o governo não apenas reconhece os erros que cometeu na economia como está trabalhando para resolvê-los.

"Temos plena consciência de alguns erros que cometemos e das dificuldades que precisamos vencer na economia, mas impopularidade não é crime. É um defeito, um problema que vamos seguir trabalhando para resolver", disse.

Nesta terça-feira, 5, Wagner se reúne com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para discutirem como viabilizar mais recursos para a cidade, maior colégio eleitoral do País e fundamental para as estratégias políticas do partido em 2016 e em 2018.

Conversa

Neste início de ano eleitoral ainda sob impacto da Operação Lava Jato e do processo de impeachment, o Planalto traça estratégias para aumentar sua base de apoio político e social.

Para tanto, tenta atrair partidos, movimentos sociais e empresários para o debate sobre as soluções para a crise econômica. O governo espera que, se obtiver alguma melhora na relação com esses agentes, terá mais condições de conter o ânimo de deputados e senadores favoráveis ao afastamento da presidente em fevereiro, quando voltarem ao Congresso após o recesso parlamentar.

A elaboração, contudo, ainda está embrionária. A presidente tenta de novo passar a imagem de estar disposta ao diálogo com diversos segmentos da sociedade. Para tanto, vai retomar o funcionamento do antigo Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.

Dilma e sua equipe terminaram 2015 convencidos de que o pior da crise política e da tentativa de tirá-la do governo já teria passado. Assim, anunciar as medidas econômicas ainda em janeiro ou início de fevereiro - de preferência antes do carnaval - é a prioridade. Isso traria a imagem de que o governo trabalha pela retomada do crescimento, mesmo sabendo que o primeiro e o segundo trimestre de 2016 serão ainda ruins para a economia.

Fora isso, é uma tentativa de contornar a desconfiança do empresariado. O governo quer anunciar, por exemplo, financiamentos de médio e longo prazo para determinadas atividades econômicas. Assessores da presidente explicam que não se trata de concessão de benefícios ou desonerações pontuais, como feito antes.

As medidas em estudo visam criar um ambiente favorável de negócios, como melhor regulação de um setor ou promovendo investimentos em infraestrutura que possam ajudar aquele segmento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) decidiu acabar com a greve. A paralisação que durou 17 dias, foi encerrada após a categoria aceitar a proposta oferecida pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon).

Foi fechado um acordo de reajuste salarial de 9,9, mantendo a data base em 1º de outubro, conforme previsto em Convenção Coletiva, além do pagamento dos dias parados, através de compensação feita da maneira exigida pelo Sindicato Marreta.

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Os dias descontados serão pagos até o dia 11 de dezembro, e o reajuste de salários retroativos à data de 1º/10/2015 serão pagos no início de janeiro. A recomendação é que os trabalhadores retornem para as obras ainda nesta quinta-feira (3).

Chega ao décimo primeiro dia a paralisação dos trabalhadores da construção civil de Pernambuco, nesta sexta-feira (27). Enquanto não há negociação dos 20% de reajuste salarial exigidos pela categoria, os operários seguem de braços cruzados e dezenas de obras estão paradas no estado. 

Outra pauta levantada pelos trabalhadores é a da segurança nos canteiros de obras; segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta), entre os meses de janeiro e outubro deste ano, oito operários morreram e mais de 5 mil se feriram nas cidades pernambucanas. Pedidos formais foram feitos ao Ministério Público do Trabalho, em 2015, e 90 obras foram embargadas, com risco de morte dos trabalhadores. 

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“Não entendemos como um setor que cresceu tanto e lucrou tanto nos últimos anos, pode se negar ao reajuste legítimo à classe trabalhadora, responsável pela realização das obras. Como dizem que não podem arcar com o aumento, se o valor dos imóveis sofrem reajustes mensais e bem acima dos solicitados pelos trabalhadores?”, questiona Dulcilene.

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Cerca de 200 trabalhadores da construção civil de Pernambuco protestam, na manhã desta segunda-feira (23), em ruas do Centro do Recife. Neste momento, a categoria, comandada pelo seu sindicato, o Marreta, está em frente à sede da Prefeitura da capital pernambucana. Eles pedem reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra 100%, vale refeição de R$ 200, melhorias na segurança dos canteiros de obras, data base em 1º de outubro, além de combater a não ampliação do trabalho para os sábados.

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Segundo a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, a concentração da categoria em frente à PCR é uma forma de protesto contra as obras tocadas por empresas que possuem vínculo com a Prefeitura. De acordo com Dulcilene, o sindicato patronal alega que as companhias de construção não estão recebendo verba da Prefeitura e por isso não reúnem condições de pagar o que os trabalhadores querem. Porém, a presidente do Marreta vai de encontro a essa alegação dos patrões e afirma que a PCR está repassando o dinheiro para as empresas.

Para Dulcine, se os patrões não podem pagar as reivindicações financeiras dos trabalhadores da construção civil, a Prefeitura do Recife não deve repassar nenhum recurso para as companhias que estão tocando obras. “Vamos pedir a Prefeitura para não pagar fatura a patrão safado”, declarou a presidente do Marreta.

Uma comissão de dez trabalhadores deve conversar com secretário executivo do governo, Gabriel Leitão. Em greve desde o dia 16 deste mês, os trabalhadores da construção recebem uma média de R$ 1200 mensais.

Com informações de Jorge Cosme

Os trabalhadores da construção civil estão em greve desde a última segunda-feira (16) e receberam a negativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE) em negociar com os trabalhadores. Com isso o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) se reuniu com outros sindicatos da construção de Pernambuco. 

Os sindicatos de Jaboatão, Caruaru, Petrolina, Petrolândia e Garanhuns se aliaram ao do Recife no intuito de unirem forças para dar mais peso ao movimento. Apesar disso, a greve continua por prazo indeterminado; no entanto, uma nova assembleia foi marcada para as 7h da próxima segunda-feira (23), na sede do Marreta, no bairro de São José.

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Reivindicações

Os trabalhadores têm em pauta de reivindicações o reajuste salarial de 20%, não ampliação de jornada de trabalho para os sábados, adicional de hora extra de 100%, melhorias na segurança e nas refeições dos canteiros, vale alimentação no valor de R$ 200. Eles também pedem o cumprimento da data-base da categoria, mantida em 1º de outubro.

Em contrapartida o Sinduscon-PE apresentou, na última quinta-feira (19), a proposta de 2% de reajuste, valor inferior ao esperado, por conta disso, o ânimo dos trabalhadores ficou abalado. 

O sindicato Marreta informou que somente com o reajuste salarial será possível voltar aos trabalhos, por enquanto, a categoria permanecerá de braços cruzados. 

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Com informações da assessoria

 

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) faz passeata pelo centro do Recife na manhã desta quinta-feira (19). Os trabalhadores passaram pela Avenida Conde da Boa Vista e Rua da Aurora e, por volta das 9h40, chegaram ao Palácio do Campo das Princesas. 

Em greve desde segunda-feira (16), o sindicato já contabiliza uma adesão de 95% da categoria. Eles pedem reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação da jornada de trabalhão para os sábados, vale-alimentação de R$ 200 e melhorias no café da manhã e almoço.  

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“A cada hora aumenta o número de canteiros parados, e a greve vai continuar por tempo indeterminado até a patronal oferecer proposta de reajuste para o dia 1º de outubro, conforme prevê a convenção coletiva do setor”. A assertiva é da presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) de Pernambuco, Dulcilene Morais. Desde segunda (16), a categoria está de braços cruzados. 

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Nesta terça (17), uma manifestação foi realizada em frente à Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), onde houve reunião com lideranças. Para o Marreta, o primeiro dia de greve foi positivo, já que muitas empresas estão em contato contínuo para adesão à paralisação. Dados do sindicato garantem que mais de 100 mil operários estão paralisados, em várias cidades pernambucanas. Uma nova assembleia está marcada para esta quarta (18).

Ao todo, Pernambuco contém 500 obras em andamento, com cerca de 120 mil trabalhadores atuantes. Dulcilene Morais reforça que, enquanto não houver negociação, as obras continuam estagnadas, sem previsão para retorno. O Marreta diz que as empresas não podem deixar de pagar o adiantamento quinzenal aos funcionários, já que a greve teve início no dia 16 de novembro. 

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação da jornada de trabalho para os sábados e melhorias no café da manhã e almoço dos operários. No primeiro dia de ato, eles prometem visitar os canteiros de obras para assegurar que ninguém trabalhe.

Nesta segunda-feira (16), tem início a greve dos trabalhadores da construção civil de Pernambuco. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta), a decisão foi tomada após o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE) se ausentar das tentativas de negociação no Ministério do Trabalho.

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação da jornada de trabalho para os sábados e melhorias no café da manhã e almoço dos operários. No primeiro dia de ato, eles prometem visitar os canteiros de obras para assegurar que ninguém trabalhe. 

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Segundo a Marreta, a proposta apresentada pelo Sinduscon no início das negociações foi de prorrogar os termos da convenção coletiva de trabalho atual, mudar a data-base da categoria para o dia 1° de abril (atualmente é 1° de outubro) e adiar a pauta de reivindicações para ser discutida em março de 2016. 

Uma assembleia será realiza às 12h de hoje na sede da Marreta, na Rua da Concórdia, bairro de São José. No encontro, os trabalhadores vão avaliar o andamento da paralisação e discutir os próximos atos. Em Pernambuco, a categoria conta com 120 mil trabalhadores espalhados em cerca de 500 canteiros de obras.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) reivindica reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação de jornada de trabalho para os sábados, vale alimentação no valor de R$ 200, e melhorias no café da manhã e almoço dos operários.

Por outro lado, conforme o Marreta, a proposta do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon–PE) é prorrogar os termos da convenção coletiva de trabalho atual, mudar a data-base da categoria para o dia 1º de abril (atualmente é 1º de outubro), e assim adiar a pauta de reivindicações para que seja discutida apenas em março de 2016.

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De acordo com a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, a situação de emprego na construção civil em Pernambuco segue estável. “Os trabalhadores estão em revezamento de obras dentro das próprias empresas, além do Governo do Estado que prometeu investimentos nas obras paradas”, explicou, justificando a proposta de reajuste salarial exigida pelos trabalhadores.

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