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Após uma reunião com os representantes das empresas aéreas, na tarde desta quarta-feira (4), os aeroviários decidiram entrar em estado de greve. Eles preparam ainda um grande protesto para paralisar as atividades em 10 de dezembro, atingindo os aeroportos de Brasília e Guarulhos. Ainda não está definido se a manifestação ocorrerá simultaneamente em ambos ou em um deles, mas a expectativa é reunir 300 funcionários do setor aéreo.

"Vamos passar pro usuário por qual motivo não estão aceitando a negociação. Mostramos com dados do IBGE que a aviação cresceu mais de 25% e que as empresas aéreas estão tendo lucros absurdos", explica o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Luiz da Rocha Cardoso Pará.

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A reivindicação do sindicato é de 10% acima da inflação para quem ganha o piso da categoria e 8% para quem ganha acima do piso. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), porém, acena com reposição da inflação de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), por volta de 5,5%. No dia 11, às 14h, haverá uma nova rodada de negociações na sede do SNEA. Segundo Odilon Junqueira, coordenador das negociações de parte do SNEA, a oferta patronal "não é pouca coisa". "Houve avanços significativos com a proposta de conceder o INPC integral tanto para os aeronautas como para os aeroviários", avalia Junqueira.

Se a reunião do dia 11 não acabar em acordo, os sindicalistas planejam protestos em aeroportos de todo o País no dia 20 de dezembro, quando o fluxo deverá ser grande nos locais em função dos deslocamentos de passageiros para as festas de fim de ano. Na manhã desta quarta-feira, cerca de cem aeroviários fizeram protesto e paralisaram atividades no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

O governo estuda a ampliação da capacidade do aeroporto de Congonhas e pretende anunciar as mudanças nas regras para o uso do espaço nos próximos 15 dias, disse nesta quinta-feira, 25, o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco. O aeroporto funciona atualmente com capacidade de 34 slots por hora (movimentos de pouso ou decolagem) - 30 para companhias aéreas e 4 para aviação executiva.

A decisão sobre slots está sendo analisada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Ela está ouvindo a Infraero e o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) para ter uma posição sobre o tema”, disse Moreira Franco. O governo discute desde o início do ano novas regras para viabilizar a entrada de novas companhias aéreas em Congonhas, principalmente a Azul. A ampliação da capacidade do aeroporto foi um pedido da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).

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Um dos temas que chegou a ser discutido foi a transferência dos slots da aviação executiva às companhias aéreas. O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse, no entanto, que a aviação executiva manterá seu espaço no local. “As duas operações podem conviver.” A Anac estuda uma solução para aumentar os voos das companhias aéreas em Congonhas sem remover a aviação executiva ou ampliar a capacidade do aeroporto. A fórmula seria “oficializar” o movimento extra de pousos e decolagens, que já existe na prática.

Apesar de ter sua capacidade limitada a 34 movimentos por hora, Congonhas opera com mais de 40. “Além dos 34 slots por hora, existem ‘slots de oportunidade’ que são aproveitados pela aviação executiva. Estamos avaliando formas de transformá-los em movimentos planejados para atender as companhias aéreas”, disse.

Redistribuição

A SAC colocou em consulta pública uma proposta que prevê uma redistribuição total dos espaços em Congonhas entre as companhias aéreas, considerando critérios como participação de mercado e oferta de voos regionais. A mudança implicaria a transferência de slots de Gol e TAM para a Azul. Ao distribuir espaços, a Anac pode aplicar normas mais rígidas de regularidade e pontualidade, que retiraria slots das empresas menos eficientes. Moreira Franco e Guaranys disseram que a decisão ainda não foi tomada. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco dos Guaranys, disse nesta quinta-feira, 27, que deve fechar na primeira quinzena do próximo mês o relatório sobre a distribuição de slots (horários de pousos e decolagens) no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista. O prazo inicial era entregar no fim deste mês.

"Esperamos fechar o relatório no começo de julho para podermos fazer a discussão (sobre as novas regras)". Os novos procedimentos para o uso de slots devem tornar mais rígidas as exigências para as companhias aéreas manterem seus espaços nos aeroportos.

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Guaranys afirmou que o processo de discussão deve ser rápido. "A SAC (Secretaria de Aviação Civil) também está avaliando a política de slots, então tem de ver se tem algo da regra deles que é preciso alterar com a nossa", disse, em São Paulo, durante o evento Aero Brasil 2013, sobre setor aeroportuário.

Ele afirmou, que, a partir daí depende do calendário. O diretor-presidente da Anac disse que todas as companhias aéreas do mundo seguem o calendário de planejamento da Iata, que se divide em dois períodos: de outubro a março e de abril a setembro. "Você afere a pontualidade do período anterior para comparar com o período posterior. Nossa ideia é fazer a publicação para aferir estas condições o mais rápido possível."

O executivo disse ainda que nas próximas duas semanas deve sair um relatório sobre a ampliação de voos em Congonhas. Por enquanto, segundo ele, ainda estão sendo feitos estudos.

Quanto à concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), com leilões previstos para o segundo semestre, Guaranys lembrou a regra em vigor: quem venceu licitações anteriores não poderá gerenciar os terminais da nova concorrência a fim de promover a competitividade. Segundo ele há um "grande grau de interesse" para as novas concessões, vindo de fundos de investimentos, construtoras e operadoras de aeroportos.

A lanchonete popular do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi inaugurada nesta segunda-feira (10). O objetivo da iniciativa é oferecer produtos com preços mais baixos, estabelecidos por meio de pesquisa no mercado local e, segundo a Infraero, chega a tempo de atender a demanda gerada por eventos, como a Copa das Confederações, que começa no próximo sábado, 15. Um pão de queijo custa R$ 2,50, um café simples (50 mililitros) sai por R$ 1,90 e um refrigerante em lata custa R$ 3,60. O cardápio tem ao todo 15 itens.

A nova lanchonete (BC Express - Food & Beverage) foi instalada no piso de acesso ao edifício-garagem do aeroporto, em uma área de 68,5 metros quadrados. O estabelecimento funcionará de segunda a domingo, das 5h às 23h. "A proposta do serviço é ampliar a oferta de produtos vendidos no setor de alimentação no aeroporto, estimulando a concorrência e garantindo preços mais acessíveis", destaca a superintendente de Congonhas, Eliana Akemi Kogima.

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A Infraero planeja levar as lanchonetes populares a todos os aeroportos das cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo sob a administração da empresa. Os demais terminais da rede também poderão contar com essas lojas, de acordo com o planejamento do mix comercial nos aeroportos. Além de Congonhas, contam com lanchonetes populares os aeroportos de Curitiba e Londrina (PR), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Natal (RN). Nos aeroportos do Galeão, Santos Dumont (RJ) e Salvador (BA), as lanchonetes populares estão em fase de instalação.

Guarulhos

No aeroporto de Guarulhos (SP), uma operação coordenada pela Receita Federal apreendeu, na noite deste domingo (9), telefones celulares e milhares de medicamentos irregulares na bagagem de três passageiros que seguiam para o Recife. Na mala de um único passageiro havia 42 mil comprimidos de Pramil, um medicamento contra a impotência fabricado no Paraguai. O produto, que estava escondido em buquês de flores artificiais, não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A carga está avaliada em R$ 210 mil. Outros dois passageiros transportavam o equivalente a R$ 31 mil em telefones celulares de origem estrangeira. Segundo um deles, a mercadoria teria sido comprada no centro de São Paulo. Os aparelhos não tinham documentação fiscal, obrigatória por lei.

A Receita alerta que aparelhos de telefonia móvel devem obrigatoriamente ser homologados perante a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A prática, não observada pelo comércio irregular, traz sérios riscos à segurança e à saúde dos usuários, além de prejuízos aos serviços de telefonia e à qualidade do sinal de telefonia, alerta o órgão. Esses aparelhos normalmente têm baterias e carregadores não homologados, provocando riscos de acidentes e danos ao meio ambiente.

Os passageiros que enfrentarem problemas nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) devido ao fechamento das pistas por razões meteorológicas ou outros incidentes poderão contar com novos planos de contingência e mais assistência por parte das autoridades do setor e das empresas aéreas. Em reunião nesta terça-feira, convocada pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, com o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, foram traçadas as novas obrigações no atendimento às pessoas afetadas por esses problemas.

Em primeiro lugar, todos os passageiros terão de ter assistência imediata por parte das companhias aéreas e informações claras sobre o motivo das paralisações e do tempo necessário estimado para a normalização dos voos. Além disso, os usuários também deverão ser informados sobre quem é a autoridade responsável, no aeroporto, pelo plano de contingência, deixando claro o nome, cargo e até mesmo sala onde a autoridade poderá ser contactada. Também poderá ser deslocado pessoal para o atendimento desses passageiros e os turnos de trabalho serão estendidos até que o funcionamento do aeroporto afetado volte a ter operação normal.

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"Os passageiros não podem perder a capacidade de planejar suas próprias vidas, e é isso o que acontece quando se passam três a quatro horas nos aeroportos sem informações", disse Moreira Franco, durante a reunião. "Além de resolver o problema operacional do aeroporto, os planos de contingência tem de garantir o conforto, a segurança e o bem-estar dos usuários", completou o ministro.

Os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont foram escolhidos para serem os primeiros a terem esses novos procedimentos porque estão entre os mais movimentados do País e são os que geralmente registram mais ocorrências. Nesta terça-feira, inclusive, passageiros do Santos Dumont enfrentaram problemas. Por causa do mau tempo, alguns voos foram transferidos para o aeroporto Tom Jobim, gerando transtornos para os usuários.

Cinco funcionários da TAM foram assaltados na saída do Aeroporto de Congonhas na noite deste domingo, 2. Houve reação e uma mulher foi agredida fisicamente. Duas mulheres e três homens que trabalham no setor de Check-In da TAM estavam deixando o local por volta das 23h quando foram abordados por um grupo de três criminosos que saltaram de um carro na Avenida Washington Luiz, segundo a Polícia Civil.

As vítimas reagiram, e uma mulher foi agredida com coronhadas. Os bandidos roubaram um celular e fugiram ao perceber a aproximação da polícia do aeroporto.

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A ocorrência foi registrada na Delegacia do Aeroporto de Congonhas, que investigará o caso. Segundo um funcionário da delegacia, há câmeras de segurança no local e as imagens serão utilizadas na investigação.

O integrante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Ricardo Machado Ruiz disse nesta segunda-feira que o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, enfrenta um problema concorrencial "crítico". "Congonhas é duopólio, vivemos problema crítico (lá), não é nem um triopólio", comentou, durante seminário sobre concorrência nos aeroportos que acontece nesta segunda-feira em São Paulo.

Ao comentar sobre o ato de concentração Gol-Webjet, o conselheiro considerou Santos Dumont, no Rio de Janeiro, como o aeroporto mais concorrencial, tendo em vista que, na época em que o caso foi estudado, as quatro companhias tinham conjunto de slots (horários de pousos e decolagens) bem posicionados, tendo em vista as faixas de horário e sua distribuição entre as empresas.

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A Secretaria de Aviação Civil (SAC) abriu consulta pública para proposta de política de alocação de slots no Aeroporto de Congonhas que tem o intuito de abrir o aeroporto a novas companhias aéreas, notadamente a Azul. A versão final do documento deve ser divulgada até o final de junho, informaram na semana passada representantes do governo ao Broadcast, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado.

A cidade de São Paulo apresentava 12 pontos de alagamento perto das 17h desta segunda-feira (18), sendo sete intransitáveis e cinco transitáveis. O bairro do Butantã, na zona oeste, registrava seis desses pontos, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

O aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, reabriu para pousos e decolagens às 17h, após ficar 45 minutos fechado devido ao volume de chuvas. No mesmo horário, a cidade contabilizava 91 km de congestionamento, sendo 34 km na zona oeste, 22 km na zona norte, 12 km no centro e na zona leste e 11 km na zona sul.

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O túnel Max Ferrer, perto do cruzamento da Avenida Cidade Jardim com a Faria Lima, estava intransitável nos dois sentidos desde as 16h10. Ainda na zona oeste, a Avenida Professor Francisco Morato tinha dois pontos de alagamento, um deles intransitável na proximidade da Praça Paula Moreira desde as 16h29. No outro, perto da Avenida João Jorge Saad, o trânsito não foi impedido. A Rua Engenheiro Oscar Americano tinha um ponto de alagamento no sentido centro, mas sem afetar o tráfego.

A Avenida das Nações Unidas também indicava pontos de alagamento transitáveis perto da Avenida Eusébio Matoso, com pontos de alagamento desde as 16h30.

Na Lapa, zona oeste, a Rua Turiassu estava intransitável desde as 16h40. A Praça Pascoal Martins também tinha pontos de alagamento, mas com trânsito fluindo.

No centro, havia um ponto de alagamento intransitável na Praça Quatorze Bis desde as 16h30. Na zona leste, a Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo estava alagada e intransitável na região da Rua do Amparo desde as 16h24. Na zona sul, a Avenida Vinte e Três de Maio tinha um ponto de alagamento intransitável perto do Viaduto General Euclides de Figueiredo desde as 16h35. A Avenida do Estado também tinha um ponto de alagamento intransitável perto da rua Oliveira Alves desde as 16h38.

O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, está fechado para pousos e decolagens desde as 16h15 desta segunda-feira, devido ao elevado volume de chuva que cai na capital na paulista desde o início da tarde. Não há previsão de retorno das atividades, informou a assessoria de imprensa do aeroporto.

O aeroporto também foi obrigado a suspender suas atividades temporariamente devido às chuvas na quinta e na sexta-feira da semana passada. A chuva também levou o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) a decretar estado de atenção para alagamentos às 15h55 desta segunda. Ainda de acordo com a CGE, há um ponto de alagamento intransitável na capital, no túnel Max Feffer, na região do Butantã.

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O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, está fechado desde as 18h25 da tarde desta sexta-feira (15) devido ao elevado volume de chuva que cai na capital na paulista desde o início da tarde. Não há previsão de quando as atividades do local serão retomadas, informou a assessoria de imprensa do aeroporto.

No início da tarde desta sexta o local esteve fechado por cerca de 30 minutos, entre 15h45 e 16h15, quando foi reaberto e funcionou normalmente até as 18h25. Na quinta-feira (14), as chuvas também ocasionaram o fechamento do aeroporto por cerca de uma hora, das 17h48 às 18h40.

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Um motorista atropelou e matou, por volta das 5h30 deste sábado, uma mulher de 56 anos na parte externa do setor de desembarque do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista. Junto com a vítima estava sua filha, de 27 anos, que também foi atingida pelo veículo, mas sobreviveu e foi levada ao Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara, onde permanece internada. Seu quadro de saúde é "estável" e apresenta "evolução", de acordo com a equipe médica que cuida do caso.

Os socorristas do ambulatório do aeroporto prestaram o atendimento médico inicial às vítimas. A mãe, Clarisse Costa - nome informado pela Polícia Civil -, no entanto, chegou sem vida ao hospital. Oficiais da Delegacia da Polícia Civil do Aeroporto de Congonhas informaram que o motorista, que não teve seu nome divulgado até o momento, apresentava sinais de embriaguez. Ele foi preso em flagrante por homicídio.

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O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, vai passar a se chamar, oficialmente, "Aeroporto de São Paulo/Congonhas - Deputado Freitas Nobre". O projeto de lei, de autoria do deputado federal João Bittar (DEM-MG), foi aprovado na terça-feira (04) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Agora, aguarda sanção da presidente Dilma Rousseff.

Bittar, mineiro, diz ter homenageado Freitas Nobre - que era cearense - por sua atuação como parlamentar e pela relação que tinha com Congonhas. "Ele só embarcava nesse aeroporto para ir a Brasília. Ali, era seu ponto de chegada e saída." Espírita, como Freitas Nobre, o democrata também mantém relação de amizade com um dos filhos e a viúva do ex-deputado. "Frequentávamos o mesmo centro espírita em Uberaba", disse.

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Vale lembrar que o senador José Sarney (PMDB-AP) também quer rebatizar Congonhas - existe um projeto de sua autoria que muda o nome para "Aeroporto de Congonhas - Senador Romeu Tuma", em homenagem ao político morto em 2010. Ainda está em tramitação na Casa.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os nomes dos aeroportos brasileiros são determinados por lei federal. A Portaria 467/GC-5 publicada em 2001 também define que "não será permitido atribuir nome de pessoa viva a aeroporto e aeródromos públicos".

Outras polêmicas

Em Salvador, o Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães ainda hoje é alvo de polêmica - até 1998, chamava-se 2 de Julho, dia da independência da Bahia. O nome foi mudado para homenagear o filho do ex-senador Antonio Carlos Magalhães e causou a revolta entre anticarlistas. Hoje, tramita na Câmara projeto para que o nome volte a ser 2 de Julho.

No Paraná, a Justiça negou em janeiro liminar para mudar não o nome, mas a localização oficial do Aeroporto Afonso Pena: a ação pedia que Curitiba não fosse mais citada, e sim São José dos Pinhais, a cidade onde fica o aeroporto.

Já o aeroporto de Coari, no Amazonas, teve de mudar de nome após ter homenageado um senador ainda vivo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O governo estadual e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) definiram o local de uma das estações mais aguardadas da Linha 17-Ouro do Metrô, que será feita em forma de monotrilho: a do Aeroporto de Congonhas. Será construída na Rua Rafael Iório, quase na esquina com a Avenida Washington Luís, na zona sul, mas do lado oposto do aeroporto. O acesso dos passageiros à estação será feito por meio de uma passagem subterrânea de 80 a 100 metros, que será construída sob um túnel já existente ali, o Paulo Autran.

A definição enterra de vez os planos do Metrô de fazer uma estação embaixo do aeroporto, como era previsto inicialmente. Também fica descartada a construção do acesso a partir do saguão principal de Congonhas. Agora, o túnel vai sair de uma área na frente do guarda-volumes do aeroporto, diante de uma das entradas do edifício-garagem, no subsolo. É no mesmo piso onde param os ônibus fretados e onde os passageiros pegam táxi ao desembarcar.

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O túnel será semelhante ao que existe na ligação entre as Estações Consolação da Linha 2-Verde e Paulista da Linha 4-Amarela. A ideia em Congonhas é também colocar esteiras rolantes para facilitar a caminhada. O percurso, porém, é bem maior: na Paulista, são cerca de 40 metros de esteira.

No túnel do aeroporto, será pelo menos o dobro. "Isso não é raro. Em outros locais, você anda 300, 400 metros. Cem metros é bastante razoável, tem caminhadas bem maiores. Estamos analisando a necessidade da esteira", disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. A entrada no túnel vai poder ser feita por escada rolante e elevador.

Pelo menos uma desapropriação é certa para que a estação saia do papel. Parte do terreno do Corpo de Bombeiros, que fica na Rua Rafael Iório, terá de ceder lugar à futura estação. Por enquanto, não há interdições previstas no trânsito da região.

Atraso

As obras da Linha 17-Ouro já estão em andamento desde março e a colocação dos pilares que sustentarão o monotrilho já interditam parcialmente o trânsito da Avenida Jornalista Roberto Marinho. As primeiras estações, porém, só vão ficar prontas no segundo semestre de 2014, depois da Copa. A promessa inicial era que saísse em junho, dias antes do Mundial, mas o governo culpa um atraso de oito meses na obtenção da licença ambiental.

O monotrilho será construído em fases - a estação do aeroporto faz parte do primeiro lote. Neste primeiro trecho, terá oito estações e ligará o aeroporto à Estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Na segunda fase, cruza o Rio Pinheiros em direção a Paraisópolis e Morumbi. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O avião que derrapou no domingo (11) na pista do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deve ser retirado somente nesta terça-feira do local do acidente, segundo previsão da empresa de táxi aéreo Tropic Air. Em casos como esse, a responsabilidade pela remoção é da dona do jato.

A empresa disse que, segundo relato dos pilotos, o acidente pode ter sido causado pelo sistema de freios da aeronave. Uma perícia foi feita pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) ainda na noite de domingo (11), mas a investigação não tem prazo para ser concluída.

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O piloto Michael Rumpf Gail, de 66 anos, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Paula. Ele teve traumatismo craniano, mas tem quadro de saúde estável e não precisou de cirurgia. Sua mulher, Elaine Gail, e o copiloto Rafael Ferreira, que também estavam na aeronave, tiveram ferimentos leves e passam bem.

O jato, um Cessna Citation CJ3 de prefixo PR-MRG, estava regular, assim como as licenças dos pilotos. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), não houve prejuízo às operações do aeroporto, pois o jato ficou em um local afastado da pista. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Aeroporto de Congonhas registrou até o meio-dia deste sábado problemas em aproximadamente 93% de seus voos, de acordo com a Infraero. Um nevoeiro atrasou a abertura para pousos e decolagens para por volta das 8h.

Dos 87 voos programados entre 6h e 12h, 56 (64%) tiveram atraso superior a 30 minutos e 26 (30%) foram cancelados. De acordo com a Infraero, 15 voos registram atraso entre 11h e meio-dia. Segundo o Aeroporto, as condições no momento são normais.

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Cumbica, em Guarulhos, também registrou problemas em boa parte dos voos. Foram 45 (47%) atrasos e 8 (8%) cancelamentos, entre 96 voos domésticos programados para esta manhã e 12 (27%) atrasos e dois (4%) voos cancelados entre os 45 internacionais previstos. O aeroporto informou que a situação começou a se normalizar por volta das 8h, no entanto, somente entre as 11h e 12h foram registrados 36 atrasos.

Um nevoeiro forte na Região Metropolitana foi o responsável pelos transtornos nos aeroportos no início deste sábado. O dia ensolarado deve aumentar as temperaturas e melhorar a visibilidade ao longo do dia.

Prometida para 2013, a ampliação do Aeroporto de Congonhas ficou para depois da Copa. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai começar uma obra para aumentar em 6 mil m² a área de check-in do aeroporto, a um custo de R$ 83 milhões. A reforma, porém, só começa "entre 2014 e 2015", segundo a Infraero, e vai durar dois anos.

O projeto de ampliação está em fase inicial de elaboração na área técnica da Infraero em Brasília e significa uma mudança de planos da estatal. Em 2010, a Infraero elaborou um plano de obras baseado em um estudo da consultoria McKinsey, que havia sugerido o aumento de 25% de balcões de check-in - passariam dos atuais 80 para 100. A reforma foi prometida para fevereiro deste ano e serviria principalmente para desafogar o aeroporto para a Copa.

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Mas o mesmo estudo sugeria que Congonhas - e também o Santos Dumont, no Rio, e Pampulha, em Belo Horizonte - não era "fundamental" para a Copa como os aeroportos internacionais. A Infraero então fez um novo planejamento e excluiu da lista de prioridades o aeroporto doméstico de São Paulo, o segundo do Brasil em número de passageiros: 16,7 milhões por ano. Perde apenas para Cumbica, em Guarulhos (30 milhões).

Em todo o pacote de obras para Congonhas entre 2009 e 2013, a Infraero previa gastar R$ 284 milhões. Mas a única que vingou foi a construção de uma nova torre de controle, que ficou pronta com dois anos de atraso e vai ser inaugurada no mês que vem. Custou R$ 14 milhões.

Uma revitalização do pavimento das pistas e das saídas de táxi, que custaria R$ 1,5 milhão, e obras de ampliação do terminal de passageiros (R$ 250 milhões), com previsão para dezembro do ano que vem, saíram dos planos, pelo menos até a Copa de 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O policial militar que provocou o fechamento do Corredor Norte-Sul e a suspensão dos pousos no Aeroporto de Congonhas, na tarde de anteontem, deve ser indiciado por atentado contra a segurança de transporte aéreo. Ele está internado no Hospital São Paulo, na zona sul, desde que foi resgatado da torre de aproximação do aeroporto, sem previsão de alta. O crime contra a segurança aérea é previsto no artigo 261 do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de reclusão.

Segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso na Delegacia do Aeroporto de Congonhas, o policial estava fardado, armado com uma faca e chegou a ameaçar colegas de farda que tentaram resgatá-lo. Ele tinha também uma corda amarrada em seu pescoço, segundo nota da Polícia Militar. Na sexta-feira, por volta das 16h30, o policial - que estava afastado de suas funções e passava por tratamento psiquiátrico - subiu na torre de aproximação da Washington Luís, na altura da Avenida dos Bandeirantes. O equipamento serve para orientar a aproximação dos pilotos.

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Além da faca, ele estava com rojões que, também segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, foram disparados no alto da torre, ameaçando as aeronaves que aterrissavam em Congonhas. Segundo a polícia, os disparos foram feitos contra policiais e bombeiros que tentaram resgatá-lo.

O Hospital São Paulo não deu informações sobre o estado de saúde do policial nem quando ele deve deixar o hospital. Quando sair, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, deverá prestar depoimento na delegacia do aeroporto. A estrutura onde o policial subiu permanecia ontem sem nenhum tipo de reforço para evitar novos atos como o ocorrido na sexta. Ontem, o aeroporto operou normalmente, segundo a Infraero. Apenas dois voos, dos 73 programados, foram cancelados até as 13h30. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O policial militar com problemas psiquiátricos que subiu em uma torre de sinalização do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, continuava internado no Hospital São Paulo por volta das 12 horas desta sábado, sem previsão de alta. O incidente ocorreu perto das 16h30 desta sexta-feira e provocou a interrupção dos voos do terminal por uma hora e meia e a interdição da Avenida Washington Luiz.

O PM, que não teve a identidade revelada, foi socorrido duas horas e meia depois de subir na torre pelos bombeiros. No aeroporto, o movimento de aterrissagem foi suspenso às 17h37 e só liberado às 19 horas.

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De acordo com a Infraero, 11 voos foram desviados para os Aeroportos Internacional de São Paulo, em Guarulhos; Viracopos, em Campinas; e Santos Dumont e Tom Jobim, no Rio. Sete voos (3,8%) foram cancelados. Neste sábado, a situação era normal.

A torre onde o PM subiu contém luzes que são usadas à noite e nos dias de chuva para ajudar na orientação dos pilotos. As decolagens, que nesta sexta-feira estavam sendo feitas na cabeceira oposta da pista, não foram afetadas.

O policial militar está lotado no 46.º Batalhão, no Ipiranga, na zona sul. Tem 29 anos, é casado, pai de três filhos e está há 9 anos na corporação, segundo a Polícia Militar. Em nota oficial, a PM diz que ele já teve "várias passagens" por tratamento psiquiátrico e relaciona o incidente ao fato de ele ter sido transferido para atividades internas depois da alta médica.

"Descontente com a decisão, envolveu-se naquela crise, sendo demovido de continuar com aquela atitude por policiais do batalhão da área e do Corpo de Bombeiros", cita o comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia do Aeroporto, enquanto estava na torre, o policial chegou a disparar fogos de artifício contra os policiais que tentavam resgatá-lo, sem atingir ninguém. Ainda de acordo com o boletim, ele estava fardado e com uma corda no pescoço.

Com ele, foram apreendidos uma faca, quatro rojões, duas bombas prensadas, um facão e um estilete, entre outros objetos. O caso foi registrado como crime contra a segurança do transporte aéreo, previsto no artigo 261 do Código Penal. A pena prevista varia de 2 a 5 anos de reclusão.

O Corredor Norte-Sul (que inclui as Avenidas 23 de Maio, Rubem Berta e Washington Luís) foi bloqueado e os pousos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foram suspensos na tarde desta sexta-feira por 1h30 por causa de um homem que subiu em uma das torres de aproximação (de luzes de sinalização) do aeroporto. O homem, um policial militar afastado por problemas psiquiátricos, foi resgatado pelos bombeiros depois de 2h30.

O homem, cuja identidade não havia sido confirmada pela polícia até o começo da noite, subiu na torre com rojões e com o rosto pintado. Ele não teria chegado a disparar o artefato. Equipes da Polícia Militar e dos bombeiros tiveram de escalar a torre para negociar a descida. Ao deixar a estrutura, o PM foi levado para uma ambulância.

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O movimento de aterrissagem foi suspenso às 17h37 e só foi liberado às 19 horas. De acordo com a Infraero, 11 voos foram desviados para os Aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Santos Dumont e Galeão, no Rio. A torre onde o PM subiu mantém as luzes que são usadas à noite e nos dias de chuva para ajudar na orientação dos pilotos. O movimento de decolagem, que nesta sexta-feira estava sendo feito na cabeceira oposta da pista, não foi afetado. Apenas sete voos (3,8%) foram cancelados nesta sexta-feira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PT entrou com ação na Justiça Eleitoral para tomar o cargo do prefeito de Congonhas, Anderson Cabido, que deixou o partido. Coordenador da campanha da então candidata Dilma Rousseff à Presidência na região central de Minas Gerais em 2010, Cabido, que está sem legenda, é contrário à indicação da petista Wanessa Manso para a sucessão municipal e declarou apoio ao candidato do PSDB, José Cordeiro de Freitas, seu vice nos dois mandatos.

Na ação, o partido acusa Cabido de ter obrigado funcionários da prefeitura a tomar a mesma atitude. "Além da atitude antidemocrática do requerido ao abandonar o partido que o elegeu por dois mandatos, ainda coagiu outros militantes do partido a fazê-lo", diz o texto, referindo-se a 36 militantes que, junto com o prefeito, pediram a desfiliação no último dia 20. A maior parte, segundo o PT, ocupa cargos comissionados no Executivo.

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O prefeito havia indicado para a disputa a secretária municipal de Educação, Rosane Moreira, mas o PT abriu possibilidade de candidatura a todos os filiados, quatro se inscreveram e, por meio de votação em dois turnos, Wanessa foi escolhida. Inconformado, Cabido anunciou em duas rádios da cidade a desfiliação do PT, que alegou "surpresa e decepção" com o ato e pediu à Justiça a decretação de perda do cargo "em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa".

"Antes do pleito eleitoral de 2004, (Cabido) era mero desconhecido na seara política de Congonhas, mas com o prestígio do PT e apoio incondicional dos seus filiados foi eleito por dois mandatos consecutivos", diz a ação. "O diretório municipal esperava que o requerido viesse a acatar a decisão do partido que o elegera para que pudesse haver a continuidade do governo do PT", acrescenta o texto, que ainda acusa o prefeito de "discriminar servidores municipais" ainda filiados ao PT e de "exonerá-los sem qualquer motivo".

Por escolha do partido, Cabido foi o responsável por organizar na região - onde há operações de algumas das maiores mineradoras do País - as viagens de Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2010, assim como atos a favor do então candidato Hélio Costa (PMDB), que disputava o Executivo mineiro com apoio do governo federal. O Estado tentou falar com o prefeito ontem (24), mas ele não atendeu o celular. A Justiça deu prazo de cinco dias para ele se manifestar.

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