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A Odebrecht, centro do maior escândalo de corrupção do Brasil, mudou de nome. A empresa, de 76 anos, anunciou que, a partir de agora, passa a se chamar Novonor. O anúncio foi feito pelo representante do acionista majoritário do grupo, Maurício Odebrecht, durante reunião anual, com transmissão online para todos os funcionários.

Em nota, a companhia afirmou que a mudança do nome e da marca é o ponto culminante da transformação empreendida nos últimos cinco anos. "Nesse período, à medida em que ia mudando os seus processos internos e os seus métodos de atuação, a empresa implantou um sistema de conformidade no padrão das grandes corporações internacionais, e que foi certificado há dois meses por um monitor independente do Departamento de Justiça dos Estados Unidos."

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Desde que virou um dos pivôs do maior escândalo de corrupção do Brasil, foco da Operação Lava Jato, o conglomerado vem sofrendo um revés atrás do outro. Nos últimos anos, os contratos minguaram por causa da crise econômica e a dívida ficou grande demais para o novo tamanho do grupo baiano, que não teve outra alternativa a não ser recorrer à Justiça para se proteger do ataque de alguns credores.

Com dívidas de quase R$ 100 bilhões, incluindo os empréstimos intercompanhias, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial em junho de 2019 e teve seu plano aprovado neste ano, em plena pandemia. "Não estamos apagando o passado. Passado não se apaga. Passado é exatamente o que ele é - passado. Depois de tudo o que promovemos de mudanças e de correção de rumos, estamos agora olhando para o que queremos ser: uma empresa inspirada no futuro. Este é o nosso novo norte", diz Maurício Odebrecht, em nota.

A Novonor nasce como uma holding de um grupo empresarial com 25 mil empregados e seis empresas nas áreas de engenharia e construção, mobilidade urbana e rodovias, petróleo e gás, mercado imobiliário, petroquímica e indústria naval.

Até o início da Lava Jato, a Odebrecht era a maior empreiteira do Brasil, com sua marca impressa na maioria das grandes obras levantadas de Norte a Sul do País.

Sob o comando de Marcelo Odebrecht, hoje em prisão domiciliar, o grupo ultrapassou R$ 100 bilhões de faturamento e o número de funcionários chegou a 170 mil pessoas espalhadas por quase 30 países.

Mas, com o escândalo de corrupção, teve de fazer o caminho inverso. A receita despencou, a carteira de projetos minguou e milhares de funcionários foram demitidos.

Vários ativos também foram vendidos para fazer frente aos compromissos que não paravam de vencer. Assim como outras empresas que adotaram a mesma estratégia, a Novanor espera que a alteração de nome também mude os rumos da história da empresa.

Um dia após pedido de demissão do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Elmer Coelho Vicenzi, o órgão anunciou o nome do novo representante do cargo: Alexandre Ribeiro Pereira Lopes. Alexandre trabalhou como diretor legislativo na Secretaria Executiva da Casa Civil na Presidência da República, mesmo órgão no qual o atual ministro da Educação, Abraham Weintraub, exerceu funções antes de assumir a pasta.

Nas redes sociais, o novo presidente do Inep afirma ser formado no curso de engenharia civil da Universidade Federal do Rio de Janeiro, curso cursado por ele entre os anos de 1991 e 1996. Também na área de formação acadêmica, é apontado um bacharelado em direito na Universidade de Brasília (UnB), no ano de 2004 (sem indicação de conclusão na formação).

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Nas experiências de trabalho, Alexandre Ribeiro elenca o cargo de coordenador-geral das indústrias intensivas em Mão-de-Obra e das indústrias químicas e de transformados plásticos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A partir de 2013, ele foi assessor especial e de coordenador de assuntos especiais na prefeitura de São Paulo.

Em 2015, estão elencadas atividades como secretário adjunto no governo do Distrito Federal e secretário no Governo de Brasília. Ainda em Brasília, o novo presidente do Inep tem passagens pela chefia do gabinete do governador; pelo cargo de subsecretário de políticas públicas da Casa Civil e, por fim, a partir de janeiro de 2019, pelo cargo de diretor legislativo da Casa Civil da Presidência da República.

O Inep é o órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma das principais formas de se entrar em universidades públicas brasileiras na atualidade. A instabilidade dentro do órgão, que tem agora o quarto presidente no ano de 2019, causa preocupação de estudantes, pais e professores. Ainda assim, na última entrevista dada por Elmer, o ex-presidente afirmou que o calendário estava sendo seguido.

Estrela televisiva nos Estados Unidos e fenômeno musical em seu país natal, Filipinas, Charice Pempengco anunciou uma nova identidade transgênero, revelando no Twitter o nome que usará a partir de agora: Jake Zyrus.

"Meu primeiro tuite como Jake. Vi todos os seus comentários de amor e estou tão feliz. Finalmente", escreveu o artista, de 25 anos, esta semana em sua conta no Twitter que foi rebatizada e que tem quase um milhão de seguidores.

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"Não deixarei que ninguém estrague esse momento. Não vou deixar ninguém estragar minha felicidade. Obrigado por todos os bonitos comentários sobre mim", acrescentou.

O artista, nascido Charmaine Clarice Pempengco, inspirou milhões de jovens filipinos com sua odisseia pessoal. Nascido na pobreza, dividiu o palco com Celine Dion, Andrea Bocelli e Josh Groban, e até mesmo cantou para o ex-presidente americano Barack Obama.

Em 2013, Pempengco anunciou ser lésbica, causando grande polêmica nas Filipinas, país predominantemente católico onde a homossexualidade é tolerada, mas não totalmente aceita.

"Basicamente, a minha alma é masculina", havia dito um ano mais tarde no programa de TV de Oprah Winfrey.

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, vai passar a se chamar, oficialmente, "Aeroporto de São Paulo/Congonhas - Deputado Freitas Nobre". O projeto de lei, de autoria do deputado federal João Bittar (DEM-MG), foi aprovado na terça-feira (04) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Agora, aguarda sanção da presidente Dilma Rousseff.

Bittar, mineiro, diz ter homenageado Freitas Nobre - que era cearense - por sua atuação como parlamentar e pela relação que tinha com Congonhas. "Ele só embarcava nesse aeroporto para ir a Brasília. Ali, era seu ponto de chegada e saída." Espírita, como Freitas Nobre, o democrata também mantém relação de amizade com um dos filhos e a viúva do ex-deputado. "Frequentávamos o mesmo centro espírita em Uberaba", disse.

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Vale lembrar que o senador José Sarney (PMDB-AP) também quer rebatizar Congonhas - existe um projeto de sua autoria que muda o nome para "Aeroporto de Congonhas - Senador Romeu Tuma", em homenagem ao político morto em 2010. Ainda está em tramitação na Casa.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os nomes dos aeroportos brasileiros são determinados por lei federal. A Portaria 467/GC-5 publicada em 2001 também define que "não será permitido atribuir nome de pessoa viva a aeroporto e aeródromos públicos".

Outras polêmicas

Em Salvador, o Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães ainda hoje é alvo de polêmica - até 1998, chamava-se 2 de Julho, dia da independência da Bahia. O nome foi mudado para homenagear o filho do ex-senador Antonio Carlos Magalhães e causou a revolta entre anticarlistas. Hoje, tramita na Câmara projeto para que o nome volte a ser 2 de Julho.

No Paraná, a Justiça negou em janeiro liminar para mudar não o nome, mas a localização oficial do Aeroporto Afonso Pena: a ação pedia que Curitiba não fosse mais citada, e sim São José dos Pinhais, a cidade onde fica o aeroporto.

Já o aeroporto de Coari, no Amazonas, teve de mudar de nome após ter homenageado um senador ainda vivo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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