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Nesta semana é comemorado o Dia do Profissional de Propaganda, responsável por planejar e criar campanhas e peças publicitárias sobre os mais diversos tipos de produtos. O Leia Já conversou com os professores do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Guarulhos (UNG), Rodolfo Nakamura, Fábio Martins e José Eduardo Razuk, que listaram alguns dos mais emblemáticos comerciais da televisão brasileira.

Nakamura cita a propaganda da década de 1970, Bala Kids: “A música que acompanhava o ritmo de um baleiro ‘Roda, roda, roda baleiro, atenção! Quando o baleiro parar, põe a mão’ faz parte do imaginário de gerações”, diz o professor de Gestão de Marcas. Ele também lembra sobre o comercial “Garoto Bombril”, estrelado por Carlos Moreno durante anos. Com jeito tímido e carismático, o personagem de Washington Olivetto inaugurou “uma estética minimalista em que o protagonismo era da marca e do produto, envolvida em uma mensagem bem humorada'', explica Nakamura. 

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Além disso, ele elenca os jingles “Pipoca/Pizza com Guaraná” de 1991. Uma propaganda que reposicionou o produto com um jingle inesquecível, criado por Nizan Guanaes, “rejuvenescendo a marca e o produto”. O professor ainda destaca "É no silêncio de um Chevrolet que o meu coração bate mais alto” (1980), jingle inesquecível de José Rodrix. O briefing era composto por apenas uma frase e obteve, segundo o docente, resultado incrível, de uma poesia maravilhosa e musicalidade envolvente.

Já Fábio Martins relembra o comercial da Folha de S. Paulo sobre Hitler (1889-1945), que parte de informações aparentemente inofensivas, até o espectador descobrir de quem se trata. "É uma propaganda atemporal, que se relaciona com a atualidade e com a necessidade de apurar as informações e a quem interessam mentiras e verdades. A peça mostra que quem se dedica à propaganda, precisa ter conhecimento e repertório diversos. Não basta um grande insight. São necessárias referências históricas, culturais, além de habilidades para conjugar o que dará forma ao conteúdo e atenderá à necessidade do cliente. A propaganda é uma arte, uma estrutura cultural complexa, que algumas vezes reflete o seu próprio tempo, em outras, se eterniza, como algo que nunca perde o viço e nunca sai de moda, como no caso dessa peça, infelizmente”, esclarece Martins.

Eduardo Razuk também lista o “Quem bate? É frio” (1960) da Pernambucanas, “A morte do orelhão” (1980) da Telesp, “Meu Primeiro Sutiã” (1987) da Valisére e as animações da antiga companhia aérea, Varig (1960). O docente afirma que a semelhança deles é o storytelling - um conceito aplicado desde as décadas de 1960, 1970, sendo Washington Olivetto o publicitário de referência nesse período.

“É aquela capacidade de falar através de um vídeo, principalmente, contar história de uma maneira relevante - o que está por trás é fazer um tipo de anúncio que é persuasivo, mas não é invasivo.Você não fica forçando a ideia do produto”, diz Razuk. "Eles apresentam o produto de maneira sutil, criativa e às vezes até divertida. Muito mais do que fazer uma venda e passar informações. O produto entrava na história, como eles devem entrar na vida das pessoas, não uma comunicação agressiva, não uma comunicação direta. Tivemos grandes storytellings no passado, embora isso seja apresentado como se fosse uma grande novidade hoje em dia, mas não é”, revela o professor de Marketing e Criação Publicitária.

As medidas de defesa comercial adotadas contra o Brasil em 2020 farão com que o País deixe de exportar US$ 856,8 milhões por ano (R$ 4,6 bilhões). O cálculo foi feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em levantamento repassado com exclusividade ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

De acordo com o estudo, em 2020, 27 medidas de defesa comercial foram aplicadas contra o Brasil por 12 países. O maior impacto é justamente das ações adotadas pelos Estados Unidos, que, no ano passado, era presidido por Donald Trump, de quem o colega brasileiro Jair Bolsonaro dizia ser aliado.

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Os EUA aplicaram sete medidas no período com impacto potencial de US$ 636 milhões por ano (R$ 3,4 bilhões). México (US$ 138 milhões), África do Sul (US$ 54 milhões) e União Europeia (US$ 17,5 milhões) também estão na lista.

"Historicamente, os Estados Unidos sempre foram muito ativos na defesa comercial e, durante a última administração, isso foi ainda mais forte. Em 2020, como foi um ano eleitoral, houve uma pressão ainda maior pela adoção de medidas", explica o gerente de Negociações Internacionais da CNI, Fabrizio Panzini.

As medidas de defesa comercial são autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) quando um governo entende que há concorrência desleal em determinado mercado. Mas devem seguir regras do organismo, como abertura de investigação, comunicação aos governos e empresas atingidos e possibilidade de defesa.

Podem ser adotadas salvaguardas (quando um país eleva o imposto de importação de forma igual para todos os países exportadores de um determinado produto por considerar que há prejuízo ou ameaça à indústria nacional), medidas antidumping (sobretaxa aplicada quando o governo entende que um produto está sendo exportado por um preço menor do que o cobrado no mercado interno) e medidas compensatórias para neutralizar subsídios à exportação.

Para a CNI, o governo brasileiro precisa ser "mais enérgico" na defesa comercial do País. "O governo tem monitorado os casos e feito um trabalho articulado com o setor privado em relação a isso. Mas é preciso uma ação diplomática mais enérgica junto aos outros países", afirma Panzini.

Panzini defende que sejam dadas respostas mais rápidas às investigações abertas. Além disso, diz que o Brasil deveria ainda rever a atual política de defesa comercial para proteger a indústria doméstica. Como mostrou matéria do Estadão/Broadcast publicada em dezembro, o número de novas medidas antidumping caiu de 17 em 2016 para zero em 2020. "O mundo tem aumentado práticas de subsídios e dumpings e aplicado cada vez mais medidas de defesa comercial. Temos de reavaliar nossa política e avaliar se estamos alinhados com o resto dos países", completou.

Procurado, o Ministério da Economia informou, em nota, que o governo brasileiro trabalha ativamente no apoio a exportadores brasileiros em investigações de defesa comercial por outros países.

"Um exemplo recente foi a não imposição pelo governo dos EUA de direito antidumping às exportações brasileiras de madeira, processo de investigação que teve acompanhamento ativo do Ministério da Economia e do Ministério das Relações Exteriores na defesa dos exportadores brasileiros", lembrou Panzini.

Produtos

De acordo com a confederação, as ações adotadas em todo o mundo podem afetar 233 produtos, sobretudo no setor de siderurgia, o mais atingido pelas medidas de defesa comercial. Afetam o setor 17 medidas adotadas no ano passado, que atingem 99 produtos, o que faz com que as siderúrgicas deixem de exportar US$ 417 milhões (R$ 2,2 bilhões) por ano.

"Existe no mundo todo um excesso de capacidade muito elevado na Ásia, sobretudo na China, mas ainda assim o setor continua sendo muito estimulado por subsídios. Por isso, os países acabam aplicando medidas de defesa comercial que acabam afetando muito o Brasil", completou Panzini.

Em relação ao impacto, o segundo setor mais afetado foi o de madeira, com duas investigações que atingem nove produtos e têm o potencial de reduzir em US$ 386,5 milhões (R$ 2 bilhões) a exportação anual da área, segundo a CNI.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O WhatsApp enfrentou muitas críticas pela forma como lidou com notícias falsas na Índia. Em seu último movimento para combater a desinformação, a empresa lançou três comerciais de TV para divulgar a questão entre seus usuários no país.

Os comerciais de 60 segundos serão exibidos a partir desta segunda-feira (3) em 10 idiomas na TV, no Facebook e no YouTube. A empresa de propriedade do Facebook anunciou a divulgação desses filmes pouco antes das eleições estaduais de Rajasthan e Telangana.

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Os anúncios tratam de temas como o perigo de encaminhar notícias falsas no aplicativo e postar rumores chocantes em grupos do WhatsApp, além da necessidade de verificar informações duvidosas recebidas de fontes desconhecidas.

O WhatsApp foi criticado na Índia quando falsas mensagens de vídeo espalhadas pela plataforma levaram a vários linchamentos no país. Os ministros indianos também pediram que o WhatsApp tome medidas para conter a desinformação, sugerindo que a empresa deveria estabelecer um escritório na Índia para combater o problema.

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A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que modifica as regras para publicidade nos veículos de comunicação. Um dos pontos mais importantes do projeto prevê a extinção da veiculação de informações com letras em tamanho ilegível ou em velocidade muito alta, como ocorre em comerciais de TV. Outro parágrafo diz que os anunciantes terão que disponibilizar um telefone ou um website com mais informações sobre o produto.

O Projeto de Lei (PL) é um substituto, já que a proposta original previa apenas a proibição das letras muito pequenas nos anúncios. O autor da redação aprovada é o deputado César Halum (PRB-TO), que entendeu que apenas a alteração no tamanho das letras era insuficiente para prestar as devidas informações aos compradores, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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O relator do PL também lembrou que o CDC já proíbe essa prática. “Entretanto, ainda persiste como prática de nosso mercado publicitário explicitar com ênfase e alarde as condições especiais da oferta e, com letras menores e ritmo acelerado, apresentar exceções e condições especiais que limitam ou invalidam a vantagem ofertada. Nos jornais e revistas, a prática consiste em informar as exceções em letras de tamanho reduzido”, disse o parlamentar.

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O primeiro-ministro britânico David Cameron chegou a segunda maior economia do mundo, com o objetivo de aumentar as relações comerciais com a China. De acordo com a embaixada do Reino Unido, essa é a maior missão comercial. 

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Um dos objetivos da visita, é estreitar os laços comerciais com o país Asiático. "Como a China se expande, milhões de chineses se tornam mais rico. Eles vão querer os produtos que construimos, como nossos carros, moda e entretenimento, como tv e cinema", se mostra confiante o primeiro-ministro.

As vendas de autos e comerciais leves unidades na primeira quinzena de junho somaram 167.891 unidades, informou nesta terça-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O total representa uma alta de 7,85% sobre os 155.664 veículos de igual período de maio, e uma queda de 4,43% ante o total de 175.681 unidades da primeira metade de junho de 2012, que foi o primeiro mês de redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) do ano passado.

No acumulado do ano, foram comercializadas 1,57 milhão de unidades de autos e comerciais leves, alta de 7,18% ante o acumulado de janeiro à primeira metade de junho de 2012, quando haviam sido emplacados 1,47 milhão de veículos.

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Na primeira metade de junho, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 8.557 unidades, alta de 2,34% em relação ao total de 8.361 veículos de igual período de maio e forte aumento de 26,41% em relação à primeira metade de junho de 2012, quando tinham sido vendidas 6.769 unidades.

No acumulado de 2013, as vendas desses veículos atingiram 84.009 unidades, alta de 6,85% na comparação com as 78.622 unidades de igual período de 2012.

Incluindo motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, o total comercializado na primeira quinzena de junho de 2013 chegou a 255.782 unidades, alta de 5,58% ante as 242.273 unidades de igual período de maio e queda de 0,78% sobre os 257.796 veículos da mesma quinzena de junho de 2012. No acumulado de 2013, os emplacamentos totais de veículos somaram 2,43 milhões de unidades, 0,91% superior ao total de 2,4 milhões de unidades de igual período de 2012.

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