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Cinco barracas de Jogo do Bicho foram fechadas pela Polícia Civil no Centro do Recife, nessa quinta-feira (30). Ao todo, R$ 82.061,80 foram apreendidos e oito pessoas conduzidas à Delegacia de Santo Amaro.

Além do montante em espécie, celulares, computadores, livros de protocolo e maquinetas de jogos também foram capturadas pelos policiais, que seguem com as investigações em sigilo. As diligências tiveram apoio do Corpo de Bombeiros.

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Na Região Metropolitana do Recife (RMR), no município de Paulista, outra operação focada em jogos de azar cumpriu três mandados de busca e apreensão contra um grupo de colombianos suspeitos de integrar uma organização criminosa que sorteava números adquiridos pelos apostadores por R$ 2,00. Os suspeitos foram convidados a prestar esclarecimentos na 28º Delegacia do município.

Para garantir que a população permaneça em casa, a prefeitura de Tuchín, em Córdoba, na Colômbia, adotou uma medida polêmica e repaginou um castigo dos antigos povos indígenas da região. Com o aumento da rigidez para quem furar o isolamento, populares que estão nas ruas sem motivo estão sendo presos pelos pés em praças públicas.

"Aumentamos a base de força no município, juntamente com a guarda Indígena, o Exército e a Polícia. Pessoas que não estão cumprindo as medidas obrigatórias de isolamento estão sendo punidas", informou o prefeito Alexis Salgado.

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Salgado explica que, mesmo sem ser utilizada há anos, a prática é prevista em lei e faz parte da cultura do povo indígena Zenú - ancestrais da região. Em seu entendimento, tal punição permite que a determinação seja cumprida. "Se impusermos uma sanção econômica, a grande maioria não terá como pagá-la, mas se recorrermos a essas práticas típicas de sua cultura, mas estamos fazendo com que cumpram as leis e mantenham vivas suas tradições", contou.

"Para preservar a estrutura institucional e respeitar os usos e costumes do povo Zenú, essa articulação está sendo realizada. Queremos ser um exemplo de respeito e demonstrar que, apesar da diversidade existente em nosso território, as instituições estão se unindo para proteger a saúde de todos", relatou ao El Tiempo.

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Cerca de 100 latino-americanos, entre eles 40 crianças, encontram-se acampados diante da prefeitura de uma cidade próxima de Paris, depois de terem sido expulsos de um prédio que ocupavam. Entre os que se encontram no acampamento, estão colombianos, venezuelanos, peruanos, bolivianos e cubanos.

Nos últimos nove meses, eles fizeram seu lar em um armazém abandonado na cidade de Saint-Ouen, fugindo da pobreza e da falta de oportunidades em seus países. Em 30 de julho, em virtude de uma decisão judicial, foram expulsos do local.

Desde então, 130 pessoas, sendo 40 crianças e várias grávidas, vivem em barracas de campanha diante da prefeitura da cidade. Pela manhã, precisam desfazer o acampamento antes da chegada dos policiais. Os imigrantes contam com a ajuda de voluntários e com doações de moradores.

"Sabemos que somos imigrantes e, infelizmente, alguns não se portam muito bem. Mas o prefeito não nos conhece, não sabe que tipo de pessoas somos. Gostaríamos que nos conhecesse", afirma Mauricio Gómez, um colombiano que atua como pastor da comunidade improvisada.

A prefeitura de Saint-Ouen diz que não corresponde a ela cuidar dos imigrantes. Alguns estão na condição de asilados, mas a maioria se encontra em situação ilegal. O município alega que foi preciso desalojá-los do armazém que ocupavam, porque está prevista a construção de uma escola no local.

Procuradas pela AFP, as autoridades regionais disseram que se ofereceu alojamento em hotéis para 29 famílias com filhos, à espera de uma solução mais definitiva.

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a chilena Michelle Bachelet, exigiu hoje (9) informações sobre a morte de Fernando Albán, opositor do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ela também cobrou informações sobre a situação em que se encontram dezenas de colombianos detidos no país sem acusação formal.

"Estamos profundamente preocupados com a manutenção da detenção de 59 cidadãos colombianos, detidos sem acusação na Venezuela por mais de dois anos", disse a porta-voz de Michelle Bachelet.

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As informações oficiais são que de que o vereador, que fazia oposição ao governo de Maduro, se jogou do décimo andar de um prédio, ao ser encaminhado para os tribunais. Ele estava sob responsabilidade do sistema prisional, detido por suposto envolvimento em atentado, no início de agosto, contra o presidente Maduro. Porém, Brasil e autoridades internacionais desconfiam da versão.

"Há muita especulação sobre o que aconteceu, se ele se matou, se ele foi lançado, se ele foi maltratado, há muita especulação e precisamos de uma investigação independente e transparente para esclarecer as circunstâncias de sua morte", disse Shamdasani.

Condições insalubres

Segundo informações da ONU, os colombianos foram presos em operações de segurança entre agosto e setembro de 2016 e estão mantidos em uma cela no centro de detenção Yerguara em Caracas.

Segundo relatórios transmitidos às Nações Unidas, no local não há alimentos, água ou remédios. Há informações de que muitos dentre os 59 homens estão doentes, um deles William Estremor, que estava gravemente doente, foi levado à emergência de um hospital.

Os detidos foram acusados de serem os paramilitares, mas não há qualquer prova ou acusação contra eles. Um juiz, em 2017, decidiu que eles deveriam ser libertados. A decisão ainda não foi cumprida.

As autoridades colombianas remeteram o caso ao Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias do Conselho de Direitos Humanos.

É domingo e Jhon Jairo Alonso e sua família estão de pijama em cima de uma cama ao ar livre, cercada de curiosos. Milhares de colombianos lutam contra o estresse relaxando no chamado "Dia Mundial da Preguiça".

Sua cama não é a única que está na rua. Há dezenas de barracas e redes com pessoas em roupas de dormir e pantufas. Está nublado e muitos bocejam sem constrangimento.

O singular festejo é realizado desde 1985 em Itagüí. Localizado no noroeste da Colômbia, este município de mais de 200 mil habitantes é conhecido por seu parque operário e sua agitada atividade comercial.

Por isso, há 32 anos, Carlos Mario Montoya teve a ideia de comemorar a preguiça. "Quisemos chamar a atenção sobre a importância que o tempo livre e ocioso tem para uma comunidade", comenta à AFP este homem de 65 anos, um dos organizadores do evento.

A experiência deu certo. O "Dia Mundial da Preguiça", que por enquanto só se celebra em Itagüí, atrai cada vez mais turistas.

- Corrida de camas -

A edição deste domingo incluiu prêmios ao melhor pijama, malabarismo com travesseiros e uma corrida em camas com rodas. Em cada móvel, um preguiçoso descansava enquanto outros dois empurravam a cama em um traçado curto.

"Não nos interrompam que vamos ficar de preguiça o dia tem na nossa cama!", adverte Alonso, em tom de brincadeira.

Este técnico ambiental de 32 anos divide os lençóis com a espora, sua mãe e um amigo em plena luz do dia. Quem quiser pode subir na "Preguiçosa", a cama de um metro de largura por dois de comprimento que construiu para a ocasião. Ao lado, um criado mudo com um rádio em cima.

"A doença mais séria que temos agora é o estresse, o corre-corre diário", diz Alonso. Por isso - enfatiza - "é preciso aproveitar este dia para ficar de preguiça".

Em um relatório publicano no ano passado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) considerou o estresse "um problema global que afeta todas as profissões e os trabalhadores tanto dos países em desenvolvimento quanto desenvolvidos".

Na Colômbia, uma pesquisa de 2007 promovida pelo ministério da Proteção Social revelou que 24% dos homens e 28% das mulheres que trabalham consideram alto ou muito alto seu nível de estresse.

O chamado "Dia Mundial da Preguiça" busca precisamente reivindicar o direito ao descanso.

Como se fosse o Rei Momo do carnaval carioca, Julián Muñoz encarna o "Onírico Sonolento", o mandatário do ócio e o prefeito da preguiça.

Este artista de 30 anos, que participa da celebração desde 2001, lembra que a princípio, a iniciativa buscava apenas apenas ser uma expressão cultural, mas que acabou impondo-se o lado mais ocioso do descanso: a preguiça.

"É preciso viver a vida com calma, com pausa, alcançamos os sonhos trabalhando, mas não cegando-se com o trabalho", reflete o "Onírico".

Paradoxalmente, o único que não descansa em Itagüí neste dia é Carlos Mario Montoya. Conforme cresce a popularidade de sua ideia, ele precisa se dedicar semanas inteiras a organizar as atividades.

"Pelo direito à preguiça, todos ao trabalho!", conclama Montoya. Só poderá descansar na segunda-feira.

O Sport está abrindo as portas para dois colombianos: Edwn David e Victor Manuel. Os jogadores, de 16 anos, chegam para se juntar à categoria de base do clube rubro-negro em intercâmbio. Os atletas, entretanto, não podem disputar torneios oficiais.

Os atletas chegam ao Leão por um período de experiência para conhecer as instalações, os métodos de treinamento e como funciona a Divisão de Base do clube. Genivaldo Cerqueira, coordenador das categorias de base do Sport, disse ao site oficial rubro-negro: "Na minha visão, a procura ao Sport mostra que o clube tem entrado em novos caminhos com as participações em competições como a Libertadores e a Sulamericana".

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Edwn David e Victor Manuel não podem atuar pelo Sport porque não estão registrados pelo clube na CBF - e consequentemente na Fifa. O convênio não tem vinculação federativa.

Rio, 12/07/2014 - A Polícia Militar do Rio informou há pouco que os dois colombianos que invadiram o Maracanã ontem, por volta das 23 horas, ficaram rondando o estádio para conseguir uma brecha e, assim, conseguiram entrar no estádio sem serem notados. "O policiamento está normal, não há isolamento ainda. As pessoas ficam ali até tarde tirando fotografias. Esses dois estavam mal intencionados e invadiram", disse o tenente-coronel Edson Duarte, comandante do 4º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento da área.

Um dos colombianos foi detido ao tentar furtar um laptop de uma equipe de TV japonesa que estava no cento de mídia. O jornalista dono do equipamento chegou na hora e gritou por ajuda. Seguranças chegaram rapidamente e o detiveram. Outro colombiano foi encontrado em outro ponto do Maracanã e disse que estava lá só para tirar fotos. Eles foram encaminhados para a 17ª DP. O primeiro ficou preso por tentativa de furto e o segundo, liberado.

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Ontem, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, anunciou para amanhã, final da Copa, o maior esquema de segurança que o Brasil já viu, com 25.787 agentes de segurança, sendo 4.000 no entorno do Maracanã e 1.600 seguranças particulares só no interior do estádio, para evitar brigas e tentativas de invasão ao gramado. O policiamento só será reforçado a partir das 23 horas de hoje, horário também do início dos bloqueios ao redor do Maracanã.

No dia 18 de junho, durante a primeira fase da Copa, o estádio registrara a pior falha de segurança da competição: cerca de 200 chilenos sem ingresso para o jogo Espanha x Chile invadiram o Maracanã e destruíram estruturas do centro de mídia, antes do início da partida. Deles, somente 88 foram presos e obrigados pela Polícia Federal a deixar o País, para não serem deportados. Muitos não o fizeram, aproveitaram a participação da seleção chilena até o final e, só então, voltaram para casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atriz holandesa Nicolette Van Dam renunciou nesta quinta-feira (19) ao cargo de embaixadora do Unicef após o escândalo provocado por uma fotomontagem publicada no Twitter na qual aparecem dois jogadores da seleção colombiana cheirando cocaína em um campo de futebol.

"A senhora Van Dam renunciou ao cargo de embaixadora da boa vontade da Unicef e lamenta a mensagem que reenviou ontem", informou a organização ligada à ONU em sua conta no Twitter.

No mesmo comunicado, a Unicef pede as "mais sinceras desculpas" aos jogadores colombianos Radamel Falcao García e James Rodríguez, retratados na fotomontagem, "pela vergonhosa e ofensiva mensagem" publicada por Van Dam.

A Colômbia havia solicitado, mais cedo, a retirada do cargo de Van Dam na Unicef, destacando que um dos envolvidos - Falcão - "é, paradoxalmente, embaixador da boa vontade das Nações Unidas na luta contra as drogas".

Van Dam, atriz e embaixadora da Unicef desde 2010, pediu aos colombianos que aceitassem "suas honestas e sinceras desculpas".

 

Os colombianos Eyber Muriel Cardona e Alessander Munhoz Botero foram presos nesta segunda-feira (14), no Rio, acusados pela Polícia Civil de integrar uma quadrilha que furtou pelo menos 11 apartamentos de luxo no Rio desde 2012, a maioria na Barra da Tijuca (zona oeste).

Eles também são acusados de agiotagem e de lavagem de dinheiro. Há indícios de que o grupo também agia em São Paulo e Minas Gerais. Cardona morava no centro e Botero, em Vila Isabel (zona norte). Segundo a polícia, os acusados negam os crimes, embora, em alguns deles, tenham sido flagrados por câmeras de segurança.

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Outras 11 pessoas suspeitas de integrar a quadrilha, sendo nove estrangeiros, estão sendo investigadas. Elas foram conduzidas à delegacia, prestaram depoimentos, foram indiciadas por formação de quadrilha e liberadas.

Uma das vítimas foi o jogador de futebol Dario Conca, argentino que defendeu o Fluminense entre 2008 e 2011 e atualmente joga no clube chinês Guangzhou Evergrande. Em 4 de junho de 2012, ladrões furtaram de sua cobertura, na Barra da Tijuca, joias e aparelhos eletrônicos avaliados em R$ 300 mil. Câmeras de segurança flagraram Cardona em ação no imóvel, onde não havia ninguém.

Segundo investigadores da 16º Delegacia de Polícia (DP), eles investigavam a rotina das vítimas e agiam quando sabiam que não havia ninguém no imóvel. Vestindo roupa social, apresentavam-se ao porteiro se passando por familiares do dono e alegando ter a chave do imóvel. Para entrar nos apartamentos, arrombavam a porta.

O grupo também é acusado de emprestar dinheiro a juros a comerciantes da zona oeste e chegou a manter no Rio uma escola de idiomas - segundo a polícia, uma forma de lavar dinheiro.

Três mil e seiscentos indígenas colombianos receberam tablets para dar continuidade aos estudos do ensino básico em seu idioma, depois de abandonarem a escola oficial, informou nesta quarta-feira ( o governo do departamento (estado) de Guainía, na selva amazônica (leste). A iniciativa permitirá que indígenas entre 15 e 50 anos voltem a estudar, com o objetivo de promover a formação dos alunos em matemática, linguagem, ciências sociais e biologia.

Os tablets os ajudará, ainda, a aprender a ler e escrever em espanhol e nas línguas das quatro principais etnias da região: puinave, piapoco, sikuani e curripaco. Os dispositivos não precisam de conexão à internet, pois já têm em sua memória interna todo o conteúdo necessário para as aulas.

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As lições através dos dispositivos eletrônicos serão complementadas com aulas presenciais e livros. O objetivo deste sistema interativo de educação é que os estudantes possam se formar no ensino médio e se tornar gestores do desenvolvimento em suas comunidades.

Nesta sexta-feira (2), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o edital do programa de cooperação internacional Capes/Colciências – Colômbia. O intuito da ação é incentivar, por meio de projetos conjuntos de pesquisa, o intercâmbio de docentes e pesquisadores brasileiros e colombianos, vinculados a programas de pós-graduação de instituições de ensino superior (IES). Outro objetivo é promover a formação de recursos humanos de alto nível no Brasil e na Colômbia nas diversas áreas do conhecimento.

De acordo com a Capes, os projetos devem ser inscritos até o dia 20 de setembro e o resultado deverá ser divulgado no mês de novembro deste ano. Informações sobre a submissão dos projetos podem ser conseguidas pela página virtual do programa.

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As atividades serão iniciadas no mês de janeiro do próximo ano. Segundo a Capes, as missões dos projetos selecionados, que podem ser de trabalho ou de estudo, serão beneficiadas com bolsas de estudos, transporte aéreo, diárias, seguro saúde e auxílio instalação. Além disso, as propostas receberão recursos no valor de até R$ 10 mil por ano de execução do trabalho. Outras informações sobre o programa podem ser conseguidas pelo e-mail colciencias@capes.gov.br.





Após mais de cinco anos em um ambicioso projeto de restauro, a Casa Daros abre suas portas para o público pela primeira vez e traz uma programação que inclui oficinas, cursos, conversas com artistas e exposições. Concebida como um espaço de interação entre artistas da América Latina, a Casa surge com a promessa de ser um importante ponto de encontro dos novos nomes que despontam no cenário cultural latino-americano. A exposição inaugural, "Cantos Cuentos Colombianos", traz 75 obras emblemáticas de dez artistas colombianos contemporâneos.

O visitante que chegar ao espaço vai se deparar com uma provocativa obra de Fernando Arias. O artista construiu um caixão em tamanho natural com peças de Lego nas cores da bandeira colombiana. É o sonho infantil se transformando num jogo da morte - no lugar da cruz, uma linha branca simboliza a cocaína. A alusão à droga é recorrente na mostra. Juan Manuel Echavarría a transforma no produto final do hino nacional colombiano em Bandeja de Bolívar. E Miguel Ángel Rojas faz desenhos a partir de colagens de folhas de coca e notas de dólares dilaceradas.

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Há também trabalhos que mostram as contradições de um país com uma exuberância natural que colide com a realidade social, como a instalação "Musa Paradisíaca" (nome científico da banana), de José Alejandro Restrepo. Já María Fernanda Cardoso remove a natureza de seu contexto e apresenta esculturas feitas de cadáveres de lagartos, moscas e gafanhotos.

E Nadín Ospina foi buscar inspiração nas esculturas pré-colombianas para discutir a questão da identidade. As peças em pedra, cerâmica ou metal fundido são versões modificadas produzidas a partir de modelos originais, onde a cabeça das esculturas é substituída por personagens de Walt Disney e de outros ícones da cultura pop norte-americana. Minnie se transforma em uma deusa da fertilidade e Pateta, em um xamã.

"Queremos obras que sejam capazes de produzir algo na mente e na memória do visitante", afirma o curador Hans-Michael Herzog. Os trabalhos, que estarão em exposição até o dia 8 de setembro, fazem parte da Coleção Daros Latinamerica, um rico acervo de quase 1,7 mil obras representativas de 117 artistas nascidos ou que vivem na América Latina. A Coleção foi criada em 2000 pela bilionária suíça Ruth Schmidheiny, e traz um abrangente panorama da produção cultural nas Américas.

Para o diretor de arte e educação da Casa Daros, Eugenio Valdés Figueroa, a ideia é criar um centro de divulgação na América Latina que funcione também como um espaço para os artistas se encontrarem e conhecerem suas produções. "Vivemos um período em que todos falam pelo artista: o curador, o crítico de arte. Então queríamos criar um espaço para devolver esse protagonismo ao criador, divulgar sua voz e seu pensamento", diz Figueroa.

Uma série de fatores levou o Rio de Janeiro a ser escolhido como a sede da Casa Daros. A ideia inicial era levar o projeto para Havana, mas as negociações fracassaram em 2003 por questões internas do governo cubano. Os idealizadores descartaram o México por estar muito próximo dos Estados Unidos, e outras cidades latino-americanas foram preteridas por enfrentarem momentos de instabilidade. São Paulo e Buenos Aires, na época, já possuíam uma infraestrutura cultural bastante consolidada. O Rio despontava como um cenário promissor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CANTOS CUENTOS COLOMBIANOS

Casa Daros (Rua General Severiano, 159, Botafogo, Rio). Tel. (21) 2275-0246. De 4ª a sáb., das 12 h às 20 h; dom., das 12 h às 18 h. R$ 12 (4ª grátis). Até 8/9.

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