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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou nesta quinta-feira, 3, que os partidos da coligação indicarão nomes para participar da equipe de transição. Por lei, podem ser nomeados até 50 pessoas.

Em entrevista no Palácio do Planalto após reunião com ministros do atual governo, Alckmin acrescentou que, no domingo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva volta da Bahia e estão previstas reuniões de trabalho na segunda, 7. "A partir de segunda-feira, depois de reunião com Lula, a gente começa a divulgar nomes da transição", disse.

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Também na próximo dia 7 começarão os trabalhos da equipe de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Estava prevista a visita da equipe ao prédio hoje, mas, de acordo com o vice-presidente eleito, isso ocorrerá amanhã. "Vamos encaminhar fluxo de informações para o ministro Ciro Nogueira Casa Civil". Além de Alckmin, participaram a presidente do PT, Gleisi Hoffman, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

O ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, também participou do encontro pelo lado do atual governo. Segundo Alckmin, Ramos também participará do processo de transição. "Transição começou, agora é fazê-la da melhor maneira possível", completou.

Depois de encerrar a entrevista, Alckmin subiu novamente o elevador que leva aos gabinetes ministeriais e da Presidência. Depois, o chefe de gabinete da Presidência da República, Pedro César Sousa, o acompanhou até a saída do Palácio do Planalto, de onde segue para o Tribunal de Contas da União (TCU) com Gleisi e Mercadante.

A Comissão de Fiscalização de Propaganda (CPROPAG) do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) está enviando aos partidos, coligações e federações o formulário de Comunicação de Evento de Propaganda Eleitoral. O documento deve ser preenchido e encaminhado sempre que forem promovidos eventos como passeata, comício, carreata e caminhada. 

Segundo a  resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 23.610/2019, os partidos são obrigados a comunicar os eventos à Polícia Militar (PM); responsável por garantir a segurança, providenciar adequações no trânsito, entre outras medidas necessárias. Por outro lado, a comunicação aos juízes da propaganda do Recife tem a finalidade de obter informações prévias sobre os atos de campanha a serem realizados em locais públicos, e visa facilitar o contato da Justiça Eleitoral com o organizador do evento. 

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No formulário, a ser enviado 24 horas antes do evento, deve-se constar endereços de e-mail e o número de whatsapp do responsável, e detalhes como dia e hora e, trajeto, em caso de passeata e carreata, se utilizará veículos de som, entre outras informações. 

Os organizadores de atos de campanha devem encaminhar ao Tribunal Eleitoral a documentação de comprovação de que houve comunicação à PM. Este documento será usado para decidir sobre a precedência de aviso em situações de eventos coincidentes. 

*Da assessoria

Em Pernambuco, a federação Psol/Rede Sustentabilidade oficializa suas candidaturas locais em evento na próxima quarta-feira (4). Nacionalmente, a federação ocorreu no último sábado (30), com declarado apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto. A coligação contou com partidos como o PT, PSB, PV, PCdoB e Solidariedade, cenário diferente do pernambucano. 

O evento do Psol/Rede-PE deve acontecer às 18h, no salão da Paróquia da Soledade, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Com o ato político, as legendas abrem campanha na disputa majoritária com os nomes de João Arnaldo para governador, Alice Gabino para vice-governadora e Eugênia Lima para senadora da chapa.  

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"Nós da federação PSOL/Rede estamos juntos para fortalecer uma proposta de governo para todos, que não defenda apenas os interesses familiares e de uma política opressora. Construiremos um novo amanhã para todos e todas", frisa Tiago Paraíba, presidente do PSOL-PE e responsável no estado pela federação.   

Já no ponto de vista da disputa proporcional, a federação dos partidos contará com chapa completa tanto para a disputa por vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), quanto na Câmara Federal. Serão 26 candidatos a Deputados Federais e 50 candidatos a deputados estaduais, com representantes de todas as regiões do estado, e das mais diversas áreas de atuação e pautas.  

 

Dirigentes do PT, PSB, PV e PCdoB terão uma nova reunião nesta quinta-feira (10), em Brasília, para voltar a discutir desencontros que têm impedido a consolidação de uma federação entre as legendas. O formato de coligação já foi liberado definitivamente na quarta-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agora os partidos só precisam chegar a uma definição até o dia 31 de maio. Em Pernambuco, o PT já abriu mão da candidatura de Humberto Costa para o Governo do Estado

A divergência ainda existe sobre qual partido encabeçará a disputa pelo governo paulista, assim como os assentos majoritários serem do PT são fonte de discordâncias. Esta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende lançar o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ao Executivo do estado. 

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Logo após a declaração, Márcio França, que é do PSB, compartilhou em rede social uma notícia em que ele afirma que será candidato, acompanhada do comentário “foguete não tem ré”. Se aprovada a federação, o agrupamento só poderá ter um candidato por estado. 

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O PT propôs ficar com 27 das 50 cadeiras, enquanto o PSB teria 15 e o PCdoB e o PV, quatro cada um. Os números são proporcionais às bancadas na Câmara. Segundo repercutido por dirigentes anteriormente, não há intenção de retirada da proposta inicial. Após a retirada da candidatura de Humberto, Lula afirmou que espera “reciprocidade” do PSB, ao menos em Pernambuco. 

No PSB, nem todos são a favor da federação, o que tem alimentado uma tensão interna. A maior parte do Legislativo da sigla, bem como dois dos governadores atuais (Paulo Câmara e Flávio Dino), apoiam a união. Já o ex-governador de São Paulo Márcio França, o prefeito de Recife, João Campos, e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, são contra.

 

A presidente nacional do PT, Glesi Hoffmann, afirmou que o apoio do PSB ao PT para a disputa presidencial deste ano já está confirmado. De acordo com a deputada federal, eles precisam apenas alinhar se os partidos vão estar juntos como coligação ou federação. Segundo o UOL, a informação foi confirmada por Gleisi durante um evento da Fundação Perseu Abramo.

"Já tem uma decisão de apoio ao presidente Lula (…) o PSB estará com a gente, se não na federação, numa coligação. Mas vamos fazer um esforço para ter a federação, que dá mais nitidez ao campo político, é importante para o processo que estamos vivendo", declarou a presidente do PT nessa teça-feira (18).

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Gleisi vai se reunir com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, nesta quarta-feira (20), para tratarem sobre os Estados. Nessa terça, Siqueira disse que o PT precisa ser recíproco e precisa vencer sua visão exclusivista para que a federação dê certo.

 

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da PEC da reforma eleitoral (Proposta de Emenda à Constituição 125/11). Foram 339 votos a favor e 123 contra. Os destaques que podem alterar o texto serão votados na sessão do Plenário desta quinta-feira (12).

A votação da PEC em primeiro turno foi viabilizada após acordo entre a maioria dos partidos sobre pontos polêmicos do texto aprovado na comissão especial, de autoria da relatora, deputada Renata Abreu (Pode-SP).

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Com a aprovação de destaque do PSOL, por 423 votos a 35, o Plenário retirou do texto a previsão do sistema "distritão" nas eleições de 2022 para deputados. PT, Novo e PL apresentaram destaques no mesmo sentido.

O "distritão" é um apelido para o sistema de eleição majoritário, segundo o qual apenas os mais votados são eleitos. Esse sistema é usado na escolha de cargos do Executivo (presidente da República, governador e prefeito) e também para senador.

Coligações

Como parte do acordo, o Plenário recusou, por 333 votos a 149, destaque do bloco Pros-PSC-PTB e manteve no texto a volta das coligações partidárias para as eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2022.

Para isso, a PEC deve virar emenda constitucional antes do começo de outubro (um ano antes do pleito).

Votos em mulheres

Outro destaque votado, do PSL, foi derrotado por 352 votos a 97, mantendo dispositivo que prevê a contagem em dobro dos votos dados a candidatas e a negros para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição entre os partidos políticos dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral.

Entretanto, essa contagem em dobro será aplicada apenas uma vez, ou seja, os votos para uma candidata negra, por exemplo, não poderão ser contados em dobro duas vezes.

Eleição presidencial

Nesta quinta-feira, os deputados devem analisar destaques do PT, do PSL e do Solidariedade que pretendem retirar do texto o fim do segundo turno para eleições de presidente da República.

Em substituição ao segundo turno, o texto-base da PEC prevê um sistema de votos em cinco candidatos e reposicionamento de votos caso o mais votado não obtenha a maioria absoluta dos votos.

Partido nacional

Destaques do PDT e do PSL pendentes de votação pretendem retirar da PEC o fim do caráter nacional dos partidos exigido pela Constituição.

Cláusula de desempenho

O texto aprovado faz mudanças ainda na Emenda Constitucional 97, de 2017, que trata da cláusula de desempenho e permite acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda no rádio e na televisão apenas aos partidos que tenham obtido um número mínimo de deputados federais ou uma percentagem mínima de votos válidos distribuídos em 1/3 dos estados.

A PEC prevê acesso ao fundo e à propaganda eleitoral aos partidos que tenham ao menos cinco senadores, alternativamente aos deputados exigidos para as eleições de 2022 e 2026, de 11 e 13 deputados federais, respectivamente.

Nessa conta dos cinco senadores, entram, além dos eleitos, aqueles que o partido já tem no Senado e cuja vaga não esteja em disputa.

A mesma regra valerá para as eleições de 2030 em diante, quando acaba a transição da cláusula de desempenho.

Fidelidade partidária

Sobre a fidelidade partidária, o texto-base aprovado prevê a perda do mandato dos deputados (federais, estaduais ou distritais) e dos vereadores que se desfiliarem da legenda, exceto quando o partido concordar ou em hipóteses de justa causa estipuladas em lei.

Em nenhum dos casos, a mudança de partido será contada para fins de distribuição de recursos do Fundo Partidário, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e de acesso gratuito ao rádio e à televisão.

Atualmente, a Lei 9.096/95 considera como justa causa o desligamento feito por mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política pessoal; e durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição (seis meses antes do pleito).

Incorporação de partidos

O texto-base da PEC cria regras transitórias para três temas. Um deles, a incorporação de partidos, prevê que as sanções eventualmente recebidas pelos órgãos partidários regionais e municipais da legenda incorporada, inclusive as decorrentes de prestações de contas e de responsabilização de seus antigos dirigentes, não serão aplicadas ao partido incorporador nem aos seus novos dirigentes, exceto aos que já integravam o partido incorporado.

Quanto às anotações que devem ser enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre mudanças no estatuto do partido, o texto determina que serão objeto de análise apenas os dispositivos alterados.

O terceiro ponto permite às fundações partidárias de estudo e pesquisa, doutrinação e educação política desenvolverem atividades amplas de ensino e formação, tais como cursos de formação e preparação em geral, incentivo à participação feminina na política, capacitação em estratégias de campanha eleitoral e cursos livres, inclusive os de formação profissional, desde que gratuitos.

Regulamentos eleitorais

Outro ponto tratado pelo texto é a regra da anterioridade, segundo a qual a lei que mudar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, mas não será aplicada à eleição seguinte se ela acontecer em menos de um ano da vigência da lei.

O texto determina a aplicação dessa regra também para as decisões interpretativas ou administrativas do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do TSE.

Iniciativa popular

O texto muda ainda os critérios para a apresentação de projetos de iniciativa popular, que são aqueles oriundos da sociedade civil por meio de apoio com a coleta de assinaturas.

Atualmente, a Constituição permite a apresentação desse tipo de projeto quando ele for apoiado por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional distribuído pelo menos por cinco estados, e em cada um deles deve haver um mínimo de 0,3% de eleitores que subscrevem o projeto.

Com a PEC, essa iniciativa passa a depender apenas do apoio de 100 mil eleitores, independentemente da distribuição pelos estados, e podendo ser de forma eletrônica.

Também serão autorizadas consultas populares sobre questões locais, a serem realizadas juntamente com o pleito. Essas consultas dependerão de aprovação pela câmara municipal, devendo ser encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 dias antes das eleições. Para defender ou contrariar a proposta em análise, não poderá ser usado o tempo de propaganda gratuita de rádio e televisão.

Pleito e feriado

De autoria do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a proposta originalmente apenas adiava, para a semana seguinte, as eleições em domingos próximos a feriados. Essa medida continua no texto aprovado.

Assim, se inicialmente o domingo das eleições de primeiro ou segundo turno cair próximo a feriado nacional na quinta ou sexta-feira anterior ou mesmo segunda ou terça-feira posterior, as eleições serão transferidas para o primeiro domingo seguinte. Como as eleições são em outubro, a regra visa ao feriado de 12 de outubro.

A regra valerá para as eleições de prefeitos, governadores e presidente da República.

Data da posse

O texto-base da PEC muda a data de posse do presidente da República e de governadores de 1º de janeiro para 5 e 6 do mesmo mês, respectivamente.

No entanto, as novas datas valem apenas para as posses dos eleitos nas eleições gerais de 2026.

Dessa forma, os mandatos dos eleitos em 2022 serão estendidos por mais alguns dias (até dia 5 para presidente e até dia 6 para governadores).

*Da Agência Câmara de Notícias

A candidatura da coligação a Mudança Continua, composta pelo atual prefeito Bruno Pereira (MDB) e Manoel Jerônimo (Pros), está ameaçada em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Nesse domingo (1º), o Ministério Público (MPPE) ingressou com um pedido de cassação da chapa junto à Justiça Eleitoral, por desrespeitar a determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) de evitar atos de campanha com aglomeração.

A promotora Ana Cláudia de Moura Walmsley, responsável por protocolar o pedido de cassação, ainda pede que uma investigação judicial eleitoral seja instaurada e que os candidatos percam a elegibilidade nas eleições, "a se realizarem nos oito anos subsequentes à eleição em que se verificaram os abusos acima narrados”.

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De acordo com a denúncia, durante os atos da última sexta-feira (30) e domingo (1º) houve "promoção organizada de propaganda eleitoral em clara demonstração de desrespeito à Corte Superior deste Estado, na certeza da impunidade". Além de aglomeração de correligionários, pessoas foram vistas com camisas padronizadas, adesivos, ônibus fretados e tendas.

No sábado (31), "fiscais da Prefeitura que organizam a feira e os vendedores ambulantes efetivavam a colocação de adesivos com o número de urna dos candidatos, verificando-se que os representados promovem o uso de servidores públicos para fins de campanha eleitoral", destacou a promotora.

Segundo ela, Bruno Pereira aproveitou da atual posição como prefeito e "abusou de seu poder político ao induzir na população menos esclarecida um sentimento de normalidade, inexistente".

"Como gestor responsável pela saúde da população e detentor de autoridade para promover o cumprimento de normas sanitárias no município, agiu de forma a banalizar ditas normas, criando sentimento de desnecessidade de cuidados, tudo com o intuito meramente eleitoral de promover sua campanha política", critica.

Os candidatos acusam a oposição de desespero

Em nota, a coligação disse que respeita e cumpre rigorosamente as orientações dos órgãos fiscalizadores. "Nossos candidatos não praticaram nenhum ato em contrariedade com a lei, inclusive não participando de nenhum ato político, que gere aglomeração de pessoas", informa.

Em um vídeo gravado pelos candidatos, ambos negam o descumprimento. "A oposição está querendo judicializar o processo eleitoral", afirma Bruno, que acrescenta, “a gente vê o desespero da oposição. Não tem propostas, tanto que só fazem fake news e mentir para a população", manifestou.

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Desejando muito sucesso na vida política e muitos votos, o senador da República e candidato à reeleição Humberto Costa (PT) teceu diversos elogios ao candidato a deputado federal João Campos (PSB) durante um evento de campanha na noite dessa segunda-feira (1). O petista afirmou que o filho do ex-governador Eduardo Campos será a maior surpresa do Congresso Nacional. 

“A gente sabe quando a pessoa tem o jeito, tem o espírito, o que a gente pode dizer sem medo de errar é que vai ser um grande parlamentar, um grande político. Sem dúvida vai ser a maior surpresa no Congresso Nacional neste processo legislativo nos próximos quatro anos”, declarou.  

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Durante o discurso, Humberto falou que além de respeito, sentia admiração por João Campos. “Ter visto que ele não é apenas uma pessoa muito preparada, mas uma pessoa sempre muito preocupada em aprender cada vez mais”.  

O senador também disse que o ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) tenta buscar respostas e que suas qualidades vão muito longe. “Ele, assim como Eduardo, era um grande orador. Alguém que expressa em suas palavras o sentimento que está vivendo daquele momento e isso é muito importante porque passa a verdade de cada um e mostra às pessoas qual é de fato o lado daquela pessoa”.

No final do pronunciamento no evento que aconteceu na Usina Dois Irmãos, no bairro de Apipucos, ele contou que aprendeu muito com Miguel Arraes, bisavô de João. Humberto destacou que teve a oportunidade de aprender muitas coisas e conhecer alguém que, de fato, era  um mito e porta-voz de toda uma geração. “Não esses mitos de barro que andam por aí”, alfinetou. 

O senador petista ainda disse que teve a oportunidade de conviver como Eduardo Campos tanto quando foi deputado estadual como ministro do governo Lula.  “Apesar de ser mais novo do que eu aprendi muitas coisas [com Eduardo]”, pontuou.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), comentou a posição da legenda de não apoiar em um possível segundo turno o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).     Geraldo falou sobre a decisão de liberar os estados para que cada um tome uma decisão com relação aos presenciáveis. 

Ele ressaltou que, em Pernambuco, a decisão é de apoiar Fernando Haddad (PT) tanto no primeiro quanto no segundo turno. "Então, a posição de Pernambuco já está firmada, já está clara e colocada desde o início e certamente com o crescimento que Haddad teve nas pesquisas ele vai estar no segundo turno e a gente vai manter a posição de apoio a ele”.  

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Com relação a possíveis votos a favor de Bolsonaro migrarem para Armando ou outros candidatos, ele falou sobre posição política. “Na verdade, a gente tem a posição política e a nossa posição política é de apoio a Fernando Haddad e de reeleição do governador Paulo Câmara. Essa é a posição do PSB”, reiterou. 

Geraldo ainda comentou o fato da Polícia Federal ter encontrado documentos, cartazes e banners com Paulo e Lula quando ainda presidente. “Certamente foi algum caso isolado porque a orientação da campanha desde a determinação da Justiça foi de cumprimento da legislação e de fazer tudo de acordo com a lei”.

Na reta final de campanha, o pessebista falou que a estratégia é continuar a realizar a campanha junto do povo rodando Pernambuco. “Com um contato direto com as pessoas e uma campanha propositiva prestando conta de tudo o que foi feito mesmo diante do enfrentamento da maior crise econômica que o país já viveu e apresentando propostas para o futuro”.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE) concedeu, nesta quinta-feira, 27, direito de resposta a Armando Monteiro (PTB) e aplicou multa de R$ 100 mil à coligação liderada pelo governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB). O pessebista e seu grupo foram condenados, segundo o tribunal, por veicular "fake news" durante a propaganda eleitoral desta semana. Cabe recurso.

A peça considerada notícia falsa pelo colegiado afirmava que Monteiro tinha votado a favor da reforma trabalhista proposta no ano passado pelo governo Michel Temer (MDB) e aprovada no Congresso, e que as novas regras retiravam direitos do trabalhador. A mensagem era acompanhada da imagem de um operário tendo a carteira de trabalho tomada e as roupas e os equipamentos de proteção retirados à força.

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O discurso tem sido utilizado reiteradamente por Câmara para atacar o adversário. No primeiro debate entre os candidatos ao governo pernambucano transmitido por uma emissora de TV, na terça-feira, a primeira intervenção do governador foi sobre esse tema. Na ocasião, Monteiro havia respondido acusando o concorrente de promover "fake news".

"Com o crescimento de Armando nas pesquisas de intenção de voto, que apontam para o empate técnico no primeiro turno, a propaganda do atual governador iniciou uma série de ataques contra a oposição, veiculando informações mentirosas", afirmou, por meio de nota, a coligação Pernambuco vai mudar.

O coordenador jurídico da Frente Popular, o advogado Carlos Neves, não atendeu as ligações da reportagem.

Após o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda abandonar a disputa pelo governo de Minas Gerais, os seis partidos que compunham sua chapa decidiram, nesta quarta-feira, 22, prosseguir com a mesma coligação, ainda que sem definir o nome do novo candidato ao Palácio da Liberdade. O presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), anteriormente candidato a vice-governador, e o deputado federal Jaime Martins (PROS), postulante ao Senado, são os mais cotados para serem os cabeças de chapa.

"Existe uma decantação natural, e estamos caminhando com alguns nomes, como o Adalclever e o Jaime. O grupo não se dispersou em torno da convicção de que chegaremos ao segundo turno", disse o presidente interino do MDB em Minas, deputado federal Saraiva Felipe.

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Lideranças do MDB, PDT, PROS, PV, PRB e Podemos se reuniram em um almoço nesta quarta com Marcio Lacerda, que anunciou no dia anterior que pedirá desfiliação do PSB, que determinou a retirada da candidatura pessebista em Minas em razão do acordo de seu partido com o PT em nível nacional.

"Para gente escolher um candidato, estamos vendo quem tem mais viabilidade eleitoral. Estamos trazendo pessoas técnicas no assunto, ligadas ao marketing, por exemplo", afirmou o presidente estadual do PDT, Mário Heringer, que não descartou a possibilidade de uma mulher na composição.

Além de Adalclever Lopes e Jaime Martins, são considerados para postos na chapa majoritária da coligação o ex-secretário da prefeitura de Belo Horizonte Daniel Nepomuceno (PV), o deputado federal Fábio Cherem (PDT) e Laura Medioli (Podemos), mulher do prefeito de Betim, Vittorio Medioli (Podemos).

Mesmo sem poder concorrer, pois a legislação eleitoral determina que candidatos só podem mudar de partido até seis meses antes da disputa, Lacerda participa da decisão sobre seu substituto como cabeça de chapa da coligação.

"Ele vai ser nosso melhor eleitor. Ele participou de todas as reuniões, ele desistiu (de concorrer) até em nome de termos que tomar uma decisão mais cedo", disse Mário Heringer que, com a saída de Lacerda do PSB, voltou a convidar o ex-prefeito a integrar o PDT.

O presidente interino do MDB afirmou ainda que próximo cabeça de chapa deverá explorar "o tipo de pressão espúria" sofrida por Lacerda. Saraiva Felipe fez críticas ao governador Fernando Pimentel (PT), um dos articuladores do acordo que tirou Lacerda da disputa. "Minas Gerais chegou a um nível tão baixo, inclusive contando com 'Joaquim Silvério dos Reis' fazendo articulação nacional para interferir contra a vontade da população mineira", disse, em referência a um dos delatores da Inconfidência Mineira.

Em nota publicada, nesta segunda-feira (17), a Coligação Muda Olinda, encabeçada pelo candidato a prefeito do município Antônio Campos (PSB) declarou que prestou queixa-crime contra um grupo, que segundo a chapa, foi incitado por assessores do seu opositor na disputa, o Professor Lupércio (SD). 

Segundo o relato da coligação, o socialista caminhava na área conhecida como Ilha de Santana, no último sábado (15), onde teria sido recebido por moradores da comunidade. No final do encontro, os indivíduos tentaram tumultuar o ato. “Toda a ação foi registrada pelo serviço de segurança do Muda Olinda, que prestou queixa-crime contra os mesmos, que foram identificados e filmados na campanha de Lupércio, na manhã do domingo (16). O intuito é prevenir novos incidentes”, diz uma parte do texto. 

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A Coligação também ressaltou que abriu uma representação criminal contra fakes da campanha do Professor Lupércio e, nesta segunda, faz um novo pedido a respeito do partido concorrente utilizar imagens editadas, “que mentem ao afirmar que Antônio Campos teria sido expulso da Ilha de Santana, local que sempre foi bem recebido”.

O coordenador do Muda Recife, Ivan Mauricio, disse que “quem manda militância cometer vandalismo em caminhada de adversário, não dá aula de democracia".

Acusações

A troca de acusações sobre quem é filho de Olinda entre os dois candidatos parece estar longe do fim. Nesta segunda, Antônio Campos afirmou que o candidato do Solidariedade tem residência em Boa Viagem divulgando, inclusive, nome número do edifício, que estaria localizado na Avenida Boa Viagem. O nome da nota enviada à imprensa é: “Lupércio, o "candidato Boa Viagem" que se diz de Olinda”.

“Seu nome não está na lista de moradores disponível, mas a vizinhança tem conhecimento disso e comprovou o fato através de vários depoimentos. Ultimamente, o Lupércio não tem ido ao apartamento. Evidentemente, ante o processo eleitoral em Olinda. Segue o depoimento de Fábio, que declarou ter lavado várias vezes o carro de Lupércio e tê-lo visto entrando várias vezes no edifício na Avenida Boa Viagem. Mais uma vez, Lupércio mentiu”, disse o socialista.

À frente da força tarefa que conduz a Lava Jato em Curitiba, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse durante entrevista coletiva para explicar a 28º fase da operação que, a essa altura das investigações, a conclusão que se pode tomar é que o sistema partidário brasileiro encontra-se “apodrecido”.

Para Lima, os indícios de recebimento de propina pelo ex-senador do PTB Gim Argello, preso hoje (12) pela Polícia Federal, em troca de sua atuação política em comissões parlamentares de inquérito que investigaram a Petrobras indicam que a corrupção encontra-se intrínseca ao próprio exercício do poder. "Isso tudo evidencia que a corrupção não é partidária. Ela é decorrente do nosso sistema político. Vemos hoje nessa coligação, partidos da oposição. Estamos diante de uma corrupção para financiamento de campanhas políticas. É isso que a Lava Jato pretende revelar, mesmo diante das dificuldades", afirmou. “A conclusão a que chegamos e a conclusão a que todos deveriam chegar é que o sistema partidário do país está apodrecido pelo uso do poder econômico”, completou.

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A partir das delações premiadas do dono da empreiteira UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e de mensagens no celular apreendido do ex-presidente da empreiteira OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, os investigadores da Lava Jato apontaram indícios de que Argello teria recebido R$ 5 milhões para interceder pela não convocação dos executivos tanto na CPI do Senado como na CPI mista que investigou irregularidades na Petrobras, ambas em 2014.

O ex-senador do PTB teria negociado com os executivos o pagamento de propina como doação eleitoral para os diretórios nacionais dos partidos DEM, PR, PMN e PRTB, que faziam parte de uma coligação eleitoral junto com o PTB. Foram pagos também R$ 350 mil a uma paróquia frequentada por Argello em Taguatinga, que os investigadores suspeitam ter sido usada para lavar o dinheiro.

Os procuradores afirmaram ainda que não indícios de que os partidos ou a paróquia tinham conhecimento sobre a origem ilícita do dinheiro, mas que as investigações nesse sentido continuam. Os investigadores acrescentaram que também não há, nas provas em poder da força tarefa da Lava Jato em Curitiba, indícios do envolvimento de pessoas atualmente com foro privilegiado.

“Nos documentos e provas que nós temos em nosso poder, não tem nenhuma menção a alguém com foro privilegiado. Se houve alguma menção nesse sentido no depoimento de [senador] Delcídio [do Amaral] nós não temos conhecimento.”

Mandados

A Polícia Federal corrigiu de 21 para 23 o número de ordens judiciais cumpridas na manhã desta terça-feira no âmbito da Operação Vitória de Pirros. Além da prisão preventiva do ex-senador Gim Argello, foram presos temporariamente Paulo Roxo, assessor de Argello, e Valério Neves Campos, secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Os detidos serão encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Segundo as investigações, eles eram operadores do esquema e participavam de reuniões com os executivos das empreiteiras para informar sobre os desdobramentos das negociações nas CPIs.

Os mandados de condução coercitiva – quando o investigado é levado para depor e liberado em seguida – foram para o filho do ex-senador, Jorge Argello Júnior, que participou de reuniões com Ricardo Pessoa; Roberto Zardi Ferreira Jorge, diretor de Relações Institucionais da OAS; Gustavo Nunes da Silva Rocha, executivo do grupo OAS e presidente da Invepar; Dilson de Cerqueira Paiva Filho, diretor administrativo da OAS; e Marcos Paulo Ramalho, secretário-executivo da OAS.

Foram cumpridos ainda 15 mandados de busca e apreensão, incluindo em endereços da UTC e da OAS em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O advogado do ex-senador Gim Argello foi procurado pela Agência Brasil, mas não retornou as ligações até o momento. Contatadas, a paróquia São Pedro, em Taguatinga, e a Arquidiocese de Brasília não quiseram se manifestar sobre o assunto.

Com informações da Agência Brasil

Lideranças do PSB foram surpreendidas na manhã desta quinta-feira, 9, com a notícia de que a presidenciável derrotada do partido, a ex-ministra Marina Silva, decidiu não comparecer à reunião da coligação "Unidos Pelo Brasil", em Brasília. No encontro, a expectativa era que as seis legendas que integraram a chapa liderada por Marina (PHS, PRP, PPS, PPL, PSB, PSL) definissem uma posição conjunta para o segundo turno.

O PSB, maior sigla da aliança, decidiu ontem apoiar o senador tucano Aécio Neves. Os representantes do PSL também não devem comparecer ao encontro, mas já anunciaram que vão marchar com o tucano.

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O presidente interino do PSB, Roberto Amaral, e o presidente do diretório estadual de São Paulo, Márcio França, foram pegos de surpresa pela notícia. Lembraram que esse encontro foi pedido pela própria Marina. Na quarta-feira, a ex-ministra falou com Amaral por três vezes para acertar detalhes da reunião.

Hoje cedo, a assessoria de Marina confirmou que ela não comparecerá ao encontro. Segundo o informe, posteriormente os "os líderes da Coligação levarão o resultado da reunião a Marina para subsidiar a contribuição da ex-candidata ao debate eleitoral".

A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) disse nesta sexta-feira, em entrevista coletiva no comitê da coligação Unidos pelo Brasil, que não vai subir nos palanques onde ela já havia definido não participar mesmo antes da morte de Eduardo Campos, na semana passada. "Não vou aos palanques onde já não estava indo", disse Marina, quando questionada especificamente sobre campanhas estaduais do PMDB, como é o caso de Nelsinho Trad, candidato ao governo de Mato Grosso do Sul.

Anteriormente, a candidata havia esclarecido que não estaria em palanques do PT e do PSDB sem citar casos de outras legendas, como o PMDB. "Alguns palanques que foram feitos, como no caso do Mato Grosso e outras realidades, a coordenação da campanha ainda vai se reunir. O certo é que Beto (Albuquerque, vice) irá suprir a presença de Eduardo junto àquelas candidaturas", disse.

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Marina reforçou que ela, ao lado do vice Beto Albuquerque, manterão os compromissos assumidos por Eduardo Campos. Ela disse que o programa de governo servirá de "base de estabilização" da campanha e citou propostas como a educação em tempo integral, o passe livre estudantil, a construção de creches e o aumento dos recursos para a saúde como prioritários. "Nós vamos dar continuidade a esse processo, infelizmente sem o Eduardo", afirmou a ex-senadora, ao reiterar que mantém um sonho de mudança na política brasileira.

Ela falou também que a dinâmica da campanha continua a mesma mesmo após a saída do coordenador-geral Carlos Siqueira e de outros correligionários. "O PSB mantém a titularidade de todas as coordenações, é um compromisso que assumi desde o começo com o PSB", afirmou.

Marina disse que o deputado Walter Feldman é o adjunto e que a titularidade da coordenadoria-geral da campanha é da deputada Luiza Erundina (PSB). Desde o início da campanha, quando Eduardo Campos era cabeça de chapa e Marina Silva vice, foi definido que todas as coordenadorias seriam exercidas em pares, com um representante do PSB e outro da Rede Sustentabilidade, o projeto de partido da ex-senadora.

Mandato

A candidata evitou responder se ficará no PSB durante todo o mandato caso seja eleita em outubro. Ela disse que o mandato não é de propriedade dos partidos e que o seu comprometimento é com o povo brasileiro. "Eu me comprometo a governar o Brasil", afirmou. A candidata reafirmou, ainda, ser contra a reeleição. Segundo Marina, a população precisa de um sinal de que o objetivo dos políticos não é a perpetuação no poder. "Meu mandato é só por quatro anos", afirmou.

O PSL desistiu de abandonar a coligação Unidos Pelo Brasil e seguirá na base de apoio da agora candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva. A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 22, ao Broadcast Político, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, pela assessoria de comunicação de Marina.

Na quarta-feira, 20, o presidente do PSL, Luciano Bivar, incomodado com a exclusão do processo decisório em torno da sucessão de Eduardo Campos na chapa, chegou a anunciar que deixaria a coligação. Em reunião hoje com a coordenação de campanha pela manhã, em São Paulo, Bivar foi convencido a ficar.

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Além do PSB e do PSL, fazem parte da coligação PPS, PRP, PPL E PHS. Com a permanência de todas as legendas, Marina garantirá os pouco mais de dois minutos que tem de tempo de TV.

Se os partidos que fazem parte da coligação do PSB não aceitarem a candidatura de Marina Silva em substituição à de Eduardo Campos e pedirem para sair da coligação, a tarefa de achar uma solução para o caso pode ficar para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para eleger o substituto de Campos, a coligação encabeçada pelo PSB precisa do voto da maioria das executivas dos partidos coligados originalmente. No total, a coligação que lançou Eduardo Campos como candidato - a Unidos Pelo Brasil - é formada pelo PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL. O presidente do PSL, contudo, anunciou nesta quinta-feira que pretende deixar o grupo.

Caso os nanicos sigam a posição do PSL, o TSE terá ao menos duas decisões a tomar. A primeira: se um partido pode deixar a coligação nesta etapa da campanha. Já a segunda e mais complexa é se a saída de partidos da coligação altera a maioria necessária para aprovar o substituto.

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Com os seis partidos, a maioria exigida para a aprovação seria de quatro legendas. No entanto, o tribunal pode considerar apenas o número de partidos restante na coligação, a depender do momento em que o pedido para deixar o grupo de Marina for formalizado. Assim, se três partidos deixassem a Unidos Pelo Brasil, por exemplo, antes de votarem a favor ou contra o nome de Marina, o tribunal poderia exigir apenas dois partidos para definir o substituto.

Não basta se isentar da votação do substituto para deixar a coligação. É preciso pedir a saída formalmente ao TSE e aguardar a decisão do tribunal. Portanto, se os partidos desejarem barrar a candidatura de Marina, a medida mais efetiva seria votar contra a definição de seu nome. Nos bastidores do tribunal, os ministros destacam o ineditismo do caso, que deve fazer com que as decisões passem pelo plenário. A previsão é de que a corte eleitoral leve em consideração o tamanho do prejuízo causado à coligação para solucionar a questão.

Na tentativa de reduzir a vantagem do tempo televisivo da propaganda partidária da campanha reeleitoral da presidente Dilma Rousseff, o pré-candidato do PSDB ao Planalto, senador Aécio Neves, aposta na aproximação com seis partidos nanicos: PTN, PTC, PT do B, PMN, PSL e PEN. A investida poderá render cerca de 20 segundos a mais para o tucano, que, no atual cenário, conta com 3 minutos e 42 segundos a partir do apoio do tradicional aliado DEM e do Solidariedade (SDD), legenda ligada à central Força Sindical.

Mesmo assim, a distância de Dilma é enorme. Confirmados os apoios de PMDB, PDT, PR, PTB, PC do B, PSD, PRB e PROS, a petista terá 10 minutos e 44 segundos de programa eleitoral gratuito. Se o PP também aderir ao projeto da presidente - e esta é a tendência no atual cenário -, Dilma ganhará ainda mais 1 minuto e 16 segundos.

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O pré-candidato do PSB à Presidência, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, conta atualmente com 1 minuto e 55 segundos de tempo de TV, a partir dos apoios do PPS, do PHS e do PRP. Ou seja, poderá ter dificuldades quando o horário eleitoral começar no rádio e na TV, no dia 19 de agosto.

Ainda há espaço para um rearranjo das alianças. Um grupo do PMDB, por exemplo, defende a neutralidade do partido. Ou seja, a sigla não daria seus minutos de TV para ninguém. Aécio também busca o PSD do ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, primeiro partido a anunciar apoio ao projeto reeleitoral petista. A aliança, porém, é vista como improvável no atual cenário - Kassab estará hoje no Palácio do Planalto para um encontro com Dilma. O xadrez dos acordos poderá ser jogado até o fim de junho, quando ocorrerão as convenções partidárias.

O PP do senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional da legenda, foi alvo de Aécio na semana passada, por exemplo. "Dona" de pouco mais de 1 minuto de exibição partidária, a legenda será um dos últimos da base governista a definir em qual palanque subirá. Aécio tentou reverter a tendência de apoio a Dilma escalando a senadora gaúcha Ana Amélia, o presidente de honra do PP, Francisco Dornelles, e o governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, para pressionarem Ciro Nogueira a pelo menos manter a neutralidade do partido, o que reduziria o tempo de TV de Dilma. O trio pepista chegou a ir até para Brasília com essa missão, mas não conseguiu realizá-la. A legenda deve anunciar até o fim do mês a entrada na aliança da presidente da República.

Ajuda. Aécio ainda não desistiu dos grandes partidos, mas tenta, paralelamente, garantir os segundos dos nanicos. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), passou então a ajudar o pré-candidato tucano ao Planalto na empreitada. A negociação está sendo feita em "bloco" com seis siglas. Escalado para fazer a "ponte", o secretário da Casa Civil do Palácio dos Bandeirantes, o também tucano Edson Aparecido, reuniu-se na quinta-feira com Aécio em São Paulo, na sede estadual do PSDB, para falar sobre essa articulação.

Os presidentes desses partidos são próximos de Alckmin e o apoiam no Estado. Aécio ouviu que receberia "cerca de 20 segundos" ao agregar os nanicos e autorizou a aproximação.

O primeiro partido a anunciar oficialmente o apoio à candidatura presidencial tucana deve ser o PMN. A presidente nacional do partido, Telma Ribeiro, tinha uma reunião reservada com Aécio na sexta-feira, mas o encontro foi remarcado para esta semana. A ideia é que cada um dos apoios seja anunciado separadamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PMDB e o PSB selaram na tarde desta quinta-feira, 15, a coligação para disputar as eleições deste ano no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, por Ibsen Pinheiro, porta-voz do PMDB. "O que estava retardando o anúncio (da aliança) era o Senado, mas hoje resolvemos isso", disse.

Lideranças dos dois partidos se reuniram por cerca de três horas na tarde desta quinta na capital gaúcha. Já estava definido que José Ivo Satori, ex-prefeito de Caxias do Sul, seria o pré-candidato do PMDB ao governo do Estado. Após as negociações, ficou decidido que o partido cederá a candidatura ao Senado para o deputado federal Beto Albuquerque, do PSB.

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As conversas entre as duas legendas avançaram no início desta semana, depois que o ex-governador gaúcho Germano Rigotto, do PMDB, descartou a ideia de disputar uma cadeira no Senado. O atual senador Pedro Simon, o ex-prefeito José Fogaça e o próprio ex-deputado Ibsen Pinheiro também eram cotados para concorrer ao Senado pelo PMDB. "O partido abriu mão com a concordância de todos nós: Simon, Rigotto, Fogaça e Ibsen. Concordamos que era importante consolidar a coligação em torno da candidatura do Sartori para o governo do Estado contando com o PSB na chapa majoritária", explicou Ibsen.

Com o acordo, o PMDB dará palanque ao socialista Eduardo Campos no Rio Grande do Sul. No plano nacional, os peemedebistas confirmaram a reedição da aliança com o PT para reeleger Dilma Rousseff, possivelmente com Michel Temer novamente como candidato a vice-presidente. Ibsen acrescentou que o vice-governador da chapa encabeçada por Ivo Sartori deverá ser José Paulo Dornelles Cairoli, do PSD. Além disso, o PPS também integra a coligação, que ainda deverá ter outras "legendas menores", segundo Ibsen.

"Hoje foi batido o martelo e agora tudo fica mais fácil", afirmou o porta-voz. "Discurso, programação de TV, tudo isso estava represado por causa dessa indefinição (da aliança). Agora podemos partir para o que falta para ganharmos (a eleição), que é visibilidade."

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Embasados no desejo de “desfazer a falsa polarização de dois palanques” que já estão postos na disputa para o Governo de Pernambuco, o PMN anunciou, nesta terça-feira (22), o apoio à chapa majoritária do PSOL na disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. Durante o evento, que aconteceu na sede do PSOL no bairro da Boa Vista, os dirigentes das duas legendas pontuaram os critérios usados para a confirmação da coligação e garantiram “não ser uma aliança para somas numéricas”. 

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Para o presidente da legenda socialista e pré-candidato a governador, José Gomes, a chapa vai representar “verdadeiramente” a oposição no Estado. “Nós estamos estabelecendo um debate político, dentro de uma alternativa para os partidos políticos que querem se desprender deste processo eleitoral já posto”, disse. As costuras entre as legendas acontecem há cerca de um mês.

Sobre a postulação dos adversários, Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), Gomes avaliou como “o que existe de mais retrogrado”.  “O Paulo Câmara é a face desconhecida de uma velha política e Armando tem uma candidatura que não se esforça nem para se apresentar como nova”, alfinetou, não poupando ainda críticas ao Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM), atualmente usado como vitrine para a postulação de Câmara. "Ele (o FEM) não chega nem perto do que se apresenta midiaticamente", cravou. 

Para o PMN, a união com o PSOL é base para reorganizar a legenda em Pernambuco. “O PMN ficou ligado, muito tempo, a esta política de velharia e nós não podíamos fazer isso novamente aqui no Estado. Estamos nos desligando de tudo o que nos remetia aos outros partidos (PTB e PSB) e nos colocamos como a única coligação de fato de oposição”, ressaltou o dirigente nacional da sigla, Almir Vasconcelos. 

Como o PSOL já compõe as pré-candidaturas a governador e ao Senado – com a dirigente nacional Albanise Pires a expectativa, segundo Gomes, é que outras siglas se juntem a eles para que seja escolhido quem vai candidatar-se como vice na chapa. “Estamos isso tratando com o PMN, mas também deixamos em aberto. Esperamos que outros partidos que já se posicionaram como independentes possam se deslocar das candidaturas já postas e se juntarem a nós”, frisou. Partidos como o PSTU e o PCB, são alguns dos poucos que formam a relação de possíveis alianças com o PSOL. 

Ainda de acordo com o dirigente, o programa de governo da coligação vai ser construído a partir de “Diálogos Pernambucanos” que começarão a ser realizados nas próximas semanas, seguindo o modelo nacional dos encontros do PSOL. A homologação das candidaturas que serão apresentadas pelos partidos aos pernambucanos acontecerá no dia 19 de junho, quando será realizada a Convenção Partidária da coligação. Com a aliança, a postulação majoritária terá algo em torno de 57 segundos do total do guia eleitoral de rádio e TV, o que diante das outras chapas é ofuscado. 

Foco maior na Alepe

Apesar da pré-candidatura já posta para o governo, um dos principais intuitos do PSOL para o pleito é eleger o primeiro parlamentar para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), um dos que pleiteiam a vaga é o dirigente nacional da legenda, Edilson Silva. Com a participação do PMN é possível que os partidos apresentem a chapa proporcional completa, com os 98 candidatos. 

“Não temos na Alepe hoje uma força necessária para fazer uma costura com os movimentos sociais, certamente, com a coligação mais ampla, diante da forma de cálculos para a eleição, nós vamos conseguir eleger o primeiro parlamentar do PSOL”, cravou Silva. Acrescentando que atualmente existe “uma espécie de monarquia” em Pernambuco, onde é “notória a forma do governador influenciando a Alepe” e outras instituições estaduais. 

“Estamos da idade da pedra, isto é velho, é medieval, não é a nova política”, disparou Edilson Silva fazendo menção ao método usado pela chapa do PSB para apresentar a candidatura ao Executivo pernambucano e nacional.

 

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