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O gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, será enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na manhã deste sábado (23). Ele foi a segunda vítima identificada do desabamento de parte da Ciclovia Tim Maia, ocorrido na quinta-feira (21).

A viúva Eliane Santos contou que o marido havia saído naquela manhã para dar uma volta em Copacabana. "Ele sempre fez isso nas folgas dele. Como você vai adivinhar que vai acontecer isso? Ele estava passando na hora. A onda veio e levou ele. Eu estou vivendo uma vida inesperada. Não estou acreditando que perdi meu marido por nada", afirmou Eliane, que era casada com Silva havia 11 anos.

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A esposa contou que Silva era gari comunitário havia quase 20 anos na Rocinha. Ela soube da morte dele por um amigo, às 23 horas de quinta-feira. Silva havia sido identificado pelas impressões digitais.

Os custos do enterro foram pagos pelo consórcio Contemat Geotecnia/Concrejato, responsável pela construção da ciclovia, informou a família. Um primo da vítima, Marco Antônio Silva, disse que ninguém poderia esperar que uma "ciclovia tão nova" pudesse desabar. "Eu espero que a justiça seja feita. Era um homem trabalhador, não merecia isso não".

Ele disse ainda que a família se preocupa com a situação financeira de Eliane. "Ela só tinha ele, que ajudava ela em tudo. Ele era o porto seguro dela. Agora, pra ela, desabou o chão. Não desabou só pra ele não, desabou pra ela também", afirmou o primo.

O corpo do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, que também morreu no desastre, será cremado na tarde deste sábado, no Memorial do Carmo.

O Corpo de Bombeiros retomou na manhã deste sábado as buscas por outras vítimas. Testemunhas disseram que havia pelo menos mais três pessoas na ciclovia. Motos aquáticas, embarcações e um helicóptero atuam nas buscas.

O Corpo de Bombeiros do Rio vai realizar buscas por outras possíveis vítimas do acidente na Ciclovia Tim Maia por até três semanas. O comandante das unidades de salvamento marítimas, Marcelo Pinheiro, afirmou que a corporação trabalha com a possibilidade de que haja até mais três corpos no mar. Ainda não houve a confirmação de novas vítimas, já que ninguém procurou a Defesa Civil em busca de parentes desaparecidos após o desabamento da ciclovia.

"As buscas aéreas vão continuar até duas ou três semanas porque os corpos demoram de 3 a 15 dias para emergir à superfície. Além disso, eles podem se descolar a distâncias muito grandes. Podem ser encontrados até na praia do Recreio dos Bandeirantes", explicou Pinheiro.

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Segundo o relato de testemunhas, pelo menos mais três pessoas teriam caído da pista, que ruiu em um trecho de aproximadamente 50 metros. Ciclistas que passavam no local disseram que uma das vítimas desaparecidas seria uma mulher que tirava fotos do celular, encostada na mureta da pista.

Os corpos de dois homens resgatados no mar, anteontem, já foram identificados. O primeiro foi o do engenheiro Eduardo Albuquerque, de 53 anos. Ele morava em Ipanema e corria de casa até o Leblon. A mulher dele, a médica Eliane Albuquerque, viu o acidente pela televisão e suspeitou que o marido pudesse mesmo estar entre as vítimas. Ficou desesperada ao ver o corpo na praia. O casal tem um filho de 15 anos.

A segunda vítima a ser identificada foi o gari comunitário Raimundo Severino da Silva, de 60 anos.

Série de falhas

O desabamento de parte da Ciclovia Tim Maia se soma a uma série de problemas em obras da prefeitura do Rio na última década. Construído para ser "o mais moderno da América Latina", o Estádio Olímpico do Engenhão, no bairro do Engenho Novo, zona norte do Rio, finalizado em 2007 para os Jogos Pan Americanos daquele ano, ficou fechado por 23 meses, entre 2013 e 2015, por problemas estruturais em sua cobertura.

Primeira obra do Pan, o estádio, que receberá provas de atletismo nos Jogos Olímpicos, em agosto, foi orçado em R$ 60 milhões, mas seu custo ao final alcançou os R$ 380 milhões. Em junho de 2013, a prefeitura anunciou que a cobertura teria de passar por um reforço estrutural imediato, pois um erro de projeto poderia causar um desabamento. Os custos ficaram com os consórcios Delta/Racional/Recoma e OAS/Odebrecht, cada um responsável por uma fase das obras.

Também construída para os jogos de 2007, a Vila do Pan, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, que abrigou atletas de 42 países e depois teve as unidades residenciais comercializadas, sofreu com afundamento de solo antes mesmo do início das competições. A vila, um condomínio de 17 prédios, com 1.480 apartamentos, a cargo da construtora Agenco, foi erguida em uma extensa área arenosa, e dois trechos longos do terreno cederam, formando crateras imensas. Lajes e estacas foram destruídas com isso.

Obra olímpica, o BRT Transoeste, corredor exclusivo de ônibus, também apresenta falhas. Inaugurado em 2012, com 52 quilômetros de extensão, entre Campo Grande e o Terminal Alvorada, na zona oeste, a pista de tráfego rápido logo apresentou sinais de que não suportaria a grande quantidade de veículos lotados esperada. Surgiram buracos e ondulações e também falhas nas faixas divisórias entre o corredor exclusivo de ônibus e as que servem aos demais veículos. Análise de especialistas mostrou que o material usado na pavimentação não era adequado ao peso dos veículos e às altas temperaturas do Rio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário municipal de Governo do Rio, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, classificou como "um evento novo" a ressaca que atingiu e fez cair um trecho da Ciclovia Tim Maia, mas admitiu rever estruturas e protocolos municipais. Ainda ontem, a Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas da tragédia, que deixou pelo menos dois mortos. Os responsáveis pelo acidente podem ser indiciados por homicídio culposo (sem intenção).

Duas vítimas foram identificadas - Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, e Ronaldo Severino da Silva, de 60 -, mas os bombeiros ainda procuram outros possíveis mortos no acidente. O caso é investigado pela 15.ª DP (Gávea).

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Após se reunir com técnicos da prefeitura carioca e de institutos de engenharia, o secretário de Governo evitou avaliar eventuais responsabilidades do município no caso e disse apurar "aspectos de engenharia". Um laudo independente, elaborado por dois institutos de pesquisa, deve apresentar um diagnóstico em até 30 dias. "A ressaca não é um fenômeno novo, mas a incidência, naquele ponto, não há dúvidas de que foi um evento novo", afirmou Teixeira, pré-candidato à prefeitura pelo PMDB. "A Avenida Niemeyer jamais foi fechada por impactos de ondas. Se houve falha no dimensionamento dos impactos da maré naquele trecho, é isso que a perícia vai avaliar."

Essa análise caberá ao Instituto do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio (Coppe) e ao Instituto Nacional de Pesquisas Hidrológicas. Os técnicos já iniciaram os trabalhos e se reuniram com órgãos da prefeitura, como a GeoRio e a Defesa Civil. De acordo com Teixeira, também será apresentado estudo sobre impactos da maré em outros pontos e estruturas, e os órgãos devem sugerir protocolos de emergência. Entre os pontos a serem revistos está a ciclovia no Elevado do Joá, zona sul. "A prefeitura está refazendo avaliações, protocolos, para que possamos dar cada vez mais segurança para a população."

Quatro especialistas em estruturas, análise de risco e oceanografia ouvidos pelo Estadão estranharam a alegação do secretário. Eles criticaram a comparação entre a ciclovia e a pista de carros e ônibus e defendem que a prefeitura interdite a via em caso de ressaca. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois meses antes da conclusão e inauguração da ciclovia Tim Maia, na Avenida Oscar Niemeyer, no Rio, o responsável técnico pelo projeto foi substituído pela empreiteira contratada para a obra. A mudança foi feita por meio de um aditivo contratual assinado em novembro. Mesmo com a substituição, aprovada pelos órgãos municipais, o nome do engenheiro que deixou o projeto consta na relação de responsáveis pela obra apresentada na tarde desta sexta, 22, pela prefeitura do Rio.

De acordo com o termo aditivo do contrato, o engenheiro Hércules Bruno Neto foi substituído por Danilo Alves Pereira, por "solicitação da contratada". A legislação que fundamenta o aditivo contratual permite a substituição "por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela administração".

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A alteração é objeto do sétimo termo aditivo no contrato, publicado na edição do dia 13 de novembro do Diário Oficial do município. De acordo com o termo aditivo do contrato, a substituição foi aprovada pela Fundação GeoRio, responsável pela contratação da obra.

Hércules Bruno Neto deixou o emprego na Concremat em outubro, pouco antes da substituição. Ele ocupava o cargo de Coordenador de Projetos na empresa. Segundo seu perfil profissional, ele se formou em engenharia civil pela Universidade Gama Filho (UGF) em 1987, e em Economia pela Universidade de Sorbonne, na França, em 1978. Procurada, a empresa não se posicionou até o momento sobre o afastamento do funcionário.

Apesar da substituição, o engenheiro integra a relação de responsáveis técnicos pela execução da obra, por parte do consórcio Contemat / Concrejato. A relação foi apresentada nesta tarde pela Secretaria Executiva de Coordenação de Governo (Segov) da prefeitura do Rio.

Questionado sobre a substituição dos funcionários responsáveis pela obra, o secretário Pedro Paulo (PMDB), não soube precisar quais os motivos para a substituição. Segundo ele, a substituição "não foi por motivos de discordância técnica ou executiva no projeto". "A mudança do responsável técnico não foi por uma mudança do projeto ou da execução. O responsável técnico se desligou da empresa por motivos outros", afirmou o secretário.

Na relação divulgada nesta tarde, a prefeitura aponta como responsável pelo projeto estrutural da ciclovia, o engenheiro Marcello José Ferreira Carvalho. Além dele, também atuou como responsável pela execução do projeto o engenheiro Ioannis Saliveros Neto.

A Ciclovia Tim Maia deveria estar presa às vigas de apoio, e não apenas encaixada sobre as estruturas, afirma o engenheiro Paulo Cesar Rosman, especialista em obras costeiras e professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). "Se estivesse engastada, aparafusada à viga, a ciclovia não seria suspensa pela força da onda. Poderia até rachar, mas não seria deslocada como um todo. Se quem projetou não previu que as ondas poderiam atingir a ciclovia por baixo, foi uma falha de projeto."

Segundo Rosman, a ciclovia foi atingida por uma onda longa, de 15 segundos, ante os 8 segundos costumeiros. "Uma onda de 15 segundos tem quase 8 segundos para subir e outro tanto para descer. Ela vai a alturas bem maiores; ali, ela ultrapassou os 3 metros. As ondas de hoje (ontem) não tinham nada de extraordinário. São ondas comuns para esta época do ano."

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Rosman também ressalta que há métodos para calcular a força das ondas, que consideram se o costão é suave ou íngreme. "Uma plataforma que pode receber impacto de onda por baixo não deve ser toda fechada, mas sim em treliça, para que a água passe pelos buracos. Se a ciclovia tivesse o piso em treliça metálica de alumínio, toda vazada, a água entraria por baixo e geraria menos força."

Resistência

O engenheiro Raul Rosas, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-SP), também aponta para um "arrancamento" da pista dos seus pilares. "A concepção começa com estudo urbanístico e arquitetônico. Compete aos engenheiros dar a essa estrutura a solidez, a resistência necessária e prever possíveis ações que vão incidir sobre ela."

Rosas destaca ainda o aspecto geológico. "No entanto, esse não parece ter sido problema. Temos rocha de boa qualidade e a fundação e os pilares resistiram perfeitamente. A causa ainda vai ser investigada", disse, em entrevista à GloboNews.

Segundo o engenheiro, o projeto deveria levar em conta o peso da estrutura e as cargas que a ciclovia receberia: ciclistas, vento e força das ondas.

Material errado

Outro especialista, o professor David Zee, da faculdade de oceanografia da UERJ, apontou outras falhas na concepção do projeto e disse que a tragédia poderia ter sido evitada. Confira o depoimento dele no vídeo abaixo:

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Com informações da AE e do jornal Estado de São Paulo

O secretário executivo de Coordenação da prefeitura do Rio, Pedro Paulo Teixeira, disse na quinta-feira, 21, que "imagina" que o projeto de construção da Ciclovia Tim Maia, em parte erigida sobre o penhasco da Avenida Niemeyer banhado pelo mar, previa a ocorrência de ressacas, como a que provocou o acidente e são comuns na região.

"Imagino que sim", afirmou Teixeira, em tom cauteloso, quando lhe indagaram se a possibilidade de mar forte fora considerada no projeto. "Não sou engenheiro calculista. Isso que nós vamos avaliar agora. A prefeitura, a GeoRio (órgão da Secretaria Municipal de Obras responsável pela contenção de encostas) e a Secretaria de Obras vão se reunir com o engenheiro técnico que fez a obra e a empresa responsável para cobrar essas responsabilidades e voltar para ver o que pode ser a causa desse acidente inadmissível."

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Teixeira foi à Avenida Niemeyer para acompanhar o trabalho de técnicos da prefeitura na ciclovia após o acidente. Falando em nome do prefeito Eduardo Paes (PMDB), em viagem à Grécia para a cerimônia de passagem da Tocha Olímpica, o secretário foi cauteloso ao comentar as possíveis causas do acidente.

Afirmou que, inicialmente, pensou que pilares que sustentam a pista tivessem sido atingidos, mas reconheceu que as estruturas estão "absolutamente intactas". "Tudo que falarmos agora é especulação. Vamos aguardar o laudo."

Mais cedo, porém, havia afirmado que "o acidente a princípio foi fruto de uma ressaca forte neste trecho da ciclovia". "Foi uma onda que pegou debaixo para cima da pista e houve o desastre. Mas não vamos trabalhar com especulação. É importante que haja um laudo." Teixeira é o pré-candidato de Paes a prefeito em 2016.

O secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, negou que tenha faltado fiscalização por parte da prefeitura e, diferentemente de Teixeira, disse que as ressacas eram previstas. "Estamos conversando com engenheiros da empresa, calculistas e projetistas para elaborarmos o laudo que vai dizer qual foi a causa. Em São Conrado há sempre ressacas, mas todas as causas têm de ser investigadas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As mortes na ciclovia ganharam espaço na imprensa internacional. A rede BBC apresentou relatos de quem passava pelo local quando aconteceu a ruína e destacou a possibilidade de um novo desgaste à imagem do Rio de Janeiro. Na mesma linha, o jornal britânico The Guardian observou que a tragédia reduz a credibilidade da cidade e pode levantar questionamentos sobre segurança.

O espanhol El País viu um duro golpe para o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). O norte-americano The New York Times viu mais um ato em "uma série" de problemas envolvendo a cidade que receberá os Jogos Olímpicos.

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O prefeito Eduardo Paes (PMDB), que estava na Grécia para a cerimônia de passagem da tocha olímpica, anunciou sua volta ao Rio assim que soube da tragédia. "É imperdoável o que aconteceu, já determinei a apuração imediata dos fatos."

Paes manifestou sua solidariedade às famílias das vítimas e a "todos os cariocas". Entusiasta do projeto, Paes, ao inaugurar a via, em janeiro, disse que se tratava "da ciclovia mais bonita do mundo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O perfil RioSurfCheck, no Instagram, publicou um vídeo do momento em que parte da ciclovia Tim Maia desabou no Rio, na manhã desta quinta-feira (21). As imagens mostram ondas fortes e bem altas chocando-se contra a pista.

O autor do vídeo não chega a perceber que a ciclovia caiu, mas uma nuvem de poeira pode ser vista entre as ondas. As pessoas que caminhavam pela ciclovia não chegaram a perceber que houve o desabamento a poucos metros do local em que elas estavam.

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O desabamento de parte da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, no Rio, ocorreu em um ponto onde há uma peculiaridade, diz o pesquisador da Coppe/UFRJ e especialista em análise de risco e segurança, Moacyr Duarte. Por causa de um muro no local, a inclinação do costão de pedra naquele ponto é menor, afirma.

"Naquele lugar especificamente, chamado Castelinho, há um muro sob a pista da ciclovia um pouco mais perto do mar e a inclinação do costão é menor", afirmou.

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Segundo ele, ao longo de todo o costão, o projeto é para que a onda mais forte suba o costão de pedra, passe por debaixo da ciclovia e acerte a pista de asfalto de carros. O especialista diz que foi formada uma corrente de água de baixo para cima no ponto, que levantou o leito da passarela e o derrubou de cima das colunas.

Duarte diz que a ressaca, frequente naquele local, não era uma das maiores. "A questão foi o sentido de ataque da onda e aquele ponto específico ter a presença daquele obstáculo. É bem peculiar", afirmou.

Na visão dele, alguém não considerou a peculiaridade, mas ainda não é possível saber de onde partiu a falha, se foi da obra, por exemplo, ou de estudos feitos para a construção. "Só a perícia poderá dizer onde ocorreu a falha", disse.

Para ele, um dos problemas do acidente foi a não interdição da ciclovia, o que deveria ser previsto em casos de ressaca e ventania. "Essa via, independentemente de ter desabado, deveria ser fechada em determinadas condições de ressaca. O simples fato de a água chegar à pista já assusta as pessoas de bicicleta. Elas podem ou cair lá embaixo ou cair na pista mesmo e se machucar."

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), enviou nota dizendo que "lamenta profundamente" o desabamento de um trecho da ciclovia Tim Maia, nesta quinta-feira, 21, e que se solidariza com as famílias das vítimas e com todos os cariocas. O prefeito estava indo para Atenas, na Grécia, onde participaria da cerimônia de passagem da tocha olímpica - a Olimpíada do Rio será em agosto.

Ele foi informado do desabamento e resolveu voltar ao Rio. Paes dará entrevista amanhã de manhã sobre o assunto, em horário ainda não previsto. "É imperdoável o que aconteceu, já determinei a apuração imediata dos fatos e estou voltando para o Brasil para acompanhar de perto", declarou o prefeito, que viajara ontem de noite.

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A Prefeitura informou na nota que "a prioridade neste momento é garantir a segurança da população e o atendimento às vítimas e aos seus familiares". A Avenida Niemeyer, onde fica a ciclovia, continuará interditada. O desabamento foi por volta das 11 horas. A ciclovia foi inaugurada dia 17 de janeiro. O caso será investigado pela delegacia do bairro da Gávea.

Técnicos da Secretaria Municipal de Obras estão no local. O resultado da vistoria realizada para apurar as causas do acidente serão divulgadas quando de sua conclusão, diz a nota da Prefeitura. Os reparos na ciclovia serão executados pela empresa responsável pela construção, sem ônus adicionais ao município, já que a ciclovia ainda está na garantia de obra. Mais cedo, o consórcio Contemat/Concrejato informou que está avaliando as causas do acidente.

A empreiteira Concremat, responsável pela construção da ciclovia Tim Maia, que desabou nesta quinta-feira, 21, no Rio, pertence à família do secretário de Turismo da cidade do Rio, Antônio Pedro Viegas Figueira de Mello. Ao menos duas pessoas morreram no desabamento de um trecho da ciclovia, inaugurada em janeiro deste ano.

A Concremat foi fundada por Mauro Ribeiro Viegas, avô de Antonio Pedro Viegas Figueira de Mello. Hoje, a empresa tem como diretor-presidente Mauro Viegas Filho.

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A obra da ciclovia custou R$ 45 milhões e começou a ser construída em setembro de 2014. Em seu site, a Concremat afirma que o consórcio Contemat Geotecnia/Concrejato foi contratado pela Fundação Geo-Rio, braço da Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura, para executar a contenção de encosta e a estabilização da área para a implantação da ciclovia.

Em informativo de outubro de 2015, a Concremat divulgou um texto em seu site sobre a ciclovia Tim Maia em que o gerente técnico Jorge Schneider explicou que "cerca de metade da extensão total da ciclovia foi concebida com uma estrutura independente, projetada ao lado e à jusante da Avenida Niemeyer".

Segundo a Concremat, ao longo do percurso, "foram executadas contenções com cortinas atirantadas, contra-fortes atirantados e muretas de contenção chumbadas". "Para a proteção dos taludes resultantes de escavações para a construção das fundações, foram também aplicadas as técnicas de solo grampeado e rip-rap", informou a empreiteira.

"Tivemos o desafio de realizar uma obra em área urbana, com a construção em toda a sua extensão junto a uma avenida com largura reduzida e intenso fluxo diário de veículos, além de estar inserida em uma área com forte presença habitacional, onde os estreitos passeios são para grande parte dos moradores a única forma de acesso às suas residências", contou o coordenador da obra, Saulo Rahal.

O informativo da empreiteira disse ainda que "com a impossibilidade de interdição da via durante o dia para as concretagens, além de dificuldades de escoramento por conta da altura e das irregularidades da encosta, a solução encontrada foi de pré-moldagem tanto da meso como da superestrutura, adotando-se para esta lajes PI protendidas com vãos de 6 e 12 metros, onde a associação de elementos retos e curvos permitiu com que a ciclovia acompanhasse todo o trajeto da Niemeyer".

O pedaço arrancado pela água tem mais de 50 metros. A ciclovia é suspensa e junto ao mar e está interditada, assim como a Niemeyer. Técnicos da Prefeitura ainda vão avaliar se há risco de outros desabamentos na ciclovia.

A estrutura foi levada pela ressaca do mar de São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Eduardo Marinho Albuquerque, de 53 anos, e um homem de 45 anos, cuja identidade não foi divulgada, foram as duas vítimas. Outras três pessoas teriam ficado feridas. O corpo de Albuquerque foi identificado por um cunhado no local. Os dois corpos foram localizados no mar de São Conrado por bombeiros e ainda estão na areia.

A Secretaria de Turismo da Prefeitura do Rio não retornou ao contato da reportagem.

Com a palavra, a Concremat

"O Consórcio Contemat-Concrejato informa que uma equipe técnica da empresa já se encontra no local, trabalhando em coordenação com a Secretaria Municipal de Obras. As prioridades neste momento são garantir o atendimento às vítimas e seus familiares e avaliar as causas do acidente."

A reportagem questionou a Concremat se o secretário teve alguma influência na contratação da empresa da família.

"O Consórcio participou de processo de licitação que foi acompanhado por todos os órgãos de fiscalização competentes", respondeu a empreiteira.

O secretário-executivo de Coordenação de Governo do Rio e pré-candidato à Prefeitura, Pedro Paulo, afirmou que haverá uma reunião nesta sexta-feira, 22, com o consórcio Contemat-Concrejato, responsável pela obra da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, zona sul do Rio. Ao menos duas pessoas morreram na manhã desta quinta no desabamento de um trecho da ciclovia, inaugurada em 17 de janeiro deste ano. Uma mulher de 40 anos estaria desaparecida.

"É inadmissível o acidente. Vou até as últimas consequências para apurar", afirmou. Além de Pedro Paulo, participam do encontro amanhã o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-rj), o secretário de Transportes, Rafael Picciani, e o secretário de Obras, Alexandre Pinto da Silva.

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Segundo o secretário de Governo, Paes chegou hoje à Grécia, para a cerimônia de transporte da tocha olímpica, mas decidiu voltar ao Rio assim que soube do acidente.

A ciclovia está interditada e não há previsão para ser reaberta, o que só ocorrerá quando forem descartados riscos de novos desabamentos.

O ator Marcelo Faria, que mora num condomínio em São Conrado em frente ao ponto da ciclovia Tim Maia que desabou nesta quinta-feira, 21, acompanhou o resgate dos corpos do mar. Ele usa todo dia a ciclovia, para levar a filha ao colégio, na Gávea, para visitar a mãe, no Leblon, e também a trabalho. Em janeiro, com a inauguração, ficou "muito animado", pois, antes dela, ele pedalava pela Avenida Niemeyer, junto aos carros, arriscando-se. Para Faria, a ciclovia não estava bem fixada nas vigas sobre as quais foi encaixada.

"Minha mulher me chamou quando viu um corpo sangrando e boiando no bar. Eu achei que fosse um pescador. Depois o segurança do condomínio chegou dizendo que a ciclovia tinha desabado. Quando inauguraram, foi um alívio, pois eu não precisaria mais me arriscar na Niemeyer e poderia andar com minha filha, de 5 anos. Eu uso todo dia, e, muitas vezes, com ela na garupa. A primeira sensação que eu tive foi de que poderia ter sido a gente", contou o ator, por telefone.

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"É realmente um descaso dos nossos governantes a obra não ter sido testada. Projetaram uma prancha em cima de um pilar de concreto sem que ela estivesse bem calcada. Ela foi encaixada com o próprio peso. Ou seja, qualquer força que viesse de baixo ia jogá-la para cima. Um acidente como esse mostra que os inocentes podem morrer e tudo certo, as pessoas não vão ser julgadas."

Um trecho da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, inaugurada em janeiro, desabou na manhã desta quinta-feira (21), levado pela ressaca do mar de São Conrado. A ciclovia, que é suspensa e junto ao mar, teve um pedaço de mais de 50 metros arrancado pela água. Está interditada, assim como a Niemeyer. Técnicos da Prefeitura ainda vão avaliar se há risco de outros desabamentos na ciclovia. Não se sabe se algum ciclista ou pedestre estava no local no momento em que as ondas bateram. Há informações de que cinco pessoas caíram no mar. Bombeiros fazem buscas no momento.

A ciclovia custou R$ 44 milhões, tem 3,9 quilômetros, 2,5 metros de largura, vai do Leblon a São Conrado e foi inaugurada pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB-RJ) no dia 17 de janeiro, que usou um triciclo elétrico. Na ocasião, ele declarou que a obra tinha "um efeito de integração incrível, já que juntou o bairro do Leblon e São Conrado", e que tinha potencial para servir de trajeto para pessoas que utilizam bicicleta para ir trabalhar. "É a ciclovia mais bonita do mundo", disse, referindo-se à vista livre para o mar. O trecho inaugurado foi o da primeira fase do Complexo Cicloviário Tim Maia, que irá até a Barra da Tijuca.

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Dois corpos foram localizados até agora na região próxima ao trecho da ciclovia Tim Maia, entre o Leblon e São Conrado, zona Sul do Rio, que desabou na manhã desta quinta-feira. O Corpo de Bombeiros ainda realiza buscas por desaparecidos na região, com helicópteros e mergulhadores.

Uma terceira vítima também teria sido atendida, segundo o Corpo de Bombeiros. Ainda não há confirmação do estado de saúde ou da identidade das vítimas.

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De acordo com informações preliminares das equipes no local, um corpo foi localizado pelo Corpo de Bombeiros no local do acidente. Outro corpo foi localizado na praia de São Conrado, próximo ao local.

Segundo ciclistas que trafegavam no local, o mar está com uma forte ressaca, com ondas altas e violentas, atingindo a ciclovia e também a Avenida Oscar Niemeyer. A avenida está com o trânsito interditado. Os bombeiros também relatam dificuldades com as buscas, em função da força do mar.

Estão no local os secretários municipais de Defesa Civil, Marcio Costa, e de Transportes, Rafael Picciani, além do ex-secretário de governo, Pedro Paulo. As autoridades, entretanto, ainda não falaram com a imprensa sobre o acidente.

A ciclovia da Avenida Paulista, no centro de São Paulo, foi alvo de vandalismo. A via foi pichada em dois trechos próximos à estação de metrô Trianon-Masp e ao prédio da Fiesp, local de maior concentração dos manifestantes contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicado para a chefia da Casa Civil, e a presidente Dilma Rousseff.

O grupo ocupava a avenida desde a noite de quarta-feira e foi dispersado na manhã desta sexta-feira, 18, pela Polícia Militar, para tentar evitar confronto com os militantes que vão participar de um ato a favor do governo, no fim da tarde, marcado previamente e informado às autoridades estaduais.

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Em um ponto da ciclovia, foi escrito com tinta branca: "Fora Lula". Metros depois, um segundo trecho foi pichado com a frase: "A ciclovia mais cara do mundo".

Obra da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), a via para ciclistas foi inaugurada no dia 28 de junho de 2015. Horas antes da sua liberação, um trecho chegou a ser manchado com tinta azul.

A Prefeitura de São Paulo informou que vai repintar a ciclovia, mas não deu previsão de data ou custo.

O Ministério Público Estadual (MPE) requereu à Justiça, em ação civil, a condenação do prefeito Fernando Haddad (PT) por improbidade administrativa na contratação da Jofege Pavimentação e Construção para ampliação da malha cicloviária da cidade de São Paulo.

A ação mira o trecho Ceagesp-Ibirapuera da ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste, que faz parte da "Operação Urbana Consorciada Faria Lima", e tem extensão de 12,4 quilômetros. Os promotores pedem ressarcimento aos cofres públicos de R$ 54,78 milhões, custo do trecho. A Prefeitura informou que vai "aguardar o recebimento da peça" para se manifestar.

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O MPE pede também a condenação do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, do ex-secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras Ricardo Teixeira, do ex-chefe de gabinete da secretaria Valter Antonio da Rocha e da Jofege Construção.

Os promotores pedem que sejam declarados integralmente nulos seis contratos, todos de 2014, e todos os eventuais e subsequentes aditamentos, prorrogações e adendos celebrados entre a Prefeitura e a Jogefe.

Segundo a ação, Haddad e os outros citados escolheram "expediente manifestamente ilegal, qual seja, a utilização de Ata de Registro de Preços para a execução de obras de tal vulto". O correto, segundo os promotores, era que houvesse concorrência para definição da empresa que faria a obra. "A construção dessa ciclovia nada mais é do que uma obra civil de engenharia, o que exige uma licitação", afirmou o promotor Marcelo Milani. Ele e Nelson Luís Sampaio subscreveram a ação.

Segundo o MPE, as leis federal e municipal de licitações dispõem que o registro de preços somente pode ser usado "para compras e serviços habituais e corriqueiros, mas nunca para a realização de obras públicas".

O inquérito civil que originou a ação foi instaurado em 2015 para apurar irregularidades na implementação de ciclovias.

A Prefeitura de São Paulo informou em nota que vai aguardar para se manifestar. A administração municipal também criticou o que considera um "viés político do promotor Marcelo Milani".

"O promotor teve atitude semelhante na ação civil pública sobre as multas de trânsito e produziu petição tão inconsistente que o juiz mandou que ele corrigisse a peça antes de prosseguir com o pleito. O promotor acabou perdendo o pedido liminar de improbidade em relação aos agentes públicos (prefeito e secretários) e nem sequer recorreu disso. Ou seja, queria apenas atacar a Prefeitura pela imprensa."

A Jofege Pavimentação e Construção não se manifestou.

Designação

O promotor Marcelo Milani estava designado para cuidar do inquérito sobre as irregularidades nas ciclovias até 5 de fevereiro, quando a promotora original do caso, Karyna Mori, voltaria a atuar. A ação que pede a condenação do prefeito, no entanto, foi pedida por Milani após essa data, quando ele não seria mais o responsável pelo inquérito. O promotor afirmou que existe um prazo de 30 dias após o fim da designação para "que se cumpra" com os trabalhos. "Não há ilegalidade", disse.

Hoje vou poupar o leitor de temas pesados: crise, o blábláblá nosso de todos os dias. Domingo é dia de passeio. Passeio de bicicleta. Bem-vinda a ideia das ciclofaixas.

Semana passada, tomei a decisão: vou ver o Recife por dentro montado no lombo da bicicleta com a força do pé(dal). Um choque. A família inteira, assustada (sou um desastrado, não dirijo e me perco dentro de um shopping Center), ponderou, pediu, apelou com a dramaticidade de quem antecipava as dores da viuvez e da orfandade. Houve até quem dissesse: - Velho, fica na rede e lê o Guia prático, histórico e sentimental do Recife de Gilberto Freyre ou o antológico poema de Carlos Pena filho, Guia prático da cidade do Recife. Negativo. A teimosia ganha na rapidez e perde da sensatez. Disse: “Quem for recifense me siga”.

Tomadas as providências regulamentares e devidamente assumido o comando da bike, comecei a pedalar sob o sol recém-nascido que propagava raios brilhantes do tempo renascido. Em vez de escuro, usei óculos mágicos que, a um só tempo, protege, enxerga o presente e, com lentes poderosas, traz de volta o Recife a que fui apresentado quando completei meu primeiro decênio da vida.

Vacinado por Gilberto Freyre, não me senti “um tanto estrangeiro no Recife de agora”. Contemplei a memória e vi o que quis, pedalando do oeste (Bairro da Jaqueira) para o leste na direção do mar que saúda Boa Viagem?! a quem chega e a quem parte.

Não deixei empalidecer o Recife colorido; não permiti o doloroso martírio de lembrar a ausência de sobrados e casarões que pagaram o preço em nome de “um progresso” sem dó nem piedade do valor da história; despoluí o Capibaribe e revi alegres cardumes brincando na transparência das águas; reencontrei “o Recife marchando na Avenida Guararapes” e me deparei com os “trinta homens sentados” no “festim” do Bar Savoy; parei e descansei no berço da cidade, o Bairro do Recife e lá encontrei, em corpo e alma, Cícero Dias conversando com Francisco Brennand, um belo homem, dono (pois dele é o dom) das belas artes por sobre a raridade dos arrecifes de coral; mirei São José, quase despovoado de “casas cariadas” que explode em multidão no Sábado de “Zé Pereira” sob os acordes do Galo da Madrugada; chego exausto ao meu destino: a praia e respiro no ritmo do vaivém das ondas do mar quando, de repente, sai de dentro de dele u’a mulher, isto mesmo, Recife feminina, morena, tímida, recatada, flagrada no seu banho matinal.

Pude ver, por inteiro, um banho de mulher: a água escore pelo corpo como se fosse (e é) um batismo profano/Toma dois caminhos: o rosto e os cabelos/Olhos entreabertos compõem a máscara do prazer/A pele fabrica pérolas líquidas/Os pelos iluminam os tons dados pela natureza/Uma leve correnteza obedece à lei de gravidade/Uma pequena cascata salta do pescoço de garça e invade relevos redondos e pontiagudos/No caminho do dorso, uma ondulação permite intimidades/De repente, água e corpo se fundem em formas de mulher/O encontro entre a água e a mulher exalam sensualidade (com a permissão de Iemanjá)/A sensualidade é o perfume da mulher/E quando o mar devolve a mulher à terra, vestida com os restos diáfanos do mergulho, o remédio para o pecado da luxúria é rezar, contrito, uma “Ave Maria”, cheia de graça e sal.

São e salvo, quis tocar naquela mulher misteriosa. Era uma visagem. Estava “variando”. Quem sabe, um dos achaques da idade, hipoglicemia, por exemplo?. Fui socorrido com sôfregos goles da mais benta de todas as águas: a água de coco.

Seguido e perseguido pelos cuidadosos afetos da guarda pretoriana – a família –, limitei-me a dizer: - Estou ótimo! E Nada falei sobre o banho da mulher. Quem ia acreditar? Caduquice, ora.

Dois funcionários de uma empresa terceirizada contratada pela Prefeitura para a pintura de ciclovias morreram atropelados na madrugada deste domingo, 18, segundo informa a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Eles foram atropelados por uma mulher que, de acordo com a companhia, não respeitou a sinalização e invadiu o local da pintura, na Avenida Luiz Dumont Villares, em Santana.

Um dos homens morreu no local. A morte do segundo ocorreu depois de atendimento, na Santa Casa de Misericórdia, em Santa Cecília, no centro, ainda segundo a CET.

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O atropelamento ocorreu por vonta das 2h. Na hora, quatro funcionários da empresa Sinalta Propista, uma das empresas que instalam as ciclovias, estavam no local.

Até as 11h50 a Secretaria de Estado da Segurança Pública ainda não havia disponibilizado o boletim de ocorrência do caso. A motorista teria consumido álcool antes de dirigir. O caso foi registrado no 73.º Distrito Policial (Jaçanã), também na zona norte.

Uma idosa foi atropelada por volta das 11h40 desta quarta-feira (9) por um ciclista na ciclovia da Avenida Liberdade, esquina com a Rua Barão de Iguape, na região central da capital paulista. A mulher ficou ferida no supercílio e na cabeça e foi encaminhada, consciente, a um hospital próximo. O acidente aconteceu às 11h40, segundo a Polícia Militar.

O ciclista informou no 1º DP (Sé) que a idosa atravessava a rua fora da faixa de pedestres e não viu que ele se aproximava. Os dois bateram ombro com ombro, a mulher caiu e acabou se ferindo. A vítima foi medicada e passa bem, de acordo com a Polícia Civil.

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