Dos réus do caso dos "Canibais de Garanhuns", Jorge Beltrão foi o primeiro a chegar ao Fórum de Olinda. Além dele, sua advogada, Tereza Joacy, está presente no local. Ela afirma que vai buscar a redução de pena do cliente, alegando que ele possui perturbações da saúde mental. Devido a isso, Joacy quer que, ao invés de seguir para a cadeira, Jorge seja levado para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).
Ainda segundo a advogada, ela vai apresentar documentos que provam que Jorge foi constantemente avaliado durante quatro anos no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Garanhuns. Entre os sintomas que Jorge apresentava, Joacy cita: “Não é tese aleatória. Ele tinha alucinações, ouvia vozes, se automutilava e já tentou o suicídio”. Todos os réus fizeram seus depoimentos na quinta-feira (13) e não vão mais se manifestar.
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O júri foi retomado por volta das 9h40, com a explanação da promotora Eliane Gaia.
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