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Quando o confinamento terminar, é quase inevitável que ganhemos alguns quilos a mais, dizem os especialistas, embora também acreditem que estar em casa seja uma oportunidade de ouro para começar a cozinhar.

"Não sei se sairemos melhores dessa experiência, mas ficaremos mais gordos", alerta a nutricionista Béatrice de Reynal, para quem é necessário agir sem demora... comendo menos.

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"Todos vamos passar por isso", acrescenta Julian Mercier, consultor de culinária em esporte e saúde. "Mesmo eu, costumo recorrer ao chocolate em vez de uma maçã. Isso pode nos fazer mal", comenta.

O estilo de vida sedentário, a atividade física reduzida a quase nada e a proximidade com a geladeira e suas tentações são um coquetel explosivo para a silhueta, uma situação sem precedentes em um período tão longo.

"Nós já tínhamos medo de uma escassez [por causa do consumo desenfreado] durante a Guerra do Golfo, ou nos períodos em que as pessoas ficavam em casa após atentados, mas as pessoas tinham que ir trabalhar. Agora, temos uma parte da população que não trabalha e não se move", ressalta o diretor do Centro de Pesquisa Francês para Estudo e Observação das Condições de Vida (Credoc), Pascale Hébel.

- Comer menos -

A questão do ganho de peso é principalmente matemática: na ausência de quase qualquer atividade física, um adulto gasta de 200 a 400 a menos calorias por dia, diz a nutricionista Jennifer Aubert. Daí a necessidade de reduzir porções e continuar em movimento.

O período atual também cria muito estresse - medo da morte e da doença, problemas financeiros -, e a comida serve como refúgio. E, "passando tanto tempo em casa, é fácil comer mais do que deveria", diz a Fundação Britânica de Nutrição.

As condições de vida, o isolamento e o confinamento familiar também afetam a maneira como comemos.

"Para quem tem filhos, para evitar preocupações, é mais fácil fazer macarrão à bolonhesa, que todo mundo gosta, em vez de lutar para fazê-los comer espinafre", diz Mercier.

Outro parâmetro é o fato de que nem todo mundo cozinha, explica Hébel, além da falta de um bom espaço para cozinhar em algumas casas.

Daí uma tendência já observada em recorrer a pratos preparados, que desapareceram das lojas no início do confinamento, imediatamente após o macarrão e o arroz.

Que recomendações os especialistas dão para evitar peso extra na balança? Todos concordam: organizar o dia e os horários das refeições para evitar comer a qualquer hora, fazer atividade física e cozinhar o máximo possível.

- Comida caseira -

O contexto também pode ajudar, afirma Jennifer Aubert. "Você não pode sair, por isso há menos brechas e também mais tempo para praticar esportes em casa", acrescenta.

Como resultado, muitos perdem peso desde o início do confinamento, assegura.

Para o chef confeiteiro francês Cyril Lignac, que organiza durante o confinamento um programa muito popular na televisão - o "Tous en cuisine" -, esse período de confinamento também é uma oportunidade de "comer de forma saudável e equilibrada".

"Entre todas as filmagens em que como doces, os restaurantes em que provo pratos, ou a preparação de meus bolos, aproveito a oportunidade para cozinhar em casa e comer levemente, sem muito açúcar", admite à AFP.

"Entendo que nos sentimos à vontade em casa: assistimos à televisão, lemos livros e gostamos de comer alguma coisa, principalmente eu. Mas gosto muito da ideia de fazer as coisas em casa (...) Esse período é uma oportunidade para ensinar crianças e adolescentes a cozinhar coisas simples", insiste.

 Nome ilustre na cena do brega-funk do Recife, MC Troia, também conhecido como Troinha, se apresenta nesta sexta-feira (22), às 23h, no Clube Metrópole, localizado na Boa Vista, área central da cidade.

Dono dos hits ‘Balança, balança’, ‘Pode balançar’ e ‘Tiro de bumbum’, o show faz parte do projeto ‘Breguei’, idealizado pela casa noturna. Além de Troinha, os DJs Felipe Guedes e Paulo Marreta também participam da festa.

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Os ingressos antecipados custam R$ 10 (estudante), R$ 25 (inteira) ou R$ 40 (revertida em consumação) e estão à venda no Sympla ou na loja Chilli Beans no Shopping Boa Vista.

Serviço

Breguei com MC Troia

22 de março | 23h

Clube Metrópole (R. das Ninfas, 125 - Boa Vista, Recife)

81 3423.0123 ou WhatsApp 81 99690.0487

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A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/PE) e Procon/PE apreenderam 35 balanças e descartaram cerca de dez barras de queijos que estavam vencidos. Os órgãos ainda recolheram manteigas que seriam vendidas à granel, sem as informações de data de validade. As fiscalizações foram realizadas nos mercados de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, e de São José, no centro do Recife.

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De acordo com informações da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, as balanças foram apreendidas "por não apresentarem a portaria de aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)". O que, segundo o órgão, "não garantiam a segurança na pesagem".

A ação também teve fim educativo para com os comerciantes dos mercados localizados na Região Metropolitana do Recife. “Muitas vezes as pessoas acham que numa feira, num mercado, não acontecem irregularidades, mas, infelizmente, encontramos balanças adulteradas, produtos vencidos e tudo isso coloca em risco a saúde da população e o consumidor não sabe se está pagando pelo que comprou”, declara Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos.

As exportações de Pernambuco encerraram o ano de 2017 com um salto de 38,4% em relação a 2016, atingindo o segundo melhor resultado dos últimos 10 anos de balança comercial. Já as importações, tiveram um desempenho de elevação semelhante, crescendo 28,2% em relação ao ano anterior, após dois anos de queda acumulada em 39,3%. Ainda assim, o saldo da balança comercial local continua deficitário em função da característica importadora do Estado. Para se ter ideia, as vendas de produtos para o mercado externo totalizaram US$ 1.961.882.370, enquanto que as importações, US$ 5.703.995.162.  Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE).

Apesar de o comportamento da balança comercial local ter seguido o fluxo dos meses – quando se observou mais compra do que venda para o mercado externo -, considera-se que a mesma teve um bom comportamento graças à venda de veículos do polo automotivo de Goiana, para, principalmente, o mercado latino americano. No detalhamento, as exportações de veículos assumiram o topo das vendas pela primeira vez (US$ 736.505.331), representando um aumento de 141,9%.  Ano passado, ocupava o segundo lugar, perdendo para a venda de combustíveis.

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Um fator curioso deste levantamento é que, a partir de agora, a Região Metropolitana do Recife (RMR) será a grande propulsora de exportações do Estado depois que Goiana passou a integrar o Grande Recife. Isso quer dizer que, além de o município ter acesso ao Fundo de Desenvolvimento da Região Metropolitana, a RMR passa, agora, ser responsável por 80% das exportações do Estado. Considerando a situação anterior, sem Goiana, seriam 45,3% das exportações.

Da Fiepe

Durante fiscalização nesta sexta-feira (28), foram reprovadas cinco balanças utilizadas no controle de pesos de bagagens do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre. No início do mês, uma blitz já havia reprovado 14 instrumentos dos 61 verificados.

A irregularidade principal é o desregulamento. Na fiscalização anterior, também foram detectados problemas como visor danificado e deslocamento da plataforma de pesagem, o que pode resultar na pesagem incorreta das malas.

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A ação contou com integrantes do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Associação de Defesa e Cidadania do Consumidor de Pernambuco (Addecon) e Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE). O Ipem pede que o consumidor observe se o visor da balança está zerado antes de posicionar a bagagem e se há selo de verificação do instrumento com validade de 2017 ou 2018, atestando que o aparelho foi verificado.

Quando uma balança é reprovada, é solicitado que um mecânico faça os ajustes indicados ou ela é interditada. O instrumento não poderá ser operado antes de passar por um mecânico credenciado. 

Uma fiscalização realizada na última segunda-feira (3), pelo Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE), identificou 14 balanças com irregularidades na área de check-in do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre. Ao todo, foram analisadas 61 balanças da área de check-in e uma na praça de alimentação, que foi aprovada.

Entre as irregularidades encontradas estavam balanças desreguladas, com visor danificado (o que dificulta a leitura do peso) e com deslocamento da plataforma de pesagem, que pode resultar em pesagem incorreta. 

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O Ipem-PE também verificou itens certificados pelo Inmetro, como brinquedos e produtos têxteis das lojas. Nesta averiguação, os fiscais observavam se os produtos apresentavam selo de certificação do Inmetro e etiquetas com as informações obrigatórias.

Durante a operação, 13 lojas foram visitadas, totalizando 1692 produtos fiscalizados e 165 reprovações. Seis lojas foram notificadas. 

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Intensa. Dessa forma pode ser definida a rotina de um jovem recifense natural do bairro do Alto José do Pinho, Zona Norte da cidade. Há quase dez meses, a vida de Arthur Felipe da Silva Alves, 26 anos, tomou o rumo do sucesso, embalada pelo ritmo envolvente do arrocha misturado com funk. Seja na internet ou nas carrocinhas, a batida do MC Troia, o Troinha, tem divertido os fãs e colocado o cantor na preferência das casas de eventos do Recife. A média é de 15 shows por semana, sempre com uma grande presença do público. 

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Dono de letras que envolvem sensualidade, diversão e muita dança, Troia “estourou” no cenário local com a música “Balança, balança”, nove meses atrás. No início da carreira, há cerca de dez anos, investiu no funk, enveredando em seguida pelo brega romântico. Mas foi no estilo brega/funk mixado com o arrocha que o Troinha chegou à batida perfeita. O sucesso fez o jovem simples ser destaque na mídia local e chegar até a Globo, em uma participação no programa Esquenta, de Regina Casé.

Com uma infância regrada a brincadeiras populares na periferia recifense, Troia – nome inspirado no filme “Tróia”, assistido por Arthur – atribui todo o seu sucesso ao trabalho e persistência no mundo da música. “Primeiramente agradeço a Deus. Meu estilo conquistei com muito trabalho e pela minha forma alegre de fazer o show. Fui conquistando o público que me apelidou de Troinha, que é um jeito carinhoso de me chamar. Os fãs me abraçaram e com certeza vou continuar trabalhando para divertir a galera. É difícil encarar essa rotina, mas foi isso que escolhi e é isso que me faz feliz”, relata o cantor. 

Na internet, o carinho dos fãs é demonstrado de várias formas. O clipe da música “Balança, balança” no YouTube conta com quase 6,5 milhões de visualizações. “Vai descendo”, novo sucesso do MC, já foi visto por mais de um milhão de pessoas. Além disso, memes com frases e fotos do artista tomam conta da web. “O público me abraçou. Vejo tudo que as pessoas postam e fico muito feliz”, diz Troia.

Para dar conta de tanto sucesso, Troinha recebe o apoio dos amigos. Uma equipe com 18 pessoas, entre dançarinos, empresário, produtor, seguranças e DJ, enfrenta a rotina ao lado do cantor, com o objetivo de cumprir todas as apresentações marcadas na agenda. O LeiaJá acompanhou uma noite de show do Troia. Assista no vídeo a seguir:

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De acordo com o empresário de Troia, Walter Ferreira, o cantor inovou o cenário musical do Recife. “Costumo dizer que o Troia é uma máquina de fazer músicas. Eu que peço para ele ir divulgando aos poucos. Ele inovou o mercado e seu forte é o arrocha, que fez ele sair do Estado. O preço do Troia, no mês de fevereiro, se torna um pouco mais caro pela demanda de contratantes. Na semana pré e durante o Carnaval, varia de R$ 10 mil a R$ 13 mil, e nos dias anteriores custa de R$ 4 a R$ 6 mil”, destaca o empresário. A duração do show de Troinha é de uma hora. No Carnaval, o tempo aumentará para uma hora e quarenta minutos.                   

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 709 milhões na terceira semana de outubro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Entre os dias 17 e 23 deste mês, as exportações somaram US$ 3,352 bilhões, e as importações, US$ 2,643 bilhões.

Nas três primeiras semanas de outubro, o saldo foi positivo em US$ 1,870 bilhão, resultado de vendas de US$ 9,873 bilhões e compras de US$ 8,003 bilhões.

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A média diária de exportações em outubro até a terceira semana foi de US$ 705,2 milhões, uma queda de 7,7% em comparação com a média de embarques por dia útil do mesmo mês do ano passado, de US$ 764,2 milhões.

Nas importações, a média por dia nas três primeiras semanas deste mês foi de US$ 571,6 milhões, redução de 14,6% em relação à média de compras de outubro de 2015, que foi de US$ 669,2 milhões.

No acumulado do ano, o superávit é de US$ 38,051 bilhões, resultado de exportações de US$ 149,239 bilhões e importações de US$ 111,188 bilhões.

O Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM-PE) notificou uma balança por apresentar peso menor do que o real no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela manutenção e monitoramento das balanças, tem dez dias para apresentar defesa ao Ipem e escapar das multas para balanças desreguladas, que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. 

Durante toda a semana, o Ipem-PE fiscalizou os instrumentos utilizados para pesagem das bagagens dos passageiros na área de check-in do aeroporto do Recife. Segundo o instituto, o objetivo da operação é alertar o consumidor para que fique atento na hora de pesar seus pertences, evitando ser lesado por irregularidades que possam induzir ao pagamento por excesso de bagagem. 

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As balanças devem passar por verificação periódica e obrigatória uma vez ao ano. Elas devem apresentar o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o lacre. 

Com informações da assessoria

Não é de hoje que a Mariana Rios tem um corpo escultural, mas agora, ela está com a silhueta mais em dia ainda. A bela está pesando 51 quilos, já que diminuiu seis números na balança. Isso aconteceu por conta do musical que a superestilosa está participando, o Memórias De Um Gigolô, no teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro.

 - Emagreci 6 quilos desde que começamos a ensaiar, revelou a gata para o jornal Extra.

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A atriz, que às vezes foge da dieta, deixou bem claro o quanto está satisfeita com o novo corpinho:

- Estou adorando! Faço muitas fotos, é bom ter o corpo assim.

Além disso, quem está com saudades de ouvir a bela soltando a voz já pode se animar, porque vem lançamento de cinco músicas novas da gata, que revelou até mesmo, que a partir de abril de 2016 vai começar uma turnê pelo Brasil inteiro.

As balanças dos mercados públicos estão na mira do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE). O órgão que é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado e órgão delegado do Inmetro, tem como objetivo proteger o consumidor e as relações de consumo. A ação será realizada nesta sexta-feira (07).

"Os técnicos vão verificar a conformidade dos instrumentos. Será verificado se o peso  está correto, o estado de conservação da balança e se o visor está à vista dos clientes e, principalmente, se a balança está devidamente lacrada", ressalta Pedro Paulo de Carvalho Neto, Presidente do Ipem, segundo informações da assessoria de imprensa.

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De acordo com o Ipem, caso o estabelecimento apresente alguma irregularidade, os fiscais podem notificar o comerciante ou apreender a balança, dependendo da constatação. Neste caso, o proprietário do instrumento tem um prazo, de até 10 dias, para corrigir o erro. As multas aplicadas para quem estiver fora do padrão estabelecido pelo Inmetro, variam entre R$ 100 e R$1,5 milhão.

O consumidor que desconfiar ou encontrar irregularidades pode recorrer ao serviço da Ouvidoria pelo telefone 0800 081 1526, de segunda a sexta, das 8h às 14h, ou enviar e-mail para ouvidoria@ipem.pe.gov.br.

O Brasil exportou, no mês de abril, 21 milhões de litros de etanol, o que corresponde a uma queda de 81,1% na comparação com os 111 milhões de litros embarcados em março. Em relação a abril do ano passado, quando foram embarcados 137,4 milhões de litros, o volume é 84,7% menor, informou, nesta segunda-feira (4), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A receita cambial com a venda do biocombustível alcançou US$ 10,5 milhões em abril, recuo de 83,2% ante os US$ 62,4 milhões registrados em março. Em relação aos US$ 96 milhões de abril de 2014, houve queda de 89,1%.No acumulado de 2015, as exportações somam 356,6 milhões de litros (-24,6%), com receita de US$ 202,7 milhões (-34,9%).

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No primeiro quadrimestre de 2015, as exportações brasileiras registraram média diária de US$ 715,2 milhões, montante que representa uma queda de 16,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as importações apresentaram média diária de US$ 777,7 milhões, recuo de 15,9% em relação aos quatro primeiros meses de 2014, informou, nesta segunda-feira (4), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações de básicos nos quatro primeiros meses do ano caíram 23,6%, para US$ 25,914 bilhões, resultado explicado pela venda menor de minério de ferro (- 45,1%), soja em grão (-41,0%), carne bovina (-24,2%), carne de frango (-10,9%), milho em grão (-6,5%), farelo de soja (-6,3%) e petróleo em bruto (-4,0%).

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Os embarques de manufaturados caíram 11,3%, para US$ 21,870 bilhões, com queda principalmente em motores e geradores (- 22,9%), máquinas para terraplanagem (-20,8%), automóveis de passageiros (- 19,2%) e polímeros plásticos (-16,5%).

As exportações de semimanufaturados recuaram 2,5% no quadrimestre, para US$ 8,548 bilhões, influenciadas pela queda nas vendas de açúcar em bruto (-13,8%), couros e peles (-12,2%), ferro fundido (-10,9%) e ferro-ligas (-9,3%).

Os principais países de destino das exportações foram China, com US$ 6,2 bilhões, Estados Unidos (US$ 5,8 bilhões), Argentina (US$ 3,1 bilhões) e Países Baixos (US$ 2,3 bilhões).

No acumulado de janeiro a março, caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-26,5%), bens de consumo (-11,5%), bens de capital (-10,9%) e matérias-primas e intermediários (-10%).

Os principais países de origem das importações no trimestre foram China, com US$ 9,6 bilhões, Estados Unidos (US$ 7,8 bilhões) e Argentina (US$ 4,1 bilhões).

A balança comercial brasileira registrou em abril um superávit de US$ 491 milhões, resultado de exportações de US$ 15,156 bilhões e importações de US$ 14,665 bilhões. Em abril de 2014, a balança havia tido um superávit de US$ 506 milhões. Na última semana de abril (entre os dias 27 e 30), a balança registrou superávit de US$ 541 milhões, com vendas externas de US$ 3,272 bilhões e importações de US$ 2,731 bilhões.

O saldo positivo superou o teto das expectativas de mercado, que apontavam desde um déficit comercial de US$ 300 milhões a um superávit de US$ 253 milhões, de acordo com levantamento do AE Projeções com 21 instituições. A mediana das estimativas apontava para um superávit de US$ 50 milhões.

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No acumulado do ano até abril, a balança continua no vermelho, com déficit de US$ 5,066 bilhões. As exportações somaram US$ 57,931 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano e as importações totalizaram US$ 62,997 bilhões. No ano passado, o déficit no primeiro quadrimestre foi maior, de US$ 5,573 bilhões.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Armando Monteiro Neto, disse nesta terça-feira, 3, que as dificuldades dos produtores de soja impactaram negativamente no resultado da balança comercial de fevereiro, que registrou o pior déficit para o mês desde 1980. "Houve retardo da colheita de soja, comparando com anos anteriores, em termos de volumes muito menores. Portanto, é um resultado que não deve ainda justificar uma avaliação mais completa do desempenho do exportador", disse.

O ministro considerou o déficit global da balança, em US$ 6 bilhões no primeiro bimestre, como um desempenho passageiro que será melhorado nos próximos meses. "Eu diria que o efeito se dá não no faturamento da exportação do mês, mas no maior engajamento de empresas nesse esforço exportador. As análises nos indicam uma tremenda procura desse esforço e logo vai aparecer", disse.

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Monteiro Neto, contudo, evitou afirmar se haverá superávit da balança ao final de 2015. Ele optou por creditar uma recuperação da balança à queda no preço do petróleo no mercado internacional. "A conta que mais isoladamente resultou em maior déficit foi a conta petróleo, que em dois anos nos produziu um déficit de US$ 40 bilhões. Seguramente com a queda no preço do petróleo, vamos ter um resultado mais favorável esse ano", firmou.

Para o ministro, as dificuldades nas negociações do Brasil com os Estados Unidos nos últimos anos levou a uma retirada da principal economia global do foco da política de comércio exterior do Brasil, segundo Monteiro. Em entrevista nesta terça-feira, 3, o ministro disse que precisa corrigir essa falta de foco. "O Brasil, para além dos aspectos formais, considera sim os Estados Unidos um parceiro estratégico por todas as razões. Então, eu acho que o importante é que haja claramente um foco na política comercial brasileira que leve isso em conta, e nós temos, no MDIC, essa compreensão".

O ministro participa de almoço em homenagem ao diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, que está no Brasil para pedir a ratificação do acordo de Bali, na Indonésia, e a conclusão das conversas sobre a Rodada Doha.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, convocou empresários fluminenses a atuarem pela governabilidade, ainda que tenham restrições ao governo Dilma Rousseff.

"É justo que alguns não gostem do governo, mas não vamos confundir. O setor empresarial é sócio da estabilidade. Temos que atuar pela governabilidade, ainda que tenhamos restrições ao governo", disse durante uma palestra na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e em resposta ao clima hostil que tem pairado no setor. Na última sexta-feira as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foram duramente criticadas pela indústria.

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Monteiro enfatizou que não pode agora oferecer uma perspectiva de redução da carga tributária, mas prometeu lutar pela desburocratização do sistema tributário nacional. Também mencionou a adequação da modelagem das parcerias público-privadas como um ponto importante para estimular investimentos do empresariado. O ministro afirmou que o MDIC não pode se colocar à margem do governo, mas deve atuar como uma plataforma de negociação e interlocução com o setor produtivo.

Apesar do déficit histórico apurado na balança comercial de fevereiro, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, garantiu que o Brasil fechará o ano de 2015 com saldo positivo. O MDIC divulgou nesta segunda-feira (2) um déficit de US$ 2,842 bilhões para a balança comercial de fevereiro. No acumulado do ano, a balança ficou no vermelho em US$ 6,012 bilhões, pior resultado da série iniciada em 1995.

Em entrevista após participar de uma palestra na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Monteiro atribuiu o fraco desempenho da balança no mês passado ao atraso nos embarques da soja e ao impacto da queda de preços de algumas commodities, como o minério de ferro. "Reafirmo que vamos ter uma balança positiva este ano. Há elementos para acreditar nisso", disse, sem arriscar um valor para o superávit comercial em 2015.

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A aposta de Monteiro está calcada em um câmbio mais favorável à exportação, mudanças na política comercial, retomada do comércio com os Estados Unidos e um volume alto de embarques de soja, apesar dos atrasos em fevereiro.

Outro ponto importante na conta de Monteiro é a perspectiva de redução do déficit da chamada "conta petróleo". Em 2013 e 2014 a importação de combustíveis superior à exportação gerou um déficit de US$ 36 bilhões ao País, que tende a se reduzir com a queda no preço internacional do barril de petróleo.

México

Monteiro voltou a descartar o livre comércio no setor automotivo entre Brasil e México. Segundo o ministro ainda há expectativa de que seja fechado um acordo, mas isso dependerá de o México rever posições e aceitar a manutenção e eventual redução do sistema de cotas de exportação, a redefinição da regra de origem para autopeças e critérios de distribuição das próprias cotas.

"Dadas as condições do mercado automotivo brasileiro e das condições de que o México dispõe evidentemente ainda não há condições de se pensar em livre comércio", disse. O acordo automotivo em vigor entre os dois países vence em 18 de março e previa a adoção do livre comércio após essa data.

Desonerações

Primeiros beneficiários das desonerações da folha de pagamento no governo PT, os setores calçadista, moveleiro, de vestuário e têxtil deverão perder mais com o aumento das alíquotas de contribuição previdenciária sobre o faturamento, anunciadas pelo Ministério da Fazenda na última sexta-feira, admitiu Monteiro. O grupo reúne setores intensivos em mão de obra e mais expostos à concorrência de importados.

Apesar do cenário, Monteiro destacou que esses setores continuam enquadrados na menor alíquota (2,5%) e também podem optar por migrar para o sistema anterior de tributação. Pelos estudos do MDIC a maioria das empresas enquadradas na desoneração ainda terão ganhos, mesmo com a recalibragem das alíquotas, afirmou o ministro.

"Há setores que serão mais afetados que outros e terão a alternativa de migrar para o formato anterior. Além disso, é preciso lembrar aos setores mais expostos à competição com importados que o câmbio atual, no patamar em que está, oferece também uma certa proteção na medida em que o produto importado ficou mais caro", destacou.

O diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Herlon Brandão, disse que, embora a balança comercial brasileira tenha tido em fevereiro o pior resultado para o mês desde 1980, o ministério ainda trabalha com a previsão de um superávit comercial para o ano. No mês passado, a balança fechou com um déficit de US$ 2,842 bilhões. "Ainda é cedo para rever as expectativas. Ainda temos expectativa de superávit para o ano. Os fatores ainda estão se definindo", disse Brandão.

Segundo ele, a queda nos preços das commodities ainda tem sido determinante para explicar o recuo nas exportações. No caso de fevereiro, houve um atraso nos embarques de soja em relação ao ano passado. Mas, segundo o técnico, esse atraso será normalizado em algum momento para o resultado o ano. "A soja vai ser exportada independente da época do ano", afirmou.

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Segundo Brandão, os embarques da soja em grão em 2014 se concentraram no início do ano por questões climáticas, mas este ano voltou a ter normalidade no cronograma. "Os embarques devem começar mais no meio do ano. Este ano, a colheita está acontecendo um pouco mais tarde que no ano passado", explicou o técnico.

A queda nas exportações do Brasil para países da América Latina foi puxada pela Argentina, destacou o secretário de comércio exterior do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho. Somente as vendas brasileiras de automóveis para o mercado argentino caíram 64% em janeiro. Foi justamente a retração de 58% nos embarques de automóveis que explicou a queda das vendas de manufaturados no mês passado.

Godinho afirmou também nesta segunda-feira, 2, que a queda no preço do minério de ferro afetou as exportações brasileiras para a China. Segundo ele, as exportações de minério de ferro para o país asiático caíram 63% no mês passado por causa, principalmente, do fator preço.

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O secretário disse que houve uma pequena queda nas quantidades embarcadas que ainda não indicam um tendência de diminuição da demanda chinesa, embora tenha admitido que a desaceleração da economia da China pode vir a afetar a demanda. "Se isolarmos a China, para o restante da Ásia tem crescimento, principalmente para Indonésia e Vietnã. Temos que olhar para o mercado chinês para entender a queda para das exportações para a Ásia", comentou.

Para os Estados Unidos, houve uma queda das exportações de 3% por conta do recuo nos preços do petróleo. As vendas do combustível para o mercado norte-americano caiu 45%, o que foi compensado em parte pelo aumento das exportações de semimanufaturados de ferro e aço e aviões.

Houve também uma queda de 9,3% nas importações brasileiras dos Estados Unidos, reduzindo o déficit comercial entre os dois países. Os EUA foram o principal mercado de produtos brasileiros manufaturados em 2014 e o governo conta com a continuidade da melhora do mercado para aumentar as vendas para o país.

As exportações de minério de ferro em janeiro somaram 23,3 milhões de toneladas, recuo de 5,7% vem relação ao observado no mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na comparação com dezembro, o volume exportado registrou queda de 37,7%.

Já as receitas com as vendas externas do insumo, ainda no mês passado, chegaram a US$ 1,197 bilhão, recuo de 51,8% ante o visto um ano antes. Em relação a dezembro, as receitas recuaram 40%.

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A queda das receitas na comparação anual deve-se à derrocada dos preços do minério de ferro. A média praticada em janeiro do insumo exportado pelo Brasil, foi de US$ 51,4 a tonelada, ante US$ 100,5 a tonelada em janeiro de 2014. Em dezembro do ano passado a média dos preços estava em US$ 53,3.

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