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O número de mortos em um deslizamento de terra em uma ilha remota da Indonésia subiu para 50, com quatro pessoas ainda desaparecidas, informou uma autoridade do governo nesta quarta-feira (15).

A avalanche atingiu a ilha de Serasan em 6 de março, matando pessoas ao enterrar casas sob a lama e os escombros.

"Até ontem (terça-feira) 50 pessoas foram encontradas mortas, das quais 49 foram identificadas, enquanto outras quatro ainda estão desaparecidas", disse à AFP o porta-voz do governo local, Patli Muhamad.

Pelo menos oito vítimas fatais eram crianças, de acordo com equipes de resgate enviadas à ilha entre Bornéu e a península da Malásia.

Cerca de 3.000 moradores continuam deslocados e foram levados para abrigos, segundo as autoridades.

"Eles têm medo de voltar para casa porque há apagões totais em alguns lugares", acrescentou Muhamad.

As autoridades devem se reunir nesta quarta-feira para determinar se as operações de busca e resgate devem continuar.

Será preciso proibir o acesso às geleiras? Ou instalar bandeiras vermelhas, como em praias, para indicar o perigo? A polêmica sobre as medidas de segurança em torno dos Alpes surgiu na Itália após uma avalanche mortal na Marmolada.

O deslizamento de pedras e gelo no domingo (3) arrastou vários alpinistas que escalavam o pico mais alto dos Dolomitas, de mais de 3.300 metros de altitude, no noroeste do país.

Pelo menos sete pessoas morreram, e outras ficaram feridas. As buscas por cinco desaparecidos continuavam na terça-feira (5).

Segundo testemunhas, vários guias haviam alertado nas últimas semanas para os perigos da geleira, debilitada pelo aquecimento global e pelas altas temperaturas registradas este ano na Itália. Na véspera da tragédia, foram registrados 10°C no cume da Marmolada.

As altas temperaturas aceleraram o derretimento da geleira, e há água acumulada sob o gelo, o que aumenta os temores de novos colapsos.

- "Até o final" -

"Por que ninguém avisou no sábado que havia água sob a geleira? Por que não impediram as pessoas de subirem?", questiona Deborah Campagnano, irmã de Erika, de 44 anos, que está desaparecida.

"Se houver um responsável, iremos até o final", adverte.

Para o presidente da Associação de Cidades de Montanha (Uncem), Marco Bussone, é preciso "revisar completamente" as condições de acesso à geleira depois da tragédia.

O meteorologista Luca Mercalli considera a proposta "ridícula".

"O que podemos fazer? Cercar 4.000 geleiras alpinas?", questionou.

Muitos alpinistas experientes rejeitam a ideia, que consideram um atentado contra a liberdade, além de uma medida ineficaz.

Embora o acesso à Marmolada esteja proibido desde a tragédia, montanhistas se aventuram todos os dias nas trilhas.

A Promotoria de Trento iniciou uma investigação para determinar as possíveis responsabilidades, mas descartou "a previsibilidade do fato, negligência, ou imprudência".

- Bandeiras vermelhas -

O presidente da província de Trento, onde se encontra a geleira Marmolada, acredita que é possível implementar inovações.

"Somos pessoas da montanha, desde sempre conhecemos os riscos. A montanha deve permanecer aberta, do contrário, morreremos. Mas podemos criar um sistema de alerta, quando as condições climáticas forem excepcionais", admitiu ele em entrevista ao jornal La Repubblica.

Como no mar, "as bandeiras vermelhas podem ser úteis, assim como a emissão de boletins sobre os níveis de segurança", disse.

Em entrevista à AFP, o especialista francês Bernard Francou também propôs soluções.

"Podemos monitorar as geleiras com métodos modernos e alertar as populações que vivem nas encostas, quando houver perigo evidente", afirmou.

Pelo menos três alpinistas franceses desapareceram depois que uma avalanche atingiu a área do Nepal onde eles estavam, perto do Monte Everest, segundo informações de grupos de montanhismo neste domingo (31).

Os alpinistas estavam tentando escalar um pico de aproximadamente 6.000 metros (19.700 pés), relatou o The Himalayan Times.

“Ainda não temos informações claras sobre o número de pessoas desaparecidas”, disse à AFP o presidente da Associação Nacional de Guias de Montanha do Nepal, Ang Norbu Sherpa.

"Enviamos uma equipe muito experiente de cinco guias de montanha. Eles estão a caminho e iniciarão a operação de busca a partir de amanhã (segunda-feira) de manhã."

De acordo com a Federação Francesa de Clubes de Alpes e Montanhas (FFCAM), uma equipe de oito alpinistas deixou a França rumo ao Nepal no final de setembro em busca de alcançar vários picos ao sul de Ama Dablam, de 6.812 metros, na região do Everest.

Três deles deixaram a equipe em 24 de outubro para escalar um pico perto de Ama Dablam, mas não dão notícias desde 26 de outubro, disse o grupo em um comunicado divulgado neste domingo.

Um helicóptero enviado pelo FFCAM para procurá-los "avistou trilhas de escalada e também detritos de uma avalanche de grande escala". Segundo a nota, "hoje um helicóptero com uma equipe de resgate correu para o local para tentar encontrar possíveis sobreviventes".

Stephane Benoist, do organizador da expedição GEAN, afirmou ao jornal francês Dauphine Libere que estava "em choque, devastado" pelo desaparecimento de Thomas Arfi, Louis Pachoud e Gabriel Miloche.

Um funcionário do departamento de turismo do Nepal disse ao Himalayan Times que os alpinistas não obtiveram permissão das autoridades para escalar a montanha.

Uma avalanche em uma estação de esqui no Ártico russo, em Norilsk, deixou três mortos, membros de uma mesma família, e um ferido, informaram as autoridades.

"Os corpos de uma mulher de 38 anos, de seu filho de um ano e meio e de seu marido de 45 anos foram encontrados", informou em um comunicado o Comitê de Investigação, responsável pelas principais investigações criminais na Rússia.

O órgão acrescentou que um jovem de 14 anos "com ferimentos graves" foi encontrado vivo, na neve, e levado ao hospital.

Sofrendo queimaduras de gelo e hipotermia, ele foi internado em terapia intensiva segundo o Ministério da Saúde local, citado pela agência de notícias TASS.

A tragédia aconteceu às 00h30 (16h30 de sexta-feira no horário de Brasília), em uma estação de esqui a nordeste de Norilsk, uma cidade industrial com condições climáticas extremas localizada acima do Círculo Polar, a 2.900 quilômetros de Moscou.

Quatro edifícios foram enterrados na neve, de acordo com o Comitê de Investigação.

Um socorristas voluntário disse que apenas uma família de quatro pessoas - a do responsável pelos teleféricos - estava de férias no local.

"Passamos por uma nevasca muito violenta, então havia poucas pessoas na estação hoje", disse o voluntário no canal Rossiïa-24.

No início da tarde, os serviços de resgate locais informaram que a operação de resgate havia terminado.

Um total de 242 socorristas e 29 dispositivos foram implantados no local, de acordo com as autoridades.

Um vídeo divulgado pelo Ministério de Situações de Emergência mostra equipes de resgate removendo a neve de um prédio totalmente coberto pela avalanche.

Um dia de luto foi decretado no domingo em Norilsk e uma investigação foi aberta.

Ao menos 43 pessoas morreram por uma avalanche de lodo que arrastou dezenas de trabalhadores em uma plantação de chá no sudoeste da Índia, informou a polícia neste domingo (9). O incidente ocorreu na sexta-feira no estado de Kerala, e mais precisamente atingiu o distrito de Idukki, a 250 km de Thiruvananthapuram.

As operações de busca e resgate foram atrasadas por causa das chuvas torrenciais de monções, a origem do desastre. O número inicial de mortos era de 26, chegando a 43 neste domingo (9), informou R. Karuppasamy, o chefe da polícia local, à AFP.

De acordo com a imprensa indiana, cerca de 80 pessoas estavam na área afetada, muitas das quais ainda estão desaparecidas. O período de monções é essencial no Sul da Ásia para a reposição da água dos rios e as subterrâneas, porém também causa morte e destruição todos os anos.

Nas últimas semanas, mais de 300 pessoas morreram em decorrência de enchentes e deslizamentos de terra em Bangladesh, Nepal e Índia.

Pelo menos 23 pessoas morreram nesta quarta-feira (5) quando uma avalanche atingiu dezenas de socorristas mobilizados após uma primeira avalanche que matou cinco pessoas no dia anterior no mesmo local no leste da Turquia.

Citado pela agência de notícias estatal Anadolu, o governador da província de Van, onde ocorreu a catástrofe, disse que os corpos de 14 socorristas e de nove civis foram encontrados. Segundo a mesma fonte, cerca de trinta pessoas também foram encontradas vivas e hospitalizadas.

O ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, alertou que o número de vítimas pode aumentar. Ainda não há informações do número de pessoas presas na neve.

As vítimas intervieram para encontrar sobreviventes depois de uma avalanche ocorrida no mesmo local no dia anterior, soterrando um micro-ônibus. Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas nesta primeira avalanche.

Após a primeira avalanche, várias dúzias de gendarmes, bombeiros e socorristas da agência governamental para situações de desastre (AFAD), apoiados por moradores de aldeias vizinhas, foram procurar sobreviventes.

A busca foi interrompida durante a noite por motivos de segurança, antes de ser retomada esta manhã.

As equipes de resgate procuravam duas pessoas desaparecidas após a avalanche do dia anterior, quando uma nova avalanche ocorreu ao meio-dia.

As duas avalanches ocorreram no distrito de Bahçesaray, uma localidade na fronteira leste da Turquia, de difícil acesso e onde as condições climáticas são severas no inverno.

Quatro montanhistas sul-coreanos e três nepaleses são considerados desaparecidos, após uma avalanche de neve no maciço de Annapurna, um dos picos mais altos do Himalaia - anunciaram as autoridades do Nepal neste sábado (18).

A avalanche aconteceu a uma altitude de cerca de 3.200 metros, perto do acampamento-base para a subida do Annapurna, depois de uma forte nevada na sexta-feira (17).

"Fomos informados de que não há contato com quatro sul-coreanos e três nepaleses depois da avalanche. Ontem à noite, uma equipe de resgate foi enviada para o local", disse à AFP Mira Dhakal, do Ministério nepalês de Turismo.

O chefe da polícia local, Dan Bahadur Karki, disse que o mau tempo dificulta os esforços de socorro. "A equipe está a caminho. Também temos um helicóptero pronto para decolar, se o clima melhorar", afirmou Karki.

Annapurna é uma montanha particularmente propensa às avalanches e tecnicamente difícil. Tem uma taxa de mortalidade mais alta do que a do Everest, o pico mais alto do mundo.

Na Coreia do Sul, funcionários da área de Educação informaram que os quatro montanhistas sul-coreanos desaparecidos eram parte de uma equipe de professores voluntários que trabalhavam com crianças no Nepal.

O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul anunciou que enviará uma equipe de ajuda ao Nepal e que as famílias dos montanhistas desaparecidos já foram informadas.

Uma menina de 12 anos foi encontrada viva na terça-feira (14), após passar 18 horas soterrada por uma avalanche no Himalaia, na Caxemira, que destruiu a casa da família dela, informou a mãe da criança ontem.

A garota disse ter gritado muito por socorro enquanto estava deitada sob a neve, após a avalanche ocorrida na região da Caxemira controlada pelo Paquistão.

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Pelo menos 124 pessoas morreram em avalanches do Himalaia desde segunda. 

Pelo menos duas pessoas morreram e outras três ficaram gravemente feridas após uma avalanche atingir uma pista de esqui na geleira Val Senales, em Bolzano, na Itália, neste sábado (28). Segundo as autoridades locais, as vítimas são uma mulher e uma menina de sete anos de idade.

Entre os feridos estão um menino, cuja idade não foi revelada, e outros dois homens. Todos têm nacionalidade alemã e estavam na pista quando foram atingidos pela neve. Dois helicópteros e equipes de resgate realizam buscas na região para verificar se há outros esquiadores no local.

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Da Ansa

 As equipes de socorro da Suíça interromperam nesta quarta-feira (20) as buscas por vítimas da avalanche que atingiu uma pista de esqui em Crans-Montana, no cantão de Valais, sul do país.

Segundo a polícia local, o balanço da tragédia contabiliza um morto - um policial francês de 34 anos que havia sido tirado da neve com vida, mas faleceu no hospital - e três feridos.

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"As buscas duraram toda a noite e foram interrompidas nesta manhã. Retomaremos se a situação o exigir. No momento, nenhum desaparecimento foi relatado", disse a polícia no Twitter.

O Ministério Público abriu um inquérito para estabelecer as causas da avalanche, que atingiu uma zona tida como relativamente segura nos Alpes, com risco dois em uma escala até cinco. 

Da Ansa

Uma avalanche deixou ao menos três pessoas mortas e sete desaparecidas na Cordilheira do Himalaia nesta sexta-feira (18).

A tragédia ocorreu na passagem de Khardung, na Caxemira indiana. Três corpos foram recuperados, e os socorristas trabalham para tentar encontrar os desaparecidos. Segundo a imprensa local, as vítimas eram operários que trabalhavam na região.

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Avalanches e deslizamentos são comuns na Caxemira, região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada pelos dois países em sua integridade. 

Da Ansa

A grande maioria dos brasileiros já ouviu falar durante a disputa eleitoral deste ano sobre “fake news”, termo em inglês que significa “notícias falsas”. A propagação de informações não verdadeiras tem despertado não apenas um debate entre a população, como também um alerta por parte da Justiça Eleitoral ao ponto da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, marcar uma reunião nesta quarta-feira (17), com os coordenadores das campanhas dos candidatos a presidente Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) com o objetivo de discutir as que estão sendo veiculadas nas mídias sociais. 

A avalanche das fake news tem sido tão evidente que, de acordo com o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, a Procuradoria está investigando suspeitas de que pessoas foram contratadas no primeiro turno da eleição para divulgar fake news contra candidatos opositores. Ele alertou para o fato de que “difundir propaganda negativa é crime”. Medeiros chegou a falar sobre “um esquema industrial de produção de mentira”. 

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Uma reportagem do El País mostra um número alarmante. De acordo com a reportagem, o veículo de comunicação se inscreveu em três grupos públicos de WhatsApp formado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a matéria, juntos, eles teriam publicado mais de 1.000 mensagens ao dia e em dois deles a presença de fake news estariam mais evidentes como a do boato de que as urnas eletrônicas no Brasil já foram fraudadas. 

Na manhã de hoje, o opositor de Bolsonaro, o candidato Fernando Haddad (PT), em São Paulo, durante um ato com mais de 200 lideranças evangélicas, distribuiu uma “Carta Aberta ao Povo de Deus” no qual esclarece mentiras espalhadas entre a classe evangélica. Um trecho do documento destaca que “nenhum de nossos governos encaminhou ao Congresso leis inexistentes pelas quais nos atacam: legalização do aborto, kit gay, taxação de templos, proibição de culto público, escolha de sexo pelas crianças”. 

Entre as polêmicas mais recentes envolvendo o tema, o ministro Carlos Horbach, do TSE, determinou que Bolsonaro retire seis publicações no Youtube e no Facebook no qual o capitão da reserva faz críticas ao livro “Aparelho Sexual e Cia”, chamado pelos adversário de ‘kit gay’. De acordo com o candidato do PSL, o livro foi distribuídos em escolas públicas na época em que Fernando Haddad (PT) comandava o Ministério da Educação (MEC). Por sua vez, o órgão negou produzir e distribuir o livro. 

A cientista política Priscila Lapa ressalta que houve uma mudança de estratégia dos candidatos no final da campanha e, por isso, existe um discurso mais agressivo. “Essa geralmente é uma tendência que existe em campanha de no início ter um tom mais propositivo e de apresentação do candidato e depois ela vai migrando para um tom de troca de farpas e de desqualificar o adversário na tentativa de não apenas confirmar as suas intenções, mas também de tentar tirar votos do oponente”, explicou. 

Lapa afirma que o tom mais contundente dos candidatos também se deve a um alto grau de insatisfação e descontentamento que o eleitorado tem demonstrando com as administrações de gestores públicos. “A crise econômica também gera um cenário de maior apreensão onde as pessoas ficam mais críticas e com maior desejo de mudança”. 

Muitos políticos, durante o primeiro turno, também se disseram vítimas de fake news. O deputado federal reeleito Jean Wyllys (PSOL), que já afirmou por mais de uma vez que não há ninguém que tenha sido mais difamado quanto ele não campanha, contou que conseguiu com que o Tribunal Regional Eleitoral retirasse mais de um milhão de publicações falsas envolvendo o seu nome. “Eu fui caluniado à direita e à esquerda, houve boicote à minha candidatura dentro do próprio campo progressista”, afirmou o ex-BBB. 

A candidata a vice-presidente na chapa de Haddad, Manuela D´Ávila (PCdoB), também contou que foi vítima de uma notícia mentirosa. A deputada foi ameaçada nas redes sociais após ter sido espalhado que a Polícia Federal teria quebrado o sigilo telefônico de agressor do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e que Manuela teria ligado várias vezes para Adélio e que também tinha articulado junto ao PT planejado o ataque a faca contra Bolsonaro, que aconteceu no começo do mês passado. A coligação do PT pediu ao TSE proteção da Polícia Federal depois do acontecimento.   

Nem mesmo religiosos foram deixados de lado quando se tratam das notícias falsas durante esta eleição. Um áudio viralizou no WhatsApp no qual um homem imitando a voz do padre Marcelo Rossi, ao falar sobre política, declara apoio ao candidato Bolsonaro. Depois, Marcelo Rossi fez uma transmissão ao vivo para negar que a voz era dele e falar que jamais se meteria em política. Ele ainda disse que era “maldade” a atitude e que não se brinca com um servo de Deus. 

Em entrevista ao LeiaJá, o cientista político Elder Bringel já explicou que o termo fake news tem ligação direta com notícias falaciosas. “Essa palavra ganhou o cenário mundial na eleição dos Estados Unidos, com o marketing do Trump, e ganhou as páginas dos jornais com a saída da Inglaterra do Bloco Europeu. A pós-verdade está ligada com as inverdades e mentiras criadas dentro do cenário político para, de certa forma, promover alguém ou desestabilizar um outro alguém, um inimigo político que seja”, explicou. 

Bringel pediu cuidado com as informações veiculadas nas redes sociais e em páginas criadas. “Você tem, em primeiro lugar, tomar cuidado com as notícias veiculadas”, alertou. 

Uma avalanche atingiu na noite dessa segunda-feira (8) um condomínio residencial na cidade de Sestriere, na província de Turim, norte da Itália. Mais de um metro de gelo destruiu portas e janelas das casas do condomínio Bellenuove, na rua Terzo Reggimento Alpini. A polícia evacuou sete famílias, totalizando 24 pessoas. Até o momento, não há registro de vítimas ou feridos.

O incidente, porém, relembrou o drama do hotel Rigopiano, que foi totalmente devastado por uma avalanche em 18 de janeiro de 2017. Localizado em Abruzzo, o hotel de luxo hospedava dezenas de pessoas. O acidente deixou 40 mortos e foi provocado por um terremoto.

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A cidade de Sestriere já estava com zonas isoladas pela neve desde ontem, quando as autoridades locais decidiram interditar ruas e avenidas devido ao risco de avalanches. Outros municípios das regiões de Valle d'Aosta e de Piemonte, famosos por receberem turistas e praticantes de esqui, também estão em alerta de avalanches.

Da Ansa

Dois alpinistas chilenos e um com cidadania norte-americana e russa foram encontrados mortos na tarde dessa terça-feira (1º) na montanha conhecida como “Pirámide de Garcilaso”, pico de mais de 5 mil metros na Cordilheira Branca, região central dos Andes no Peru.

A equipe de resgate acredita que os três foram vítimas de uma avalanche gerada acidentalmente por eles mesmos durante a escavação da neve. Os alpinistas estavam desaparecidos desde o dia 22 de julho. O acidente ocorreu nos primeiros 100 metros da montanha.

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Os chilenos foram identificados como Cristóbal Bizzarri e Gabriel Navarrete, enquanto o russo é Alexander Maznev. Os corpos devem chegar à cidade de Caraz, a 470 quilômetros da capital peruana Lima, na quarta-feira.

Segundo Rafael Figueroa, da Associação de Guias de Montanhas do Peru (AGMP), os três alpinistas estavam sem um guia treinado para este tipo de expedição, o que não é recomendado.

A “Pirámide de Garcilaso” fica na região conhecida como Cordilheira Branca, que é uma cadeia montanhosa no noroeste do Peru, frequentada por escaladores de diversas partes do mundo.

Três esquiadores morreram por causa de uma avalanche nesta terça-feira (9) nos Alpes franceses, informaram as autoridades municipais.

A avalanche aconteceu perto da fronteira com a Itália, quando o grupo integrado por dois esquiadores e um guia da região se dirigiam para um dos picos.

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O prefeito da localidade não soube ainda informar a identidade das vítimas.

Cinco cidadãos sul-coreanos morreram em uma avalanche provocada pela ruptura de uma placa de neve no Monte Harvey, na província canadense de Colúmbia Britânica, anunciou a polícia neste domingo (9).

As condições meteorológicas na região são particularmente complicadas desde sexta-feira. As autoridades divulgaram alertas pelo risco de avalanches em toda a cadeia montanhosa ao norte de Vancouver.

Um montanhista alertou a polícia no sábado à noite sobre a ruptura de uma placa no topo do Monte Harvey, informou a Gendarmaria Real do Canadá (GRC) da localidade de Squamish.

Os corpos foram encontrados no domingo na área do Monte Harvey, que tem 1.600 metros de altura.

De acordo com o jornal Vancouver Sun, as vítimas integravam dois clubes locais de alpinistas, formados principalmente por sul-coreanos, tinham muita experiência e estavam bem equipados.

Equipes de resgate retomaram neste domingo (2) as buscas por pessoas desaparecidas em Mocoa, na Colômbia, após uma avalanche de água, lama e detritos causada pelo transbordamento de rios ter deixado pelo menos 200 pessoas mortas e várias outras feridas e desabrigadas na pequena cidade. Pessoas reviravam pedras e tábuas de madeira que antes eram casas. As ruas estavam cobertas com areia grossa, lama e galhos de árvores dos rios e da floresta que fica em volta da cidade. Não havia eletricidade e a água potável era escassa, o que forçou autoridades a suspender as buscas durante a noite.

A Agência Nacional de Desastres disse que 200 pessoas morreram e outras 200 ficaram feridas. Autoridades admitiram, porém, que o número total de mortos pode aumentar, já que muitas pessoas continuavam desaparecidas e dezenas de feridos foram levados de helicóptero para hospitais em outras cidades e estavam em estado crítico. Os corpos estavam sendo levados para um necrotério temporário, onde três equipes trabalhavam continuamente para identificá-los.

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Eduardo Vargas, de 29 anos, estava dormindo com sua mulher e o bebê de sete meses quando foi acordado pelo barulho de vizinhos batendo em sua porta. Ele agarrou sua família rapidamente e escapou para um pequeno morro em meio a gritos de pânico. "Não houve tempo para nada", disse. Vargas e sua família ficaram agrupados com cerca de 20 outros moradores enquanto pedras, árvores e tábuas destruíam as casas abaixo. Eles esperaram até o amanhecer, quando militares os ajudaram a descer do morro. Quando chegou ao local onde ficava sua casa, no sábado, não havia sobrado nada. "Graças a Deus estamos vivos", disse Vargas.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, viajou para Mocoa no sábado e declarou a cidade uma zona de desastre. Ele atribuiu a avalanche ao clima atípico, dizendo que choveu em apenas uma noite quase metade do previsto para todo o mês de março.

Este é um dos piores desastres naturais na história recente da Colômbia, embora o país tenha enfrentado catástrofes naturais mais devastadoras. Em 1985, quase 25 mil pessoas morreram quando o vulcão Nevado del Ruiz entrou em erupção e provocou uma inundação de lama e detritos que cobriu a cidade de Armero.

Neste domingo, o papa Francisco disse que estava rezando pelas vítimas na Colômbia e agradeceu aqueles que estavam trabalhando nos esforços de resgate. Fonte: Associated Press.

Pelo menos oito adolescentes morreram e 30 pessoas ficaram feridas depois que uma avalanche surpreendeu um grupo de estudantes em uma pista de esqui no centro do Japão. A informação é da Agência EFE.

Cerca de 60 adolescentes e professores de sete colégios estavam na pista de esqui do complexo Nasuonsen Family Ski Resort, da cidade de Nasu - a cerca de 200 quilômetros ao norte de Tóquio - no momento da avalanche, segundo informações das autoridades da região divulgadas pela emissora pública NHK.

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O departamento regional de bombeiros recebeu uma ligação de emergência por volta das 9h20 (horário local, 21h20 de domingo em Brasília). Oito menores foram achados mortos, enquanto 30 pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave, segundo a agência de notícias Kyodo.

A polícia e as equipes de resgate continuam vasculhando a área em busca de outras pessoas sob a neve.

A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) tinha ativado, no dia anterior, um alerta para avalanches na região, depois que se acumularam 33 centímetros de neve em apenas oito horas. O governo japonês já iniciou um esquema especial de atendimento.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou, durante sessão parlamentar, que o governo "fará qualquer esforço para responder a este desastre" e que "a prioridade se concentra agora em resgatar as vítimas".

Os estudantes estavam no complexo fazendo um programa de alpinismo, que começou no sábado (25) e que deveria ter sido concluído hoje ao meio-dia.

Na manhã desta terça-feira (7) uma avalanche atingiu a pista de esqui do resort Tignes, na Saboia, França. De acordo com as autoridades francesas, o acidente não deixou vítimas. 

O alerta foi dado por volta das 10h da manhã, horário local. Segundo o jornal inglês The Guardian, o resort foi fechado para o público e os grupos de resgate não puderam contar com a ajuda dos helicópteros, em virtude das condições do tempo. Os equipamentos encontrados na pista deixaram as equipes preocupadas quanto à quantidade de pessoas que poderia estar sob a neve, contudo, duas horas após a avalanche, foi atestado que não havia feridos.

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Hoje o risco de avalanche na região era de 4 numa escala de 5. Várias pistas estavam fechadas e, conforme o jornal português Diário de Notícias, isso teria levado mais pessoas a irem para a área Val Claret, que foi atingida. 

A probabilidade de que uma avalanche acontecesse na pista em questão era baixa, visto que as áreas para a prática são determinadas de acordo com a estabilidade da neve no local. O risco de incidência do fenômeno é mais alto fora das pistas de esqui, que não são conservadas ou sinalizadas.

Essa foi a segunda avalanche na região só em 2017. No dia 13 de fevereiro, o acidente que aconteceu próximo ao resort deixou quatro vítimas fatais, sendo três membros da mesma família e seu instrutor de esqui.

Pelo menos 13 pessoas morreram em uma avalanche que soterrou cinco casas após fortes tempestades de neve na cidade de Chitral, no norte do Paquistão, disse o oficial de segurança do município Nizamud Shah. Segundo ele, a avalanche atingiu o local no fim do dia de sábado (4). Ele disse que os socorristas recuperaram 13 corpos e que esforços estão em andamento para resgatar qualquer sobrevivente.

Shah disse neste domingo (5) que várias pessoas ainda estão desaparecidas e que a maioria das áreas em Chitral está coberta de neve. As avalanches são comuns no norte do Paquistão, onde as principais geleiras do país estão localizadas. Essas geleiras são a principal fonte de água superficial para a agricultura, indústria e para as cidades do Paquistão. Fonte: Associated Press.

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