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Três esquiadores morreram por causa de uma avalanche nesta terça-feira (9) nos Alpes franceses, informaram as autoridades municipais.

A avalanche aconteceu perto da fronteira com a Itália, quando o grupo integrado por dois esquiadores e um guia da região se dirigiam para um dos picos.

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O prefeito da localidade não soube ainda informar a identidade das vítimas.

Na manhã desta terça-feira (7) uma avalanche atingiu a pista de esqui do resort Tignes, na Saboia, França. De acordo com as autoridades francesas, o acidente não deixou vítimas. 

O alerta foi dado por volta das 10h da manhã, horário local. Segundo o jornal inglês The Guardian, o resort foi fechado para o público e os grupos de resgate não puderam contar com a ajuda dos helicópteros, em virtude das condições do tempo. Os equipamentos encontrados na pista deixaram as equipes preocupadas quanto à quantidade de pessoas que poderia estar sob a neve, contudo, duas horas após a avalanche, foi atestado que não havia feridos.

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Hoje o risco de avalanche na região era de 4 numa escala de 5. Várias pistas estavam fechadas e, conforme o jornal português Diário de Notícias, isso teria levado mais pessoas a irem para a área Val Claret, que foi atingida. 

A probabilidade de que uma avalanche acontecesse na pista em questão era baixa, visto que as áreas para a prática são determinadas de acordo com a estabilidade da neve no local. O risco de incidência do fenômeno é mais alto fora das pistas de esqui, que não são conservadas ou sinalizadas.

Essa foi a segunda avalanche na região só em 2017. No dia 13 de fevereiro, o acidente que aconteceu próximo ao resort deixou quatro vítimas fatais, sendo três membros da mesma família e seu instrutor de esqui.

Uma situação de desespero e extrema delicadeza. Um acidente no teleférico de Mont-Blanc, nos Alpes Franceses, deixou presas cerca de 110 pessoas, a mais de 3 mil metros de altura. Segundo a Guarda Nacional da França, a polícia trabalha com helicópteros para tentar resgatar os visitantes. 

De acordo com a agência de notícias France-Presse, "por razões inexplicáveis", cabos se entrecruzaram por causa do vento e impediram o seguimento do trajeto dos teleféricos. Há informações de que 30 pessoas foram resgatadas, mas os trabalhos precisaram ser suspensos porque anoiteceu. 

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Segundo a mídia francesa, a operação será longa e delicada. Há passageiros em cerca de 30 cabines do teleférico. 

Cinco militares da legião estrangeira francesa morreram nesta segunda-feira em uma avalanche ocorrida quando treinavam fora das pistas em Valfréjus, nos Alpes franceses, informaram fontes policiais.

Onze esquiadores, que faziam parte de um grupo de cinquenta legionários de um regimento de sapadores, foram arrastados pela avalanche, desencadeada a 2.000 metros de altitude. Além dos cinco mortos, seis militares ficaram feridos, um deles gravemente.

Trata-se do segundo acidente fatal ocorrido em poucos dias nos Alpes franceses. Na quarta-feira passada, uma avalanche matou três pessoas, entre elas dois adolescentes de 16 anos, em uma pista fechada da estação dos Alpes.

A maioria dos pilotos que sofrem de depressão oculta a doença das companhias e das autoridades aéreas, segundo um estudo divulgado hoje (5) pelo jornal alemão Bild. O problema veio à tona após a queda do avião da Germanwings, com 150 pessoas a bordo, no último dia 24, na região dos Alpes franceses.

O copiloto da companhia, Andreas Lubitz, que teria deliberadamente derrubado avião, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), sofria de depressão e, segundo a investigação em curso, fez buscas na internet sobre métodos de suicídio na véspera da viagem.

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Segundo o estudo divulgado pelo Bild, o caso de Andreas Lubitz não é único entre os pilotos, que procuram esconder os problemas de saúde dos seus superiores. A análise, do diretor do Departamento de Medicina da Organização Civil Internacional da Aviação, Anthony Evans, datada de novembro de 2013, revela a existência de déficits graves no acompanhamento dos pilotos em matéria de saúde mental.

De acordo com o estudo, cerca de 60% dos pilotos que sofrem algum tipo de depressão decidem continuar a voar sem comunicar aos empregadores. Com base na análise de 1.200 casos de pilotos com depressão, o trabalho de Evans revela que cerca de 15% dos profissionais optam por tratar-se em segredo com medicamentos que conseguem por seus próprios meios, e apenas 25% declaram ao empregador que está fazendo tratamento.

O estudo resulta da observação de casos entre 1997 e 2001, informa o Bild, que destaca ainda a enorme pressão a que são submetidos os pilotos e o fato de um diagnóstico de depressão implicar seu afastamento do serviço.

A investigação alemã sobre queda do avião da Germanwings revelou que Lubitz fez, há alguns anos, antes de receber a licença de piloto, tratamento psicoterapêutico por ter tendências suicidas.

Nas buscas à casa do copiloto e dos pais foi descoberto que Andreas Lubitz estava em tratamento e que tinha um atestado médico para o dia da catástrofe, que não tinha comunicado à companhia.

 

A Alemanha tem debatido uma flexibilização do sigilo médico para os empregos considerados de risco, após as revelações e rumores sobre o estado de saúde do copiloto da Germanwings.

Andreas Lubitz, o copiloto de 27 anos que precipitou o A320 da empresa alemã contra os Alpes franceses, estava, de acordo com a promotoria de Düsseldorf, doente e não deveria ter entrado na cabine da aeronave devido a um atestado médico que ele manteve em segredo.

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As autoridades judiciais alemãs, no entanto, ainda não revelaram a natureza desta "doença". A promotoria de Düsseldorf informou nesta segunda-feira (30) que o copiloto chegou a receber tratamento para tendências suicidas no passado.

Vários meios de comunicação alemães, principalmente o jornal Bild, citando documentos oficiais, o copiloto atravessou um "episódio de depressão profunda" há seis anos, para o qual recebeu tratamento "médico especial e regular". No fim de semana, vários meios de comunicação também evocaram o fato de o jovem copiloto ter sofrido um descolamento de retina, lesão que poderia prejudicar sua carreira.

Tendo em conta estes elementos, várias autoridades políticas, como Dirk Fischer, especialista em questões de transporte dentro do partido conservador de Angela Merkel (CDU), exigiu que os pilotos, assim como de outras profissões sensíveis, "consultem somente médicos indicados por seus empregadores".

Esses profissionais "devem ser liberados da obrigação do sigilo médico em comunicação com o empregador e as autoridades da aviação civil". O deputado Thomas Jarzombek, também membro do CDU, pediu o estabelecimento de uma comissão de especialistas para estudar como devem ser tratadas as doenças dessas pessoas que, em seu trabalho, comprometem a saúde ou a vida de outros.

Para o deputado social-democrata (SPD) Karl Lauterbach, professor de medicina, é evidente que um médico "tem o dever de informar o empregador da incapacidade de um funcionário para trabalhar" no caso deste ser responsável pela vida de outras pessoas. "E isso é especialmente verdadeiro nos casos de doença mental e do risco potencial suicida", insistiu.

Mas a solução não é tão simples, como observou em um editorial o jornal Die Welt, uma vez que os "pilotos também têm o direito (...) a ter uma discussão aberta com um médico sem medo de que seu empregador seja informado". As normas da Associação Médica Alemã são claras sobre o assunto: "os médicos devem permanecer em silêncio sobre o que lhes foi confiado ou sobre o que ouviram no curso de sua prática médica."

A traição deste segredo, que permanece válido após a morte do paciente até mesmo aos membros de sua própria família, é punível com pena de prisão e multa. "O sigilo médico é tão precioso para o médico quanto para o paciente, e que é garantido pela Constituição como um direito humano", alertou o presidente da Câmara Federal dos Médicos, Frank Ulrich Montgomery.

Mas já estão previstas exceções a este segredo, especialmente quando se trata de evitar "um crime particularmente grave" ou evitar o risco de pôr em perigo a segurança dos outros.

Para Hans-Werner Teichmüller, presidente da União Federal dos Médicos Aviação (DFV), se um piloto escolhe voar mesmo estando medicamente inapto, "eu sou obrigado a informar às autoridades". Mas esta exigência não se aplica ao empregador, disse ele em entrevista à ZDF.

Na semana passada, o diretor da Lufthansa afirmou que Andreas Lubitz estava 100% apto para pilotar um avião. Ele também disse que o jovem tinha interrompido a sua formação por vários meses, mas indicou que não poderia revelar o motivo. Nesta segunda-feira, em uma coletiva de imprensa, um porta-voz de Angela Merkel declarou "que não poderia comentar sobre casos individuais específicos".

Anteriormente, os porta-vozes dos ministérios da Saúde da Justiça já haviam evitado o assunto. Nesta segunda, o Hospital Universitário de Düsseldorf, no qual Andreas Lubitz se consultou em três ocasiões em fevereiro e março, declarou ter enviado seu dossiê médico às autoridades judiciais.

As operações de busca foram retomadas nesta segunda-feira (30) nos Alpes franceses, na área da catástrofe do A320 da Germanwings, pela primeira vez por terra, em consequência das condições meteorológicas ruins, que impedem o uso de helicópteros. "As equipes terão acesso ao local pela pista já existente", declarou o capitão de polícia Yves Naffrechoux, no sétimo dia das buscas.

O caminho existente, que está sendo ampliado e melhorado, leva a uma planície na qual várias máquinas estão sendo utilizadas para concluir a última parte do terreno, até a área da queda do avião da companhia alemã Germanwings, que viajava de Barcelona a Düsseldorf.

As equipes devem avançar por 45 minutos até chegar ao local do impacto do avião, segundo Naffrechoux, já que a rota de acesso em construção ainda não está concluída. Quatro caminhões militares deixaram a área de pouso dos helicópteros transportando, cada, uma dezena de investigadores e oficiais.

A busca da segunda caixa-preta do avião (com os dados do voo) continua sendo o principal objetivo. Como nos dias anteriores, 50 pessoas trabalham na retirada de restos humanos, disse o capitão.

O A320 da Germanwings caiu em 24 de março nos Alpes franceses, aparentemente por uma decisão deliberada do copiloto Andreas Lubitz. A tragédia matou as 150 pessoas que estavam a bordo, de 18 nacionalidades, principalmente da Alemanha e Espanha.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje estar profundamente chocada com a informação de que o copiloto do avião da Germanwings aparentemente provocou deliberadamente a queda da aeronave após ter se trancado sozinho na cabine.

"Hoje, chegou a nós a notícia que dá a esta tragédia uma nova dimensão, aparentemente incompreensível", disse Merkel. "Fui atingida por esta notícia, provavelmente da mesma forma que a maioria das pessoas. Isso é algo que vai além de qualquer poder da imaginação. Nós ainda não sabemos o contexto e é por isso que continua sendo tão importante prosseguir com as investigações até que cada aspecto tenha sido investigado exaustivamente", complementou.

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Ela reiterou a promessa que fez a líderes da França e da Espanha na quarta-feira de que seu governo faria tudo o possível para ajudar a esclarecer todos os aspectos da tragédia, na qual 150 pessoas morreram.

O copiloto, identificado como Andreas Lubitz, de 28 anos, cresceu na cidade alemã de Montabaur.

O Ministério Público da França informou que o piloto foi intencionalmente fechado para fora da cabine de pilotos minutos antes do Airbus A320 cair nos Alpes franceses. Fonte: Dow Jones Newswires.

O deslizamento de uma rocha causou um grave acidente na região dos Alpes Franceses, neste sábado (8). A pedra caiu nos trilhos de uma linha férrea e ocasionou o descarrilamento de um trem turístico que transportava 34 passageiros no momento do acidente. Duas pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas após a colisão.

De acordo com as informações da BBC Europa, o veículo partiu de Nice com destino ao município de Digne-les-Bains. Dois vagões do trem caíram da linha férrea, permanecendo pendurados. Testemunhas informaram que pedra era do tamanho de um carro e, na queda, atingiu o primeiro vagão do transporte. 

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Por conta da grande quantidade de neve na região e por se tratar de um local isolado, as equipes de socorro tiveram dificuldade em atender às vítimas. Ao todo, mais de 100 bombeiros, 32 viaturas e dois helicópteros foram acionados para prestar assistência aos envolvidos. Segundo as investigações, as vítimas fatais seriam uma turista russa e um morador da própria região.

O trem turístico, conhecido como "Pignes", é operado pela Autoridade de Transporte Regional de Provence-Alpes-Côte d'Azur. O conselheiro regional para os transportes, Jean-Yves Petit, informou que o equipamento é novo e teria entrado em serviço em 2011.

 

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